Carl Sagan - Contato

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Contato: краткое содержание, описание и аннотация

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…Contato deve ser a obra de Carl Sagan mais conhecida. O cientista e divulgador de ciências experimentou pela primeira vez o gênero romance para apresentar suas idéias a respeito do universo, da humanidade e da própria ciência.
O livro conta a história de uma pesquisadora que utiliza radiotelescópios à procura de vestígios de vida inteligente fora da Terra. A trama avança quando um sinal é detectado. Com certeza a parte do livro que mais me intrigou foi as especulações sobre as conseqüências de sabermos que não estamos sozinhos. As regras da economia, religião e política internacional seriam seriamente modificadas na análise de Carl.
O livro nos faz pensar, e vale a pena a leitura.

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Joss ficou aterrado, não tanto por Rankin se atrever a uma intrujice tão transparente, como pelo fato de alguns dos paroquianos serem crédulos ao ponto de a aceitarem. Na sua vida anterior assistira a muitas tentativas para ludibriar o público. Mas isso era espetáculo. Isto era diferente. Isto era religião. A religião era demasiado importante para dourar a verdade, quanto mais para fabricar milagres. Começou a denunciar semelhante impostura do púlpito.

À medida que o seu fervor aumentava, passou a manifestar-se contra outras formas divergentes de fundamentalismo cristão, incluindo os aspirantes a herpetologistas que punham à prova a sua fé acariciando serpentes, de acordo com a afirmação bíblica de que os puros de coração não devem temer o veneno delas. Num sermão largamente citado parafraseou Voltaire. Nunca pensara, disse, que conheceria homens do clero tão venais ao ponto de constituírem apoio aos blasfemos que ensinavam que o primeiro sacerdote tinha sido o primeiro embusteiro que encontrara o primeiro parvo. Estas religiões estavam a prejudicar a religião. Brandiu graciosamente o dedo no ar.

Joss afirmou que em todas as religiões havia uma linha doutrinária que, ultrapassada, insultava a inteligência dos seus praticantes. Pessoas razoáveis podiam discordar quanto ao ponto em que essa linha devia ser traçada, mas as religiões ultrapassavam-na muito, para prejuízo seu. As pessoas não eram idiotas, disse. No dia anterior à sua morte, quando estava a pôr os seus assuntos em ordem, Rankin pai mandou informar Joss de que nunca mais lhe queria pôr os olhos em cima.

Ao mesmo tempo, Joss começou a pregar que a ciência também não possuía todas as soluções. Encontrava incoerências na teoria da evolução. Os cientistas limitavam-se a varrer para debaixo do tapete as descobertas embaraçosas, os fatos que não se ajustavam, dizia. Eles sabem tanto que a Terra tem 4,6 mil milhões de anos como o arcebispo Ussher sabia que ela tinha seis mil anos. Ninguém vira a evolução acontecer, ninguém estivera a registrar o tempo desde a Criação. («Duzentos milhões de trilhões de Mississipis…», imaginou uma vez o paciente verificador do tempo a entoar, enquanto contava os segundos desde a origem do mundo.)

E a teoria da relatividade de Einstein também não estava provada. Não se podia viajar mais depressa do que a luz, fosse de que maneira fosse, dissera Einstein. Como podia ele saber? Até que ponto se aproximara ele da velocidade da luz? A relatividade era apenas uma maneira de compreender o mundo. Einstein não podia restringir o que a espécie humana seria capaz de fazer no futuro longínquo. E Einstein não podia, com certeza, estabelecer limites ao que Deus era capaz de fazer. Deus não poderia viajar mais rapidamente do que a luz, se Ele quisesse? Deus não poderia fazer-nos viajar mais rapidamente do que a luz, se Ele quisesse? Havia excessos na ciência e havia excessos na religião. Um homem razoável não podia ser coagido por qualquer delas. Havia muitas interpretações das Escrituras e muitas interpretações do mundo natural. Ambas as coisas tinham sido criadas por Deus; logo, ambas deviam ser mutuamente coerentes. Onde quer que parece existir uma discrepância, isso significa que ou um cientista ou um teólogo — talvez ambos — não fizeram o seu trabalho bem feito:

