George Martin - A Fúria dos Reis

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O meistre estava em pé ao lado da cama, como um ganso prestes a levantar voo.

– Senhor, aí, aí ficará provavelmente uma cicatriz.

Provavelmente? – sua fungadela de riso transformou-se numa crispação de dor. Haveria uma cicatriz, com toda certeza. E também não era provável que seu nariz voltasse a crescer em tempo algum. Não que seu rosto alguma vez tivesse sido digno de ser olhado. – Ensine-me... a não... brincar com... machados – sentiu o sorriso apertado. – Onde... estamos? Que... que lugar? – doía-lhe falar, mas Tyrion tinha estado demasiado tempo em silêncio.

– Ah, está na Fortaleza de Maegor, senhor. Um aposento acima do Salão de Baile da Rainha. Sua Graça queria tê-lo por perto, para que pudesse vigiá-lo pessoalmente.

Aposto que sim.

– Leve-me de volta – ordenou Tyrion. – Minha cama. Meus aposentos – onde terei os meus homens à minha volta, e também meu meistre, se conseguir encontrar algum em quem possa confiar.

– Os seus… senhor, isso não será possível. A Mão do Rei instalou-se em seus antigos aposentos.

– Eu... Sou... Mão do Rei – estava ficando exausto do esforço para falar, e confuso pelo que estava ouvindo.

Meistre Ballabar pareceu desolado.

– Não, senhor, eu… você foi ferido, esteve perto da morte. O senhor seu pai assume agora esses deveres. Lorde Tywin, ele…

Aqui?

– Desde a noite da batalha. Lorde Tywin salvou-nos a todos. O povo diz que foi o fantasma do Rei Renly, mas homens mais sensatos sabem quem foi. Foi seu pai e Lorde Tyrell, com o Cavaleiro das Flores e Lorde Mindinho. Avançaram através das cinzas e apanharam o usurpador Stannis pela retaguarda. Foi uma grande vitória, e agora Lorde Tywin instalou-se na Torre da Mão a fim de ajudar Sua Graça a colocar o reino nos eixos, graças aos deuses.

– Graças aos deuses – Tyrion repetiu em voz surda. O maldito do pai e o maldito do Mindinho e o fantasma de Renly ? – Quero… – o que eu quero? Não podia dizer ao rosado Ballabar para ir lhe buscar Shae. Quem podia mandar buscar, em quem podia confiar? Varys? Bronn? Sor Jacelyn? Meu escudeiro, concluiu. – Pod Payne – era Pod quem estava na ponte de barcos, o rapaz salvou minha vida.

– O garoto? O garoto estranho?

– Garoto estranho. Podrick. Payne. Vá. Traga-o .

– Às suas ordens, senhor – Meistre Ballabar inclinou a cabeça e apressou-se a sair. Tyrion conseguia sentir as forças desaparecendo enquanto esperava. Perguntou a si mesmo quanto tempo teria passado ali, dormindo. Cersei gostaria de me ver dormindo para sempre, mas não serei assim tão prestativo.

Podrick Payne entrou no quarto tão tímido como um rato.

– Senhor? – arrastou-se para perto da cama. Como é possível que um garoto tão ousado em batalha se mostre tão assustado num quarto de doente? , perguntou-se Tyrion. – Pretendia ficar com o senhor, mas o meistre mandou-me embora.

Mande-o embora. Escute-me. Falar é difícil. Preciso de vinho dos sonhos. Vinho dos sonhos , não leite da papoula. Vá até Frenken. Frenken , não Ballabar. Observe-o fazendo o vinho. Traga-o aqui – Pod lançou um olhar furtivo ao rosto de Tyrion, e no mesmo instante desviou os olhos. Bem, não posso culpá-lo por isso . – Quero – prosseguiu Tyrion – os meus. Guardas. Bronn. Onde está Bronn?

– Fizeram dele um cavaleiro.

Até franzir a testa doía.

– Procure-o. Traga-o aqui.

– Às suas ordens Senhor. Bronn.

Tyrion pegou no pulso do rapaz:

– Sor Mandon?

Podrick estremeceu:

– Eu n-não queria m-m-m-m…

– Morto? Tem certeza? Morto?

Ele mexeu os pés, acanhado:

– Afogado.

– Ótimo. Nada diga. Dele. De mim. Nada de nada. Nada .

