Victor Hugo - Os Miseráveis

Здесь есть возможность читать онлайн «Victor Hugo - Os Miseráveis» — ознакомительный отрывок электронной книги совершенно бесплатно, а после прочтения отрывка купить полную версию. В некоторых случаях можно слушать аудио, скачать через торрент в формате fb2 и присутствует краткое содержание. Жанр: unrecognised, на португальском языке. Описание произведения, (предисловие) а так же отзывы посетителей доступны на портале библиотеки ЛибКат.

Os Miseráveis: краткое содержание, описание и аннотация

Предлагаем к чтению аннотацию, описание, краткое содержание или предисловие (зависит от того, что написал сам автор книги «Os Miseráveis»). Если вы не нашли необходимую информацию о книге — напишите в комментариях, мы постараемся отыскать её.

Os Miseráveis é um romance de Victor Hugo publicado em 1862 que deu origem a muitas adaptações, no cinema e muitas outras mídias. Neste romance emblemático da literatura francesa que descreve a vida das pessoas pobres em Paris e na França provincial do século XIX, o autor se concentra mais particularmente no destino do condenado Jean Valjean.
O romance expõe a filosofia política de Hugo, retratando a desigualdade social e a miséria decorrente, e, por outro lado, o empreendedorismo e o trabalho desempenhando uma função benéfica para o indivíduo e para a sociedade. Retrata também o conflito na relação com o Estado, seja pela ação arbitrária do policial ou pela atitude do revolucionário obcecado pela justiça.

Os Miseráveis — читать онлайн ознакомительный отрывок

Ниже представлен текст книги, разбитый по страницам. Система сохранения места последней прочитанной страницы, позволяет с удобством читать онлайн бесплатно книгу «Os Miseráveis», без необходимости каждый раз заново искать на чём Вы остановились. Поставьте закладку, и сможете в любой момент перейти на страницу, на которой закончили чтение.

Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

No conselho de ministros discutia-se se se deviam ou não consentir as vinhetas representando volantins, que adornavam os cartazes de Franconi, e que juntavam grupos de garotada nos pontos em que se encontravam afixados. O senhor Paer, autor da Agnese, ancião de rosto quadrado com uma verruga na face, dirigia os concertos íntimos da marquesa de Sassenaye, na rua de Ville-l’-Évêque. As jovens cantavam o Ermitão de Saint-Avelle, letra de Edmond Géraud. O Anão Amarelo transformava-se em Espelho. O café Lemblin era pelo imperador contra o café Valois, que era pelos Bourbons.

Acabava de casar com uma princesa da Sicília o duque de Berry, já olhado por Louvei do fundo das trevas. Havia um ano que Madame de Stael tinha morrido. Os guardas de corpo pateavam Mademoiselle Mars. Os grandes jornais publicavam-se em formato pequeno. Este tinha sido restringido, mas a liberdade era grande. O Constitucional era constitucional. A Minerva chamava a Chateaubriand Chateaucriant. Este era motivo para que os burgueses rissem muito à custa do grande escritor. Alguns prostituídos jornalistas insultavam, em jornais vendidos, os proscritos de 1815; David não tinha talento, Arnoult não tinha espírito, Carnot era um homem sem probidade, Soult não ganhara uma só batalha; a verdade é que Napoleão deixara de ser o génio que fora. Ninguém ignora quanto à raro que as cartas dirigidas pelo correio a qualquer exilado lhes cheguem à mão, por isso que a policia tem como rigoroso dever intercetá-las. O facto não é novo; já Descartes, do seu desterro, se queixava disso. Ora, havendo David, num jornal belga, dado mostras de descontentamento por não receber as cartas que lhe escreviam, as folhas realistas achavam o caso digno de riso e aproveitavam a ocasião para ridicularizar e achincalhar o proscrito. Dizer «regicidas» ou «votantes», «inimigos» ou «aliados», «Napoleão» ou «Bonaparte», separava dois homens mais do que um abismo.

Todas as pessoas sensatas concordavam que a era das revoluções fora de uma vez para sempre encerrada por Luís XVIII, cognominado o imortal autor da Carta. No terraplano da Ponte Nova gravava-se a palavra Redivivas no pedestal destinado a receber a estátua de Henrique IV. Na rua Teresa, n.º 4, Piet dava princípio ao seu conciliábulo para consolidação da monarquia Os chefes da direita, diziam nas conjunturas graves: «É preciso escrever a Bacot». Canuel, O’Mahony e de Chappedelaine, esboçavam com tácita aprovação do irmão do rei, o que mais adiante havia de vir a ser a «Conspiração da Borda d’agua».

O Alfinete Negro conspirava igualmente. Delaverderie conferenciava com Trogoff. Decazes, espírito liberal até certo ponto, dominava Chateaubriand, todas as manhãs defronte da janela da sua casa, na rua de S. Domingos, n.º 27, em calças e de chinelas, com um lenço de seda da Índia atado na cabeça povoada de cabelos brancos, os olhos fitos num espelho e um estojo completo de dentista aberto diante de si, ocupava-se em limpar os dentes, que eram magníficos, ditando ao mesmo tempo a Pilorge, seu secretário, a Monarquia segundo a Carta.

