Terry Pratchett - O Aprendiz de Morte

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O Aprendiz de Morte: краткое содержание, описание и аннотация

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Em mais esta aventura da série Discwold, Morte faz ao Mortimer uma irrecusável-principalmente considerando que estar morto não é condição sine qua non. Como aprendiz de Morte, ele terá casa e comida de graça, acesso ao cavalo da empresa, e não necessitará de folga para ir a funerais. O cargo é tudo o que Mortimer sempre quis, até ele descobrir que esse trabalho perfeitopode significar o fim de sua vida amorosa, em perfeito estado de conservação.

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Sentia necessidade de falar com alguém, rápido.

Teria de ser Albert ou Ysabell, porque a idéia de explicar tudo àqueles minúsculos pontinhos azuis era inconcebível depois dessa longa noite. Nas raras vezes em que Ysabell se dignara a olhar na direção dele, deixara claro que a única diferença entre Mortimer e um sapo morto era a coloração. Quanto a Albert...

Tudo bem, não era o confidente ideal, mas sem dúvida o melhor num time de um.

Mortimer desceu os degraus e avançou por entre as estantes. Algumas horas de sono também não cairiam mal.

Então ouviu um arquejo, o barulho de pés correndo e a batida de uma porta. Quando espiou a estante mais próxima, não havia nada além de um banco com dois livros em cima. Pegou um deles e olhou o nome, então leu algumas páginas. Do lado, havia um lenço de renda úmido.

Mortimer levantou tarde e correu para a cozinha, esperando pelas lamúrias da reprimenda. Nada aconteceu.

Albert estava na frente da pia de pedra, meditando, com o olhar na frigideira, talvez a imaginar se era hora de trocar o óleo ou deixá-lo esperar mais um ano. Deu meia-volta quando Mortimer sentou numa cadeira.

— Então você teve uma noite agitada — disse. — Vagabundeando até altas horas, eu ouvi. Posso preparar um ovo. E também tem mingau.

— Ovo, por favor — pediu Mort.

Nunca juntara coragem suficiente para experimentar o mingau de Albert, que parecia levar uma vida autônoma nas profundezas da panela e comia colheres.

— Depois o patrão quer vê-lo — acrescentou Albert. — Mas disse que não havia pressa.

— Ah.

Mortimer fixou os olhos na mesa:

— Disse mais alguma coisa?

— Que em mil anos não tirava uma noite de folga — respondeu Albert. — Estava cantando. Não gosto nada disso. Nunca o vi assim.

— Ah.

Mortimer arriscou:

— Albert, faz muito tempo que o senhor está aqui?

O cozinheiro o fitou por sobre o aro dos óculos.

— Talvez — respondeu. — É difícil ter noção do tempo lá fora, garoto. Estou aqui desde que o rei morreu.

— Que rei?

— Acho que se chamava Artorollo. Sujeito atarracado. De voz aguda. Só o vi uma vez.

— Onde foi isso?

— Em Ankh, é claro.

— O quê? — surpreendeu-se Mort. — Não existe rei em Ankh-Morpork, todo mundo sabe disso!

— Eu falei que já tinha algum tempo — defendeu-se Albert.

Então se serviu da chaleira pessoal de Morte e sentou com ar sonhador nos olhos endurecidos. Mortimer aguardava, apreensivo.

— E existiam reis naquela época, reis de verdade, não como esses de hoje em dia. Eram monarcas — continuou Albert, derramando com cuidado um pouco do chá no pires e abanando-o com a ponta do cachecol. — Quer dizer, eram inteligentes e razoáveis, bem, razoavelmente inteligentes. E não pensavam duas vezes na hora de cortar a cabeça de ninguém — acrescentou, em tom de aprovação. — Todas as rainhas eram altas, pálidas e usavam uma espécie de balaclava...

— Touca? — perguntou Mort.

— É, e as princesas eram lindas como é longo o dia e tão nobres que só andavam com safadinhos de crist....

— O quê?

Albert hesitou.

— Alguma coisa assim — disse. — E tinha festas, torneios e execuções. Eram dias de glória!

Ele sorriu sonhadoramente com as lembranças.

— Não como os dias de hoje — irritou-se, emergindo do devaneio.

— Você tem outros nomes, Albert? — perguntou Mort.

Mas o feitiço havia se quebrado e o homem não se deixaria levar.

