Terry Pratchett - O Aprendiz de Morte

Здесь есть возможность читать онлайн «Terry Pratchett - O Aprendiz de Morte» весь текст электронной книги совершенно бесплатно (целиком полную версию без сокращений). В некоторых случаях можно слушать аудио, скачать через торрент в формате fb2 и присутствует краткое содержание. Город: São Paulo, Год выпуска: 2002, ISBN: 2002, Издательство: Conrad Livros, Жанр: Фэнтези, на португальском языке. Описание произведения, (предисловие) а так же отзывы посетителей доступны на портале библиотеки ЛибКат.

O Aprendiz de Morte: краткое содержание, описание и аннотация

Предлагаем к чтению аннотацию, описание, краткое содержание или предисловие (зависит от того, что написал сам автор книги «O Aprendiz de Morte»). Если вы не нашли необходимую информацию о книге — напишите в комментариях, мы постараемся отыскать её.

Em mais esta aventura da série Discwold, Morte faz ao Mortimer uma irrecusável-principalmente considerando que estar morto não é condição sine qua non. Como aprendiz de Morte, ele terá casa e comida de graça, acesso ao cavalo da empresa, e não necessitará de folga para ir a funerais. O cargo é tudo o que Mortimer sempre quis, até ele descobrir que esse trabalho perfeitopode significar o fim de sua vida amorosa, em perfeito estado de conservação.

O Aprendiz de Morte — читать онлайн бесплатно полную книгу (весь текст) целиком

Ниже представлен текст книги, разбитый по страницам. Система сохранения места последней прочитанной страницы, позволяет с удобством читать онлайн бесплатно книгу «O Aprendiz de Morte», без необходимости каждый раз заново искать на чём Вы остановились. Поставьте закладку, и сможете в любой момент перейти на страницу, на которой закончили чтение.

Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Ele vasculhou o manto e retirou uma ampulheta na qual a areia negra corria entre uma treliça de ferro. Deu uma sacudidela experimental:

— E VAI VIVER MAIS UNS 30, 35 ANOS — disse, com um suspiro.

— E sai por aí matando as pessoas? — indignou-se Mort. Ele sacudiu a cabeça. — Nesse mundo não tem justiça.

Morte suspirou outra vez.

— NÃO — concluiu afinal, entregando o drinque para um pajem que ficou surpreso ao se ver de repente segurando um copo vazio. — SÓ TEM EU.

Sacou a espada, que tinha a mesma lâmina fina e azul da foice, e deu um passo à frente.

— Pensei que o senhor usasse a foice — sussurrou Mort.

— REI GANHA A ESPADA — informou Morte. — É UM PRIVILÉGIO REAL.

A mão de dedos ossudos se enfiou novamente nas profundezas do manto e surgiu com a ampulheta de Olerve. Na metade superior, os últimos poucos grãos de areia se juntavam.

— PRESTE MUITA ATENÇÃO — disse Morte. — PODE SER QUE DEPOIS EU FAÇA PERGUNTAS.

— Espere — pediu Mort, aflito. — Não é justo. O senhor não pode impedir isso?

— JUSTO? — rebateu Morte. — QUEM FALOU EM JUSTIÇA?

— Bem, se o outro homem é tão...

— ESCUTE AQUI — disse Morte —, ISSO NÃO TEM NADA A VER COM JUSTIÇA. NÃO DÁ PARA TOMAR PARTIDO. MINHA NOSSA! QUANDO CHEGA A HORA, ACABOU. NÃO TEM JEITO, GAROTO.

— Mort — resmungou Mort, encarando as pessoas.

E então a viu. Um movimento casual na multidão abriu um canal entre Mortimer e a garota magra e esguia sentada entre um grupo de mulheres mais velhas, atrás do rei. Ela não era propriamente bonita, sendo superdotada no departamento de sardas e magricela demais. Mas vê-la provocou um abalo que aqueceu o cérebro de Mortimer e lhe acertou a boca do estômago.

