Terry Pratchett - O Aprendiz de Morte

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O Aprendiz de Morte: краткое содержание, описание и аннотация

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Em mais esta aventura da série Discwold, Morte faz ao Mortimer uma irrecusável-principalmente considerando que estar morto não é condição sine qua non. Como aprendiz de Morte, ele terá casa e comida de graça, acesso ao cavalo da empresa, e não necessitará de folga para ir a funerais. O cargo é tudo o que Mortimer sempre quis, até ele descobrir que esse trabalho perfeitopode significar o fim de sua vida amorosa, em perfeito estado de conservação.

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Alguém havia acabado de dar um sopro quente e molhado em seu ouvido.

— É o Pituco — explicou o sujeito debaixo da armadura. — Só está tentando ser simpático. Imagino que queira um pouco de capim, se tiver.

Com autocontrole real, Keli disse:

— Este é o quarto andar. Um quarto de mulher. Você ficaria surpreso com a quantidade de cavalos que não temos aqui.

— Ah. Pode me ajudar a levantar?

Ela baixou a espada e removeu o peitoral. Um rosto branco e fino a encarou.

— Primeiro é melhor você me explicar por que eu não deveria chamar os guardas — ameaçou ela. — Só de entrar no meu quarto já é motivo suficiente para ser torturado até a morte.

Ela o fitou.

Por fim, ele disse:

— Bem... pode soltar minha mão, por favor? Obrigado... Em primeiro lugar os guardas provavelmente não me veriam, em segundo lugar você nunca vai descobrir por que estou aqui e parece que detestaria não saber, e em terceiro lugar...

— Em terceiro lugar o quê? — irritou-se ela.

A boca dele se abriu e fechou. Mortimer queria dizer: em terceiro lugar você é linda, ou pelo menos muito bonita, ou bem mais bonita do qualquer outra menina que eu já tenha visto, embora eu reconheça que não tenha visto muitas. A partir disso podemos deduzir que a sinceridade nata de Mortimer jamais fará dele um poeta. Se Mortimer comparasse alguma garota a um dia de verão, seguiria uma explicação ponderada de que dia era aquele e se estava chovendo na ocasião. Assim sendo, foi bom que perdesse a voz.

Keli suspendeu a vela e olhou a janela.

Estava inteira. Os marcos de pedra se encontravam intactos. Todas as vidraças, com o brasão de Sto Lat, pareciam incólumes. Ela voltou os olhos para Mortimer.

— Esqueça o terceiro lugar — disse. — Vamos voltar ao segundo.

Uma hora mais tarde, a alvorada chegava à cidade. No Disco, por ser retardada pelo campo mágico do mundo, a luz do sol flutua em vez de correr, e então avançou pelas terras planas como um mar dourado. Por um instante, a montanha da cidade se sobressaiu como um castelo de areia na correnteza, até que o dia a contornasse e subisse.

Mortimer e Keli estavam sentados lado a lado na cama. A ampulheta se encontrava no meio dos dois. Não havia nem um grão de areia no vaso superior.

Do lado de fora, vinha o barulho do castelo despertando.

— Ainda não entendo — protestou ela. — Isso quer dizer que estou morta ou não?

— Quer dizer que deveria estar — respondeu ele —, de acordo com o destino ou o que for. Não estudei a teoria.

— E você deveria ter me matado?

— Não! Quer dizer, não, o assassino deveria tê-la matado. Já expliquei isso — apontou Mort.

— Por que não o deixou?

Horrorizado, Mortimer a encarou.

— Você queria morrer?

— Claro que não. Mas parece que o que as pessoas querem não interessa. Estou tentando ser sensata.

Mortimer fitou os próprios joelhos. Então se levantou.

— É melhor eu ir andando — anunciou, com frieza. Dobrou a foice e meteu-a na bainha atrás da sela. Depois olhou para a janela.

— Você veio por ali — lembrou Keli. — Olha, quando eu falei...

— Ela abre?

— Não. Tem uma varanda ao longo do corredor. Mas vão ver você!

Mortimer a ignorou, abriu a porta e conduziu Pituco para o corredor. Keli correu atrás deles. Uma empregada de passagem parou, fez reverência e franziu levemente a testa quando seu cérebro rechaçou a idéia de que um cavalo imenso caminhava sobre o tapete.

