Juliette Benzoni - Fiora e Carlos, o Temerário

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Fiora e Carlos, o Temerário: краткое содержание, описание и аннотация

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O segundo da tetralogia A Florentina leva-nos ao encontro de uma Fiora forçada ao exílio, depois do assassínio do pai de adopção, Francisco Beltrami, e da cobiça desmedida de Hieronyma, sua prima. Abandonada pelo marido, que partiu com o seu avultado dote, Fiora jura vingar-se daqueles que concorrem para a morte dos pais.

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Carlos acreditou que a sua estrela desvanecida brilhava de novo sobre a sua cabeça quando soube que Renato acabava, uma vez mais, de deixar Nancy em busca de um aumento de tropas. O jovem duque deixara a cidade nas mãos dos mais coriáceos dos seus fiéis: Gerard d’Avilliers, os irmãos d’Aguerre e Petit-Jean de Vaudémont, reforçados com dois capitães gascões: Pied-de-Fer e Fortune. Dois mil homens com eles:

Aguentaremos, pelo menos, dois meses disseram-lhe eles mas apressai-vos! Senão, depois disso, será a fome que nos dizimará...

De facto, Jean de Rubempré e a sua guarnição da cidade, em grande parte inglesa, resistira quase dois meses ao duque Renato. Depois de este entrar na cidade, esta quase não tivera tempo de refazer as suas provisões cruelmente em falta, já que tinham chegado ao ponto de comer os cavalos, nem de reparar as muralhas esventradas. Assim, quando a 22 de Outubro o Temerário investiu sobre a cidade e mandou reconstruir junto da Comendadoria Saint-Jean a sua casa de madeira, estava certo de que a vitória estava ao alcance da sua mão. Celebraremos o Natal no palácio como no ano passado disse ele alegremente a Fiora e darei uma festa tão bonita que vós até esquecereis as dos Médícis...

Ela agradeceu-lhe com um sorriso maquinal, mas o coração não lhe seguiu o exemplo. Ele estava de novo amável para com ela, caloroso, chegando, até, a instalá-las, a ela e a Léonarde, na sua casa de campanha, assim como mantivera a sua palavra no sentido de evitar que Fiora visse Campobasso. A jovem estava-lhe reconhecida, mas sentia-se desorientada. Aquele Renato II, que fugia qual miragem sempre que se aproximava dele, exasperava-a. Onde estaria ele? Em Estrasburgo, em Berna, em Friburgo, algures nos Cantões? Demétrios continuaria com ele? E Philippe? Onde estava Philippe? Já estaria curado dos seus ferimentos e, nesse caso, estaria em que prisão? Os pontos de interrogação sucediam-se no espírito desencorajado da jovem, que não sabia onde procurar as respostas.

Se o duque da Lorena partiu em busca de socorros, acaba por regressar predisse Léonarde, sempre prática. Cessai de vos atormentardes; não mudareis nada a esta história insensata que o duque Carlos nos obriga a escrever com ele...

Sabeis em que estou a pensar? Pergunto a mim própria se Demétrios não estará em Nancy. Uma cidade cercada precisa de um bom médico, ao passo que um jovem príncipe de perfeita saúde pode dispensá-lo...

É muito possível. Mas não vejo como haveis de entrar na cidade para terdes a certeza?

Todos os fins de tarde, da janela do seu quarto, Fiora via o dia cair sobre Nancy e o desejo de nela entrar era cada vez mais ardente. Pensava que aquelas muralhas martirizadas pelo tiro dos canhões, mas que continuavam de pé, mantinham no seu interior o homem que amava. Mas, como entrar sem experimentar o fogo dos defensores ou fazer-se matar pelos assaltantes? E estremecia quando ao fim do dia o Sol vermelho de Outono vestia de chamas e sangue os baluartes...

A cidade defendia-se com unhas e dentes. Os ataques incessantes atormentavam o campo borgonhês, que, de cada vez, deixava lá homens. O bastardo de Vaudémont, que a lenda começava a aureolar, conseguira mesmo, na noite de Todos-os-Santos, aproximar-se do quartel-general dos assaltantes e a casa do Temerário escapara à justa a um incêndio. Vaudémont desaparecera na noite com os seus homens sem perder um único, mas a sua passagem deixara o solo juncado de cadáveres.

