Juliette Benzoni - Fiora e Carlos, o Temerário
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- Название:Fiora e Carlos, o Temerário
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Só mais uma pergunta: por que razão regressou Campobasso?
Pelo dinheiro... e por vós. Tomai cuidado! O tipo é um pedinte, conseguiu até enfastiar o Rei, que o mandou embora. Há-de desertar quando chegar a hora. O Rei está-vos reconhecido pelo que fizestes, mas teme que vos transformeis em vítima. Campobasso deseja-vos seja a que preço for, portanto, agora que já nos vimos, não saiais do vosso alojamento. Vou tentar olhar por vós, mas, de qualquer maneira, não será por muito tempo.
Mortimer recomeçara, há já uns momentos, o seu trabalho. Battista, que matara dois corvos, aproximou-se com a sua caça. Fiora felicitou-o pela sua habilidade.
Ides comê-los? Dizem que são muito duros.
Não se os cozermos durante muito tempo, mas eu estava a pensar oferecê-los a este pobre homem. A caça é rara, nesta estação.
O falso lenhador aceitou o presente com uma gratidão enternecedora e um sotaque local, que divertiu tanto Fiora que a jovem preferiu afastar-se rapidamente com o pajem, perseguida pelas bênçãos do homem... Aquela presença dava prazer à jovem e inquietava-a, ao mesmo tempo. Se Mortimer fosse apanhado, seria enforcado como espião, o mesmo que acontecera a um mordomo do duque Renato, um fidalgo provençal chamado Suffren de Baschi, que fora descoberto quando tentava fazer entrar pólvora e carne na cidade. Uma curiosa história, aliás! O duque Carlos, num primeiro assomo de cólera, ordenara que ele fosse enforcado. O grande bastardo, o sire de Chimay e Campobasso tinham pedido que ele lhe poupasse a vida, mas enquanto os dois primeiros perseguiam o príncipe com as suas súplicas, Campobasso mandara enforcá-lo imediatamente. O infeliz gritara aos seus advogados ”Dizei ao duque que me conceda um instante a sós. Ele dar-me-á um ducado se souber o que eu tenho para dizer...” Do que Mortimer lhe dissera, Fiora tirou uma conclusão simples: Suffren sabia que o condottiere era um traidor e era isso que ele queria revelar ao duque.
Nos dias que se seguiram, Fiora não abandonou o seu alojamento e fez companhia a Léonarde, que tinha apanhado uma constipação ao ajudar Matteo de Clerici a tratar dos doentes. Houve uma grande assembleia em honra do protonotário Hessler, que trouxe uma carta e algumas jóias da parte do príncipe Maximiliano para a sua noiva Maria de Borgonha. O duque e os seus capitães esforçaram-se por lhe fazer uma boa recepção apesar dos poucos meios de que dispunham. Fiora, essa, absteve-se de aparecer porque tinha avistado Campobasso entre eles. Além disso, tivera esperança que monsenhor Nanni acompanhasse, como habitualmente, o abade de Xanten, mas Hessler estava só e não havia notícias de Panigarola. A jovem pensou que o núncio, dada a sua idade, talvez já tivesse morrido?
E depois chegou o Natal, o mais trágico jamais vivido pelos beligerantes. Nancy morria de fome e demolia os vigamentos das casas para obter um pouco de calor que não o dos incêndios acesos pela artilharia borgonhesa e que a água gelada impedia que fossem apagados, mas no campo a situação não
1 Um antepassado do bailio de Suffren
era melhor. Cada dia que passava tinha o seu custo em homens. O frio impiedoso paralisava-os, gelava-lhes os pés e matava-os às centenas. As deserções atingiam números alarmantes e naquela noite de Natal, que prometera ser de festa no palácio dos duques da Lorena, o duque Carlos, depois de ter ouvido missa, errou até de madrugada por entre os seus soldados na companhia do seu médico e do grande bastardo, esforçando-se por reconfortá-los, distribuindo vinho, aguardente, medicamentos e repreendendo os capitães por, segundo ele, não saberem cuidar dos seus homens, mantendo-os, ao menos, vivos:
É preciso ser-vos muito fiel, monsenhor lançou-lhe Galeotto. Celebra-se por toda a Europa a vinda do Menino Jesus e nós morremos aqui de miséria e doença em frente desta puta desta cidade que prefere deixar-se destruir até à última pedra a render-se. Não seria melhor partir, antes que a morte nos leve a todos?
