George Martin - A Fúria dos Reis

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O selvagem silvou de fúria, e a montaria empinou-se. Ele realmente chocalhava, Jon ouvia-o; os ossos estavam unidos de forma folgada, e batiam uns nos outros ruidosamente quando se movia.

– São seus ossos que vão chocalhar em breve, Meia-Mão. Vou arrancar a carne de seus ossos com uma fervura e fazer uma camisa de suas costelas. Vou esculpir seus dentes para lançar runas, e comer mingau de aveia no seu crânio.

– Se quer meus ossos, venha buscá-los.

Mas, isso, o Camisa de Chocalho parecia relutante em fazer. A vantagem numérica pouco queria dizer no confinamento dos rochedos em que os irmãos negros tinham se posicionado; para arrancá-los de dentro da gruta, os selvagens teriam de atacar dois a dois. Mas outro membro da companhia de selvagens veio a cavalo até junto do Camisa de Chocalho, uma das guerreiras que chamavam de esposas de lanças .

– Somos catorze contra dois, corvos, e oito cães para o seu lobo – gritou. – Lutando ou fugindo, serão nossos.

– Mostre-lhes – ordenou Camisa de Chocalho.

A mulher enfiou a mão num saco manchado de sangue e tirou de lá um troféu. Ebben era calvo como um ovo, por isso ela segurou a cabeça por uma orelha.

– Morreu bravamente – ela disse.

– Mas morreu – disse o Camisa de Chocalho –, tal como vocês – libertou o machado de guerra, brandindo-o por cima da cabeça. Era de bom aço, com uma cintilação maligna em ambas as lâminas; Ebben nunca fora homem de negligenciar suas armas. Os outros selvagens avançaram a seu lado, gritando provocações. Alguns escolheram Jon como alvo de sua troça.

– Esse lobo é seu, rapaz? – gritou uma jovem magricela, preparando um malho de pedra. – Vai ser o meu manto antes do pôr do sol – do outro lado da fileira, outra esposa de lanças abriu suas peles esfarrapadas para mostrar a Jon os seios pesados e brancos.

– O bebê quer a mamãe? Anda, chupa isto aqui, rapaz – os cães também ladravam.

– Eles querem nos envergonhar até cometermos uma loucura – Qhorin deu a Jon um olhar forte. – Lembre-se de suas ordens.

– Talvez tenhamos de tirar os corvos da toca – berrou Camisa de Chocalho por sobre o clamor. – Depene-os!

– Não! – a palavra jorrou dos lábios de Jon antes que os arqueiros pudessem disparar. Deu dois rápidos passos em frente: – Rendemo-nos!

– Preveniram-me de que o sangue de bastardo era covarde – ouviu Qhorin Meia-Mão dizer friamente atrás dele. – Vejo que é verdade. Corre para os seus novos mestres, covarde.

Corando, Jon desceu a vertente até onde Camisa de Chocalho se encontrava montado. O selvagem fitou-o através dos buracos para os olhos que tinha no elmo e disse:

– O povo livre não tem préstimo para covardes.

– Ele não é nenhum covarde – uma das arqueiras tirou seu elmo de pele de ovelha cosida e sacudiu uma cabeça cheia de hirsutos cabelos ruivos. – Este é o bastardo de Winterfell que me poupou. Deixe-o viver.

Jon olhou Ygritte nos olhos e ficou sem palavras.

– Que morra – insistiu o Senhor dos Ossos. – A gralha preta é um pássaro cheio de truques. Não confio nele.

Num rochedo acima deles, a águia bateu as asas e fendeu o ar com um grito de fúria.

– A ave odeia você, Jon Snow – Ygritte disse. – E com boas razões. Era um homem antes de tê-lo matado.

– Eu não sabia – Jon respondeu com sinceridade, tentando se lembrar do rosto do homem que tinha matado no passo. – Disse-me que Mance me acolheria.

– E vai acolher – Ygritte assentiu.

– Mance não está aqui – rugiu Camisa de Chocalho. – Ragwyle, estripe-o.

A grande esposa das lanças estreitou os olhos e disse:

– Se o corvo quiser se juntar ao povo livre, que mostre sua perícia e prove que é sincero.

– Farei o que quer que me peçam – as palavras custaram a vir, mas Jon as proferiu.

A armadura de ossos do Camisa de Chocalho ruidosamente chocalhou enquanto ele ria:

– Então, mate o Meia-Mão, bastardo.

