Isaac Asimov - O Cair da Noite

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O Cair da Noite: краткое содержание, описание и аннотация

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Com somente Beta no horizonte, o jornalista Theremon 762 provoca Aton 77 a fim de conseguir uma declaração sobre o desaparecimento dos seis sóis do planeta Lagash, a acontecer naquele dia, a despeito de ter desmoralizado a campanha movida pelos cientistas Beenay 25, Faro 24, Yimot 70, Sheerin 501 e o próprio Aton para organizar o mundo co

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— Universidade! — gritou uma mulher. Do jeito que falou, parecia um nome feio, quase uma blasfêmia. Sheerin tinha ouvido Folimun 66 falar da mesma forma na noite do eclipse, referindo-se aos cientistas. Era de dar medo.

— Universidade! Universidade! Universidade! Começaram a circular de novo em torno dele, cantando, apontando para ele, fazendo estranhos sinais com os dedos. Ele não podia mais compreender o que diziam. Era uma estranha ladainha de sílabas sem sentido.

Será que aquelas pessoas pertenciam a uma filial dos Apóstolos do Fogo e estavam reunidas ali para praticar algum ritual secreto? Não, era pouco provável. Estavam muito sujas, eram muito desorganizadas. Os Apóstolos, pelo menos os poucos que conhecia, tinham sempre uma aparência impecável. Além do mais, todos os Apóstolos pareciam haver desaparecido depois do eclipse. Sheerin desconfiava que tinham se retirado para um abrigo, para comemorar em particular a confirmação de suas previsões.

Aquelas pessoas, pensou, eram apenas malucos comuns. E Sheerin teve a impressão de ver a morte nos olhos deles.

— Escutem — disse, em tom cauteloso -, se interrompi alguma cerimônia de vocês, peço desculpas. Se quiserem que eu vá embora agora mesmo, não há problema. Só tentei entrar aqui porque pensei que a casa estivesse desocupada e estava com muita fome. Não tinha intenção de…

— Universidade! Universidade!

Nunca tinha visto olhares de ódio tão intensos como os que aquelas pessoas estavam lhe lançando. Mas havia medo naqueles olhos, também. Eles se mantinham à distância, tensos, trêmulos, como se temessem que ele lhes fizesse mal.

Sheerin levantou as mãos, suplicante. Se ao menos parassem de dançar e de cantar, nem que fosse por um momento! O cheiro de comida na cozinha o estava deixando desesperado.

Agarrou uma das mulheres pelo braço, com a intenção de lhe pedir um pedaço de pão, um prato de sopa, qualquer coisa. Mas ela se desvencilhou, gemendo como se Sheerin a tivesse queimado com o seu toque, e esfregou o lugar onde os dedos do psicólogo haviam repousado por um instante.

— Por favor — disse Sheerin. — Não tive intenção de machucá-la. Sou perfeitamente inofensivo, acredite.

— Inofensivo! — exclamou o líder, fazendo cara de nojo. — Você? Você, da universidade? É pior do que os bombeiros. Os bombeiros só incomodam a gente um pouco. Mas vocês destruíram o mundo.

— Nós fizemos o quê?

— Tome cuidado, Tasibar — disse uma mulher. — É melhor tirá-lo daqui antes que faça uma mágica contra nós.

— Uma mágica? Eu? — disse Sheerin.

Estavam apontando de novo para ele, gesticulando com veemência. Alguns começaram a cantar baixinho, um canto monótono que parecia o ruído de um motor ganhando velocidade e prestes a sair de controle. A garota que usava apenas shorts disse:

— Foi a universidade que trouxe a Escuridão.

— E as Estrelas — acrescentou o homem que vestia apenas uma camisa. — Eles trouxeram as Estrelas.

— E este aqui pode trazê-las de volta — disse a mulher que havia falado antes. — Tire-o daqui! Tire-o daqui! Sheerin olhou para ela, incrédulo. Entretanto, não era de todo inesperado. Os sobreviventes da noite de terror deviam compartilhar de uma desconfiança mórbida de todos os cientistas, de todas as pessoas cultas, uma fobia sem razão, que agora crescia como um vírus entre os sobreviventes daquela noite de terror.

— Acha que posso chamar as Estrelas de volta com um estalar de dedos? E isso que você teme?

— Você é da universidade — disse o homem chamado Tasibar. — Você conhecia os segredos. Foi a universidade que trouxe a Escuridão. Foi a universidade que trouxe as Estrelas, Foi a universidade que trouxe o desastre.

