Zephyrino Brandão - Pero da Covilhan - Episodio Romantico do Seculo XV
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- Название:Pero da Covilhan: Episodio Romantico do Seculo XV
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Ao leitor cordato afiguram-se decerto inopportunas taes perguntas, feitas com o fundamento unico da scena, que presenceámos no pateo.
Tem razão. Esse galanteio innocente, proprio da mocidade dos participes, dos costumes da época, e até da indole das encantadoras filhas da Andaluzia, não auctoriza a procurar mysterios no que tão natural se apresenta.
– Sabe o leitor o que logo ao começar da jornada está provocando os gabos de experimentados escudeiros?
– É a destreza, com que Pero, o gentil pagem, manda o rinchão fouveiro que monta. A cada galão do corcel sorri-se desdenhosamente, e com seus ditos joviaes e maliciosos é o enlevo da comitiva.
Ditosa mocidade!..
Se voltassemos ao palacio dos duques, encontrariamos talvez Beatriz a exercer o galante ministerio de juiza em alguma côrte de amor .
E cá fóra veriamos o velho mendigo no mesmo lugar ainda, cantando ao som da sanfona:
«Rosa fresca, rosa fresca,
tan garrida y con amor;
quando vos tuve em mis braços,
no vos supe servir, no,
y agora que os serviria
no vos puedo aver no. 2 2 Canc. Gen.
.........
.........
II
CONSPIRAÇÃO
Se o leitor tem folheado a historia de Henrique IV, de Castella, póde poupar-se á leitura d'este enfadonho capitulo, no qual vamos condensa-la, para melhor intelligencia do que mais ao deante se dirá.
Esteve Henrique IV casado sete annos com D. Joanna, irmã do rei de Portugal D. Affonso V, sem ter successão; até que, em 1462, a rainha deu á luz uma menina. Foi baptisada esta com muita pompa, e geraes demonstrações de regosijo, pelo arcebispo de Toledo, D. Affonso Carrillo, sendo madrinha a infanta D. Isabel, irmã do rei, e padrinho, por procuração, Luiz XI de França. Pouco depois, reunidas côrtes em Madrid, n'estas foi jurada herdeira do throno a recem-nascida, a que se havia dado o nome de Joanna, e ninguem protestou contra o juramento.
Era a esse tempo mordomo-mór do palacio D. Beltran de la Cueva, que de pagem da lança passou logo a exercer essa alta dignidade, havendo sido igualmente agraciado com o titulo de conde de Ledesma. Mostrava-se este mui solicito no serviço da rainha, mas não fazia mais do que cumprir as ordens do monarcha, de cujo favor e privança gozava com inveja e despeito de muitos, que não queriam reconhecer-lhe meritos para tanto.
Os negocios do Estado eram dirigidos pelo arcebispo de Sevilha; – o verdadeiro soberano, pois que D. Henrique passava seus dias caçando e divertindo-se.
D. João II, rei de Aragão, andava em guerra com seu filho D. Carlos de Viana, a quem não queria entregar o senhorio de Navarra, que pertencia a este, por morte de sua mãe; e com Luiz XI, para retomar o Roussillon, que lhe havia empenhado por avultada somma de dinheiro.
Aos parciaes da justa causa de D. Carlos pertencia Henrique IV, e aos do rei usurpador, o arcebispo de Toledo e alguns grandes de Castella.
O marquez de Vilhena, D. João Pacheco, dizia-se amigo de Henrique IV; e, como era mui artificioso e dado a soltar só meias palavras, foi a Saragoça tratar da paz e boas relações de Aragão com Castella.
No seu regresso a este reino convidou, sem detenças, o arcebispo de Toledo e seus sequazes, para uma reunião secreta, que se realizou em um valle proximo de Alcalá de Henares.
Ahi o marquez rompeu, sem mais preambulos:
– É forçoso guerrear sem treguas Beltran de la Cueva.
– Não se me afigura empresa difficil… – acudio em tom pausado e sisudo o arcebispo de Toledo.