— CHEGOU A HORA — anunciou Morte, cutucando Mortimer com o cotovelo pontudo. — SlGA-ME.

Ele avançou em direção ao rei, levando a espada na mão. Mortimer começou a segui-lo. Por um segundo, os olhos da garota encontraram os dele e instantaneamente se afastaram... então voltaram, arrastando-lhe a cabeça e fazendo a boca se abrir num “O” de horror.

O coração de Mortimer se afrouxou. Ele saiu em disparada na direção do rei.

— Cuidado! — gritou. — O senhor está correndo perigo!

E o mundo se transformou num grande melaço. Começou a se encher de sombras roxas e azuis, como num sonho causado por insolação, e o som foi perdendo intensidade até a balbúrdia da sala ficar distante e chiada como música nos fones de ouvido de outra pessoa. Mortimer viu Morte ao lado do rei, com os olhos voltados para... ... a galeria dos menestréis.

Viu o arqueiro, viu o arco, viu a flecha disparando na velocidade de uma lesma doente. Por mais lenta que estivesse, ele não conseguia ultrapassá-la. Pareceu levar horas para controlar as pernas de chumbo, mas finalmente conseguiu trazer ambos os pés ao chão ao mesmo tempo e saltou com a rapidez de um deslocamento continental.

Enquanto ele se lançava pelo ar, sem rancor, Morte disse:

— NÃO VAI ADIANTAR. É NATURAL QUE VOCÊ QUEIRA TENTAR, MAS NÃO VAI ADIANTAR.

Como em sonho, Mortimer foi levado para um mundo silencioso...

A flecha acertou o alvo. Com as duas mãos, Morte ergueu a espada num golpe suave que atravessou o pescoço do rei sem deixar nenhuma marca. Para Mortimer, movendo-se naquele mundo crepuscular, era como se uma imagem espectral tivesse caído no chão.

Não podia ser o rei, porque ele estava ali de pé, encarando Morte com uma fisionomia de extrema surpresa. Havia um negócio aos pés dele, e a distância as pessoas reagiam com gritos e choros.

— UM SERVIÇO BEM FEITO — comentou Morte. — A REALEZA É SEMPRE UM PROBLEMA. COSTUMA RESISTIR. OS CAMPONESES, POR OUTRO LADO, NÃO VÊEM A HORA.

— Quem é você? — perguntou o rei. — O que está fazendo aqui? Hein? Guardas! Eu exij...

A insistente mensagem dos olhos finalmente chegou ao cérebro. Mortimer ficou impressionado: Olerve havia reinado durante muitos anos e, mesmo quando morto, sabia se comportar como rei.

— Ah — soltou ele. — Entendi. Não esperava vê-lo tão cedo.

— SUA MAJESTADE — disse Morte, inclinando-se. — POUCOS ESPERAM.

O rei olhou à volta. Estava escuro e silencioso naquele mundo de sombras, mas do lado de fora parecia haver uma enorme confusão.

— Sou eu ali no chão, não sou?

— TEMO QUE SIM, SENHOR.

— Belo trabalho. Arco?

— EXATAMENTE. E AGORA, SE O SENHOR NÃO SE...

— Quem foi? — perguntou o rei. Morte hesitou.

— UM ASSASSINO DE ALUGUEL DE ANKH-MORPORK— revelou, afinal.

— Hum. Brilhante. Parabenizo Sto Helit. E eu me enchendo de antídotos... Não existe antídoto para a lâmina de metal, não é? Não é?

— DE FATO, SENHOR.

— O velho truque da escada de corda e cavalo veloz perto da ponte levadiça, certo?

— PARECE QUE SIM, SENHOR — respondeu Morte, delicadamente tomando o vulto do rei pelo braço. — MAS, SE ISSO LHE SERVE DE CONSOLO, O CAVALO PRECISA SER VELOZ.

— Hein?

Morte deixou o sorriso fixo se alargar um pouco mais.

