Isaac Asimov - O Cair da Noite

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O Cair da Noite: краткое содержание, описание и аннотация

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Com somente Beta no horizonte, o jornalista Theremon 762 provoca Aton 77 a fim de conseguir uma declaração sobre o desaparecimento dos seis sóis do planeta Lagash, a acontecer naquele dia, a despeito de ter desmoralizado a campanha movida pelos cientistas Beenay 25, Faro 24, Yimot 70, Sheerin 501 e o próprio Aton para organizar o mundo co

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— É claro — disse Beenay.

— É claro? Por que “é claro”?

— Porque… ? Ora, todo mundo dorme com uma luz acesa no quarto!

— É o que estou querendo mostrar. Diga-me uma coisa: já experimentou a Escuridão, meu caro Beenay?

Beenay encostou-se na parede, ao lado da janela panorâmica, e pensou um pouco.

— Não. Acho que não. Mas sei como é. Apenas… hum… — fez um gesto vago, mas de repente sua fisionomia se iluminou. — Apenas a falta de luz. Como no interior de uma caverna.

— Já entrou em uma caverna?

— Em uma caverna? Claro que nunca entrei em uma caverna!

— Eu já desconfiava. Pois eu já entrei em uma caverna, há muito tempo, quando estava começando a estudar as doenças produzidas pela Escuridão. Mas não fiquei muito tempo lá dentro. Entrei até a boca da caverna se reduzir a uma pequena mancha luminosa. O resto estava totalmente negro. Sheerin deu uma risada. — Nunca pensei que uma pessoa gorda como eu pudesse correr tanto!

— Pois acho que, se fosse eu, não teria corrido — declarou Beenay, em tom desafiador.

O psicólogo sorriu para o rapaz.

— Bravo! Admiro sua coragem, amigo.

Voltando-se para Athor, Sheerin disse:

— O senhor me permite realizar uma pequena experiência de psicologia?

— Como quiser.

— Obrigado.

Sheerin olhou de novo para Beenay.

— Incomoda-se de fechar a cortina, Beenay?

Beenay parecia surpreso.

— Para quê?

— Faça o que estou pedindo. Depois, venha cá e sente-se ao meu lado.

— Já que insiste…

A janela tinha grossas cortinas vermelhas. Athor não se lembrava de vê-las fechadas, e aquela sala tinha sido seu escritório nos últimos quarenta anos. Beenay deu de ombros e puxou a cortina. Ela deslizou no trilho. Por um momento, a luz avermelhada de Dovim ainda podia ser vista. Depois, só restaram sombras, e mesmo as sombras ficaram indistintas.

Os passos de Beenay ressoaram quando ele se dirigiu para a mesa, mas ele parou no meio do caminho.

— Não posso vê-lo — sussurrou, em tom queixoso.

— Continue assim mesmo — ordenou Sheerin, com voz tensa.

— Mas não consigo vê-lo! — insistiu o jovem astrônomo, ofegante. — Não consigo ver nada!

— Que esperava? A Escuridão é assim mesmo. — Sheerin esperou alguns instantes. — Vamos! Você pode chegar aqui mesmo sem enxergar. Venha cá e sente-se.

Os passos soaram novamente, hesitantes. Ouviu-se o ruído de alguém puxando uma cadeira. Afinal, Beenay falou, baixinho:

— Estou aqui.

— Como se sente?

— Estou… gulp… estou bem.

— Gostou da sensação?

Um longo silêncio.

— Não.

— Não gostou, Beenay?

— Detestei. É horrível. E como se as paredes… — fez outra pausa… — é como se as paredes estivessem se fechando em torno de mim. Sinto vontade de empurrá-las para longe. Mas não estou perdendo o juízo. Na verdade, acho que estou começando a me acostumar.

— Muito bem. E você, Siferra?

— Um pouco de Escuridão não me incomoda. Na minha profissão, de vez em quando tenho que usar passagens subterrâneas. Mas não posso dizer que seja agradável.

— Dr. Athor?

— Acho que sobrevivi ileso. Mas o senhor provou que estava certo, Dr. Sheerin — disse o diretor do Observatório, com mordacidade.

— Muito bem. Beenay, pode abrir a cortina.

