Neil Gaiman - Os Filhos de Anansi

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Os Filhos de Anansi: краткое содержание, описание и аннотация

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Os Filhos de Anansi, obra prima que estreiou em primeiro lugar na lista dos mais vendidos do New York Times. O livro conta a história de Fat Charlie, um tímido americano que escolheu ter uma vida pacata e sem-graça como contador numa empresa londrina. Ao ir ao funeral de seu pai, Sr. Nancy, Fat Charlie ouve uma velhinha, amiga do pai há anos, dizer que ele na verdade era o deus Anansi, uma divindade trapaceira e brincalhona da mitologia africana. A partir desse episódio, sua vida vira de cabeça para baixo. Os Filhos de Anansi mistura mitologia com toques xamanistas, elementos do folclore afro-americano e uma deliciosa descrição do mundo interior de um homem muito tímido mas, acima de tudo é uma história sobre algo bastante comum: as conturbadas relações entre pais e filhos.Tudo isso envolto num humor discreto capaz de fazer o leitor rir com uma única linha. A obra é a continuação do consagrado escritor Neil Gaiman para sua saga a respeito de deuses modernos.

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Era um vôo infernal, e Fat Charlie dormia durante todo o tempo.

No sonho de Fat Charlie, ele estava num grande salão, usando fraque. Rosie estava perto dele, usando um vestido branco de noiva.

Do outro lado do galpão perto de Rosie, estava a mãe dela, absurdamente também vestida de noiva, embora seu vestido estivesse coberto de poeira e teias de aranha. Bem longe, no horizonte, que era o fim do salão, havia pessoas atirando para o alto e balançando bandeiras brancas.

— São as pessoas da mesa H — disse a mãe de Rosie. — Não dê atenção a elas.

Fat Charlie virou-se para Rosie. Ela sorriu para ele com seu sorriso doce e delicado e então lambeu os lábios.

— Bolo — disse Rosie em seu sonho.

Este era o sinal para que a orquestra começasse a tocar. Era uma banda de jazz estilo New Orleans, e eles tocavam uma marcha fúnebre.

A assistente do chef era uma policial. Ela segurava um par de algemas. O chef trouxe o bolo até o galpão numa mesa com rodinhas.

— Agora — disse Rosie para Fat Charlie, em seu sonho — corte o bolo.

As pessoas na mesa B — que não eram pessoas, e sim camundongos, ratos, jumentos e cavalos de desenho animado do tamanho de seres humanos — começaram a cantar músicas dos desenhos da Disney. Fat Charlie sabia que queriam que ele cantasse também. Mesmo dormindo, sentia o pânico tomar conta dele com a simples idéia de ter que cantar em público. Não conseguia sentir seus membros direito, os lábios formigavam.

— Eu não posso cantar com vocês — disse Fat Charlie aos bichos da mesa H, desesperado, tentando desculpar-se. — Eu preciso cortar o bolo.

Com isso, todo o salão ficou em silêncio. E, no silêncio, um chef entrou, carregando um carrinho com rodas que tinha alguma coisa em cima. O chef tinha a cara de Grahame Coats, e no carrinho havia um bolo de casamento branco, enorme, todo cheio de ornamentos, com muitos andares. Uma pequena noiva e um pequeno noivo estavam empoleirados, quase caindo, sobre o último andar do bolo, como duas pessoas tentando se equilibrar sobre um edifício Chrysler confeitado.

A mãe de Rosie colocou a mão embaixo da mesa e de lá tirou uma faca comprida, com cabo de madeira — quase um facão — e lamina enferrujada. Passou a faca para Rosie, que pegou a mão direita de Fat Charlie e colocou sobre a dela. Juntos, eles pressionaram a faca enferrujada sobre a espessa camada de confeito branco do andar superior do bolo, e a empurraram para dentro, entre o noivo e a noiva. O bolo ofereceu certa resistência de inicio, e Fat Charlie fez mais força, colocando todo o seu peso sobre a faca. Sentiu que o bolo começava a ceder. Empurrou afaça com mais força ainda.

A lamina cortou a camada mais alta do bolo de casamento. Ela escorregava e cortava todo o bolo, de cima a baixo, através de todos os andares e camadas, e, a medida que cortava, o bolo se abria...

Em seu sonho, Fat Charlie pensou que o bolo estivesse cheio de contas negras, bolinhas de vidro negro ou carvão mineral polido. À medida que elas calam, ele se dava conta de que as contas tinham pernas, cada uma com oito perninhas ágeis, e saíam de dentro do bolo formando uma onda negra. As aranhas avançaram e cobriram a toalha de mesa branca. Cobriram a mãe de Rosie e a própria Rosie, fazendo com que seus vestidos brancos ficassem tão negros quanto o ébano. Então, como se fossem controladas por alguma inteligência poderosa e maligna, vieram, centenas delas, para cima de Fat Charlie.