A varanda dava vista para um dos jardins internos. Mortimer olhou para além do parapeito e montou Pituco.

— Cuidado com o duque — avisou. — Ele está por trás disso.

— Meu pai sempre me advertiu em relação a ele — confirmou a princesa. — Tem um criado que prova minha comida.

— Contrate um guarda-costas também — sugeriu Mort. — Agora preciso ir. Tenho coisas importantes a fazer. Adeus — acrescentou, no que esperava ser o tom certo de orgulho ferido.

— Vou vê-lo outra vez? — perguntou Keli. — Tem muita coisa que eu gostaria de...

— Se pensar bem, talvez não seja uma boa idéia — considerou Mort.

Ele estalou a língua, e Pituco saltou para o céu azul da manhã.

— Eu queria lhe agradecer! — gritou Keli.

A empregada, que não conseguira se livrar da sensação de que alguma coisa estava errada e seguira a ama, perguntou:

— A senhorita está bem?

Distraída, Keli olhou para ela.

— O quê? — indagou.

— Eu só perguntei... se estava tudo bem?

Keli deixou os ombros caírem.

— Não — respondeu. — Está tudo errado. Tem um assassino morto no meu quarto. Será que você pode fazer alguma coisa a respeito? E... — ela ergueu a mão — ... não quero que você diga “Morto, senhorita?” ou “Assassino, senhorita?”, nem grite, nem nada disso. Só quero que resolva o assunto. Em silêncio. Acho que estou com enxaqueca. Então apenas confirme com a cabeça.

A empregada confirmou com a cabeça, fez uma vaga reverência e se afastou.

Mortimer não sabia ao certo como havia chegado em casa. O céu apenas mudou de azul-celeste para cinza-lúgubre quando Pituco se enfiou na brecha entre as dimensões. Ele não pousou na terra escura da grande propriedade de Morte; ela simplesmente estava ali, sob seus pés, como se um porta-aviões se alojasse com suavidade debaixo do jato para poupar ao piloto todo o trabalho da aterrissagem.

O enorme cavalo trotou para o estábulo e se deteve à porta, balançando o rabo. Mortimer desceu e correu para casa.

E parou e correu de volta e encheu a manjedoura e correu para casa e parou e murmurou para si mesmo e correu de volta e esfregou o pêlo do cavalo e verificou o balde de água e correu para casa e correu de volta e tirou o cobertor do gancho na parede e cobriu o cavalo. Pituco lhe deu uma leve e gloriosa focinhada.

Não parecia ter ninguém acordado quando Mortimer entrou pela porta dos fundos e seguiu para a biblioteca, onde mesmo àquela hora da noite o ar parecia feito de poeira quente e seca. Foi como se anos tivessem passado até ele localizar a biografia da princesa Keli, mas acabou achando-a. Era um volume terrívelmente fino e estava numa prateleira que só se alcançava com a escada da biblioteca — a frágil estrutura de rodinhas que parecia um antigo instrumento de guerra.

Com os dedos trêmulos, ele abriu a última página e soltou um gemido.

— O assassinato da princesa aos 15 anos de idade — leu em voz alta — resultou na união de Sto Lat com Sto Helit e, indiretamente, no colapso das cidades-estados da planície central e na ascensão do...

Ele continuou lendo, incapaz de parar. De vez em quando, gemia mais uma vez.

Por fim, deixou o livro de lado, balbuciou qualquer coisa e escondeu-o atrás dos outros volumes. Ao descer a escada, ainda podia senti-lo ali, alardeando sua incriminadora existência para o mundo.

No Disco, poucos navios realizavam travessias oceânicas. Nenhum capitão gostava da idéia de se aventurar para além de onde alcançavam os olhos. Era fato que os navios que a distância pareciam cair da beira do mundo não estivessem sumindo no horizonte, mas realmente despencando.

De tempos em tempos, algum navegante entusiasmado duvidava disso e partia para contestar sua validade. Por estranho que pareça, nenhum deles jamais voltava a fim de anunciar o resultado das explorações.

A seguinte analogia, portanto, não teria nenhum significado para Mortimer.

Ele se sentia como se viesse naufragando no Lusitânia, mas na hora H fosse salvo. Pelo Titanic.

Sentia-se como se tivesse atirado uma bola de neve ao acaso e agora observasse a avalanche decorrente engolir três estâncias de esqui.

Sentia a História se desenredar à volta.

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