Mikhail Bulgakov - Margarita e o Mestre

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— Que tens tu? Responde — repetiu Pilatos.

— Estou cansado — respondeu Levi olhando sombriamente para o chão.

— Senta-te — murmurou Pilatos e indicou-lhe a poltrona.

Levi olhou o procurador com desconfiança, aproximou-se da poltrona, olhou de soslaio, amedrontado, os braços dourados e sentou-se não na poltrona, mas ao lado desta no chão.

— Explica-me, porque não te sentaste na poltrona? — perguntou Pilatos.

— Estou enlameado, iria sujá-la — respondeu Levi, olhando para o chão.

— Vão já trazer-te de comer.

— Não quero comer — disse Levi.

— Para quê mentir? — perguntou Pilatos. — Pois se não comeste nada em todo o dia, e talvez há mais tempo. Bom, está bem, não comas. Chamei-te para que me mostrasses a faca que tinhas contigo.

— Os soldados tiraram-ma quando me trouxeram para aqui respondeu Levi e acrescentou, triste: — Têm que ma devolver, devo entregá-la ao dono, a quem a roubei.

— Para quê?

— Para cortar as cordas — respondeu Levi.

— Marco! — gritou o procurador, e o centurião surgiu sob as colunas. — Dê-me a faca dele!

O centurião retirou de uma das duas bainhas que tinha à cintura uma faca de pão suja e entregou-a ao procurador. Depois afastou-se.

— A quem roubaste a faca?

— Numa padaria junto à Porta de Hébron, logo à esquerda de quem entra na cidade.

Pilatos examinou a lâmina larga, verificou com um dedo se a faca estava afiada e disse:

— Quanto à faca não te preocupes, ela será devolvida à pada— ria. Agora preciso de outra coisa: mostra-me o pergaminho que trazes contigo e onde estão escritas as palavras de leshua.

Levi olhou Pilatos com ódio e sorriu com um sorriso tão mau que o seu rosto se deformou completamente.

— Quer tirar-me tudo? Até a última coisa que me resta? perguntou ele.

— Eu não disse: dá-me — respondeu Pilatos. — Disse: mostra-me.

Levi remexeu debaixo da camisa e retirou um rolo de pergaminho. Pilatos pegou-lhe, desenrolou-o, estendeu-o entre as luzes, e apertando os olhos, pôs-se a estudar os sinais quase indecifráveis nele traçados a tinta. Era difícil entender aquelas linhas toscas e Pilatos franziu os olhos e debruçou-se até muito perto do pergaminho, seguindo as linhas com o dedo. Conseguiu em todo o caso compreender que o texto constituía uma sequência desconexa de máximas, de datas, de notas domésticas e fragmentos poéticos. Conseguiu ler alguma coisa: “Não há morte… Ontem comemos figos temporãos doces de Primavera… “.

Com o rosto tenso do esforço, Pilatos continuou a ler, franzindo os olhos: “Nós veremos o rio puro da água da vida… A humanidade olhará o Sol através de um cristal transparente…”

Aqui Pilatos estremeceu. Nas últimas linhas do pergaminho decifrou as palavras: “… maior defeito… cobardia”.

Pilatos enrolou o pergaminho e, num gesto brusco, devolveu-o a Levi.

— Toma — disse ele e, depois de um silêncio, acrescentou: Tu, ao que vejo, és um homem de leituras, e não há razão para errares por aí sozinho, vestido como um mendigo, sem domicílio. Tenho em Cesareia uma grande biblioteca, sou muito rico, e quero tomar-te ao meu serviço. Ordenarás e conservarás os papiros, serás alimentado e vestido.

Levi levantou-se e respondeu:

— Não, não quero.

— Porquê? — perguntou o procurador, de rosto ensombrado. Antipatizas comigo, tens medo de mim?

O mesmo sorriso mau deformou o rosto de Levi, e ele disse:

— Não, porque tu terás medo de mim. Não te será muito fácil encarar-me depois que o mataste.

— Cala-te — respondeu Pilatos. — Toma algum dinheiro. Levi abanou negativamente a cabeça, e o procurador continuou:

— Sei que te consideras discípulo de leshua, mas digo-te que não compreendeste nada daquilo que ele te ensinou. Pois que se assim fosse, aceitarias forçosamente qualquer coisa de mim. Lembra-te de que antes de morrer ele disse que não acusava ninguém.