Ele tentou correr, mas suas pernas estavam presas a algum tipo de planta elástica, e ele caiu no chão.

Agora estavam sobre ele, suas perninhas andando sobre sua pele. Ele tentou se levantar, mas estava afundado em aranhas.

Fat Charlie queria gritar, mas sua boca estava cheia de aranhas. Cobriram seus olhos, e seu mundo ficou completamente escuro...

Fat Charlie abriu os olhos e não viu nada além de escuridão. Ele gritou, gritou, gritou e gritou mais ainda. Então se deu conta de que as luzes estavam apagadas, e as janelas, fechadas, porque as pessoas assistiam a um filme.

Já era um vôo infernal. Fat Charlie só deixou um pouco pior para todo mundo.

Ele se levantou e tentou sair de sua fileira, tropeçando nas pessoas enquanto passava. Depois, quando estava quase chegando ao corredor, ficou ereto e bateu a testa no armário sobre a cabeça dos passageiros, o que fez com que a porta abrisse e deixasse cair a bagagem de mão de alguém sobre a cabeça dele.

As pessoas ali perto, as que viam a cena, riram. Aquilo era uma excelente cena de comédia, no estilo pastelão, e elas se divertiram muitíssimo.

7

No qual Fat Charlie percorre um longo caminho

A funcionária da imigração apertou os olhos observando o passaporte de Fat Charlie, como se estivesse desapontada por ele não ser um estrangeiro que ela poderia simplesmente impedir de entrar no país. Com um suspiro, fez sinal com a mão para que ele passasse.

Ele ficou pensando no que faria assim que passasse pela alfândega. “Alugar um carro”, pensou. “E comer.”

Saiu da van e atravessou a barreira de segurança, na direção da grande ala de lojas do aeroporto de Orlando. Não ficou nem um pouco surpreso ao ver a Sra. Higgler ali de pé, examinando o rosto dos que chegavam com uma enorme caneca de café na mão. Os dois se viram mais ou menos no mesmo instante, e ela foi até ele.

— Tá com fome? — perguntou.

Ele fez que sim com a cabeça.

— Bom. Então tomara que goste de peru.

Fat Charlie ficou pensando se o carro da Sra. Higgler, a perua vermelho-escuro, era o mesmo de que ele se lembrava quando menino. Suspeitou que sim. Devia ter sido novo em alguma época, sem dúvida. Tudo no mundo foi novo em algum momento, afinal. O revestimento dos assentos era um couro rachado que estava se desfazendo. O painel era de madeira envernizada, coberta de pó.

Havia um saco de supermercado marrom entre eles, no assento.

Não havia suporte para copo no milenar carro da Sra. Higgler. Ela segurava a enorme caneca de café entre suas coxas enquanto dirigia. O carro parecia de uma época anterior ao ar-condicionado, e ela dirigia com as janelas abertas. Fat Charlie não se importava. Depois do friozinho úmido da Inglaterra, o calor da Flórida era bem-vindo. A Sra. Higgler dirigia para o sul, em direção à auto-estrada com pedágio. Ela falava sobre várias coisas enquanto dirigia: o último furacão, como ela levou o sobrinho Benjamim para o Sea World e o Walt Disney World e que todos os lugares turísticos haviam mudado para pior, o preço da gasolina, o que disse para o médico que sugeriu uma cirurgia para colocar uma prótese no osso do quadril, por que os turistas insistiam em alimentar os crocodilos e por que as pessoas recém-chegadas construíam casas perto da praia e sempre ficavam surpresas quando a praia ou a casa iam embora, ou quando os crocodilos comiam seus cães. Fat Charlie deixou-a falar. Só estava jogando conversa fora.

A Sra. Higgler diminuiu a velocidade e pegou o tíquete que a deixaria passar pelo pedágio. Parou de falar. Parecia estar pensando.

— Então cê conheceu o seu irmão.

— Sabe, a senhora poderia ter me avisado.

— Eu avisei que ele era um deus.

— Mas esqueceu de dizer que ele é simplesmente insuportável, intragável.

A Sra. Higgler fungou. Tomou um gole de café.

— Será que tem algum lugar onde a gente possa parar pra comer? — perguntou Fat Charlie. — Só serviram cereal com banana no avião. Sem colher. E o leite acabou antes de chegar à minha fileira. Aí se desculparam e nos deram uns vales-refeições para compensar. — A Sra. Higgler fez que não com a cabeça. — Eu podia ter usado o vale para comer um hambúrguer no aeroporto.

— Olha só — começou ela. — A Louella Dunwiddy fez um peru. Como você acha que ela vai ficar se a gente chegar lá e cê tiver enchido a barriga no McDonalds e estiver sem fome? Hein?

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