Zephyrino Brandão - Pero da Covilhan - Episodio Romantico do Seculo XV
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- Название:Pero da Covilhan: Episodio Romantico do Seculo XV
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Agora todo o ardor dos turbulentos se concentrou na escolha de marido para D. Isabel.
O almirante de Castella queria, que a infanta se desposasse com o seu neto D. Fernando, para ter em Aragão um auxiliar poderoso; o marquez de Vilhena oppunha-se, não para obstar á união das duas corôas, senão para olhar pelo engrandecimento da propria casa, pois lhe haviam proposto antes o enlace d'aquelle principe com uma filha sua. De sorte que, ainda mal apagadas umas discordias, surgiam logo outras.
Era esta a politica dos magnates rebeldes. Convinha-lhes ter sempre a corôa sob a sua influencia, por isso eternisavam as parcialidades, buscavam em tudo elementos de perturbação, e a auctoridade real era incessantemente um joguete em suas mãos.
Podésse muito embóra a pusilanimidade de Henrique IV, ou a sua falta de previsão e dignidade no poder, fomentar o germen das sedições; nada d'isso, porém, as justificava: serviram unicamente de deixar na historia de um povo illustre uma pagina indecorosa.
O casamento de Fernando com Isabel foi para o pae d'esse principe uma nova campanha, que tratava de vencer, comprando a pêso de ouro os grandes de Castella.
Entretanto Henrique IV partia com o marquez de Vilhena para Andaluzia, afim de receber umas cidades, que se administravam por seu proprio arbitrio; e depois de ter feito jurar solemnemente a sua irmã, que não casaria, fosse com quem fosse, antes de elle regressar. A infanta, porém, aconselhada pelo arcebispo de Toledo, protestou secreta e intimamente, que faria o que bem lhe parecesse; e logo escreveo ao rei de Aragão, dizendo-lhe, que consentia em unir-se a seu filho, mediante certas condições, que seriam propostas pelos emissarios, de quem ella encarregára a negociação. Mui vexatorias para o decoro do reino e do principe as consideravam os conselheiros do soberano aragonez; com tudo o matrimonio realisou-se. Correo logo que não estava valido, por se ter celebrado sem a dispensa pontificia, tão reclamada pelo proximo parentesco dos conjuges; mas como não havia escrupulos, nem difficuldades para o arcebispo de Toledo, este não hesitou em faltar á verdade, affirmando, que a curia romana lhe enviára muito a tempo o breve indispensavel.
Quando Henrique IV recolheo a Madrid, recebeu dos sublevados uma exposição, na qual lhe participavam o consorcio da infanta, e as condições, em que se effectuára; sem deixarem, para maior ludibrio, de solicitar o perdão do seu rei, por haverem, sem seu beneplacito, preparado e conseguido tão auspiciosa união. Ao mesmo tempo Isabel dirigio a seu irmão uma carta affectuosissima, em que lhe communicava a sua mudança de estado.
Era o cumulo da insubordinação e da impudencia!
O desforço de Henrique IV consistio em reunir um simulacro de côrtes no valle de Lozoya, onde, perante a rainha e sua filha, fez declarar solemnemente, que era irrito e nullo o acto de se haver jurado em Toros de Guisando, a infanta D. Isabel por herdeira do throno, em virtude de concessão feita por elle monarcha, pois lhe fôra esta arrancada á força, e offendia os direitos de sua legitima filha. Assistiram a essa assembleia alguns delegados de Luiz XI, que celebraram por procuração o casamento de D. Joanna com o irmão d'aquelle soberano. As cidades, que se prezavam de leaes, sendo Sevilha uma das primeiras, deram a tudo seu assentimento; mas o noivo da princeza não chegou a cumprir a palavra, que por meio de poderes especiaes havia empenhado.
Por conselho do marquez de Vilhena, Henrique IV voltou-se para D. Affonso V, a quem propôz o casamento com D. Joanna, a qual levaria em dote os reinos de Leão e Castella; porém, o monarcha portuguez, mais receoso dos artificios de Vilhena do que das difficuldades do assumpto, deo largas ao negocio, e Henrique IV entretanto tentou ainda procurar para genro o infante D. Henrique de Aragão, filho de outro, que, cincoenta annos antes, havia sido o primeiro perturbador de Castella.
