Terry Pratchett - O oitavo mago

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O oitavo mago: краткое содержание, описание и аннотация

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Segundo uma lei natural do Discworld — o universo fantástico criado por Terry Pratchtt — o oitavo filho de um mago seria fonticeiro, um homem com poderes mágicos infinitos, fatais para o mundo. Por isso os magos eram proibidos de se casar e procriar. Mas Ipslore se apaixona, é expulso da Universidade invisível e tem oito filhos. Como vingança, o mago guia os passos de seu filho para juntos dominarem o mundo. E assim começa a grande guerra da Magia…

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— Este é o salão principal — entusiasmou-se. Coin voltou-lhe o olhar dourado, e o mago sentiu a boca secar. — Tem esse nome porque é um salão, entende? E é o principal.

Ele engoliu em seco.

— E um salão importante — continuou, esforçando — se para impedir que o resto de coerência fosse consumido pelo projetor daquele olhar.

— Um salão importante, que é o motivo de ser chamado…

— Quem é essa gente? — cortou Coin.

Ele apontou com a vara. Os magos ali reunidos, que haviam se virado para vê-lo entrar, recuaram, como se o bastão fosse um lança-chamas.

Lingote acompanhou o olhar do fonticeiro. Coin apontava para os retratos e as estátuas dos arqui-reitores, que decoravam as paredes. De barba e chapéu pontudo, segurando pergaminhos ornamentais ou misteriosas peças simbólicas de equipamentos astrológicos, eles olhavam para baixo com soberba extrema ou, possivelmente, constipação crônica.

— Dessas paredes — informou Carding —, duzentos magos supremos nos observam.

— Não gostei deles — considerou Coin, e a vara desprendeu chamas octarinas.

Os arqui-reitores sumiram.

— E as janelas são pequenas demais…

— O teto é alto demais…

— Tudo é velho demais…

Os magos se jogavam no chão à medida que a vara chispava. Lingote cobriu os olhos com o chapéu e rolou para debaixo de uma mesa quando o próprio tecido da Universidade começou a brotar ao redor. A madeira estalava, as pedras gemiam.

Alguém lhe cutucou a cabeça. Ele gritou.

— Pare com isso! — berrou Carding, acima do vozerio. — E ponha o chapéu! Mostre um pouco de dignidade!

— Então por que você está debaixo da mesa? — perguntou Lingote, irritado.

— Devemos aproveitar a oportunidade!

— Pegamos a vara?

— Siga-me!

Lingote emergiu num mundo novo e claro, terrivelmente claro.

Não mais as paredes toscas de pedra. Não mais os escuros caibros habitados por corujas. Não mais o chão de ladrilhos, com seu desenho em preto e branco. Não mais, tampouco, as pequenas janelas altas, com a suave pátina de gordura antiga. Pela primeira vez, a luz do sol entrava no salão.

Boquiabertos, os magos se entreolharam, e o que viram não era o que sempre achavam ter visto. Os implacáveis raios de sol transformavam os pomposos ornamentos de ouro num empoeirado brilho artificial, mostravam que os tecidos luxuriantes eram de veludo puído e sujo, convertiam as belas barbas esvoaçantes em maçarocas manchadas de nicotina, revelavam que os esplêndidos diamantes eram, antes, pedras inferiores. A luz fresca avançava, despindo as sombras reconfortantes.

E — Lingote tinha de admitir — o que sobrou não inspirava confiança. Ele de repente se deu conta de que, por baixo do manto — do manto esfarrapado e encardido, o que notou com um acesso adicional de culpa, do manto com furo de ratos —, ainda usava chinelos.

O salão passara a ser quase todo de vidro. O que não era vidro era mármore. Tudo parecia tão esplêndido que Lingote não se sentia à altura.

Virou-se para Carding e viu que o colega fitava Coin com brilho nos olhos.

A maioria dos outros magos trazia a mesma fisionomia. Se um mago não se deixasse atrair por poder, não seria mago, e aquilo era poder de verdade. A vara os hipnotizara como a uma naja.

Carding estendeu o braço para tocar o ombro do menino, mas pensou duas vezes.

— Magnífico — exclamou.

Virou-se para os outros magos e ergueu as mãos.

— Irmãos — anunciou —, temos entre nós um mago de grande poder!

Lingote puxou-lhe o manto.

