Ursula Le Guin - A Mão Esquerda da Escuridão

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A Mão Esquerda da Escuridão: краткое содержание, описание и аннотация

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Genly Ai foi enviado a Gethen com a missão de convencer seus governantes a se unirem a uma grande comunidade universal. Ao chegar no planeta Inverno, como é conhecido por aqueles que já vivenciaram seu clima gelado, o experiente emissário sente-se completamente despreparado para a situação que lhe aguardava. Os habitantes de Gethen fazem parte de uma cultura rica e quase medieval, estranhamente bela e mortalmente intrigante. Nessa sociedade complexa, homens e mulheres são um só e nenhum ao mesmo tempo. Os indivíduos não possuem sexo definido e, como resultado, não há qualquer forma de discriminação de gênero, sendo essas as bases da vida do planeta. Mas Genly é humano demais. A menos que consiga superar os preconceitos nele enraizados a respeito dos significados de feminino e masculino, ele corre o risco de destruir tanto sua missão quanto a si mesmo.

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— Roubei — disse 0 antigo primeiro-ministro de Karhide estendendo as mãos para o fogo que ele ainda não abai­xara. Estava com frio. — Em Turuf, o lugar mais perto daqui.

Foi tudo que ouvi e soube. Ele não estava orgulhoso do seu feito, nem mesmo podia rir-se dele. Roubo é um crime vil em Inverno; na verdade, o único homem mais desprezado que o ladrão é o suicida.

— Vamos gastar essas coisas, em primeiro lugar — disse, quando pus uma panela de neve no fogareiro para derreter. — É muito peso.

A maior parte do alimento que ele armazenara era ração hiperconcentrada, alimento desidratado e comprimido em forma de cubos, de uma mistura de alta caloria e grande teor alimentício. O nome orgota para ela é gichy-michy, e era assim que a chamávamos, apesar de falarmos karhideano quando ficávamos a sós.

Tínhamos o bastante para passarmos sessenta dias com um mínimo de ração: uma libra por dia para cada um.

Depois de haver se lavado e comido, Estraven ficou sentado muito tempo perto do fogo, calculando precisamen­te o que tínhamos, quanto e quando deveríamos gastar. Não tínhamos balança e o cálculo era feito na base de uma caixa de gichy-michy como unidade. Ele sabia, como muitos ge­thenianos, o valor calórico e nutritivo de cada alimento, sabia de suas próprias necessidades sob diversas condições e como calcular a minha bastante bem. Saber disso é matéria de alto valor para a própria sobrevivência em Inverno.

Quando afinal conseguiu planejar a distribuição de nossas rações, mergulhou no seu saco e pegou no sono. Durante a noite, ouvi-o murmurar números, pesos, dias, distâncias…

Tínhamos, mais ou menos, oitocentas milhas de cami­nho pela frente. As primeiras cem seriam para o norte ou nordeste, através das florestas e as últimas vertentes seten­trionais das montanhas Sembensyens, até a grande geleira, o lençol de gelo que recobre o Grande Continente, acima do quadragésimo quinto paralelo e que, em certos lugares, desce até o trigésimo quinto. Um desses braços para o sul fica na região das montanhas de Fogo, os últimos picos das Sembensyens; esta região era a nossa primeira meta.

Aí, nessas montanhas, pelo raciocínio de Estraven, poderíamos atingir o lençol gelado, quer descendo por uma vertente montanhosa quer subindo por uma geleira que para ela converge. Daí por diante viajaríamos através do deserto gelado por umas seiscentas milhas, sempre para leste, onde seu limite se aproxima do norte, de novo, perto da baía de Guthen. Então iríamos descer e cortar em direção sudeste, por umas cinqüenta a cem milhas, através dos pântanos de Shenshey, que nesta ocasião estariam revestidos de uma camada de neve profunda, de uns dez a vinte pés, até atingirmos as fronteiras de Karhide.

Esse caminho nos mantinha afastados das zonas povoa­das, do começo ao fim da nossa fuga. Não iríamos encontrar nenhum inspetor. Isto era, indubitavelmente, da maior im­portância. Eu não tinha documentos e Estraven achava que os dele não agüentariam mais qualquer falsificação. De qual­quer forma, embora eu pudesse passar por um getheniano, onde ninguém esperaria que eu fosse outra coisa, não passa­ria despercebido a um olhar mais atento e indagador. Neste ponto de vista, o caminho sugerido por Estraven nos era altamente prático. Sob os outros pontos de vista, era total­mente insensato. Guardei essa opinião para mim, pois o que eu dissera, que preferia morrer fugindo, era totalmente ver­dadeiro, se se tratasse de escolher um tipo de morte. Estra­ven, porém, ainda estava estudando alternativas. Passamos o dia seguinte empacotando e carregando o trenó, cuidado­samente.

