Victor Hugo - Os Miseráveis

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Os Miseráveis é um romance de Victor Hugo publicado em 1862 que deu origem a muitas adaptações, no cinema e muitas outras mídias. Neste romance emblemático da literatura francesa que descreve a vida das pessoas pobres em Paris e na França provincial do século XIX, o autor se concentra mais particularmente no destino do condenado Jean Valjean.
O romance expõe a filosofia política de Hugo, retratando a desigualdade social e a miséria decorrente, e, por outro lado, o empreendedorismo e o trabalho desempenhando uma função benéfica para o indivíduo e para a sociedade. Retrata também o conflito na relação com o Estado, seja pela ação arbitrária do policial ou pela atitude do revolucionário obcecado pela justiça.

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Em seguida abriu rapidamente a carta e leu (já dissemos que Favorita sabia ler):

Queridas amantes:

Saibam que temos pais. Decerto não imaginam bem o que isto quer dizer. É uma coisa de que se fala no código civil, pueril e honesto. Ora, estes parentes choram de saudades, esses velhos reclamam-nos, essas excelentes criaturas chamam-nos filhos pródigos, estão ansiosos por nos ver e prometem receber-nos com uma grande festa. Não podemos deixar de satisfazer tão virtuoso desejo. Quando lerem isto, cinco fogosos cavalos nos transportarão ao seio de nossos papás e mamãs. Levantamos campo, como diz Bossuet. Ausentamo-nos, ou, por outra, partimos. Fugimos nos braços de Laffite e nas asas de Caillard. A diligência de Toulouse arranca-nos ao abismo, e o abismo sois vós, encantadoras pequenas! Voltamos à sociedade, ao dever e à ordem, a trote largo, à razão de três léguas por hora. A pátria quer que sejamos, como toda a gente, perfeitos pais de famílias, guardas campestres e conselheiros de Estado. Venerem-nos, porque nos sacrificamos. Chorem-nos rapidamente e substituam-nos depressa. Se esta carta vos magoar, façam-lhe o mesmo. Não nos guardem rancor. Adeus.

Assinado:

Blachevelle

Fameuil

Listolier

Félix Tholomyés

P. S. O jantar está pago.

As quatro raparigas olharam-se mutuamente. Favorita foi a primeira que rompeu o silêncio:

— Então?! — exclamou ela. — hão de concordar que foi uma boa peça!

— Tem graça, na verdade! — disse Zefina.

— Foi decerto o Blachevelle quem teve esta lembrança — tornou Favorita. — Isto faz com que o ame. Se mais depressa se fosse, mais depressa o amava, esta é que é a verdade!

— Não! — atalhou Dália. — Esta ideia foi do Tholomyés. Bem se vê!

— Nesse caso — replicou Favorita — morra Blachevelle e viva o Tholomyés!

— Viva o Tholomyés! — exclamaram Dália e Zefina.

E desataram a rir às gargalhadas. Fantine riu como as outras.

Decorrida uma hora, porém, quando se encontrou só no seu quarto, chorou. Era este o seu primeiro amor; dera-se a Tholomyés como a um marido e a pobre rapariga tinha um filho.

LIVRO QUARTO—CONFIAR É POR VEZES ABANDONAR

I—Encontro de duas mães

No primeiro quartel deste século, havia em Montfermeil, nas proximidades de Paris, uma espécie de taberna que hoje já não existe e que era administrada por um indivíduo e sua mulher, chamados Thenardier. Esta taberna ficava situada no beco do Boulanger. Por cima da porta via-se uma tabuleta de madeira pregada na parede, ostentando uma pintura que pretendia figurar um homem com outro às costas, tendo este último grandes dragonas de general douradas e largas estrelas de prata, alguns borrões vermelhos figuravam sangue, o fundo do quadro era composto de nuvens de fumo, representando provavelmente uma batalha. Em baixo lia-se esta inscrição: Estalagem do Sargento de Waterloo. Nada mais natural do que um carro à porta de uma estalagem. Todavia, o veículo, ou para melhor dizer, fragmento de veículo, que numa tarde da primavera de 1818, pejava a rua diante do Sargento de Waterloo, teria infalivelmente atraído, pelo descomunal da grandeza, a atenção de um pintor que por ali passasse.

Era o jogo dianteiro de uma dessas carroças, usadas nas terras muito povoadas de arvoredo, e que servem para transporte de grandes pranchas e troncos de árvores. Constava aquele aparelho de um eixo de ferro maciço, onde se prendia a pesada lança e em cujas extremidades giravam duas rodas de tamanho descomunal, que o sustentavam. Todo aquele conjunto era grosseiro, pesado e disforme. Dir-se-ia ser a carreta de uma boca de fogo gigante.

