Fiódor Dostoievski - Fiódor Dostoiévski - Os Irmãos Karamazov

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Fiódor Dostoiévski: Os Irmãos Karamazov: краткое содержание, описание и аннотация

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Os Irmãos Karamazov é um romance de Fiódor Dostoiévski, escrito em 1879, uma das mais importantes obras das literaturas russa e mundial, ou, conforme afirmou Freud: «a maior obra da história». A narrativa trata da história de uma conturbada família em uma cidade na Rússia. O patriarca da família é Fiódor Pavlovitch Karamázov, um palhaço devasso que subiu na vida principalmente devido aos dotes de suas duas mulheres, ambas mortas de forma precoce, e à sua mesquinharia. Com a primeira mulher tem um filho, Dmitri Fiodorovitch Karamázov, que é criado primeiramente pelo criado que mora na isbá ao lado de sua casa e depois por Miússov, parente de sua falecida mãe. Com a segunda mulher tem mais 2 filhos: Ivan e Aliêksei Fiodorovitch Karamázov, que são criados também por um parente da segunda mulher do pai de ambos. Ao passo que Ivan se torna um intelectual, atormentado justamente por sua inteligência, Aliêksei se torna uma pessoa mística e pura, entrando para um mosteiro na cidade.

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— Toma, lê. Serás o meu bibliotecário. Estarás melhor sentado e lendo do que a passear pelo pátio. Toma, lê este. — E deu-lhe Tardes da Casa de Campo.

Leu um pouco e não gostou. Sem um sorriso acabou por fechar o livro com frieza.

— Porquê? Não é divertido? — perguntou Fedor.

Smerdyakov ficou silencioso.

— Responde, imbecil.

— Tudo o que diz é mentira — murmurou o rapaz com uma careta.

— Pois vai para o diabo, alma de lacaio!... Aqui tens a História Universal de Smaragdov. Tudo o que diz é verdade. Lê.

Mas ele só leu umas dez páginas. Achava-o pesado. E a biblioteca fechou-se para sempre.

Pouco depois, Marfa e Grigory contaram ao senhor que Smerdyakov se mostrava cada dia mais escrupuloso e afetado. Ficava em frente da sopa durante muito tempo, pegava na colher, voltava a olhar o prato, cheirava-a e, tomando uma colherada, mirava-a à luz.

— Que tem? Alguma barata? — perguntara Grigory.

— Talvez uma mosca — observara Marfa.

O apreensivo moço não respondera, mas fazia o mesmo com o pão, com a carne e com toda a comida. Pegava num bocado com o garfo, aproximava-o da luz e só depois de grande e minuciosa observação se decidia a levá-lo à boca.

— Puf! Que ares de senhor delicado! — murmurava Grigory.

Quando Fedor Pavlovitch soube deste novo capricho de Smerdyakov, decidiu fazê-lo seu cozinheiro e mandou-o a Moscovo para que aprendesse o ofício. Esteve ali vários anos e voltou notavelmente mudado. Envelhecido, pálido, magro e muito efeminado. O caráter era o mesmo: misantropo como sempre, não suportava a companhia de ninguém. Em Moscovo tinha apanhado o hábito de se calar. A cidade desgostara-o e viveu nela sem aprender nada. Um dia foi ao teatro, de onde saiu enfadado para não voltar. Por outro lado chegou de Moscovo muito janota. Tanto a sua roupa interior como o fato de fora eram limpos e feitos por medida. Nunca deixava de escovar-se duas vezes por dia com muita ponderação e gostava de dar lustro aos sapatos até ficarem brilhantes como espelhos. E, na verdade, saiu um excelente cozinheiro. Fedor Pavlovitch fixou-lhe um salário que ele gastava quase todo em roupa, perfumes, cosméticos e enfeites. Parecia sentir tanto desprezo pelas mulheres como pelos homens e pelo que a elas respeitava mostrava-se discreto e completamente inacessível. Fedor Pavlovitch começou a olhá-lo de maneira diferente, e como os ataques epiléticos eram mais frequentes e não o contentavam os pratos de Marfa, disse-lhe um dia, olhando-o de través:

— Isto vai de mal a pior. Devias casar-te. Queres que te procure uma mulher?

Smerdyakov empalideceu de cólera, sem responder, e o amo deixou-o em paz com um gesto de impaciência. A única coisa boa era que tinha absoluta confiança na honradez do mancebo desde o dia em que, muito bêbado, perdeu três notas de cem rublos que acabara de receber e por cujo desaparecimento não deu até ao dia seguinte quando, ao começar a procurá-las, as viu sobre a mesa. Smerdyakov encontrara-as no pátio e pusera-as ali no dia anterior.

— Bom rapaz! — dissera o patrão. — Não vi outro como tu. — E ofereceu-lhe dez rublos.

