Neil Gaiman - Os Filhos de Anansi

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Os Filhos de Anansi: краткое содержание, описание и аннотация

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Os Filhos de Anansi, obra prima que estreiou em primeiro lugar na lista dos mais vendidos do New York Times. O livro conta a história de Fat Charlie, um tímido americano que escolheu ter uma vida pacata e sem-graça como contador numa empresa londrina. Ao ir ao funeral de seu pai, Sr. Nancy, Fat Charlie ouve uma velhinha, amiga do pai há anos, dizer que ele na verdade era o deus Anansi, uma divindade trapaceira e brincalhona da mitologia africana. A partir desse episódio, sua vida vira de cabeça para baixo. Os Filhos de Anansi mistura mitologia com toques xamanistas, elementos do folclore afro-americano e uma deliciosa descrição do mundo interior de um homem muito tímido mas, acima de tudo é uma história sobre algo bastante comum: as conturbadas relações entre pais e filhos.Tudo isso envolto num humor discreto capaz de fazer o leitor rir com uma única linha. A obra é a continuação do consagrado escritor Neil Gaiman para sua saga a respeito de deuses modernos.

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Nunca tão bem assim. Nunca mais. Mas se sentiria bem, sem dúvida.

Então ele terminou. Charlie abaixou a cabeça. As criaturas sobre o penhasco deixaram as últimas notas morrerem no ar. Pararam de bater os pés, pararam de bater palmas, pararam de dançar. Charlie tirou o chapéu verde de seu pai e com ele abanou o rosto.

Spider sussurrou:

— Isso foi fantástico.

— Você poderia ter feito a mesma coisa — observou Charlie. — Acho que não. O que estava acontecendo, afinal? Senti como se você estivesse fazendo alguma coisa, mas não consegui descobrir o quê.

— Eu resolvi as coisas. Para a gente. Eu acho. Não tenho certeza— E não tinha mesmo. Agora que a música acabara, o conteúdo da letra se dissipava, como um sonho pela manhã.

Apontou para a boca da caverna que estava bloqueada pelas pedras.

— Foi você que fez aquilo?

— Sim — respondeu Spider. — Achei que era o mínimo que eu poderia fazer. Mas o Tigre alguma hora vai conseguir sair. Eu queria ter feito algo pior do que deixá-lo preso, pra falar a verdade.

— Não se preocupe. Eu fiz algo bem pior.

Observou enquanto os animais se dispersavam. O pai não estava lá, e isso não o surpreendeu.

— Vamos. Precisamos voltar.

Spider voltou ao hospital para ver Rosie no horário de visitas. Levava consigo uma caixa grande de bombons, a maior que conseguira comprar na lojinha de presentes do hospital.

— Pra você.

— Obrigada.

— Disseram que talvez a minha mãe sobreviva. Parece que ela abriu os olhos e pediu mingau. O médico disse que é um milagre.

— Sim. A sua mãe pedindo comida. Parece um milagre, sem dúvida.

Rosie deu um tapa no braço dele, aproveitando para deixar a mão ali mesmo.

— Sabe — começou após alguns instantes —, talvez você ache isso bobo. Mas quando eu estava lá, no escuro, com a minha mãe, achei que você estava me ajudando. Eu senti como se você estivesse afastando a fera. Que, se você não tivesse feito o que quer que fez, ela teria nos matado.

— E... talvez eu tenha ajudado.

— Sério?

— Eu não sei. Acho que sim. Eu também estava em apuros, e aí pensei em você.

— Situação muito complicada?

— Sim. Muito.

— Será que você pode me servir um copo d’água, por favor?

Ele serviu.

— Spider...O que você faz?

— O que eu faço?

— Pra ganhar a vida.

— Ah, o que eu estiver a fim de fazer.

— Acho que vou ficar aqui mais um tempo. As enfermeiras dizem que precisam muito de professores na ilha. Eu gostaria de fazer alguma diferença.

— Pode ser divertido.

— E o que você faria se eu ficasse?

— Ah... Bom, se você ficasse por aqui, eu certamente acharia alguma coisa para me manter ocupado.

Os dois entrelaçaram os dedos, deixando as mãos tão apertadas quanto um nó de marinheiro.

— Você acha que a gente vai dar certo?

— Acho que sim — respondeu Spider, sério. — E, se eu me encher de você, posso ir embora e arranjar outra coisa pra fazer. Então não se preocupe.

— Ah. Não estou preocupada.

E não estava. Por baixo da doçura em sua voz, havia uma dureza de aço. Dava pra ver de onde vinha a dureza de sua mãe.

Charlie encontrou Daisy na praia, numa cadeira de praia. Pensou que ela tivesse adormecido ao sol. Quando sua sombra a cobriu, ela disse:

— Oi, Charlie.

