George Martin - A Fúria dos Reis

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Quanto mais avançavam, mais as escarpas se apertavam de ambos os lados. Seguiram o fio de água iluminado pelo luar na direção da nascente. Pingentes cobriam as margens pedregosas, mas Jon ainda ouvia o som da água corrente sob a fina crosta sólida.

Uma grande confusão de rochas caídas bloqueou o caminho deles a meia subida, onde uma seção do penhasco tinha tombado, mas os pequenos garranos de patas seguras foram capazes de escolher um percurso através dela. Adiante, as faces dos penhascos apertavam-se vivamente e o riacho os levou à base de uma alta e tortuosa queda d’água. O ar estava cheio de névoa, como se fosse o hálito de um imenso animal frio. As águas que caíam brilhavam, prateadas, ao luar. Jon olhou em volta, consternado. Não há saída . Ele e Qhorin talvez conseguissem subir os penhascos, mas não com os cavalos. Não lhe parecia que durassem muito tempo apeados.

– Agora, depressa – ordenou Meia-Mão. O grande homem montado no pequeno cavalo avançou por cima das pedras escorregadias de gelo, em direção à cortina de água, e desapareceu. Quando não reapareceu, Jon esporeou o cavalo e foi atrás dele. Seu garrano fez o possível para não avançar. A água que caía esbofeteou-os com punhos gelados, e o choque do frio pareceu interromper a respiração de Jon.

E então viu-se do outro lado; ensopado e tremendo, mas do outro lado.

A fenda na rocha quase não era suficiente para que homem e cavalo passassem, mas adiante as paredes abriam-se e o solo tornava-se arenoso. Jon sentiu a água congelando em sua barba. Fantasma irrompeu através da queda d’água numa pressa feroz, sacudiu gotículas do pelo, farejou desconfiadamente a escuridão, e depois ergueu uma pata contra uma parede de rocha. Qhorin já tinha desmontado. Jon fez o mesmo.

– Sabia que este lugar estava aqui?

– Quando não era mais velho do que você, ouvi um irmão contar como tinha seguido um gato-das-sombras através desta cascata – tirou a sela do cavalo, depois o freio e os arreios, e passou os dedos pela crina hirsuta. – Há um caminho através do coração da montanha. Quando chegar a alvorada, se eles não tiverem nos encontrado, avançamos. O primeiro turno é meu, irmão – Qhorin sentou-se na areia, de costas apoiadas na parede, não mais do que uma vaga forma negra na escuridão da gruta. Sobre o estrondo da água caindo, Jon ouviu o som suave do aço roçando em couro, que só podia querer dizer que Meia-Mão tinha desembainhado a espada.

Jon tirou o manto molhado, mas o ar ali estava demasiado úmido e frio para se despir mais. Fantasma espreguiçou-se a seu lado e lambeu sua luva antes de se enrolar para dormir. Jon sentiu-se contente pelo calor do animal. Perguntou a si mesmo se a fogueira ainda arderia lá fora, ou se já teria se apagado. Se a Muralha alguma vez cair, todas as fogueiras se apagarão . A luz brilhava através da cortina de água que caía e criava uma faixa pálida e tremeluzente na areia, mas algum tempo depois também isso se desvaneceu e escureceu.

O sono chegou, por fim, e com ele vieram pesadelos. Sonhou com castelos ardendo e mortos erguendo-se, desassossegados, das sepulturas. Ainda estava escuro quando Qhorin o acordou. Enquanto Meia-Mão dormia, Jon ficou sentado com as costas apoiadas na parede da caverna, escutando a água e esperando a alvorada.

Ao romper do dia, roeram um pedaço meio congelado de carne de cavalo cada um, após o que voltaram a selar os garranos, e prenderam os mantos negros em volta dos ombros. Durante seu turno, Meia-Mão tinha feito meia dúzia de tochas, empapando fardos de musgo seco com o óleo que transportava no alforje. Agora, acendia o primeiro e indicava o caminho pela escuridão, segurando a pálida chama à sua frente. Jon seguiu-o com os cavalos. O caminho pedregoso torcia-se em curvas, primeiro descia, depois subia, e depois voltava a descer com maior inclinação. Em certos lugares estreitava-se tanto, que era difícil convencer os garranos de que conseguiriam se espremer através da abertura. Quando sairmos, teremos despistado os selvagens , Jon disse a si mesmo à medida que avançavam. Nem uma águia consegue ver através de rocha sólida. Vamos tê-los despistado, cavalgaremos duramente na direção do Punho, e contaremos ao Velho Urso tudo o que sabemos .