A crítica autorizada preferia Lafont a Talma. O senhor de Felatz assinava-se com um A e o senhor Hoffman com um Z Carlos Nodier escrevia Teresa Aubert. O divórcio fora abolido. Os liceus chamavam-se colégios e os colegiais, que traziam na gola uma flor de lis de ouro, sustentavam fortes altercações acerca do rei de Roma. A polícia secreta do castelo denunciava a Sua Alteza Real, Madame , o retrato, por toda a parte exposto, do duque de Orleãs, o qual tinha melhor parecer com o uniforme de coronel-general de hussardos do que o duque de Berry com a farda de coronel-general de dragões, inconveniente gravíssimo. A cidade de Paris mandava dourar de novo à sua custa o zimbório dos Inválidos. Os homens sérios perguntavam uns aos outros o que faria o senhor de Tringuelague em tal ou tal conjuntura. Clausel de Montals divergia em diversos pontos, de Clausel de Coussergues, e o senhor de Salaberry não se sentia satisfeito.

O ator Picard, membro da Academia em que Molière não conseguiu ser admitido, fazia representar Os Dois Felisbertos no teatro do Odeón, em cuja frontaria, apesar dos esforços para arrancar as letras, se lia ainda distintamente: Teatro da Imperatriz. Uns eram a favor, outros contra Cugnet de Montarlot. Fabvier era faccioso, Bavoux revolucionário. O livreiro Pélicier publicava uma edição de Voltaire com o título Obras de Voltaire, da Academia Francesa. «Isto atrai os compradores», dizia o ingénuo editor. Era opinião geral que Carlos Loyson havia de vir a ser o génio do século; a inveja começava a morder-lhe, indício de glória, e recitava-se a seu respeito este verso:

Até mesmo quando Loyson voa, mostra ter patas.

Como o cardeal Fesch recusava demitir-se, a diocese de Lyon era administrada pelo senhor de Pins, arcebispo de Amasie. Entre a França e a Suíça principiava a questão dos vales de Dappe, por uma memória do capitão Dufour, depois general. Saint-Simon, ainda ignorado, elaborava o seu sublime sonho. Na Academia das Ciências havia um Fourier célebre, que a posteridade esqueceu, e não sei em que águas-furtadas um Fourier obscuro, de que o futuro se recordará. Lord Byron principiava a despontar; uma nota de um poema de Millevoye anunciava-o à França nos seguintes termos: «Um certo lord Byron». David de Angers fazia as primeiras experiências sobre o mármore. O abade Caron falava lisonjeiramente, em pequena reunião de seminaristas, no beco das Feuillantines, de um padre desconhecido chamado Felicidade Roberto, o qual depois veio a ser Lamennais.

No Sena via-se andar fumegando e girando por baixo das janelas das Tulherias, da ponte Real para a ponte Luís XV, fazendo o estrépito de um cão a nadar, uma coisa que para pouco servia, uma espécie de brinquedo, um sonho de inventor, mas um sonho oco, uma utopia, finalmente, um barco a vapor. Os parisienses olhavam com indiferença para semelhante inutilidade. O senhor de Vaublanc, reformador do Instituto, por golpe de Estado, ordem régia e formada, distinto autor de muitos académicos, depois de tantos ter feito, não conseguia chegar a sê-lo. O arrabalde de Saint-Germain e o pavilhão Marsan desejavam para prefeito de polícia o senhor Delavau, por causa da sua devoção. Dupuytren e Récamier travavam-se de razões no anfiteatro da Escola de Medicina e ameaçavam chegar a vias de facto por causa da divindade de Jesus Cristo. Cuvier, com um olho no Génesis e o outro na natureza, esforçava-se por agradar à reação religiosa, pondo os fósseis de acordo com os textos e fazendo que os mastodontes lisonjeassem Moisés.

François de Neufchâteau, louvável cultivador da memória de Parmentier, fazia mil esforços para que pomme de terre (batata) se pronunciasse parmentière e não conseguia. O abade Gregório, antigo bispo, antigo convencional, antigo senador, tinha na polémica realista passado ao estado de infame Gregório. A locução que acabamos de empregar: passar ao estado de, fora denunciada como neologismo por Royer-Collard. Debaixo do terceiro arco da ponte de lena podia-se distinguir ainda, pela sua alvura, a pedra nova com a qual, havia dois anos, fora tapado o buraco da mina praticado por Blucher para fazer ir a ponte pelos ares. A justiça chamava ao seu tribunal um homem que, ao ver entrar o conde de Artois na igreja de Nossa Senhora, exclamara em voz alta: «Com a fortuna! Tenho saudades do tempo em que via entrar, no Bal-Sauvage, Bonaparte e Talma pelo braço um do outro!» Por estas ideias sediciosas foi condenado a seis meses de prisão.

Читать дальше
Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Похожие книги на «Os Miseráveis»

Представляем Вашему вниманию похожие книги на «Os Miseráveis» списком для выбора. Мы отобрали схожую по названию и смыслу литературу в надежде предоставить читателям больше вариантов отыскать новые, интересные, ещё непрочитанные произведения.


Отзывы о книге «Os Miseráveis»

Обсуждение, отзывы о книге «Os Miseráveis» и просто собственные мнения читателей. Оставьте ваши комментарии, напишите, что Вы думаете о произведении, его смысле или главных героях. Укажите что конкретно понравилось, а что нет, и почему Вы так считаете.

x