Isaac Asimov - O fim da eternidade

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O fim da eternidade: краткое содержание, описание и аннотация

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Andrew Harlan é um Eterno: membro da classe dominante do futuro. Seu trabalho é viajar pelos séculos monitorando e alterando realidades, corrigindo assim os erros dos homens. A humanidade estava a salvo. Até que Harlan comete o pior dos pecados: apaixona-se. Tido como um de seus melhores trabalhos, este clássico nos mostra mais uma vez por que Asimov é considerado o grande mestre da ficção científica moderna.

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Os olhos de Finge apertaram-se. Ele indicou uma cadeira com um gesto da cabeça, colocou as mãos fechadas sob o queixo redondo e flexível e mostrou alguns de seus dentes.

— Bem, sente-se, sente-se. Você acha a Srta. Lambent incompetente? Inapta?

— Quanto a sua incompetência e inaptidão, Computador, não posso dizer. Isso depende da função na qual ela é colocada, e eu não a coloquei em nenhuma. Mas você deve compreender que ela é ruim para o moral deste Setor.

Finge fitou-o de maneira distante, como se sua mente de Computador estivesse ponderando abstrações além do alcance de um Eterno comum. — De que maneira está ela ferindo o moral, Técnico?

— Não há real necessidade de perguntar — respondeu Harlan, com sua raiva se aprofundando. Seu vestuário é exibicionista. Seu…

— Espere, espere. Agora espere um pouco, Harlan. Você foi Observador nesta era. Sabe que suas roupas são vestuário padrão para o século 482.

— Em seu próprio ambiente, em seu próprio meio cultural, não haveria nada de anormal que eu notasse, embora eu diga agora mesmo que seu vestuário é exagerado mesmo para o século 482. Permita-me julgar isso. Aqui na Eternidade, uma pessoa como ela está certamente fora de lugar.

Finge sacudiu a cabeça lentamente. Na verdade, ele parecia estar se divertindo. Harlan firmou-se.

— Ela está aqui para um propósito calculado. Está desempenhando uma função essencial. É apenas temporária. Tente aturá-la, entrementes.

Os dentes de Harlan tiritaram. Ele havia protestado e estava sendo iludido. Ao diabo com a cautela. Diria o que pensava. — Posso imaginar qual seja a “função essencial” da mulher — disse ele. — Não se deixará passar o fato de conservá-la tão abertamente.

Ele se voltou com firmeza e caminhou em direção à porta. A voz de Finge o deteve.

— Técnico — disse Finge — seu relacionamento com Twissell pode ter-lhe dado uma noção destorcida de sua própria importância. Exatamente isto! E diga-me, entretanto, Técnico: você já teve uma (ele hesitou, parecendo escolher entre as palavras) “namorada”?

com meticulosa e insultante precisão, ainda de costas, Harlan salientou: — No interesse de evitar complicações emocionais com o Tempo, um Eterno não pode casar-se.

No interesse de evitar complicações emocionais com a família, um Eterno não pode ter filhos.

— Não perguntei sobre casamento ou filhos — disse o Computador seriamente.

Harlan fez notar mais: — Ligações temporárias só podem ser feitas com Tempistas depois de solicitação, ao Conselho Central de Esquematização do Conselho Geral, de um Esboço de Vida apropriado para a Tempista envolvida. Conseqüentemente, as ligações só podem ser conduzidas de acordo com as exigências da esquematização espaço-temporal específica.

— É bem verdade. Você já solicitou ligação temporária, Técnico?

— Não, Computador.

— Pretende fazê-lo?

— Não, Computador.

— Talvez conviesse fazê-lo. Isso lhe daria uma maior amplitude de visão. Você ficaria menos preocupado com os detalhes do vestuário de uma mulher e menos perturbado com suas possíveis relações pessoais com outros Eternos.

Harlan saiu, mudo de raiva.

Ele achou quase impossível levar a cabo sua viagem de quase um dia no século 482 (o maior período contínuo continuava sendo algo menos de duas horas).

Estava preocupado, e sabia por quê. Finge! Finge e seu estúpido conselho quanto a ligações com Tempistas.

