Fiódor Dostoievski - Fiódor Dostoiévski - Os Irmãos Karamazov

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Fiódor Dostoiévski: Os Irmãos Karamazov: краткое содержание, описание и аннотация

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Os Irmãos Karamazov é um romance de Fiódor Dostoiévski, escrito em 1879, uma das mais importantes obras das literaturas russa e mundial, ou, conforme afirmou Freud: «a maior obra da história». A narrativa trata da história de uma conturbada família em uma cidade na Rússia. O patriarca da família é Fiódor Pavlovitch Karamázov, um palhaço devasso que subiu na vida principalmente devido aos dotes de suas duas mulheres, ambas mortas de forma precoce, e à sua mesquinharia. Com a primeira mulher tem um filho, Dmitri Fiodorovitch Karamázov, que é criado primeiramente pelo criado que mora na isbá ao lado de sua casa e depois por Miússov, parente de sua falecida mãe. Com a segunda mulher tem mais 2 filhos: Ivan e Aliêksei Fiodorovitch Karamázov, que são criados também por um parente da segunda mulher do pai de ambos. Ao passo que Ivan se torna um intelectual, atormentado justamente por sua inteligência, Aliêksei se torna uma pessoa mística e pura, entrando para um mosteiro na cidade.

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»Pois bem, quando a jovem veio, toda a cidade se pôs em movimento. Dois generais, uma coronela e as mais distintas senhoras da nossa sociedade, disputavam-se e davam festas em sua honra. Ela era a rainha dos salões e de todos os lugares. Numa ocasião em que se realizavam quadros plásticos com o fim de conseguir socorros para aias necessitadas, eu, que continuava bravio como sempre, realizei uma proeza que deu que falar a toda a cidade. Aconteceu uma noite, em casa do comandante de bateria. Ela olhou-me dos pés à cabeça e eu voltei-lhe as costas, como que negando-me grosseiramente a ser-lhe apresentado. Poucos dias depois, numa velada, aproximei-me e comecei a falar-lhe, mas ela armou-se em distraída, deixando-me ver um muito pronunciado trejeito de desdém. «hás de pagar», pensei, e durante aqueles dois dias portei-me com deliberada intenção, em várias ocasiões, como um solene maçador. O pior de tudo era que eu percebia perfeitamente que «Katenka» não era uma cândida colegial, mas sim uma mulher de caráter, nobre e muito instruída, enquanto eu não era uma coisa nem outra. Pensas que a galanteava? Não. Só queria vingar-me por não me ter reconhecido um herói...

»Continuei a minha alvoroçada vida de dissipação até que o coronel me prendeu por três dias! Foi nessa ocasião que o meu pai me mandou seis mil rublos contra a renúncia formal de todos os meus direitos, liquidando desse modo a nossa conta corrente e comprometendo-me a não reclamar nem esperar mais nada. Não entendi palavra. Desde que vim para concluir o negócio, até à hora presente, Aliocha, não consegui ver acerto nestas embrulhadas contas de meu pai. Mas não faças caso. Já falamos disso.

»De posse dessa tal soma, recebi uma carta de um amigo que me interessou muito. Soube que o coronel era mal visto pelos superiores, a quem haviam chegados rumores de certas irregularidades, e que os seus inimigos lhe preparavam uma surpresa desagradável. Com efeito, apresentou-se o chefe de divisão e deu-lhe uma batida que deixou o pobre homem sem alento. Ainda não havia recobrado e já o constrangiam a pedir a reforma. Num instante, não sei como aquilo aconteceu, mas o certo é que tinha inimigos… toda a cidade se mostrou fria e insensível para com ele e com a família. Até os mais íntimos lhe voltaram as costas. Então dei o primeiro passo. Avistei-me com Agafya Ivanovna, a quem não deixara de falar e disse-lhe:

»— Sabe que se descobriu um déficit de quatro mil e quinhentos rublos nos fundos à guarda de seu pai?

»— Como? Por que diz isso se há poucos dias ainda esteve cá o general e encontrou tudo em ordem?

»— Nessa altura, sim; mas não agora.

»— Não me assuste — pediu ela, espantada. — Quem... quem disse semelhante coisa?

»— Acalme-se — respondi. — Ninguém saberá de nada por mim. Sou calado como uma tumba. Só queria dizer-lhe, prevendo possíveis acontecimentos, que se lhe pedem esses quatro mil e quinhentos rublos e ele não os puder apresentar, seu pai será julgado em conselho de guerra e condenado a servir como soldado raso, a menos que você mande a sua irmã a minha casa. Eu tenho dinheiro. Entregar-lhe-ei essa quantia e guardarei segredo religiosamente.

»— Canalha! — gritou ela. — Malvado! Não tem ponta de vergonha!

»E afastou-se, indignada e furiosa, sem atender os meus protestos de que guardaria o segredo.

