Neil Gaiman - Os Filhos de Anansi

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Os Filhos de Anansi: краткое содержание, описание и аннотация

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Os Filhos de Anansi, obra prima que estreiou em primeiro lugar na lista dos mais vendidos do New York Times. O livro conta a história de Fat Charlie, um tímido americano que escolheu ter uma vida pacata e sem-graça como contador numa empresa londrina. Ao ir ao funeral de seu pai, Sr. Nancy, Fat Charlie ouve uma velhinha, amiga do pai há anos, dizer que ele na verdade era o deus Anansi, uma divindade trapaceira e brincalhona da mitologia africana. A partir desse episódio, sua vida vira de cabeça para baixo. Os Filhos de Anansi mistura mitologia com toques xamanistas, elementos do folclore afro-americano e uma deliciosa descrição do mundo interior de um homem muito tímido mas, acima de tudo é uma história sobre algo bastante comum: as conturbadas relações entre pais e filhos.Tudo isso envolto num humor discreto capaz de fazer o leitor rir com uma única linha. A obra é a continuação do consagrado escritor Neil Gaiman para sua saga a respeito de deuses modernos.

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A Sra. Noah agora tem um apartamento em Williamstown, perto da casa de Spider e de Rosie. Duas vezes por semana, uma das muitas sobrinhas de Callyanne Higgler dá uma olhadinha nela, passa o aspirador na casa, espana as frutas de vidro (as de cera derreteram no calor da ilha), faz um pouco de comida e deixa na geladeira. Às vezes a mãe de Rosie come, outras vezes não.

Charlie hoje em dia é cantor. Perdeu muito das gordurinhas que tinha. Agora é um homem magro, elegante, e sua marca registrada é um chapéu panamá. Ele tem diversos chapéus panamás, de cores diferentes. Seu favorito é um verde.

Charlie tem um filho. Seu nome é Marcus. Tem 4 anos e meio e aquele ar sério e pensativo que só as criancinhas e gorilas da montanha são capazes de fazer.

Ninguém mais chama Charlie de “Fat Charlie” e, para falar verdade, às vezes ele sente falta disso.

Era uma manhã de verão, bem cedo, e já estava claro. Já era possível ouvir ruídos vindo do quarto ao lado. Charlie deixou Daisy dormindo. Saiu com cuidado da cama, pegou uma camiseta e um short e foi até a outra porta para ver o filho nu, no chão, brincando com um trenzinho de madeira. Puseram juntos suas camisetas, shorts e chinelos. Charlie pôs um chapéu. Eles foram até a praia.

— Papai — começou o menino. Sua mandíbula estava meio mole, e ele parecia pensar em alguma coisa.

— Sim, Marcus?

— Quem foi o presidente mais “curtinho”?

— Curtinho em altura, você quer dizer?

— Não. Em— dias. Quem foi menos tempo presidente.

— Harrison. Ele pegou pneumonia na posse e morreu. Foi presidente por quarenta e poucos dias, e passou grande parte do mandato morrendo.

— Ah. E quem foi mais tempo presidente?

— Franklin Delano Roosevelt. Ele teve três mandatos completos. Morreu no quarto. Vamos tirar os sapatos.

Colocaram os sapatos numa pedra e continuaram a caminhar em direção às ondas, os dedos sendo engolidos pela areia úmida.

— Como é que você sabe tanto sobre os presidentes?

— O meu pai achou que seria bom eu saber tudo sobre eles quando eu era criança.

— Ah.

Andaram dentro da água, na direção de uma pedra que podia ser vista na maré baixa. Depois de um tempo andando, Charlie pegou o menino e o pôs nos ombros.

— Papai?

— Sim, Marcus.

— A Piscila falou que você é famoso.

— E quem é Priscila?

— Da escola. Ela diz que a mãe dela tem todos os seus CDs. Ela diz que adora as suas músicas.

— Ah..

— E você é famoso?

— Não muito. Um pouquinho.

Colocou Marcus sobre a pedra e depois subiu nela.

— Pronto. Preparado pra cantar?

— To.

— E o que você quer cantar?

— A minha canção favorita.

— Não sei se ela vai gostar.

— Ela vai, sim.

Marcus tinha a autoconfiança dos muros, das montanhas.

— Ok. Um, dois, três...

Cantaram juntos “Yellow Bird”, que era a música favorita de Marcus naquela semana. Depois cantaram “Zombie Jamboree”, que era a segunda preferida. Depois “She’ll Be Corning Round the Mountain”, que era a terceira preferida. Marcus, que enxergava melhor que Charlie, pôde vê-la quando terminavam “She’11 Be Corning Round the Mountain” e começou a acenar.

— Olha lá ela, papai.