— Se você chamasse a nave espacial, quando ela po­deria chegar? — perguntou-me Estraven.

— Varia de oito a quinze dias, dependendo de onde esteja na sua órbita solar em relação a Gethen. Ela poderia estar no outro lado da órbita solar.

— Não seria mais rápida do que nós?

— Não. O sistema de propulsão da Nafal não pode ser usado dentro do sistema solar. A nave pode chegar ape­nas por propulsão de foguete, o que faz com que se atrase, no mínimo, oito dias. Por quê?

Ele puxou e amarrou fortemente uma corda antes de me responder.

— Estava pensando na sábia possibilidade de pedir ajuda do seu mundo, desde que o meu parece tão pouco promissor. Há, em Turuf, um radiofarol.

— Qual a sua potência?

— Não muito grande. O maior transmissor nessas proximidades seria em Kuhumey, cerca de quatrocentas milhas ao sul daqui.

— Kuhumey é uma cidade grande, não?

— A quarta parte de um milhão de almas.

— Teríamos que conseguir, de algum modo, o uso do transmissor do rádio; depois nos ocultaríamos pelo menos por oito dias. Com o Sarf alertado… já viu, não teríamos muita chance. — Ele balançou a cabeça num aceno.

Retirei o último saco de germe de kadik, acondicionei-o cuidadosamente no seu canto, no meio do trenó, e disse:

— Se tivesse chamado a nave naquela noite em Mishnory, a noite em que você me aconselhou a fazê-lo, a noite em que fui preso… Mas Obsle tem o meu audisível, ainda o tem em seu poder, creio…

— Ele pode usá-lo?

— Não. Nem mesmo por acaso, remexendo. O con­junto das coordenadas é extremamente complexo. Mas se eu o tivesse usado…!

— E se eu tivesse adivinhado que o jogo estava fei­to… — ele completou e sorriu. Não era uma pessoa de lamentar o passado.

— Você me preveniu. Apenas não acreditei em você.

Quando o trenó ficou carregado, ele insistiu em que passássemos o resto do dia sem fazer nada, poupando energia. Ficou deitado na tenda, escrevendo num caderninho de apontamentos, com sua letra pequena, rápida e vertical, os acon­tecimentos que estão descritos no capítulo anterior. Ele não tinha conseguido manter seu diário atualizado no mês ante­rior e isto o contrariara; ele era bastante metódico. Fazer um diário era para ele tanto uma obrigação como um laço com sua família, o clã de Estre. Só soube disso depois; na ocasião não sabia o que ele tanto anotava, e fiquei por perto, engraxando os esquis ou simplesmente não fazendo nada. Assobiei uma melodia de dança e parei no meio. Se tínhamos apenas uma tenda e éramos obrigados a partilhá-la, sem levar o outro à loucura, uma certa dose de autocontrole e de boa educação era, natural e evidentemente, necessária…

Estraven olhou-me quando eu assobiava, mas não com irritação, é certo. Contemplou-me de um modo bastante sonhador e disse:

— Gostaria de ter sabido desta nave o ano passado… Por que eles o enviaram a este mundo sozinho?

— O primeiro enviado a um novo mundo sempre vem só. Um estranho é uma curiosidade, dois são uma invasão.

— A vida do primeiro enviado tem uma avaliação mui­to baixa.

— Não; o Conselho Ecumênico, realmente, não consi­dera a vida de alguém de pouco valor. Eles pensam assim: é melhor colocar uma só vida em perigo do que duas ou vinte. É também muito caro e perde-se muito tempo, você sabe, embarcar gente nessas grandes viagens intereste­lares. De qualquer forma, eu me apresentei como voluntário para o trabalho.

— Em perigo, resta a honra — disse ele, evidentemen­te um provérbio, pois acrescentou de modo cortês: — Esta­remos cheios de honrarias quando chegarmos a Karhide…

Enquanto ele falava, eu me perguntava se conseguiría­mos mesmo chegar a Karhide, através de oitocentas milhas de montanhas, ravinas, pântanos e baías congeladas, tudo desolado, desabrigado e sem vida, no auge do inverno e no meio de uma idade glacial. Lá estava ele sentado escrevendo suas anotações, com a mesma perseverante paciência e exatidão que vira num rei louco a rejuntar com cimento uma pedra no alto de uma ponte.

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