Ouviram-se passos cautelosos no escuro, o roçar do corpo de Beenay na cortina enquanto ele procurava a corda, e depois o barulho triunfante da cortina sendo aberta. A luz vermelha de Dovim inundou a sala, e Beenay olhou para o menor dos seis sóis com um grito de alegria. Sheerin enxugou o suor da testa com as costas da mão e disse, com voz trêmula:

— E foram apenas alguns minutos em um quarto escuro.

— A sensação é suportável — afirmou Beenay.

— Pode ser, no caso de um quarto escuro. Pelo menos, por um tempo limitado. Mas você sabe o que aconteceu na Exposição do Centenário de Jonglor, não sabe? Lembra-se do escândalo do Túnel do Mistério? Beenay, eu lhe contei a história uma noite, no verão passado, no Clube Seis Sóis, quando você estava com aquele jornalista, como é o nome dele? Theremon?

— Ah, sim! Eu me lembro! As pessoas que experimentaram a Escuridão em um brinquedo do parque e perderam o juízo.

— Era um túnel de um quilômetro e meio de comprimento, sem nenhuma iluminação. Você entrava em um pequeno vagão aberto e passava quinze minutos na Escuridão. Algumas pessoas simplesmente morreram de pavor. Outras saíram de lá com a saúde mental comprometida para o resto da vida.

— Por quê? Que foi que as afetou?

— A mesma coisa que fez você se sentir mal quando fechou a cortina e teve a impressão de que as paredes estavam tentando esmagá-lo. Existe um nome na psicologia para o medo instintivo da ausência de luz. Nós o chamamos de “claustrofobia”, porque a falta de luz está sempre associada a lugares fechados, de modo que o medo de um é o medo do outro. Entende?

— Está bem, mas por que só algumas pessoas piraram?

— As pessoas que… que “piraram”, para usar a sua expressão, foram aqueles infelizes que não tinham uma estrutura psicológica sólida o suficiente para resistir à claustrofobia que as acometeu ao serem submetidas à Escuridão. É uma sensação muito desagradável, acredite. Eu sei, porque estive no Túnel. Você passou dois ou três minutos no escuro e pude ver como ficou nervoso. Imagine quinze minutos!

— Mas eles não se recuperaram depois de saírem do Túnel?

— Alguns, sim. Outros, porém, vão sofrer os efeitos durante anos, ou talvez para toda a vida. Ficaram claustrofóbicos. O medo da Escuridão e de lugares fechados se cristalizou e se tornou, ao que tudo indica, permanente. E ainda houve alguns, como eu já disse, que morreram de choque. Esses, nós temos certeza de que não vão se recuperar, hein? Aí está o que quinze minutos no escuro podem fazer!

— Nem todos são afetados — insistiu Beenay. — Ainda não acredito que os efeitos sejam tão drásticos para a maioria de nós. Certamente não para mim.

Sheerin deu um suspiro de impaciência.

— Imagine a Escuridão… em toda parte. Nenhuma luz. As casas, as árvores, os campos, a terra, o céu… pretos! A não ser pelas Estrelas, se formos nos fiar nas palavras dos Apóstolos. A não ser pelas Estrelas, sejam elas o que forem. Você pode imaginar nosso planeta totalmente às escuras?

— Posso, sim — declarou Beenay, de forma ainda mais truculenta.

— Não! Não, você não pode! — Sheerin deu um soco na mesa, irritado. — Está enganando a si próprio! Você não pode imaginar. Seu cérebro não está em condições de apreender essa ideia, mais do que… escute, Beenay, você estudou matemática, não estudou? O seu cérebro consegue apreender realmente a ideia de infinito? Ou a ideia de eternidade? Você pode somente falar a respeito desses conceitos. Reduzi-los a equações e fazer de conta que os números abstratos são a realidade, quando de fato não passam de marcas no papel. Mas quando se esforça a sério para compreender a noção de infinito, fica tonto bem depressa, estou certo disso. Uma fração da realidade é suficiente para perturbá-lo. O mesmo se pode dizer da pequena amostra de Escuridão que acaba de provar. Quando a Escuridão tomar conta de tudo, você será colocado diante de um fenômeno que está além da sua compreensão. Você vai ficar louco, Beenay. De forma total e irreversível. É isso que, vai acontecer!

Mais uma vez, um silêncio opressivo tomou conta da sala. Afinal, Athor perguntou:

— Então é esta a sua conclusão final, Dr. Sheerin ? Insanidade em massa?

— Pelo menos setenta e cinco por cento da população vão se tornar irracionais. Talvez oitenta e cinco por cento. Talvez mesmo cem por cento.

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