— Ah, já sei — rebateu ele. — Basta descobrir o nome do Albert e procurá-lo na biblioteca, não é? Espreitar, bisbilhotar. Conheço você, enfiado lá a toda hora, lendo a vida das jovens...

Os arautos da culpa devem ter brandido suas embaciadas cornetas no fundo dos olhos de Mortimer, porque Albert soltou uma risada e cutucou o rapaz com o dedo ossudo.

— Você pelo menos poderia botá-los no lugar certo — advertiu —, e não deixar pilhas por toda parte para o velho Albert guardar. De qualquer forma, é errado paquerar as coitadinhas mortas. Provavelmente deixa a pessoa cega.

— Mas eu só... — começou Mort, então se lembrou do lenço de renda úmido no bolso e se calou.

Deixou Albert lavando a louça, murmurando para si mesmo, e voltou para a biblioteca. Das janelas mais altas, a luz do sol se lançava, suave, desbotando as capas dos livros antigos. De vez em quando, um grão de poeira refletia a luz ao flutuar pelos raios dourados e brilhava como uma supernova em miniatura.

Mortimer sabia que, se ouvisse com atenção, poderia escutar o rangido dos livros escrevendo a si mesmos.

No passado, Mortimer teria achado tudo muito estranho. Agora era... tranqüilizante. Demonstrava que o universo seguia seu curso natural. A consciência dele, que só vinha buscando a oportunidade, teve prazer em lembrá-lo de que, tudo bem, o mundo podia até estar seguindo seu curso natural, mas com certeza não rumava na direção certa.

Ele avançou pelo labirinto de prateleiras até a misteriosa pilha de livros e descobriu que não se encontrava mais lá. Albert não saíra da cozinha, e Mortimer jamais vira o próprio Morte entrar na biblioteca. Então o que é que Ysabell estava procurando?

Ele olhou a montanha de livros acima e sentiu uma pontada no estômago quando pensou no que estava começando a acontecer.

Não tinha jeito. Ele precisava contar para alguém.

Nesse meio tempo, Keli também vinha achando a vida um tanto difícil.

Isso porque a causalidade possui um grande poder de inércia. O golpe imprudente de Mortimer, desferido por desespero, raiva e amor nascente, havia lançado a causalidade num novo caminho, mas ela ainda não notara. Ele tinha chutado o rabo do dinossauro, mas levaria algum tempo para a outra ponta perceber que era hora de dizer “ai”.

Em poucas palavras, o universo sabia que Keli estava morta e portanto se encontrava surpreso ao ver que ela não havia parado de andar ou respirar.

Isso se revelava nas pequenas coisas. Os cortesãos que dirigiram a ela olhares furtivos pela manhã não saberiam dizer por que a visão da princesa lhes deixava extremamente incomodados. Para constrangimento deles e irritação dela, todos começaram a ignorá-la ou lhe falar em tom apressado.

O camareiro descobriu que havia mandado hastear a bandeira real pela metade e por nada nessa vida conseguia explicar por quê. Acabou sendo levado para a cama com uma leve desordem nervosa depois de encomendar cem metros de tecido preto sem nenhuma razão aparente.

A estranha sensação de irrealidade logo se espalhou pelo castelo. O cocheiro-chefe pediu que o cadafalso estatal fosse novamente encerado, depois chorou no estábulo por não lembrar o motivo. Os empregados atravessavam os corredores em silêncio. O cozinheiro teve de vencer o irresistível impulso de preparar pratos simples de frios. Os cachorros uivaram e então pararam, sentindo-se tolos. Os dois cavalos negros que tradicionalmente puxavam o cortejo funeral de Sto Lat ficaram irrequietos em suas baias e quase coicearam um cavalariço até a morte.

No castelo de Sto Helit, o duque em vão aguardou um mensageiro que de fato havia partido naquela direção mas se deteve ao longo do caminho, incapaz de lembrar o que tinha de fazer.

Em meio a tudo isso, Keli se movimentava como um fantasma concreto e cada vez mais irritado.

As coisas chegaram ao limite na hora do almoço. Ela entrou no salão principal e notou que não havia lugar em frente à cadeira real. Falando em alto e bom som com o mordomo, conseguiu corrigir a falta, mas então viu os pratos passarem por ela antes que pudesse se servir. Incrédula, observou o vinho ser levado primeiro ao lorde do Conselho Mimado.

Não foi nada principesco, mas ela esticou a perna e passou uma rasteira no garçom que servia o vinho. Ele tropeçou, balbuciou qualquer coisa e olhou para o chão.

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