Há um outro Menino diante do qual não fugiremos nunca e que se aproxima. Antes a morte!...
Após a missa do dia, durante a qual ninguém cantou, o duque mandou chamar Fiora.
Lamento muito por vos ter obrigado a seguir-me, madame de Selongey era a primeira vez que a tratava assim e peço-vos perdão do fundo do meu coração... Eu sei... que não tenho muito a esperar da Fortuna e talvez, até, tenha feito perder a paciência a Deus. No entanto, não encontro coragem para me separar de vós...
Por causa da predição do rabi? perguntou Fiora docemente.
Ah, sabeis disso? Mas enganais-vos. Morrer em combate é tudo o que desejo. A Borgonha com que sonhava... continuará a ser um sonho. Quando o loreno chegar, restar-me-ão, talvez, uns cinco mil homens. Não, se vos peço que me acompanheis é para ter diante dos olhos durante o mais tempo possível uma imagem de beleza pura. Compreendeis?
Não percais a coragem, monsenhor! Isso nem parece vosso. Vós sois o grande duque do Ocidente, sois...
O príncipe que vós odiáveis? Lembrais-vos?
Há muito tempo que não penso assim. O meu marido amava-vos tanto!...
Obrigado, mas não nos entristeçamos mutuamente. Hoje é dia de Natal e eu quero dar-vos um presente... digno de vós.
Tirando do pescoço um delgado fio de ouro, colocou-o no pescoço de Fiora. Este tinha, suspenso, um diamante piramidal ^
de uma rara cor azulada.
Guardai isto em minha memória, porque é quase certo acrescentou ele com um sorriso nunca mais receberdes o vosso dote.
Monsenhor! Não posso aceitar...
Oh, sim, podeis, porque eu quero. E agora retirai-vos e mandai-me Olivier de La Marche... Profundamente comovida, Fiora regressou ao seu alojamento lentamente, a mão segurando a pedra ainda quente.
Compreendera que o sonhador acabara de acordar e que pensava com uma lucidez fria nos perigos que o ameaçavam. Era o javali acossado pela matilha, sabia-o e não faria nada para escapar ao seu destino, limitando-se a defender-se até ao fim. Mas nunca se deixaria apanhar vivo... Como sempre nos grandes dramas, surgiu uma nota burlesca. Nos últimos dias do ano sob a figura do Rei Afonso V de Portugal, primo do duque. O monarca vinha propor os seus bons ofícios para reconciliar o seu primo com o Rei de França, com o objectivo de obter deste último uma ajuda financeira para a sua luta contra a rainha de Castela. O duque Carlos olhou para ele de olhos esbugalhados, como se o Rei de Portugal tivesse caído da Lua: Ajudai-me antes a tomar Nancy! disse ele encolhendo os ombros. O outro abriu também os olhos e depois, compreendendo que não havia nada a fazer, eclipsou-se sem dizer palavra. Campobasso desertou na noite de São Silvestre, levando consigo os seus dois filhos e trezentos cavaleiros. Ia juntar-se ao duque da Lorena, que estava apenas a dois dias de jornada, para lhe pedir, como preço da sua traição, a cidade de Commercy. Esperava uma recepção calorosa, mas só encontrou rostos gelados. Os chefes suíços que rodeavam Renato II declararam-lhe brutalmente que não combateriam ao lado de um traidor. Mandaram-no guardar a ponte de Bouxières, que defendia a passagem pelo Meurthe, a uma légua de Nancy:
Ter-me-íeis, talvez, acolhido calorosamente se vos tivesse trazido a cabeça do Temerário! lançou-lhes ele, furioso.
Seria uma pena uma cabeça tão nobre cair numas mãos tão sujas! ripostou Oswald de Thierstein.
A 4 de Janeiro de 1477 o exército loreno instalou-se em Saint-Nicolas-de-Port, nos arredores de Nancy, depois de ter massacrado a guarnição borgonhesa. A batalha seria no dia seguinte.
Na manhã desse domingo, Fiora via a neve cair. Estava menos frio, mas os campos estavam brancos e o vento erguia turbilhões imaculados. Nem ela, nem Léonarde, tinham dormido nessa noite. Era, sem dúvida, por causa da libertação próxima, mas não se sentiam, por isso, menos angustiadas, como se esperassem uma catástrofe... Uma após outra, as companhias deixavam o campo para irem tomar posições e desapareciam na tormenta como um exército de fantasmas...
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