— Tem certeza? — A névoa da manhã tornava o céu e o mar um único borrão pálido. Charlie ficou olhando, com olhos apertados, para o horizonte. — Não to vendo nada.

— Ela mergulhou na água. Tá vindo pra cá.

Ouviu-se um “splash” na água, e ela surgiu bem abaixo deles. Deu um salto, requebrou e já estava sentada sobre a pedra, ao lado deles, com sua cauda prateada pendurada no Atlântico. Tinha gotículas brilhantes de água sobre as escamas. Seus cabelos eram vermelho-alaranjados, compridos.

Todos cantavam juntos, agora: o homem, o menino e a sereia. Cantaram “The Lady is a Tramp” e “Yellow Submarine”. Depois Marcus ensinou à sereia a letra da música-tema dos Flintstones.

— Ele me lembra você. Quando era pequeno — disse a sereia para Charlie.

— Você me conhecia?

Ela sorriu.

— Você e o seu pai costumavam andar pela praia. O seu pai era um autêntico cavalheiro.

E ela suspirou. Sereias suspiram melhor que ninguém. Continuou:

— E melhor vocês voltarem. A maré já vai subir.

Puxou seus longos cabelos para trás da cabeça e, com um movimento rápido, mergulhou no oceano. Ergueu a cabeça sobre as ondas, tocou os lábios com as pontas dos dedos e mandou um beijo para Marcus antes de desaparecer debaixo d’água.

Charlie colocou o filho sobre os ombros e caminhou pela água, de volta para a praia. Seu filho escorregou de seus ombros e foi para a areia. Charlie tirou o velho chapéu panamá e o colocou sobre a cabeça do filho. Era grande demais para o menino, mas ainda assim o fez sorrir.

— Ei, você quer ver uma coisa? — perguntou Charlie.

— Quero. Mas quero tomar café-da-manhã. Quero comer panqueca. Não, quero mingau de aveia. Não... quero panqueca.

— Olha só.

Charlie começou a fazer uma dancinha, descalço, passos arrastados pela areia.

— Eu sei fazer isso — disse Marcus.

— Sério?

— Fica olhando, pai.

Ele também conseguia.

Juntos, o homem e o menino dançaram pela areia, de volta para casa, cantando uma canção sem palavras que inventavam enquanto dançavam, a qual ficou no ar bem depois de entrarem para tomar o café-da-manhã.

Agradecimentos

Para começar, um enorme buquê de flores para Nalo Hopkinson, que revisou os diálogos dos caribenhos e não apenas me informou o que eu precisava corrigir como também sugeriu métodos de correção. E outro para Lenworth Henry, que estava lá no dia em que inventei tudo, e cuja voz eu escutava no fundo da minha mente enquanto escrevia o livro (foi por isso que fiquei encantado ao saber que seria ele o narrador do áudio book).

Como aconteceu com o meu último romance adulto, Deuses Americanos, tive dois esconderijos para escrever este livro. Comecei a escrevê-lo na casa de temporada de Tori na Irlanda, e lá o terminei. Ela é uma anfitriã muito gentil. No meio do livro, com a permissão dos furacões, trabalhei na casa de temporada de Jonathan e Jane na Flórida. E ótimo ter amigos que têm mais casas do que corpos, principalmente se ficam felizes em partilhá-las com você. No restante do tempo, eu escrevia no café da esquina, onde bebi xícara atrás de xícara de um chá horrível, numa demonstração um tanto patética de “a esperança venceu o medo”.

Roger Forsdick e Graeme Baker cederam parte de seu tempo para responder às minhas perguntas sobre polícia, fraude e tratados de extradição. Roger também me levou para visitar prisões, para jantar e deu uma olhada no manuscrito final. Fico muito grato a eles.

Sharon Stiteler ficou de olho no livro para se certificar de que os pássaros estavam representados de modo convincente, e também solucionou minhas dúvidas quanto a eles.

Pam Noles foi a primeira pessoa a ler um pouquinho do livro, e suas respostas me deram ímpeto para continuar. Houve também um pequeno grupo de pessoas que cedeu ao livro seus olhos, suas mentes e suas opiniões. Dentre elas, Olga Nunes, Colin Greenland, Giorgia Grilli, Anne Boby, Peter Straub, John M. Ford, Anne Murphy e Paul Kinkaid, Bill Stiteler e Dan e Michael Johnson. Os prováveis erros de fato ou opinião são meus, não deles.

Agradeço também a Ellie Wylie, Thea Gilmore, As Damas do Lakeside, à srta. Holly Gaiman, que aparecia para ajudar sempre que decidia que eu precisava de uma filha sensata por perto, aos Petes da Hill House, editores, a Michael Morrison, Lisa Gallagher, Jack Womack, Julia Bannon e Dave McKean.

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