Era demais.

Já bastava ser arrastado para dentro daquela casa e forçado a inalar o perfume inebriante da comida sem ter permissão para prová-la. Mas ser responsabilizado pela catástrofe?

Ser considerado por essas pessoas como uma espécie de bruxo malvado? Alguma coisa cedeu dentro de Sheerin .

— E isso que vocês pensam? — gritou, descontrolado. — Seus idiotas! Seus tolos supersticiosos! A culpa é da universidade? Fomos nós que trouxemos a Escuridão? Pelos deuses, quanta estupidez! Tudo que fizemos foi tentar avisá-los!

Cerrou os punhos vigorosamente, em um gesto de irritação.

— Ele está chamando a Escuridão, Tasibar! Faça-o parar! Faça-o parar!

Estavam se aproximando, tentando agarrá-lo.

Sheerin levantou os braços e ficou quieto. Estava arrependido por haver insultado aquela gente, não porque isso colocara sua vida em risco (provavelmente nem haviam prestado atenção no que ele dissera), mas porque sabia que não eram culpados por estarem procedendo daquela forma. Se havia algum culpado, era ele, por não ter se esforçado o suficiente para protegê-los da Escuridão iminente. Aqueles artigos de Theremon haviam causado um mal irreparável. Se tivesse falado com o repórter…

Se tivesse pedido a ele para parar de ridicularizar o pessoal do Observatório…

Sim, estava arrependido agora.

Estava arrependido de muitas coisas que havia feito e de muitas coisas que deixara de fazer. Mas era tarde demais. Alguém o esmurrou. Deu um grito de surpresa e dor.

— Liliath! — teve tempo de exclamar, antes que o derrubassem no chão.

36

Havia quatro sóis no céu: Onos, Dovim, Patru e Trey. Os dias de quatro sóis eram considerados dias de sorte, lembrou-se Theremon. Aquele dia era com certeza um dia de sorte.

Carne! Carne de verdade, finalmente! Que visão gloriosa!

Era comida que ele conseguira por mero acaso, mas não tinha importância. Os recém-descobertos atrativos da vida ao ar livre tinham ficado cada vez menos interessantes à medida que sua fome aumentava. Àquela altura, aceitaria com prazer um pedaço de carne, fosse qual fosse a sua origem.

A floresta estava cheia de animais selvagens de todos os tipos, a maioria pequenos, muito poucos deles perigosos, e todos impossíveis de pegar, pelo menos à unha.

E Theremon não sabia fazer armadilhas; mesmo que soubesse, não dispunha nem de ferramentas nem de matéria-prima.

Aquelas histórias para crianças sobre pessoas perdidas na selva que logo se adaptavam à vida ao ar livre, transformando-se instantaneamente em caçadores e construtores de abrigos, eram apenas isso: histórias. Theremon se considerava um homem de razoável competência, para um morador da cidade, entretanto, sabia que a probabilidade de caçar um animal da floresta era a mesma que fazer funcionar de novo os geradores da usina de eletricidade. Quanto a construir um abrigo, o melhor que conseguira fazer tinha sido uma cobertura simples de galhos e folhas, que pelo menos o mantinha razoavelmente seco nos dias de chuva.

Agora, porém, o tempo havia melhorado, e ele tinha carne de verdade para o jantar. O único problema era cozinhá-la. Nem lhe passava pela cabeça comê-la crua.

Era irônico que em uma cidade que acabara de ser quase toda destruída pelo fogo estivesse pensando agora em como iria cozinhar um pedaço de carne. Entretanto, àquela altura, os incêndios maiores já haviam consumido todo o combustível, e a chuva fizera o resto do serviço. E embora nos primeiros dias depois da catástrofe tivesse a impressão de que novos incêndios estavam sendo iniciados, aquilo parecia ter acabado.

Preciso dar um jeito, pensou Theremon. Esfregar dois pauzinhos? Bater em uma pedra com um pedaço de metal, para produzir fagulhas?

Alguns meninos na outra margem do lago, perto do lugar onde estava acampado, tinham matado o animal para ele. Naturalmente, não sabiam que estavam lhe fazendo um favor. Era provável que pretendessem comê-lo eles mesmos, a menos que estivessem tão loucos que estavam perseguindo a criatura apenas por esporte. Theremon não achava que esta explicação fizesse sentido. Haviam perseguido a presa com uma perseverança que só a fome poderia explicar.

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