– Como se fosse capaz – Qhorin parecia desafiá-lo. – Vire-se , Snow, e morra.

Então, a espada de Qhorin caía sobre ele e de algum modo Garralonga saltou para pará-la. A força do impacto quase arrancou a espada bastarda da mão de Jon, e fê-lo cambalear para trás. Não pode se recusar, seja o que for que lhe seja solicitado . Segurou a espada com as duas mãos, com rapidez suficiente para dar um golpe, mas o grande patrulheiro o desviou com uma desdenhosa facilidade. Andaram para trás e para a frente, com os mantos negros rodopiando, a rapidez do jovem contra a força selvagem dos golpes da mão esquerda de Qhorin. A espada do Meia-Mão parecia estar em todos os lados ao mesmo tempo, chovendo sobre ele vinda de um lado e logo do outro, empurrando-o para onde queria, mantendo-o desequilibrado. Jon já sentia os braços ficando dormentes.

Mesmo quando os dentes do Fantasma se fecharam com selvageria em volta da barriga da perna do patrulheiro, de algum modo Qhorin manteve-se de pé. Mas, nesse instante, ao virar-se, surgiu a abertura. Jon firmou-se e girou. O patrulheiro inclinava-se para fora do seu alcance, e por um instante pareceu que o golpe de Jon não o tinha tocado. Então surgiu uma cadeia de lágrimas vermelhas na garganta do grande homem, brilhantes como um colar de rubis, o sangue jorrou, e Qhorin Meia-Mão tombou.

O focinho do Fantasma pingava sangue, mas só a ponta da lâmina bastarda se encontrava manchada, no último centímetro. Jon puxou o lobo gigante para longe do cadáver e ajoelhou com um braço em volta dele. A luz já se desvanecia nos olhos de Qhorin.

– … afiada – ele disse, erguendo os dedos estropiados. Então sua mão caiu, e ele partiu.

Ele sabia , Jon pensou, entorpecido. Ele sabia o que me pediriam . Pensou então em Samwell Tarly, em Grenn e no Edd Doloroso, em Pyp e no Sapo, lá longe, em Castelo Negro. Teria perdido todos, teria perdido Bran, Rickon e Robb? Quem era agora? O que era?

– Ponha-o em pé – mãos rudes puxaram-no. Jon não resistiu. – Tem nome?

Ygritte respondeu por ele.

– Chama-se Jon Snow. É do sangue de Eddard Stark, de Winterfell.

Ragwyle soltou uma gargalhada.

– Quem teria imaginado? Qhorin Meia-Mão morto por um filho torto de um fidalguinho qualquer.

– Estripe-o – ordenou Camisa de Chocalho, ainda montado. A águia voou até ele e empoleirou-se em cima do seu elmo ossudo, guinchando.

– Ele se rendeu – Ygritte lembrou-lhes.

– Sim, e matou o irmão – disse um homem baixo e modesto com um meio elmo de ferro carcomido pela ferrugem.

Camisa de Chocalho aproximou-se, com os ossos chocalhando.

– O lobo fez o trabalho por ele. Foi feito porcamente. A morte do Meia-Mão devia ter sido minha.

– Todos vimos como estava se coçando para tratar dela – zombou Ragwyle.

– Ele é um troca-peles – disse o Senhor dos Ossos –, e um corvo. Não gosto dele.

– Pode ser que seja um troca-peles – Ygritte rebateu –, mas isso nunca nos assustou – outros gritaram, concordando. Por trás dos orifícios para os olhos de seu crânio amarelecido, o olhar de Camisa de Chocalho era maligno, mas cedeu de má vontade. Esta é mesmo uma gente livre , pensou Jon.

Queimaram Qhorin Meia-Mão onde tinha caído, numa pira feita de agulhas de pinheiro, vegetação rasteira e galhos quebrados. Parte da madeira ainda estava verde, e queimou de forma lenta e fumacenta, fazendo subir uma pluma negra até o brilhante azul profundo do céu. Mais tarde, Camisa de Chocalho reclamou alguns ossos carbonizados, enquanto os outros jogavam dados pelo equipamento do patrulheiro. Ygritte ganhou seu manto.

– Vamos voltar pelo Passo dos Guinchos? – perguntou-lhe Jon. Não sabia se seria capaz de voltar a enfrentar essas altitudes, ou se o garrano sobreviveria a uma segunda travessia.

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