Fedor Pavlovitch não só acreditava na honradez do criado como lhe dedicava um afeto especial. Ele lá sabia porquê, pois o jovem era pouco sociável com ele como o era com os demais. Quase nunca falava e o mais esperto psicólogo teria tido pouca sorte se pretendesse descobrir naquele semblante os seus pensamentos e intenções. Frequentemente se via parar a meio da sala, do pátio ou da rua e permanecer durante dez minutos como perdido em si mesmo. Dir-se-ia que não matutava, cismava ou refletia, e que sofria antes um rapto contemplativo. O pintor Kramskoy deu-nos um quadro «Contemplação». É um bosque no inverno. No caminho solitário que o atravessa, vê-se um aldeão com um sobretudo e umas botas grossas. Está, ao que parece, absorto em meditação, mas não medita nem pensa; está extasiado em «contemplação». Se alguém lhe tocasse, voltar-se-ia desconcertado, como quem desperta. Mas se lhe perguntassem em que pensava, nada recordaria, embora oculte na alma a impressão que o dominou durante o arroubo. Impressão de impressões gostosas que se têm ido vertendo no seu íntimo, penetrando-o de maneira impercetível e inconsciente. Não sabe porquê nem como. E anos depois de ter acumulado estas impressões, pode suceder que, de repente, tudo o abandone e parta em peregrinação a Jerusalém buscando a salvação da sua alma ou se levante e incendeie a aldeia onde nasceu. Talvez faça, até, as duas coisas. Existem muitos contemplativos entre os camponeses e Smerdyakov era talvez um de entre tantos, que acumulava impressões sem saber porquê nem para quê.

Capítulo 7 — A Controvérsia

A burra de Balaão tinha falado de súbito e o tema era o mais peregrino. Quando Grigory fora fazer as compras do dia, o lojista Lukyanov contou-lhe a história de um soldado raso, segundo relatavam os jornais da manhã. O tal soldado caíra prisioneiro num remoto país da Ásia e ameaçaram-no com uma morte cruel se não renunciasse ao Cristianismo para abraçar a religião de Maomé. O cristão negou-se a atraiçoar a sua fé, foi esfolado vivo e morreu louvando a Cristo. Grigory repetiu a história ao amo, que gostava de falar e de rir à sobremesa. Naquela tarde, como estava de bom humor e loquaz como nunca, disse que havia de canonizar aquele soldado e de lhe trasladar a pele para um mosteiro.

— As pessoas apareceriam ali aos montes e far-se-ia um bom negócio!

Grigory franziu as sobrancelhas vendo que Fedor Pavlovitch não só não se tinha emocionado como levava tudo para a brincadeira, aliás seu costume.

Naquele momento, Smerdyakov, que se aproximava da sala de jantar no fim das refeições, riu-se da porta.

— Que caretas são essas? — perguntou Fedor, colhendo no ar o sorriso e a intenção do cozinheiro contra Grigory.

— Creio — saltou Smerdyakov, levantando a voz repentina e inesperadamente — que a ação do soldado é muito louvável em si, mas não teria cometido, na minha opinião, nenhum pecado se tivesse renegado, por assim dizer, o nome de Cristo e a sua fé cristã em qualquer transe para salvar uma vida que pudesse depois empregar em boas ações com que expiaria a sua cobardia.

— Isso seria um grande pecado! Não sabes o que dizes. Se pensas assim, irás para o inferno e assar-te-ão como um pedaço de carne — observou Fedor Pavlovitch.

Foi então que entrou Aliocha, com grande regozijo de seu pai, como já vimos.

— Pois é verdade. Estávamos a falar de coisas que tu entendes — dizia o velho fazendo sentar o noviço para que escutasse.

— Quanto a assar-me como um pedaço de carne, não há tal coisa e, ainda que houvesse, não seria para tanto se fosse conforme a justiça — sustentou Smerdyakov com bravura.

— Que entendes por «conforme a justiça»? — gritou com alegria crescente o amo, tocando em Aliocha com o joelho.

— Este é um canalha e nada mais! — estalou Grigory na sua indignação, fazendo cara ao cozinheiro.

— Essa de canalha — contestou Smerdyakov com calma — terá de esperar um pouco, Grigory Vasilyevitch, e pensarás melhor. Suponhamos agora que caio prisioneiro dos inimigos da religião cristã e me obrigam a maldizer o nome de Deus e a renunciar ao santo batismo. Ora eu sou livre de proceder segundo me dite a razão, desde o momento que não seja pecado.

— Já o disseste antes, não o repitas e prova-o — gritou o amo.

— Miserável! — grunhiu Grigory.

— Se sou ou não miserável, espera um pouco que já to direi, Grigory Vasilyevitch. Mas não insultes, porque tão depressa diga a esses inimigos que não sou cristão e blasfeme contra o verdadeiro Deus incorro em anátema e vejo-me separado da Santa Igreja, nem mais nem menos do que se fosse pagão. Não faz falta que o diga em voz alta, basta que pense dizê-lo e fico excomungado logo nesse instante. É ou não é assim, Grigory Vasilyevitch?

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