Fiódor Dostoievski - Fiódor Dostoiévski - Os Irmãos Karamazov

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Fiódor Dostoiévski: Os Irmãos Karamazov: краткое содержание, описание и аннотация

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Os Irmãos Karamazov é um romance de Fiódor Dostoiévski, escrito em 1879, uma das mais importantes obras das literaturas russa e mundial, ou, conforme afirmou Freud: «a maior obra da história». A narrativa trata da história de uma conturbada família em uma cidade na Rússia. O patriarca da família é Fiódor Pavlovitch Karamázov, um palhaço devasso que subiu na vida principalmente devido aos dotes de suas duas mulheres, ambas mortas de forma precoce, e à sua mesquinharia. Com a primeira mulher tem um filho, Dmitri Fiodorovitch Karamázov, que é criado primeiramente pelo criado que mora na isbá ao lado de sua casa e depois por Miússov, parente de sua falecida mãe. Com a segunda mulher tem mais 2 filhos: Ivan e Aliêksei Fiodorovitch Karamázov, que são criados também por um parente da segunda mulher do pai de ambos. Ao passo que Ivan se torna um intelectual, atormentado justamente por sua inteligência, Aliêksei se torna uma pessoa mística e pura, entrando para um mosteiro na cidade.

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»—Quatro mil rublos! Acreditaste nisso? Pois estava a brincar. Contais com as coisas muito levemente, senhora. Duzentos, se quereis, com muito gosto, mas quatro mil rublos não é soma para se deixar ir por uma futilidade. Maçastes-vos em vão.

»Eu teria perdido neste jogo, porque ela ir-se-ia embora. Mas a vingança era diabólica, digna das circunstâncias. Arrepender-me-ia durante toda a minha vida. Quererás acreditar que nunca me aconteceu olhar uma mulher com aversão? Pois juro-te que então a contemplei durante dois segundos, ou talvez mais, com um ódio terrível, com esse ódio que não está separado do amor por mais do que um cabelo.

»Fui à janela e apoiei a testa ao vidro gelado. Recordo-me que queimava como uma brasa. Não a retive muito, não julgues. Voltei-me para a mesa, abri uma arca e tirei uma nota de banco de cinco mil rublos que tinha posto entre as páginas de um dicionário francês. Mostrei-lha sem dizer palavra, dobrei-a, coloquei-lha nas mãos, abri a porta e fiz-lhe uma vénia profunda, respeitosa e solene. Acredita! Toda ela tremeu, olhou-me pálida como uma morta, sem a sua aturdida impetuosidade, mas com vivacidade encantadora, inclinou-se ante mim, não com a cortesia de uma colegial, mas com a rendição do povo russo, humilhando a testa até ao chão. Quando partiu, desembainhei a espada para enterrá-la no peito. Não sei porquê. Devia estar louco!... Creio que por gosto... Compreendes que alguém se possa matar por gosto? Mas contentei-me com beijar a lâmina e voltei a metê-la na bainha... o que não fazia falta que te contasse. Até sinto um pouco de vanglória ao falar das minhas lutas íntimas. Que vão para o inferno os que se metem em coisas do coração! Bom, já basta da minha aventura com Catalina Ivanovna. Só tu e Ivan a conhecem... mais ninguém!

Dmitri levantou-se terrivelmente excitado, deu alguns passos limpando a testa com o lenço e voltou a sentar-se do outro lado de Aliocha, que teve de mover-se de maneira a poder encará-lo.

Capítulo 5 — Confissão de Uma Alma Rolando pela Encosta

— Sei até aqui a primeira parte — disse Aliocha.

— A primeira parte, sim. A primeira parte é um drama que foi representado lá; a segunda, uma tragédia que terá lugar aqui.

— Uma tragédia? Não compreendo.

— E eu... Julgas que o entendo?

— Ouve-me, Dmitri. É muito importante que aclaremos uma coisa. Ela foi e continua a ser tua noiva?

— Foi minha noiva apenas três meses depois da aventura. No dia seguinte dava tudo por acabado, pensando que aquilo não teria consequências e porque considerei uma baixeza ir pedir a sua mão. Por parte dela, não deu sinal de vida durante as seis semanas em que permaneceu na cidade, senão no dia imediatamente a seguir ao da visita. A criada dela veio a minha casa e entregou-me um sobrescrito fechado que continha o excesso da quantia pedida. Com o troco, a nota sofrera um desconto de mais de duzentos rublos, porque me devolviam uns duzentos e sessenta, não me lembro bem. Mas não o acompanhava a menor explicação, quer por escrito quer verbal. Dei voltas e voltas ao envelope procurando qualquer traço de lápis... nada. Gastei depois esse dinheiro numa orgia tão estrondosa que o novo chefe me passou uma forte reprimenda.