— Ele quase matou você — sussurrou.

Carding o ignorou.

— E eu o recomendo… — continuou ele, engolindo em seco. — Eu o recomendo para arqui-reitor.

Houve um instante de silêncio, depois uma salva de palmas e gritos de discordância. Estouraram diversas brigas no fundo do salão. Os magos da frente não se encontravam tão preparados para discutir. Enxergavam o sorriso de Coin. Era frio e radiante, como o sorriso da lua.

Houve tumulto, e um mago mais velho abriu caminho até a frente da multidão.

Lingote reconheceu Ovin Hakardly, mago de sétimo nível e professor da doutrina. Ele estava vermelho de raiva, a não ser onde se mostrava branco de ódio. Quando falou, as palavras cortaram o ar como facas, aparadas como planta de topiaria, quebradiças como biscoito.

— Você enlouqueceu? — perguntou. — Só magos de oitavo nível podem ser arqui-reitor! E ele deve ser eleito pelos outros magos sêniores, em sessão solene! (Devidamente conduzida pelos deuses, é claro.) É a doutrina! (Que idéia!).

Hakardly havia estudado a doutrina mágica durante muitos anos e, como a magia costuma ser um processo de mão dupla, ela havia deixado sua marca. O homem dava a impressão de ser frágil como palha e, de alguma forma inexplicável, a intensidade de seus esforços havia lhe dado a capacidade de pronunciar os sinais de pontuação.

Ele permaneceu ali, parado, tremendo de indignação e cada vez mais solitário. Na verdade, era o centro de um crescente círculo de chão margeado por magos subitamente prontos para jurar jamais terem deitado olhos nele.

Coin havia levantado a vara.

Hakardly ergueu um dedo acusador.

— Rapaz, você não me assusta — rebateu. — Pode ter talento, mas só talento mágico não basta. Existem outras qualidades necessárias ao grande mago. Capacidade administrativa, por exemplo, sabedoria e…

Coin baixou a vara.

— A doutrina se aplica a todos os magos, não é? — perguntou.

— Claro! Ela foi criada…

— Mas eu não sou mago, lorde Hakardly.

O mago hesitou.

— Ah — soltou, e hesitou novamente. — Bom argumento — considerou, afinal.

— Mas sei da necessidade de sabedoria, precaução e bons conselhos, e ficaria honrado se o senhor me oferecesse esses bens tão estimados. Por exemplo… por que os magos não governam o mundo?

— O quê?

— É uma pergunta simples. Existem nessa sala… — os lábios os lábios de Coin mexeram-se por uma fração de segundo — … 472 magos, versados na mais requintada das artes. Ainda assim, tudo que governam são esses poucos hectares de má arquitetura. Por quê?

Os magos mais velhos trocaram olhares sugestivos.

— Pode parecer assim — respondeu Hakardly, por fim. — Mas, meu filho, temos domínios que fogem ao poder temporal. — Os olhos dele brilhavam. — A magia pode nos levar a lugares íntimos de mistério…

— Eu sei, eu sei — irritou-se Coin. — Mas existem muros bem sólidos delimitando a Universidade. Por quê?

Carding passou a língua nos lábios. Era extraordinário. O menino estava dizendo o que ele pensava.

— Vocês brigam pelo poder — prosseguiu Coin, candidamente —, mas, além desses muros, para o lixeiro ou para o comerciante médio, será que existe tanta diferença assim entre o mago de nível e um mero adivinho?

Hakardly fitou-o completamente perplexo.

— Meu filho, é óbvio até para o mais medíocre dos cidadãos — afirmou. — O próprio manto e os acessórios…

— Ah — disse Coin. — O manto e os acessórios. É claro.

Um silêncio pesado tomou conta da sala.

— Ao que me parece — argumentou Coin, afinal — os magos só governam outros magos. Quem governa o mundo lá fora?

— No que diz respeito à cidade, seria lorde Vetinari, o Patrício — respondeu Carding, com cautela.

— E é um governante justo?

Carding pensou na resposta. Dizia-se que a rede de espiões do Patrício era extraordinária.

— Eu diria — arriscou ele, com tato — que ele é injusto, mas escrupulosamente imparcial. É injusto com todos, sem temores ou concessões.

— E vocês estão satisfeitos com isso? — insistiu Coin.

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