Não abriu os olhos.

— Como você sabia que era eu?

— O seu chapéu tem cheiro de charuto. Você vai se livrar dele rapidinho, né?

— Não. Eu já falei. E herança de família. Quero usá-lo até morrer, e depois deixar para os meus filhos. E então... Você ainda tem o seu emprego como policial?

— Mais ou menos. O meu chefe me falou que decidiram que eu estava sofrendo de esgotamento nervoso por causa do trabalho. Portanto estou de licença médica até me sentir bem para voltar.

— Ah;; E quando será isso?

— Não tenho certeza. Pode me passar o bronzeador?

Ele tinha uma caixinha no bolso. Tirou a caixinha e colocou sobre o braço da cadeira de praia.

— Num instante. Ahm... — Ele fez uma pausa. — Sabe, a gente já fez a parte super embaraçosa disso à queima-roupa. — Abriu a caixinha. — Mas esse é um presente meu para você. Bom, a Rosie me devolveu. A gente pode trocar por uma que você goste. Escolha uma diferente. Talvez nem sirva no seu dedo. Mas é seu. Se você o quiser. E... ahm.. se me quiser.

Ela pegou a caixinha e tirou de lá a aliança de noivado.

— Humpf. Tudo bem. Desde que você não esteja fazendo isso só pra ter o limão de volta.

O Tigre caminhava com seu andar predatório. A cauda agitava-se, irritada, de um lado para o outro enquanto andava para lá e para cá, perto da entrada da caverna. Seus olhos brilhavam como tochas de esmeralda na escuridão.

— O mundo todo, todas as coisas, tudo era meu. A lua, as estrelas, o sol, as histórias. Eu era dono de tudo isso.

— Creio ser de grande importância chamar à sua atenção que você já disse isso — observou uma vozinha no fundo da caverna.

O Tigre parou de andar. Virou-se e foi até o fundo da caverna, fluindo como se fosse um tapete de pêlos sobre molas hidráulicas. Caminhou até chegar perto da carcaça de um boi e, com voz calma, disse:

— Como é que é?

Ouviu-se um som de algo cavando dentro da carcaça. A ponta de um focinho surgiu das costelas.

— Na verdade — começou o ser —, eu estava concordando com você, por assim dizer. Era o que eu estava fazendo. — Pequenas mãos branquinhas puxaram uma faixa fina de carne seca dentre duas costelas, revelando um animal que tinha a cor de neve suja. Talvez fosse um suricato albino, ou algum tipo bastante peculiar de doninha, em sua pelagem de inverno. Tinha olhos de bichinho que comia carniça. — O mundo todo, todas as coisas, tudo era meu. A lua, as estrelas, o sol, as histórias. Eu era dono de tudo isso — continuou o bichinho. — E poderia ser meu de novo.

O Tigre ficou olhando para o pequeno animal. Então, sem aviso, uma de suas enormes patas desceu sobre ele, esmagando as costelas da carcaça, quebrando-a em pequenos fragmentos fétidos, prendendo o animalzinho ao chão. Ele se contorcia, mas não conseguia escapar.

— Você só está aqui — ameaçou o Tigre, seu enorme focinho bem perto da pequenina cabeça do animal branco — porque eu permito. Você entendeu? Porque, da próxima vez que você disser algo que me irrite, eu arranco a sua cabeça.

— Mmmmmf— disse o bicho que se parecia com uma doninha.

— Você não quer que eu morda a sua cabeça e a arranque, certo?

— Nggk— negou o bichinho. Seus olhos eram de um azul pálido, duas lascas de gelo, e brilhavam enquanto se contorcia, incomodado com o peso da pata gigante.

— Então prometa que vai se comportar e ficar quieto — grunhiu o Tigre. Ergueu um pouco a pata para permitir que o animal falasse.

— Sem dúvida — concordou a Coisinha branquela, de um jeito muitíssimo educado. Com um movimento ágil, contorceu-se e enfiou os dentinhos afiados na pata do Tigre. O Tigre urrou de dor e fez um movimento rápido com a pata, o que fez o animalzinho voar pelos ares. Ele bateu no teto de pedra, quicou sobre uma pedra que saía da parede e, de lá, saiu como uma flecha, um vulto branco, encardido, para a parte mais funda da caverna, onde o teto era muito baixo e próximo ao chão, e onde havia muitos lugares para um pequeno animal esconder-se, lugares que um animal maior não conseguiria alcançar.

O Tigre caminhou para o fundo da caverna o mais fundo que pôde.

— Você acha que eu não posso esperar? Você terá que sair daí mais cedo ou mais tarde. E eu não vou a lugar nenhum.

O Tigre deitou-se. Fechou os olhos e logo começou a fazer ruídos de quem dormia, bastante convincentes.

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