Victor Hugo - Os Miseráveis

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Os Miseráveis é um romance de Victor Hugo publicado em 1862 que deu origem a muitas adaptações, no cinema e muitas outras mídias. Neste romance emblemático da literatura francesa que descreve a vida das pessoas pobres em Paris e na França provincial do século XIX, o autor se concentra mais particularmente no destino do condenado Jean Valjean.
O romance expõe a filosofia política de Hugo, retratando a desigualdade social e a miséria decorrente, e, por outro lado, o empreendedorismo e o trabalho desempenhando uma função benéfica para o indivíduo e para a sociedade. Retrata também o conflito na relação com o Estado, seja pela ação arbitrária do policial ou pela atitude do revolucionário obcecado pela justiça.

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— Eu prefiro Bombarda a Édon — declarou Bachevelle.

— É mais luxuoso, mais asiático. Vejam a sala de baixo, com as paredes cobertas de espelhos.

— E eu prefiro o luxo do prato, antes queria que servissem melhor! — disse Favorita.

Blachevelle insistiu:

— No Bombarda, os cabos das facas são de prata, no Édon são de osso. Ora a prata creio que é mais preciosa do que o osso.

— Exceto para os que têm queixo de prata! — observou Tholomyés, olhando para o zimbório dos Inválidos que se via das janelas do Bombarda.

Seguiu-se uma pausa.

— Tholomyés! — bradou Fameuil. — Ainda há pouco eu e Listolier tivemos uma discussão.

— Uma discussão não é coisa má, mas uma briga é muito melhor.

— Discutíamos sobre filosofia.

— Está bem.

— Qual preferes tu, Descartes ou Spinosa?

— Désaugiers — respondeu Tholomyés.

Depois de proferir esta sentença, bebeu mais um trago e continuou:

— Consinto em viver. Nem tudo na terra acabou ainda, visto que é permitido fazerem-se extravagâncias! Rendo graças aos deuses imortais! Mente-se, mas ri-se. Afirma-se, mas duvida-se. Brota do silogismo o inesperado. É magnífico! Ainda há neste mundo homens que sabem abrir e fechar alegremente a caixa de surpresas do paradoxo. Saibam que isto que as meninas estão bebendo com tão descansado modo é vinho da Madeira, da quinta do Curral das Freiras, que fica a trezentas e dezassete toezas acima do nível do mar! Atendam quando beberem: trezentas e dezassete toezas, e o senhor Bombarda, o excelente proprietário desta casa, dá-lhes trezentas toezas por quatro francos e cinquenta cêntimos!

Fameuil interrompeu-o novamente:

— Tholomyés, as tuas opiniões constituem lei. Qual é o teu autor favorito?

— Ber...

— Quin?

— Não. Choux.

E Tholomyés prosseguiu:

— Viva o Bombarda! Seria capaz de igualar Munofis de Elefanta, se pudesse colher-me uma almeia, e Thygelion de Cheroneia, se conseguisse trazer-me uma hetaira; porquanto, minhas senhoras, na Grécia e no Egito havia Bombardas. Assim no-lo afirma Apuleio. Oh, sempre as mesmas coisas e nada de novo! Nada inédito na criação do Criador! Nihil sub sole novum , diz Salomão; amor omnibus idem , diz Virgílio; e Carabina embarca com Carabino na galiota de Saint-Cloud, como Aspasia se embarcava com Péricles na armada de Samos, Sabem o que era Aspasia, minhas senhoras? Conquanto vivesse num tempo em que as mulheres ainda não tinham alma, era uma alma; uma alma cambiante de rosa e púrpura, mais abraseada que o fogo, mais fresca do que a aurora. Aspasia era uma criatura em que se tocavam os dois extremos da mulher: era libertina e deusa. Sócrates mais Manon Lescaut. Aspasia foi criada para o caso em que fosse necessário um modelo a Prometeu.

Tholomyés, uma vez impelido, dificilmente pararia, se, naquele momento, o cavalo de um carro que passava no cais não tivesse caído. O efeito da queda do animal fez parar o carro e o orador. Era uma égua magra e velha, digna do esfolador, puxando um pesado carro. Chegando em frente da casa de pasto, o animal, exausto, recusou-se a ir mais avante. Este incidente fez juntar em redor um magote de pessoas Mal o carroceiro, zangado e praguejando, acabou de proferir a sacramental palavra: «Arre!», seguida de uma tremenda chicotada, o sendeiro caiu para nunca mais se erguer. Ao tumulto dos transeuntes, todos os alegres ouvintes de Tholomyés voltaram a cabeça, e o orador aproveitou logo o momento para fechar a sua alocução com esta melancólica estrofe:

Dizem que a vida é como folha leve,

Que qualquer ar revira,

Assim é; senão vejam esse bruto

Que um «arre» só virou.