— Pilatos ergueu significativamente um dedo, o seu rosto tremeu.

— E ele mesmo aceitaria por certo qualquer coisa. Tu és cruel, e ele não era cruel. Aonde vais?

Levi aproximou-se da mesa, apoiou-se nela com as duas mãos e, fixando o procurador com olhos ardentes, murmurou:

— Tu, Hégemon, fica sabendo, que eu vou matar um homem em Jerusalém. Quero dizer-te isto, para que saibas que ainda haverá sangue.

— Também eu sei que ainda haverá sangue — respondeu Pilatos. — As tuas palavras não me surpreendem. Tu, naturalmente, queres matar-me.

— A ti não conseguirei matar-te — respondeu Levi, mostrando os dentes num sorriso. — Não sou assim tão tolo para ter essa esperança. Mas matarei Judas de Carioth, e consagrarei a isso o que me resta de vida.

Os olhos do procurador brilharam de prazer, e ele, chamando com o dedo Mateus Levi para mais perto de si, disse-lhe:

— Não conseguirás fazê-lo, não te incomodes. Judas já foi morto esta noite.

Levi afastou-se da mesa de um salto, de olhar esgazeado, e gritou:

— Quem o fez?

— Não tenhas ciúmes — respondeu Pilatos arreganhando os dentes e esfregando as mãos. — Receio que houvesse outros partidários dele além de ti.

— Quem o fez? — repetiu Levi num sussurro.

— Fui eu — respondeu Pilatos. Levi abriu a boca, olhou o procurador, e este disse:

— Isso é, evidentemente, pouca coisa, mas em todo o caso fui eu que o fiz. — E acrescentou: — E então, agora aceitas alguma coisa?

Levi pensou, cedeu um pouco e, por fim, disse:

— Ordena que me tragam um bocado de pergaminho limpo.

Passou um hora. Levi não estava já no palácio. O silêncio do amanhecer era agora quebrado apenas pelo ruído suave dos passos das sentinelas no jardim. A Lua descoloria-se rapidamente, no outro extremo do céu avistava-se a pequena mancha esbranquiçada da estrela da manhã. As luzes estavam apagadas há muito. O procurador encontrava-se estendido no leito. Com a mão sob a face, dormia e respirava silenciosamente. A seu lado dormia Banga.

Foi assim que Pôncio Pilatos, quinto procurador da Judeia, acolheu o alvorecer do décimo quinto dia de Nissã.

O fim do apartamento número 50

Quando Margarita chegou às últimas palavras do capítulo: “Foi assim que Pôncio Pilatos, quinto procurador da Judeia, acolheu o alvorecer do décimo quinto dia de Nissã”, raiava o dia.

No patiozinho ouvia-se, entre os ramos do salgueiro e da tília, a animada conversa matinal dos pardais.

Margarita levantou-se da poltrona, espreguiçou-se, e só então sentiu como o seu corpo estava dorido e como precisava de dormir. É interessante notar que Margarita tinha o seu espírito em perfeita ordem. Não havia qualquer confusão nos seus pensamentos, não a perturbava absolutamente nada o facto de ter passado uma noite sobrenatural. Não a emocionava a recordação de ter passado a noite no baile de Satã, nem o regresso de certo modo miraculoso do Mestre, nem de o romance ressurgir das cinzas, e de que tudo estivesse nos seus lugares na cave da ruela, de onde fora expulso o delator Aloisi Mogaritch. Em suma, o facto de travar conhecimento com Woland não lhe trouxera qualquer dano psíquico. Tudo estava como se assim devesse ser. Ela passou à sala do lado, certificou-se que o Mestre dormia um sono profundo e calmo, apagou o inútil candeeiro de cabeceira e deitou-se junto à parede oposta num estreito sofá coberto com um lençol velho e roto. Um minuto depois dormia e, nessa manhã, não teve nenhum sonho. Reinava o silêncio nos quartos da cave, em toda a pequena casa do empresário, e havia tranquilidade na ruela afastada.

Mas a essa mesma hora, isto é, ao amanhecer de sábado, todo um andar de uma instituição de Moscovo estava acordado, e as suas janelas, que davam para uma grande praça asfaltada que carros especiais varriam, avançando lentamente e zumbindo, brilhavam com todas as suas luzes, recortando a luz do sol-nascente.

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