– Convenho; – replicou Vilhena – mas ainda é numerosa a parcialidade do rei, e tem á sua frente o arcebispo de Sevilha…
– E a nós, – atalhou, recachando-se, o prelado toledano – embóra inferiores na quantidade, ninguem sobrelevará na coragem e na perseverança com que luctaremos. Demais… o rei é fraco, e o arcebispo de Sevilha…
– Sim, esse… – condescendeo o marquez, engulindo um pensamento, cuja execução de ninguem confiava. – Lembrai, pois, um plano, e contai com o rei de Aragão.
– Quereis um, que fira mortalmente o rei e o valido?.. Ahi váe em poucas palavras: invistamos contra a honra da rainha!
Advirta-se, que o arcebispo de Toledo era um d'aquelles prelados da edade media, nascidos antes para brandir a espada acerada do guerreiro, do que para menear o cajado pacifico do apostolo.
O marquez de Vilhena comprehendeo logo toda a perfidia do seu interlocutor, e, occultando cautelosamente o assombro, que lhe produziram as suas palavras, perguntou sem hesitação:
– Como?..
– Divulgando, que a infanta D. Joanna é filha de Beltran de la Cueva – respondeo serenamente o arcebispo.
– E acredita-lo-hão?.. Talvez muitos o ponham em duvida… Como sabeis, o facto de ter o rei estado sem successão, durante sete annos, póde explicar-se com o similhante de seu avô Henrique III, que esteve oito. Álem d'isso a todos é bem prezente ainda a scena de ciume da rainha, que, batendo com um chapim na sua dama D. Guiomar de Castro, expulsou-a ao mesmo tempo do alcaçar de Madrid, sem evitar, que a sua rival esteja vivendo hoje tão entonada, por ser amante do rei, e dispensadora de mercês, aos que preferem ganha-las com humilhações perante tal mulher, a conquista-las ás lançadas aos mouros…
– E d'esses factos o que se conclue?.. O primeiro á lembrança de ninguem acóde. O segundo tem uma explicação natural no orgulho offendido. Álem de que o vulgo não deixa de crêr ás cegas em todas as accusações feitas aos potentados, e até as avulta enormemente… Accresce, que para o genero d'esta não ha defensa possivel, e, dado o escandalo, já o monarcha se não attreve a mostrar-se em publico, sem correr o risco de ser apupado…
– N'essas circumstancias deixará a infanta de ser a herdeira presumptiva da corôa… – contestou pausadamente o marquez.
– Sem duvida! – atalhou de prompto o arcebispo, a quem pareceo divisar no marquez de Vilhena certo ar de indecisão.
– Melhor é, pois, desthronar já D. Henrique!..
– Óra até que chegámos ao ponto, por onde deviamos ter começado! – exclamou o arcebispo com mal contido júbilo, e, compondo o aspecto, de seu natural severo, accrescentou: e quem hade impedir-nos de o realizar?..
– Pois bem!.. Mas antes de tudo o monarcha assignará as pazes com o rei de Aragão, afim de evitar, que continue a suspeita de qualquer accordo nosso com a côrte aragoneza…
– É habil esse lance!.. – ponderou o arcebispo – Comtudo não vos esqueçais do arcebispo de Sevilha…
– Seguramente…
– Vejo, que nos comprehendemos…
– Resta saber, quem nos convirá no throno, cuja dignidade tratamos de restaurar…
– O infante D. Affonso; por isso mesmo que é uma creança tão debil e apoucada, como seu irmão. Agrada-vos?.. – concluio o arcebispo, sorrindo ironicamente.
– É uma creança que substitue outra… – observou Vilhena.
– É; mas D. Henrique retirou-nos a sua confiança, e D. Affonso hade obedecer ás nossas inspirações…
Das reticencias d'este dialogo é licito inferir, que os interlocutores não confiavam demasiadamente um no outro. O arcebispo de Toledo era insolente e audacioso. O marquez de Vilhena, mui solérte em intrigas palacianas, fazia consistir a sua força na brandura da sua linguagem, e sabia-lhe melhor ganhar a victoria por meio de traças ardilosas, e palavras melicas. Não pretendia álem d'isso desaggravos tão cruentos, como o arcebispo; mas teve de concordar com elle, e com os outros conjurados, em espalhar pela lama as jóias mais bellas de uma corôa, para a tornar ludibrio do mundo!
O que mais resolveram tão inclitos varões, em seu conluio, i-lo-hão mostrando elles para gloria sua.
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