Terry Pratchett - O Aprendiz de Morte

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O Aprendiz de Morte: краткое содержание, описание и аннотация

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Em mais esta aventura da série Discwold, Morte faz ao Mortimer uma irrecusável-principalmente considerando que estar morto não é condição sine qua non. Como aprendiz de Morte, ele terá casa e comida de graça, acesso ao cavalo da empresa, e não necessitará de folga para ir a funerais. O cargo é tudo o que Mortimer sempre quis, até ele descobrir que esse trabalho perfeitopode significar o fim de sua vida amorosa, em perfeito estado de conservação.

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Chegou onde estava o sumo sacerdote quando Keli já começava a avançar pelo corredor central, ladeada por criadas que se agitavam em torno dela como rebocadores à volta de um navio.

Apesar das imperfeições do vestido herdado, Cortabem achou que ela estava bonita. Havia algo na princesa que o fazia...

Ele cerrou os dentes e tentou se concentrar nas medidas de segurança. Havia deixado guardas na sala, em vários pontos de observação, para o caso de o duque de Sto Helit tentar alguma alteração de última hora da sucessão real, e se lembrou de ficar, ele próprio, de olho no duque, que estava sentado na fileira da frente com um estranho sorriso calmo no rosto. O duque mirou Cortabem, e o mago desviou o olhar.

O sumo sacerdote ergueu as mãos em pedido de silêncio. Quando se virou para o Centro e, com voz estridente, deu início à invocação dos deuses, Cortabem foi até ele e então deixou os olhos se voltarem para o duque.

— Ouçam-me, hum, ó deuses...

Por acaso, Sto Helit estava olhando o breu infestado de morcegos nos caibros do telhado?

— ... Ouça-me, ó Cego Io dos Cem Olhos. Ouça-me, ó Grande Offler da Boca Cheia de Pássaros. Ouça-me, ó Clemente Destino. Ouça-me ó Inabalável, hum, Sina. Ouça-me, ó Sek das Sete Mãos. Ouça-me, ó Hoki das Florestas. Ouça-me, ó...

Horrorizado, Cortabem se deu conta de que, a despeito de todas as instruções dadas, o idiota do velho mencionaria a categoria inteira. Havia mais de novecentos deuses conhecidos no Disco, e teólogos pesquisadores descobriam mais a cada ano. Aquilo poderia levar horas. A congregação já começava a se aborrecer.

Keli estava de frente para o altar, exalando ódio. Cortabem cutucou o sumo sacerdote na altura das costelas, o que não surtiu nenhum efeito aparente, e então mexeu as sobrancelhas com veemência para o assistente.

— Faça com que ele pare! — sussurrou. — Não temos tempo!

— Os deuses ficariam chateados...

— Não tão chateados quanto eu, e eu estou aqui!

O assistente estudou a fisionomia de Cortabem e por fim decidiu que seria melhor explicar aos deuses mais tarde. Cutucou o ombro do sumo sacerdote e sussurrou alguma coisa em seu ouvido.

— ... ó Steikhegel, deus dos, hum, estábulos de vacas. Ouça-me, ó... sim? O quê?

Cochicho, cochicho.

— Isso vai contra as, hum, regras. Muito bem, podemos ir direto ao, hum, Sermão da Linhagem.

Cochicho, cochicho.

O sumo sacerdote lançou um olhar mal-humorado para Cortabem, ou ao menos para onde imaginava que Cortabem se encontrava.

— Ah, tudo bem. Hum, prepare o incenso e os aromas para a Penitência da Via Quádrupla.

Cochicho, cochicho.

O rosto do sumo sacerdote endureceu.

— Imagino que uma prece curta, hum, esteja fora de questão? — perguntou, com mordacidade.

— Se algumas pessoas não se apressarem — ameaçou Keli —, vai ter confusão.

Cochicho.

— Não sei — disse o sumo sacerdote. — Era melhor não ter nenhuma cerimônia religiosa. Então traga a droga do elefante.

O assistente dirigiu um olhar desatinado a Cortabem e acenou para os guardas. Enquanto eles incitavam o vagaroso animal adiante com gritos e varas pontudas, o assistente se dirigiu até Cortabem e lhe entregou alguma coisa.

O mago olhou para baixo. Era um chapéu impermeável.

— Tem necessidade disso?

— Ele é muito ortodoxo — respondeu o assistente. — Talvez a gente precise de um tubo de respiração.

O elefante alcançou o altar e, sem muita dificuldade, foi levado a se ajoelhar. Soltou um soluço.