Mas, quando voltaram a emergir à luz, horas mais tarde, a águia estava à espera deles, empoleirada numa árvore morta, trinta metros acima. Fantasma subiu os rochedos aos saltos atrás dela, mas a ave bateu as asas e levantou voo.

A boca de Qhorin apertou-se ao seguir o voo com os olhos.

– Este é um lugar tão bom quanto outro qualquer para enfrentar o inimigo – declarou. – A saída da caverna defende-nos de cima, e não podem ficar atrás de nós sem atravessarem a montanha. Sua espada está afiada, Jon Snow?

– Sim – ele respondeu.

– Vamos alimentar os cavalos. Serviram-nos com bravura, pobres animais.

Jon deu ao garrano o resto da aveia e afagou sua crina hirsuta, enquanto Fantasma passeava inquieto por entre as rochas. Calçou melhor as luvas e exercitou os dedos queimados. Sou o escudo que defende os reinos dos homens.

Um berrante ecoou pelas montanhas, e, um momento mais tarde, Jon ouviu os latidos de cães.

– Estarão aqui em breve – anunciou Qhorin. – Mantenha o lobo sob controle.

– Fantasma, aqui – Jon chamou. O lobo gigante voltou relutantemente para junto dele, com a cauda erguida rigidamente atrás de si.

Os selvagens surgiram por sobre uma crista a menos de um quilômetro dali. Os cães de caça corriam à sua frente, animais cinza-amarronzados que não paravam de rosnar, com mais do que um pouco de lobo no sangue.

– Quieto – Jon murmurou. – Fica – por cima de sua cabeça, ouviu o rumor de asas. A águia pousou num afloramento rochoso e soltou um grito de triunfo.

Os caçadores aproximaram-se cuidadosamente, talvez por temerem flechas. Jon contou catorze, com oito cães. Seus grandes escudos redondos eram feitos de peles esticadas por cima de vime trançado e pintadas com crânios. Cerca da metade escondia os rostos atrás de elmos grosseiros de madeira e couro fervido. Em ambas as alas, arqueiros encaixaram flechas nas cordas de pequenos arcos de madeira e chifre, mas não dispararam. Os outros pareciam estar armados com lanças e marretas. Um deles trazia um machado de pedra lascada. Usavam apenas os pedaços de armadura que tinham pilhado de patrulheiros mortos ou roubado durante ataques. Os selvagens não mineravam nem fundiam minério, e havia poucos ferreiros e ainda menos forjas a norte da Muralha.

Qhorin desembainhou a espada. A história sobre como tinha treinado para lutar com a mão esquerda depois de perder metade da direita fazia parte de sua lenda; dizia-se que, agora, manejava melhor uma lâmina do que alguma vez manejara antes de ficar mutilado. Jon colocou-se ao lado do grande patrulheiro, ombro com ombro, e tirou Garralonga da bainha. Apesar do frio do ar, suor caía sobre seus olhos.

Os caçadores pararam dez metros abaixo da abertura da caverna. O chefe aproximou-se sozinho, montando um animal que se parecia mais com uma cabra do que com um cavalo pela maneira segura como escalava a encosta irregular. Enquanto homem e montaria se aproximavam, Jon ouvia-os chocalhar; ambos traziam armaduras feitas de ossos. Ossos de corvos, ovelhas, cabras, auroques e alces, os grandes ossos dos mamutes peludos… e também ossos humanos.

– Camisa de Chocalho – chamou Qhorin para baixo, gelidamente educado.

– Para corvos, sou o Senhor dos Ossos – o elmo do cavaleiro tinha sido feito do crânio quebrado de um gigante, e garras de urso tinham sido costuradas ao couro fervido ao longo dos braços.

Qhorin fungou:

– Não vejo senhor nenhum. Só um cão vestido de ossos de galinha, que chocalha quando monta a cavalo.

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