»Agafya e a tia conduziram-se com Katya como se fossem anjos, a quem idolatravam, preservando-a de qualquer notícia desagradável que por vias estranhas lhe pudesse chegar. Mas eu soube logo que Agafya lhe contou a conversa que tivéramos, secundando involuntariamente os meus vis desígnios.

»De repente, para tomar o comando do regimento, veio o novo chefe. O antigo coronel adoeceu e viu-se obrigado a ficar dois dias na cama, sem que pudesse prestar contas. O doutor Kravchenco tornou mais amplo o certificado de doença e ele continuou em casa. Eu sabia que, durante aqueles quatro anos, o dinheiro não estivera nas gavetas do coronel senão durante a visita de inspeção. Costumava emprestá-lo a uma pessoa de confiança, a um velho comerciante chamado Trifonov, de longa barba e lentes com aros de ouro, que fazia grandes negócios nas férias e em seguida lhe devolvia a quantia, acrescentada dos respetivos juros e de um presente. Pois bem, desta vez, o coronel não viu o presente nem o dinheiro. Tive conhecimento disso casualmente pelo filho e herdeiro de Trifonov, uma cabeça perdida e o rapaz mais viciado do mundo. E quando o reclamou, o velhaco do comerciante contentou-se em dizer:

»— O empréstimo? Que empréstimo? Na minha vida recebi de vós algum dinheiro? Ter-me-ia acautelado bem se aceitasse um cêntimo que fosse!

»Na casa do coronel andavam todos muito atarefados pondo-lhe, sem descanso, compressas de gelo na fronte quando chegou uma ordenanças com o livro das contas e a ordem de fazer a entrega do dinheiro do regimento dentro de duas horas. O coronel assinou. Vi a sua assinatura no livro. Levantou-se dizendo que ia vestir o uniforme, correu ao quarto, carregou a espingarda de caça e, apontando-a ao coração, apoiou o pé direito, que havia descalçado, no gatilho. Mas Agafya, que se lembrava das minhas palavras e que vivia em contínuo receio, tinha deslizado para perto da porta e naquele preciso momento atirou-se sobre o pai, por detrás, e empurrou a arma, cujo tiro se cravou no teto sem outro resultado pior que o sobressalto com que todos a acudiram a conter o desesperado.

»Eu tinha-me penteado, perfumara o lenço e acabava de vestir o sobretudo quando se abriu a porta dos meus aposentos e me encontrei frente a Catalina Ivanovna.

»De que misteriosas cumplicidades se rodeiam certos acontecimentos! Ninguém a vira na rua, ninguém, pois sabia o propósito daquela visita! Eu vivia com duas senhoras que cuidavam da minha roupa, duas velhotas muito dedicadas em quem podia ter toda a confiança. Seriam mais caladas que um madeiro. Compreendi tudo, então. Ela entrou olhando-me fixamente. Nos seus olhos havia resolução e firmeza, mas os lábios tremiam-lhe, incertos, ao falar:

»— Minha irmã disse que me daria quatro mil e quinhentos rublos se os viesse buscar eu mesma. Aqui me tem... E venha o dinheiro...

»Não podia falar, de sufocada que estava. Toda ela tremia e a voz embargava-se-lhe na garganta. Mas Aliocha, ouves-me ou dormes?

— Mitya, sei que me dirás toda a verdade — respondeu o outro emocionado.

— Saberás tudo, sim. Já não posso deter-me no caminho da sinceridade por que enveredei. O meu primeiro pensamento foi o de... um Karamazov, claro. Uma vez fui picado por uma centopeia e tive duas semanas de febre. Pois bem, irmão, naquele momento senti a picada do venenoso inseto no meu coração, entendes? Passeei o olhar por todo o corpo dela. Já a viste? É uma beldade, mas naquela altura a beleza sublimava-a aos meus olhos maus. O sacrifício pelo pai a um inseto vil elevava-a ao cume das generosidades. Estava, em corpo e alma, nas minhas mãos vis... Ela, à minha mercê. Confesso-te que esta ideia, esta venenosa ideia, me impressionou de tal modo que julguei perder os sentidos. Pareceu-me impossível resistir-lhe, ainda que tivesse de proceder como um parasita, como um lacrau, sem ponta de piedade. Sentia-me desfalecer! Asseguro-te que no dia seguinte teria ido a sua casa pedir-lhe a mão para terminar nobremente o que seria um segredo para todos. Pois infame e tudo o resto, não deixo de ser honrado. Mas uma voz interior falou-me claramente naquele momento decisivo. «Se vais amanhã com oferecimentos, esta moça negar-se-á a receber-te e mandará um lacaio pôr-te na rua, como a um cão. Já podes apregoar a tua façanha por toda a cidade», dirá, «não te temo.» Olhei-a e a minha voz interior foi corroborada. Não havia dúvida. O rosto dela dizia que eu seria expulso de sua casa. Tive um acesso de cólera. Desejava dar o passo mais infame, dirigir-lhe um olhar de desprezo e humilhá-la, falando-lhe com a linguagem de um merceeiro.

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