»O coronel entregou o dinheiro do regimento, com grande assombro de todos, pois ninguém acreditava que a caixa estivesse intacta. Imediatamente caiu doente, de cama, e morreu ao fim de um mês de uma lesão cerebral. Foi enterrado com todas as honras militares devidas ao posto que ocupava, pois ainda não fora formalizada a sua demissão. Dias depois, Catalina partia para Moscovo com a tia e a irmã. Eu não as vira nem me despedira delas, mas à hora da partida recebi um pequeno bilhete azul com algumas palavras. Dizia: “Escrever-vos-ei. Aguardai. C.” Nada mais.

»Contarei agora o resto. Em Moscovo a situação delas variou com a rapidez do relâmpago, como num conto de fadas. A generala, sua parente, que numa semana acabava de perder duas sobrinhas e herdeiras diretas, vítimas da varíola, recebeu Katya como uma filha carinhosa e retificou o testamento em favor da órfã. Enquanto esperava a fortuna, deu-lhe como dote oitenta mil rublos para que fizesse deles o que quisesse. Era uma histérica. Conheci-a mais tarde, em Moscovo.

»Podes calcular a minha surpresa ao receber pelo correio, quando menos esperava, quatro mil e quinhentos rublos. Três dias mais tarde veio a carta prometida. Tenho-a comigo, sempre. Levá-la-ei comigo, também, quando morrer. Queres vê-la? É necessário que a leias. Oferece-se para ser minha esposa! Oferece-se ela própria! “Amo-vos com loucura”, diz. “Mesmo que não me queirais, não importa. Sede meu marido. Não temais que vos moleste, serei um móvel da vossa casa, o tapete que pisais. Quero amar-vos eternamente, salvar-vos de vós mesmo.” Aliocha! Eu não sou digno de repetir estas frases com a minha língua vil e torpe, que não tem emenda. Esta carta despedaça-me o coração ainda hoje. Pensas que posso esquecê-la... esquecê-la um só momento? Porque não podia ir a Moscovo, respondi-lhe em seguida, molhando a carta com as minhas lágrimas. Mas envergonhar-me-ei sempre de uma coisa; recordava-lhe que era rica e bem dotada, enquanto eu não era mais do que um miserável. Escrevi então a Ivan, contando-lhe tudo numa carta de seis páginas e encarregando-o de fazer-lhe uma visita. Por que me olhas assim? Já sei. Ivan apaixonou-se por ela e continua a amá-la. Para toda a gente o meu comportamento foi o de um pateta, mas é possível que essa patetice nos salve a todos, agora. Oh! Não vês que estima tem por ele? Como o respeita? Crês que, se nos comparar, me pode preferir a ele depois do que se passou?

— Tenho a certeza de que ela te prefere, de que gosta de ti e não dele.

— O que ela quer é a sua virtude e não a minha pessoa — atalhou Dmitri com mais malícia do que reflexão. Deu uma gargalhada, mas em seguida os olhos brilharam-lhe, corou e deu um tremendo murro na mesa. — Juro-te, Aliocha! — gritou raivosamente, indignado contra si mesmo. — Podes não acreditar em mim, mas tão certo como a misericórdia de Deus, como Cristo é Deus, te juro que se acabo a rir-me dos seus nobres sentimentos reconheço que a minha alma está um milhão de vezes mais baixa do que a dela, e que os seus sentimentos são tão puros como os de um anjo! É esta a tragédia, sei-o bem. Trazemo-la dentro de nós e não importa que deixemos ver algumas das suas cenas, como eu faço com toda a sinceridade. Quanto a Ivan, compreendo que diga mal da natureza. Ele, tão inteligente, ver-se substituído... Por quem? Para quê? Por um monstro que arrasta publicamente os seus esponsais na orgia, perante os olhos da prometida! Um homem como eu ser preferido, enquanto ele é repelido! E tudo porquê? Porque uma senhorita quer sacrificar a vida e a alma em altares de gratidão! É ridículo! Nunca disse uma palavra disto a Ivan e, por seu lado, ele não me deixou prever nada. Mas o destino cumprir-se-á e o que for digno guardará a sua fortaleza, enquanto o outro se perderá para sempre nos caminhos tortuosos, nos caminhos hediondos, nos caminhos da concupiscência, onde viverá como na própria casa, afundando-se à sua vontade no lodo pestilento em que ele resume a liberdade e a felicidade. Falo como um néscio. Não encontro palavras adequadas e digo tudo à maluca, mas acontecerá como te digo. Eu afundar-me-ei e ela casará com Ivan.

— Espera, Dmitri — atalhou Aliocha. — Há um ponto a que não respondeste claramente. Continuas noivo, não é verdade? Como quebrarás o compromisso se ela, a noiva, não o consente?

— Sim, formal e solenemente. À minha chegada a Moscovo celebrámos os esponsais com toda a pompa. Houve imagens santas, cerimônias e todos os requisitos. A generala deu-nos a bênção e até... Queres crer que felicitou Katya? «Escolheste com acerto», disse. «Basta olhar para ele.» E acreditas que Ivan lhe foi tão antipático que apenas correspondeu ao seu cumprimento? Em Moscovo falei com Katya durante muito tempo. Revelei-lhe a minha maneira de ser com inteira sinceridade e honradez. Ela escutou-me, sempre atenta e efusiva.

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