Os caminhos estreitos tinham dado às caimbas, aos cubos das rodas, ao eixo e à lança, densa camada de lama, suja e feia, de cor amarelada, bastante parecida com a que tão vulgarmente serve para pintar as catedrais.

A madeira desaparecia sob a lama, e o ferro sob a ferrugem. Por baixo do eixo e em guisa de sanefa, pendia uma grossa corrente digna de Golias forçado, que mais fazia lembrar os mastodontes e mamutes, que a ela poderiam ser jungidos, do que as traves de madeira, em cujo transporte se empregava: tinha um ar de prisão de forçados, mas prisão de forçados ciclópica e sobre-humana, e parecia despegada de algum monstro. Homero ter-lhe-ia preso Polyfemo, e Shakespeare, Caliban. Porque estava aquele jogo dianteiro de uma carroça naquele sítio da rua? Primeiro para pejar a rua; em segundo lugar para acabar de se enferrujar. Há na antiga ordem social um sem número de instituições, que cada um encontra daquele modo no caminho, em pleno ar, sem haver outras razões que justifiquem a sua estada aí.

No centro da corrente que pendia por baixo do eixo até quase tocar no chão, viam-se nessa tarde sentadas e singularmente entrelaçadas, como se fora sobre a corda de um balanço, duas rapariguinhas de quase dois anos e meio uma e a outra de dezoito meses, tendo a mais velha a pequenita nos braços Um lenço cuidadosamente atado em volta delas, impedia-as de cair.

Aquela temível cadeia havia sido vista por uma mãe, que exclamava: «Ora ali está uma coisa para eu entreter as crianças!»

As duas crianças, graciosamente e até com certo esmero ataviadas, estavam radiantes; dir-se-iam duas rosas caídas num montão de ferros velhos; nos olhos tinham o triunfo, nas faces frescas e mimosas o riso, uma era loira-escuro, a outra trigueira; os seus rostos ingénuos eram duas maravilhas; ficava-lhes próxima uma moita florida, que enviava a quem passava uns odores perfumados, que pareciam sair delas; a de dezoito meses com a casta indecência da pequenez, mostrava o alvo ventre nu, sem a mínima compostura. Por cima, em volta daquelas duas delicadas cabeças, amassadas na felicidade e temperadas na luz, arredondava-se, como a embocadura de um antro, o gigantesco jogo dianteiro, negro de ferrugem, de aspeto quase terrível, todo formado de curvas e ângulos ferozes

A alguns passos de distância, acocorada à porta da estalagem, estava a mãe, mulher de aspeto pouco agradável, mas enternecedor neste momento, baloiçando as duas crianças por meio de uma comprida corda, vigiando-as de contínuo com ternura, receosa de algum acidente, com aquela expressão animal e celeste, peculiar à maternidade; a cada movimento de vaivém, os disformes elos da corrente produziam um rangido estrídulo, que semelhava um grito de cólera, as criancinhas extasiavam-se, o sol, próximo do ocaso, misturava um reflexo dourado a esta alegria, e nada mais surpreendentemente encantador do que este capricho do acaso, que fazia de uma corrente de titãs um baloiço de querubins.

Ao mesmo tempo que baloiçava as duas criancinhas, a mãe cantava com voz de falsete uma romanza então célebre

Que fazer,

Dizia um guerreiro.

A sua canção e a contemplação das duas filhinhas impediam-na de ver e ouvir o que se passava na rua.

Entretanto, alguém se lhe acercara, ao começar a primeira copla da romanza, e, de súbito, a mulher ouviu uma voz que lhe dizia muito próximo dos ouvidos:

— Que crianças tão lindas a senhora tem!

A bela e terna Imogina…

Respondeu a mãe, continuando a romanza e voltando depois a cabeça. A alguns passos de distância, estava também uma mulher com uma criança ao colo e segurando ao mesmo tempo um saco que parecia ser muito pesado.

A criança que esta mulher apertava contra si era um dos mais divinos entes que seria possível ver-se. Era uma menina de dois a três anos, que pela garridice do seu trajo se podia juntar com as outras duas crianças; trazia um lenço de linho fino, umas roupinhas com fitas e uma coifa com rendas. A sainha levantada de um lado, deixava-lhe a descoberto a coxa branca, roliça e firme. Era rosada e o seu aspeto do mais saudável, sentindo-se tentações de lhe morder nas faces. Nada havia a dizer dos olhos senão que deviam ser muito grandes e eram povoados de magníficas sobrancelhas Estava a dormir.

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