— Bem, então onde está o bicho? — perguntou o sumo sacerdote. — Vamos acabar com essa, hum, farsa!

O assistente cochichou. O sumo sacerdote fez que sim com a cabeça, pegou a faca sacrificial de punho branco e ergueu-a sobre a cabeça com as duas mãos. Toda a sala observava, de respiração presa. Então ele a baixou.

— Na minha frente, onde?

Cochicho.

— Meu rapaz, com certeza não preciso de sua ajuda! Há setenta anos sacrifico homens, meninos, mulheres e, hum, animais. Quando eu não souber mais usar a faca, pode me dar uma pazada na cabeça!

E investiu a lâmina num golpe violento que, por mera sorte, provocou uma ferida superficial na tromba do elefante.

O animal despertou da agradável letargia reflexiva e guinchou. Apavorado, o assistente se virou, dando de cara com os dois minúsculos olhos injetados a se comprimirem no alto da tromba enfurecida, e deixou o altar num salto vertical.

O elefante estava furioso. Vagas recordações lhe inundaram a cabeça dolorida: incêndios, gritos, homens com redes, jaulas, lanças e anos a fio puxando pesados troncos de árvore. Ele golpeou a pedra do altar com a tromba — e, para surpresa sua, partiu-a em duas — , suspendeu as duas partes com os dentes, em vão tentou extirpar uma coluna de pedra do chão e depois, sentindo uma súbita necessidade de ar fresco, começou a avançar “artriticamente” pelo salão.

Na corrida desenfreada, acertou a porta — com o sangue fervilhando ao chamado do rebanho e chiando sob efeito do álcool — e arrancou-a pelas dobradiças. Trazendo o batente nos ombros, correu pelo jardim, destruiu os portões, arrotou, percorreu a cidade adormecida e ainda avançava a passos lentos quando farejou o distante continente de Klatch na brisa noturna e, de rabo em riste, seguiu o antigo chamado de casa.

No salão, havia poeira, gritos e confusão. Cortabem levantou o chapéu que lhe cobria o olho e conseguiu ficar de quatro.

— Obrigada — disse Keli, que estivera deitada debaixo dele. — Por que pulou em cima de mim?

— Meu primeiro impulso foi protegê-la, Sua Majestade.

— Pode ter sido impulso, mas...

Ela começou a dizer que talvez o elefante tivesse pesado menos, mas o grande rosto sério e corado dele fez com que parasse.

— Falamos disso depois — decidiu, sentando-se e batendo o pó da roupa. — Agora acho melhor cancelarmos o sacrifício. E ainda não sou Sua Majestade, só Sua Alteza. Será que alguém pode trazer a coroa...?

Ouviu-se o som de um gatilho pouco atrás.

— Mago, bote as mãos onde eu possa ver — ordenou o duque. Devagar, Cortabem se levantou e deu meia-volta. O duque estava escorado por seis homens grandes e sérios, homens cuja única função na vida é ficar atrás de indivíduos como o duque. Eles tinham seis arcos grandes e poderosos, com o único propósito de parecer estarem a ponto de disparar.

A princesa se pôs de pé e avançou para o tio, mas Cortabem a segurou.

— Não — contestou, baixinho. — Esse não é o tipo de homem que amarra a pessoa num porão com tempo suficiente para que os ratos comam as cordas antes que o nível da água suba. É o tipo de homem que mata aqui e agora.

O duque se inclinou.

— Acho que podemos dizer que os deuses se pronunciaram — avaliou. — Sem dúvida, a princesa foi tragicamente esmagada pelo elefante desgarrado. O povo vai ficar triste. Eu mesmo decretarei uma semana de luto.

— Você não pode fazer isso, todos os convidados viram...! — começou a princesa, à beira das lágrimas.

Cortabem sacudiu a cabeça. Era possível divisar os guardas andando pela multidão desnorteada.

— Não viram, não — lamentou o mago. — Você ficaria surpresa com a quantidade de coisas que eles não viram. Principalmente quando aprenderam que ser tragicamente esmagado por elefantes desgarrados pode ser contagioso. Até na cama se pode morrer disso.

O duque riu com satisfação.

— Você é bem inteligente para um mago — disse. — Só vou propor sua expulsão...

— Você não vai escapar impunemente — reagiu Cortabem. Ele pensou por um instante e acrescentou:

— Bem, é provável que escape impunemente, mas vai se arrepender no seu leito de morte e vai desejar ter...

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