E então o Inverno, com um mês de avanço, chegou como uma tempestade e tratou todos de igual modo, sepultando sob o seu manto de neve e bruma sitiados e sitiantes. Numa noite tudo ficou branco; os ribeiros e o lago de Saint-Jean gelaram e até o próprio Meurthe se pôs a arrastar pedaços de gelo. A fome e os seus sofrimentos instalaram-se em Nancy e o frio, a doença e o medo no campo dos Borgonheses. Cada dia que nascia revelava deserções.

Inquieto, Antoine de Borgonha tentou fazer com que o seu irmão ouvisse a voz da razão:

Por que vos obstinais nesta campanha de Inverno? Perdemos soldados todos os dias. Levantemos o cerco e vamos abrigar-nos no Luxemburgo. Regressaremos na Primavera...

Isso era dar tempo a que Renato refizesse o exército e que Nancy se reabastecesse. Não, meu irmão. Decidi passar o Natal nesta cidade danada, da qual queria fazer a capital de um império. Eles não aguentam muito mais tempo. Já comeram os cavalos. Agora, comem os cães, os gatos e até os ratos...

O que era verdade. Nancy suportava corajosamente o seu martírio, queimava os seus móveis para ter um pouco menos de frio e tentava saídas desesperadas na esperança de recuperar um pouco de comida... Os Borgonheses tinham menos falta porque controlavam, a norte da cidade, a estrada de Metz e do Luxemburgo, por onde lhes vinha o reabastecimento. O tesouro de guerra, de facto, encontrava-se no Luxemburgo. Campobasso, Chimay e Nassau vigiavam aquela estrada com ordens formais de nem sequer se mexerem. Era o duque que, todas as manhãs, ia visitar os capitães e o avanço dos diferentes trabalhos.

Fiora gostava daquelas disposições: mantinham Campobasso afastado do campo da Comendadoria e permitia-lhe sair sem receio de maus encontros. Porque na casa de madeira a atmosfera, fumarenta por causa das braseiras, era-lhe difícil de suportar. ”Ainda acabamos de sair de lá fumadas como os presuntos”, resmungava Léonarde e todos os dias, na companhia de Battista, a jovem obrigava-se a um curto passeio em redor do lago de Saint-Jean ou até ao bosque de Saurupt. Foi assim que um dia, aproveitando um raríssimo raio de sol e avançando até à orla do bosque, viu um lenhador a desbastar uma árvore e a carregar uma espécie de trenó com lenha. A jovem sentiu uma vontade súbita de lhe falar e aproximou-se:

Sois daqui, bom homem? Porém, não há muitas casas por aqui.

Moro bastante longe, mas com este tempo danado é preciso encontrar madeira para nos aquecermos, não?

O homem endireitou-se, esfregou os rins e do alto da sua grande estatura olhou para a jovem com uns olhos azuis e divertidos. Apesar da barba e do bigode enormes, Fiora, estupefacta, reconheceu Douglas Mortimer... Deitando em volta um olhar rápido para ver onde estava Battista, viu-o a esticar o arco, que trazia sempre consigo por precaução, na direcção de um bando de corvos.

Que fazeis aqui? sussurrou ela.

Trabalho, como vedes. Não é fácil encontrar-vos, pois não? O Rei está preocupado convosco e pergunta a si próprio se não vos tornastes borgonhesa? Falaram-lhe de uma jovem que não abandona o Temerário. Sois amante dele?

Não digais asneiras: o duque não tem nenhuma amante. Eu sou, para ele, uma espécie de talismã.

A figura barbuda abriu-se num largo sorriso:

Se estivestes em Grandson e em Morat, sois, de facto, um grande talismã.

Predisseram-lhe que a morte se manteria afastada enquanto eu estivesse com ele...

Estou a ver. Mas vós tendes pernas e uma coisa que se chama inteligência. Por que razão ainda não escapastes?

Vede aquele rapaz que está a atirar aos corvos! Se eu fugir, ele será executado.

Ah!... De facto, é um problema que tentaremos resolver. Mas, foi uma sorte terdes vindo até aqui. Há vários dias que vou ao acampamento tentar vender lenha ou lebres, como ontem. Queria que se habituassem a ver-me. Aliás, vou continuar, mas quero dizer-vos o seguinte: o Rei quer que eu vos tire daqui, porque o perigo está a aumentar e ele teme por vós...

Agradecei-lhe, mas, para já, não tenho nada a temer. O que eu quero saber é onde está o duque Renato? Sabeis?

Ainda está bastante longe, creio, mas, antes do fim do ano, está aqui. O perigo é esse.

Eu não o temo. Podeis dizer-me se Demétrios ainda está com ele?

O médico grego? Nunca o abandona. Dizei-me: não achais que já conversámos de mais?

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