As ligações existiam. Todos o sabiam. A Eternidade sempre estivera consciente da necessidade de compromisso com os desejos humanos (para Harlan, a frase levava uma viva repulsa), mas as restrições envolvidas na escolha das amantes tornavam o compromisso qualquer coisa que não vago, qualquer coisa que não liberal. E daqueles que tinham sorte suficiente para qualificar-se para tais arranjos, esperava-se, além de decência comum e consideração pela maioria, que fossem muito discretos a respeito.

Entre as classes inferiores dos Eternos, particularmente entre a Manutenção, sempre havia rumores (meio esperançosos, meio ressentidos) de mulheres importadas, em base mais ou menos permanente, para as finalidades óbvias. O rumor sempre apontava os Computadores e os Esboçadores de vida como os grupos beneficiados. Eles, e somente eles, podiam decidir quais mulheres podiam ser subtraídas do Tempo sem perigo de Mudanças de Realidade significativa.

Menos sensacionais (e conseqüentemente menos merecedoras de comentários) eram as estórias sobre funcionárias Tempistas, que todos os Setores engajavam temporariamente (quando a análise espaço-temporal permitia) para desempenhar as tediosas tarefas de cozinhar, limpar e o serviço pesado.

Mas uma Tempista, e que Tempista, empregada como “secretária”, podia significar somente que Finge estava se intrometendo nos ideais que faziam da Eternidade,o que ela era.

Desconsiderando-se as realidades da vida, às quais os homens práticos da Eternidade faziam reverência indiferente, continuava sendo verdade que o Eterno ideal era um homem dedicado, vivendo para a missão que tinha de cumprir, para o aperfeiçoamento da Eternidade e melhoria da quantidade de felicidade humana. Harlan gostava de achar que a Eternidade era como os conventos dos tempos primitivos.

Ele sonhou naquela noite que tinha falado com Twissell sobre o assunto, e que este, o Eterno ideal, compartilhou de seu horror. Sonhou com um Finge submisso, rebaixado em posição. Sonhou consigo mesmo, em posse da insígnia amarela de Computador, instituindo um novo regime no século 482, nomeando majestosamente Finge para uma nova posição na Manutenção. Twissell sentou-se perto dele, sorrindo de admiração, enquanto ele esboçava um novo mapa de organização, nítido, metódico, consistente, e pedia a Noys Lambent para distribuir cópias.

Mas Noys Lambent estava nua, e Harlan acordou, tremendo e envergonhado.

Ele encontrou a garota num corredor, certo dia, e ficou de lado, de olhos desviados, para deixá-la passar.

Mas ela continuou parada, encarando-o, até que ele teve de levantar os olhos e encontrar os dela. Ela estava toda cor e vida, e Harlan notou um leve perfume ao seu redor.

— O senhor é o Técnico Harlan, não é? — disse ela.

Seu impulso foi desprezá-la, forçar passagem, mas, afinal de contas, disse ele consigo mesmo, isso tudo não era culpa dela. Além disso, passar por ela agora significaria tocá-la.

Portanto, confirmou brevemente. — Sim.

— Disseram-me que o senhor é perito em nosso Tempo.

— Estive nele.

— Eu adoraria conversar com o senhor sobre ele, algum dia.

— Estou ocupado. Eu não teria tempo.

— Mas, Sr. Harlan, certamente o senhor poderia achar tempo, algum dia.

Ela sorriu para ele.

— Quer passar, por favor? — disse Harlan num murmúrio desesperado. — Ou quer ficar de lado para me deixar passar? Por favor!

Ela saiu de lado com um lento balanço dos quadris, que trouxe sangue latejante para as faces embaraçadas de Harlan.

Ele estava irritado com ela por tê-lo embaraçado, irritado consigo mesmo por estar embaraçado e irritado, mais que tudo, por alguma razão obscura, com Finge.

Finge chamou-o no fim de duas semanas. Em sua mesa havia uma folha de papel perfurado, cujo comprimento e complexidade revelaram imediatamente a Harlan que não se referia a nenhuma excursão de meia-hora no Tempo.

— Quer sentar-se, Harlan — disse Finge — e examinar esta coisa agora mesmo? Não, não a olhe. Use a máquina.

Harlan levantou sobrancelhas indiferentes e inseriu cuidadosamente a folha no receptáculo do expositor da mesa de Finge. Ela passou lentamente pelos intestinos da máquina e, à medida que isso acontecia, a configuração de perfurações era traduzida em palavras que apareciam no nebuloso retângulo branco, que era o acessório visual.

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