— Pobre cavalo! — disse Fantine, suspirando.

— Não querem ver a Fantine a chorar pelos cavalos?! — exclamou Dália. — Ora isto, realmente, é de fazer andar aos tombos com riso!

Neste momento, Favorita cruzando os braços e inclinando a cabeça para trás, encarou resolutamente Tholomyés, dizendo:

— É verdade! Quando aparece essa surpresa?

— Chegou exatamente o momento! — respondeu Tholomyés. — Meus amigos, soou a hora de surpreendermos estas belas damas. Minhas senhoras, esperem-nos por um instante.

— A coisa começa por um beijo — disse Blachevelle.

— Na testa — acrescentou Tholomyés.

Cada qual depôs gravemente um beijo na fronte da amante, após o qual todos quatro em fileira se dirigiram para a porta, com o dedo pousado na boca.

— Isto já é divertido! — disse Favorita, batendo as palmas no momento em que eles transpunham a porta.

— Não se demorem muito — murmurou Fantine. — Lembrem-se de que ficamos à espera.

IX—Alegre fim de festa

Ficando sós, as raparigas encostaram-se a duas e duas em cada uma das janelas e começaram a falar umas com as outras, debruçando-se pela parte de fora.

Viram sair os rapazes de braço dado, voltarem-se, dizerem-lhes adeus entre risos e desapareceram no meio da poeira e da multidão, que todos os domingos invade os Campos Elíseos.

— Não se demorem! — gritou Fantine.

— O que nos trarão eles? — indagou Zefina.

— Não pode deixar de ser uma coisa bonita — respondeu Dália.

— Eu desejo que seja de ouro o que nos trouxerem — disse Favorita.

Dentro em pouco foram distraídas pelo movimento que se operava junto do cais, que distinguiam por entre os ramos das árvores e que muito as divertia. Era a hora da partida das mala-postas e diligências.

Quase todos os transportes do sul e do oeste passavam então pelos Campos Elíseos. A maior parte deles seguia pelo cais e saía pela barreira de Passy. De instante a instante, um grande veículo pintado de amarelo e preto, em extremo carregado, cuidadosamente aparelhado, disforme à força de malas, de baús e trouxas, cheio de cabeças que mal se viam, esmagava a calçada, arremessando-se por entre a multidão, espargindo mais faíscas do que uma forja, levantando uma nuvem de poeira, correndo impetuoso como uma fúria. Este ruído continuado causava imenso prazer às raparigas. Favorita exclamou:

— Que barulheira! Dir-se-ia serem montões de correntes de ferro despenhando-se pelo ar!

Sucedeu que um destes veículos, que dificilmente se distinguia por entre a espessura dos ulmeiros, parou por um momento, partindo logo depois a galope. Isto causou grande espanto a Fantine.

— É singular! — disse ela. — Sempre julguei que a diligência não parava.

Favorita encolheu os ombros e replicou:

— Esta Fantine é única! Faz rir a gente, ainda que não tenha vontade! Merece ser vista por curiosidade! Espanta-se com as coisas mais simples! Ora supõe tu que eu sou um viajante e digo ao cocheiro da diligência: «Eu vou andando e quando passar no cais, entrarei». A diligência passa, o cocheiro vê-me, para e eu entro. É uma coisa que se faz todos os dias. Olha, minha cara, não conheces mesmo nada das coisas deste mundo!

Decorreu assim algum tempo. De súbito, Favorita com um movimento de quem desperta, exclamou:

— É verdade, e a surpresa?

— Tens razão — acudiu Dália —, a tal famosa surpresa?

— Demoram-se tanto! — disse Fantine.

Mal Fantine acabara de dizer isto, quando o criado que servira o jantar entrou, trazendo na mão uma coisa que parecia uma carta.

— O que é isso? — perguntou Favorita.

— É um papel que aqueles senhores deixaram para entregar às meninas — respondeu o criado.

— Mas porque não o trouxe há mais tempo?

— Porque me recomendaram que o não entregasse senão passada uma hora.

Favorita arrancou o papel das mãos do criado e viu que era com efeito uma carta.

— Querem ver? — disse ela. — Não traz sobrescrito, mas tem escrito por fora: AÍ VAI A SURPRESA!

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