— AMANHÃ TENHO UM ENCONTRO COM ESTE ESPECÍFICO CAVALEIRO EM ANKH — explicou Morte. — ELE ACEITOU A MARMITA QUE O DUQUE LHE OFERECEU.

O rei, cuja aptidão para o cargo implicava não ser rápido de entendimento, considerou aquilo por um instante e soltou uma risada curta. Então pela primeira vez notou Mortimer.

— Quem é esse? — perguntou. — Também está morto?

— MEU APRENDIZ — respondeu Morte. — QUE MUITO EM BREVE VAI LEVAR UMA CHAMADA, O TRATANTE.

— Mort — disse Mort, automaticamente.

O som da conversa flutuava à volta, mas ele não conseguia despregar os olhos da cena ao redor. Sentia-se real. Morte parecia concreto. O rei se mostrava surpreendentemente bem para alguém que estava morto. Mas o resto do mundo era uma massa de sombras ambulantes, movendo-se através dele como se não fossem mais sólidas do que o vento.

A garota estava se ajoelhando, aos prantos.

— É minha filha — disse o rei. — Eu deveria estar triste. Por que não estou?

— AS EMOÇÕES FICAM PARA TRÁS. É TUDO UMA QUESTÃO DE GLÂNDULAS.

— Ah. Então é isso. Ela não pode nos ver, pode?

— NÃO.

— Imagino que não haja possibilidade de eu... ?

— NÃO — cortou Morte.

— Só que ela vai ser rainha e se eu pudesse ao menos avisar...

— SINTO MUITO.

A menina ergueu a cabeça e olhou através de Mortimer. Ele viu o duque se aproximar por trás dela e pousar-lhe a mão no ombro. Um leve sorriso pairava nos lábios do homem. Era o tipo de sorriso que se esconde nos bancos de areia, à espera de nadadores imprudentes.

— Não posso fazer você me ouvir — disse Mort. — Não confie nele!

Ela encarou Mortimer, esfregando os olhos. Ele estendeu o braço e viu a própria mão passar direto pela dela.

— VAMOS, GAROTO. CHEGA DE MALANDRAGEM.

Mortimer sentiu os dedos de Morte lhe apertarem o ombro, sem hostilidade. Relutante, virou-se e acompanhou o rei e seu mestre.

Os três saíram pela parede. Mortimer estava na metade do caminho quando se deu conta de que atravessar paredes era impossível.

A lógica suicida quase o matou. Ele começou a sentir a frieza da pedra, e então ouviu uma voz ao pé do ouvido:

— PENSE ASSIM: A PAREDE NÃO PODE ESTAR AÍ. SE ESTIVESSE, VOCÊ NÃO ESTARIA PASSANDO POR ELA, ESTARIA, GAROTO?

— Mort — irritou-se Mort.

— QUÊ?

— Meu nome é Mort. Ou Mortimer — disse Mort, com raiva, e seguiu adiante.

O frio ficou para trás.

— PRONTO. NÃO FOI TÃO DIFÍCIL, FOI?

Mortimer correu os olhos pelo corredor e experimentou bater na parede. Devia mesmo ter andado por ela, mas agora a estrutura parecia suficientemente sólida. Pontinhos de mica brilhavam em seu corpo.

Читать дальше
Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Похожие книги на «O Aprendiz de Morte»

Представляем Вашему вниманию похожие книги на «O Aprendiz de Morte» списком для выбора. Мы отобрали схожую по названию и смыслу литературу в надежде предоставить читателям больше вариантов отыскать новые, интересные, ещё непрочитанные произведения.


Отзывы о книге «O Aprendiz de Morte»

Обсуждение, отзывы о книге «O Aprendiz de Morte» и просто собственные мнения читателей. Оставьте ваши комментарии, напишите, что Вы думаете о произведении, его смысле или главных героях. Укажите что конкретно понравилось, а что нет, и почему Вы так считаете.

x