Começou o anno de 1474.
Henrique IV estava em Segovia, e o alcaide d'esta cidade, Andrés de Cabrera, teve artes de fazer, com que o soberano se avistasse no alcaçar com a infanta D. Isabel. O rei, por sua natural bonhomia, recebeo a irmã, que não solicitou, nem esperou permissão para apresentar-lhe o marido. Era D. Isabel, na phrase de um legado de Sixto IV, sobradamente animosa e discreta, para deixar de conseguir o que desejasse, por isso não tratou de desculpar-se, senão de commover o irmão a ponto de lograr induzi-lo, a que no dia de Reis lhe désse e ao marido uma prova publica de affecto, indo á missa com elles, e voltando com grande comitiva ao alcaçar. Aqui tinha o alcaide farto e delicado almoço. O rei comeo com sua irmã e cunhado, e ao cair da tarde sentio-se tão mal, que foi mister leva-lo em braços para o palacio. Em quanto esteve de cama não cessaram as deligencias, para que declarasse sua irmã por herdeira do throno. Negou-se a isso constantemente. O marquez de Vilhena advogava a causa de D. Joanna, o arcebispo de Toledo a de D. Isabel; e ao passo que esta infanta se mostrava tranquilla e disposta a sustentar a todo o transe suas pretensões á successão, D. Fernando pelo contrario, não parava em parte alguma, como quem sentia na consciencia um pêso, de que não podia alliviar-se.
Depois do almoço de Segovia, Henrique IV nunca mais gozou saude, até que falleceo em 12 de dezembro do anno a que nos estamos referindo. Dois mezes antes tinha morrido o marquez de Vilhena, a quem succedeo seu filho D. Diogo, que assistio com o cardeal Mendoza, o conde de Benavente e o prior de S. Jeronymo, fr. João de Macuelo, aos ultimos momentos do rei em Madrid.
Apenas o prior confessou e ministrou a Sagrada Eucharistia ao monarcha moribundo, perguntou a este o cardeal:
– V. A. deixa testamento?
– Deixo – respondeo Henrique IV. – O meu secretario Juan de Oviedo o apresentará.
– E quem são os vossos testamenteiros? – continuou o cardeal.
– Á excepção do prior de S. Jeronymo, ficam nomeados os presentes e o conde de Plasencia.
– E a quem deixa V. A. por herdeira do throno? – insistio ainda Mendoza.
– A minha filha D. Joanna – replicou o monarcha serena e firmemente.
Seria grave offensa á memoria de Henrique IV suppôr, que na hora tremenda, em que elle se preparava, conforme a sua fé, para dar conta das suas fraquezas ao Omnipotente, saisse de seus labios uma mentira!
Ainda quentes os restos do mallogrado monarcha, D. Isabel fez-se acclamar, em Segovia, rainha de Castella e Leão, mandando celebrar um solemne Te-Deum , como se acabasse de alcançar o maior triumpho. Seguidamente foi áquelle mesmo alcaçar, onde havia entrado mezes antes em companhia de seu esposo e do rei defunto, sentou-se junto d'aquella mesa, em volta da qual os tres almoçaram, e prezenteou o alcaide Andrés de Cabrera com o mesmo copo de ouro, de que se servira D. Henrique.
Parece um sarcasmo!
Em geral os historiadores e chronistas hespanhoes defendem e exalçam a successão de Isabel a Catholica, servindo-se, para combater a legitimidade e o direito da princeza Joanna, dos mesmos pretextos, de que lançaram mão os rebeldes.
Não é d'este modo, que deve comprehender-se a missão da historia. Конец ознакомительного фрагмента. Текст предоставлен ООО «ЛитРес». Прочитайте эту книгу целиком, купив полную легальную версию на ЛитРес. Безопасно оплатить книгу можно банковской картой Visa, MasterCard, Maestro, со счета мобильного телефона, с платежного терминала, в салоне МТС или Связной, через PayPal, WebMoney, Яндекс.Деньги, QIWI Кошелек, бонусными картами или другим удобным Вам способом.
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