Quando o escudeiro saiu, as últimas forças de Tyrion tinham também desaparecido. Deixou-se cair e fechou os olhos. Talvez voltasse a sonhar com Tysha. Pergunto-me o que ela acharia do meu rosto agora , pensou amargamente.

Jon

Quando Qhorin Meia-Mão lhe disse para ir à procura de vegetação rasteira para uma fogueira, Jon soube que o fim estava próximo.

Será bom voltar a me sentir quente, mesmo que seja por pouco tempo , disse a si mesmo enquanto cortava galhos nus do tronco de uma árvore morta. Fantasma sentou-se sobre os quartos traseiros, observando, silencioso como sempre. Será que ele uivará por mim quando eu morrer, como o lobo de Bran uivou quando ele caiu? , interrogou-se Jon. Cão Felpudo uivará, lá longe em Winterfell, e Vento Cinzento, e Nymeria, onde quer que estejam?

A lua subia por trás de uma montanha e o sol baixava por trás de outra quando Jon fez saltar centelhas da pederneira e do punhal, até, por fim, conseguir um fiapo de fumaça. Qhorin aproximou-se e parou em pé ao lado dele quando a primeira chama se ergueu, tremeluzente, das aparas de casca de árvore e agulhas de pinheiro mortas e secas que reunira.

– Tímida como uma donzela em sua noite de núpcias – disse o grande patrulheiro numa voz suave –, e quase tão bela. Às vezes, um homem se esquece de como uma chama pode ser bonita.

Ele não era um homem de quem se esperasse que falasse de donzelas e noites de núpcias. Até onde Jon sabia, Qhorin tinha passado toda sua vida na Patrulha. Terá ele alguma vez amado uma donzela ou se casado? Não podia perguntar. Em vez disso, atiçou o fogo. Quando a fogueira começou a crepitar, descalçou as luvas rígidas para aquecer as mãos, e suspirou, perguntando a si mesmo se um beijo alguma vez tinha tido um sabor tão bom. O calor espalhou-se por seus dedos como manteiga derretendo.

Meia-Mão largou-se no chão e se instalou de pernas cruzadas junto à fogueira, com a luz tremeluzente brincando nos planos duros de seu rosto. Dos cinco patrulheiros que tinham fugido do Passo dos Guinchos só restavam eles, os dois na vastidão selvagem azul-acinzentada das Presas de Gelo.

A princípio, Jon acalentara a esperança de que o Escudeiro Dalbridge conseguisse manter os selvagens engarrafados no passo. Mas quando ouviram o chamado de um berrante distante, todos souberam que o escudeiro tinha caído. Mais tarde viram a águia voando ao fim da tarde, apoiada em grandes asas azuis-acinzentadas, e Cobra das Pedras pegou o arco, mas a ave voou para fora de seu alcance antes mesmo que conseguisse prender a corda. Ebben escarrou e resmungou sombriamente acerca de wargs e troca-peles.

Vislumbraram a águia outras duas vezes no dia seguinte, e ouviram o berrante atrás deles ecoando nas montanhas. A cada vez que soava parecia um pouco mais sonoro, um pouco mais próximo. Quando a noite caiu, Meia-Mão disse a Ebben para levar o garrano do escudeiro e o seu e cavalgar a toda pressa para leste em busca de Mormont, pelo caminho por onde tinham vindo. Os outros despistariam os perseguidores.

– Envie Jon – sugerira Ebben. – Ele cavalga tão depressa como eu.

– Jon tem um papel diferente a desempenhar.

– Ele ainda é meio criança.

– Não – Qhorin dissera –, ele é um homem da Patrulha da Noite.

Quando a lua nasceu, Ebben separou-se deles. Cobra das Pedras seguiu para leste com ele durante algum tempo, e depois voltou pelo mesmo caminho para apagar o rastro, e os três que restaram partiram para sudoeste.

Depois disso, os dias e as noites tornaram-se indistintos. Dormiam nas selas e paravam apenas o tempo suficiente para alimentar e dar de beber aos garranos, após o que voltavam a montar. Avançavam sobre rocha nua, através de sombrias florestas de pinho e acumulações de neve antiga, sobre cumeadas geladas e cruzando rios rasos que não tinham nome. Às vezes, Qhorin ou Cobra das Pedras voltavam para obscurecer os rastros, mas era um gesto fútil. Eram vigiados. A cada alvorada e a cada ocaso viam a águia pairando entre os picos, não mais do que um ponto na vastidão do céu.

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