Palmer Joss combinava a sua crítica imparcial da ciência e da religião com um apelo fervoroso à retidão moral e um respeito pela inteligência do seu rebanho. Por fases lentas, foi conquistando reputação nacional. Em debates sobre o ensino e «criacionismo científico» nas escolas, sobre o status ético do aborto e de embriões congelados, sobre a admissibilidade da engenharia genética, tentava à sua maneira seguir uma rota média, conciliar caricaturas da ciência e da religião. Ambos os campos contendores ficavam indignados com as suas intervenções e a sua popularidade aumentava. Tornou-se confidente de presidentes. Excertos dos seus sermões apareciam nas páginas de «Op Ed.» de importantes jornais seculares. Mas ele resistia a muitos convites e a algumas ofertas blandiciosas para fundar uma igreja eletrônica. Continuou a viver simplesmente e raramente — a não ser para aceitar convites presidenciais ou comparecer a congressos ecumênicos — saía do Sul rural. Tirando um patriotismo convencional, tinha por norma não se intrometer na política. Num campo cheio de candidatos competidores entre si, muitos de duvidosa probidade, Palmer Joss tornou-se, em erudição e autoridade moral, o pregador fundamentalista cristão preeminente do seu tempo.

Der Heer perguntara se podiam jantar tranqüilamente em qualquer lado. Chegaria de avião para a sessão sumária com Vaygay e a delegação soviética sobre os mais recentes progressos na interpretação da Mensagem. Mas o Novo México meridional-central estava a rebentar pelas costuras com a imprensa mundial e num raio de mais de cem quilômetros não havia nenhum restaurante onde pudessem falar sem serem observados nem escutados. Por isso, ela própria fez o jantar no seu modesto apartamento, próximo das instalações dos cientistas visitantes na instalação Argus. Havia muito de que falar. Às vezes, parecia que a sorte de todo o projeto estava suspensa de um fio presidencial. Mas o pequeno estremecimento de antecipação que sentiu mesmo antes da chegada de Ken foi ocasionado, como vagamente se apercebeu, por mais do que isso. Joss não era exatamente «serviço» e, assim, acabaram por falar dele enquanto metiam os pratos na máquina de lavar louça.

— O homem está varado de medo — disse Ellie. A sua perspectiva é estreita. Imagina que a Mensagem vai ser exegese bíblica inaceitável ou qualquer coisa que abale a sua fé. Não faz idéia nenhuma do modo como um novo paradigma científico subordina o anterior. Quer saber o que a ciência fez por ele ultimamente. E é considerado a voz da razão.

— Comparado com os Quiliastas do Juízo Final e os Earth-Firsters, Palmer Joss é a alma da moderação — respondeu Der Heer. — Talvez nós não tenhamos explicado os métodos da ciência tão bem como deveríamos. Hoje em dia preocupo-me muito com isso. E, Ellie, pode ter realmente a certeza de que não se trata de uma mensagem de…

— De Deus ou do Demônio? Ken, não está a falar a sério.

— Bem, e quanto a seres avançados empenhados naquilo a que nós poderíamos chamar bem ou mal, que alguém como Joss consideraria indistinguível de Deus ou do Demônio?

— Ken, quem quer que estes seres do sistema Vega sejam, garanto-lhe que não criaram o universo. E não são nada como o Deus do Antigo Testamento. Não se esqueça de que Vega, o Sol e todas as outras estrelas da vizinhança solar se encontram nalgum lugar atrasado de uma galáxia absolutamente enfadonha. Por que haveria Eu Sou Aquele Que Sou de se fixar por aqui? Deve ter coisas mais prementes que fazer.

— Ellie, estamos numa alhada. Sabe que Joss é muito influente. Tem sido íntimo de três presidentes, incluindo a atual. Esta está inclinada a fazer uma certa concessão a Joss, embora eu não pense que queira colocá-lo e a um grupo de outros pregadores na Comissão Preliminar de Decifração, consigo, Valerian e Drumlin — para não falar de Vaygay e dos seus colegas. É difícil imaginar os Russos a concordarem com sacerdotes fundamentalistas na Comissão. Podia ser o suficiente para estragar tudo. Por isso, por que não vamos falar com ele? A presidente diz que Joss se sente verdadeiramente fascinado pela ciência. E se conseguíssemos conquistá-lo para o nosso lado, hem?

— Nós vamos converter Palmer Joss?

— Não estou a pensar em fazê-lo mudar a sua religião. Façamo-lo apenas compreender o que Argus é, que não teremos de responder à Mensagem se não gostarmos do que disser, que as distâncias interestelares nos isolam de Vega.

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