Nuno Silverio - Reis Do Economato

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"Economato? Que raio" – pensou Luís. Um livro que fala sobre Hotelaria, Logística, Liderança e Inteligência Emocional. Foca a importância do controlo de custos e apresenta o modelo de trabalho praticado pelo autor durante 15 anos.
Uma história descontraída, inspirada em acontecimentos reais, que pretende contribuir para a valorização da área Logística na Hotelaria e Restauração.
Um livro essencial a todos os profissionais e estudantes do sector.

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O Hotel servia para além do pequeno-almoço um almoço modesto com três opções, carne, peixe e vegetariano em serviço buffet. À noite, as refeições eram asseguradas pelo room service com a Carta a ser composta por uma sopa do dia e os pratos serem à base de ultracongelados como lasanhas e bacalhau com natas. Para quem queria algo mais ligeiro tinha uma gama de sanduíches. Tudo isto tinha implicância ao nível da Logística e dos artigos que eram necessários comprar e gerir os stocks para não existirem rupturas que resultam, normalmente, num cliente insatisfeito.

A Governanta tinha o seu gabinete no piso inferior ao lado da pequena Lavandaria e dos armazéns de Economato e Manutenção. A Governanta, Dona Luísa, era mais uma peça da mobília. Gritava imenso com as suas colaboradoras e parecia extremamente exigente: Luis sentiu-se inibido na sua presença. Como iria lidar com todos aqueles egos?

Por fim, chegaram à porta do Economato e cruzaram-se com o seu vizinho, Sr. Joaquim, o responsável pela Manutenção. Utilizava um corte de cabelo à Elvis Presley acompanhado por umas grandes patilhas. Recebeu-o com cordialidade e desejou-lhe sorte. A porta do Economato encontrava-se escancarada e saía uma cozinheira com um saco de farinha e duas latas de grão em passo acelerado que quase chocava com Luís sem o ver. Dona Teresa clamou:

– Lá anda você, Catarina, sempre a correr, tenha calma mulher!

– Isto é sempre assim? – questionou Luís.

– É tudo uma questão de hábito – confirmou Dona Teresa.

Luís estava assustado com a aventura ainda agora estava a começar.

O Mundo do Trabalho

Entraram pela porta do Economato que parecia um labirinto devido à quantidade de material espalhado pelo chão; enlatados, refrigerantes, grades de água cheias e vazias, embalagens de papel higiénico, rolos de cozinha, rolos de película aderente e de alumínio. Duas arcas congeladoras horizontais como as que temos em casa e mais três frigoríficos verticais com frutas, ovos e iogurtes. Havia caixas de cartão vazias, embalagens rasgadas onde faltavam uma lata ou uma garrafa e as prateleiras que existiam estavam apenas metade ocupadas aparentando não ter nenhuma lógica de arrumação. Havia caixas fechadas que não se percebia o que era. Parece que um tsunami tinha passado por ali!

Ao fundo estava plantada uma secretária cheia de papéis onde o computador quase não se via. Num lado, facturas, no outro, folhas soltas escritas à mão. Supostamente era tudo o que era retirado. Outra folha por cima do teclado estava identificada como “Faltas” e, à frente dos artigos, tinha ‘vistos’ com uma cor de esferográfica diferente. Na parede ao lado do computador encontrava-se afixada uma lista com nomes de fornecedores e números de telefone.

D. Teresa relembra a Luís o que tem de fazer:

– Primeiro, é melhor familiarizares-te com o armazém e arrumá-lo para ficarmos com mais espaço. Depois, organiza a papelada porque, desde que o Santiago, saiu ninguém tocou nisso. Entretanto, vão aparecer fornecedores porque hoje é 3ª feira, vai conferindo e arrumando as mercadorias – explica esperando ter a compreensão de Luís.

– Conferindo? Como assim Dona Teresa? Como sei o que é suposto chegar? – Luís começava a respirar mais aceleradamente.

– Vai vendo pelas facturas dos fornecedores se correspondem ao que estão a entregar para não nos enganarem… Ah, entretanto é normal virem colegas pedir material, escreve tudo o que levantarem para no final do mês o inventário bater certo – diz Dona Teresa com um ar de que tudo aquilo era normalíssimo.

– E as encomendas, Dona Teresa, como faço?

– As encomendas eram o Chef Rui ou a Maria Albertina que faziam antes de irem para casa. Agora que cá estás, eles vão deixar-te a lista e ligas aos fornecedores. Alguma dúvida, tens aí junto ao telefone as extensões da Cozinha, Restaurante e Direcção. Liga-lhes directamente ou, se necessário, a mim que eu ajudo – clarificou Dona Teresa.

Dito isto chega um fornecedor, uma voz rouca:

– Bom dia.

Quando Luís olhou, reconheceu aquela cara: era o fornecedor do dia anterior.

Dona Teresa desejou-lhe ‘boa sorte’ e retirou-se.

O fornecedor disse, admirado:

– Você aqui? Bem, pelo menos hoje abriram a porta mais cedo, o que já é uma grande ajuda.

– Pois, agora vou ficar por aqui, espero…– disse Luís ao fornecedor, não muito confiante.

– Desejo-lhe boa sorte – encorajou o fornecedor. – O outro tipo era um ‘chico-esperto’. Não gostava da arrogância dele, porém, era rápido a despachar os fornecedores e mantinha isto arrumado.

Luís e o fornecedor conversaram um pouco distraindo-se até serem interrompidos por outro fornecedor. Luís assinou a factura à pressa sem ter conferido a entrega:

– Está a ver, estive cá ontem com meia dúzia de coisa e hoje fizeram-me voltar com mais umas tantas, veja se organiza isto. – disparou o fornecedor à saída.

O fornecedor seguinte era o das frutas e legumes. Luís apresentou-se e o senhor fez o mesmo.

– Vamos pesar isto ou posso ir embora? – disse o senhor.

Luís olhou à sua volta procurando uma balança sem sucesso. Olhou novamente e lá encontrou uma balança ao lado dos frigoríficos, mas cheia de material. Apressou-se a desviar tudo e bloqueou a porta de um dos frigoríficos. Pesou tudo e conferiu com os pesos constantes na factura. O senhor explicou-lhe que tinha de tirar 1 kg por cada caixa, pois esse era o peso das suas taras. Estava tudo impecável e o aroma das ervas aromáticas deixou um perfume agradável no armazém. O senhor explicou-lhe que grande parte do que vendia era ele que cultivava, o restante material ía buscar na madrugada anterior ao Mercado Abastecedor da Região.

“Isso explica o ar cansado e tem as mãos assim de trabalhar a terra”– pensou Luís, enquanto reparava nas mãos ásperas do senhor quando se cumprimentavam na despedida.

Chegaram, entretanto, mais dois fornecedores, praticamente seguidos, um de papel higiénico e outro de águas e refrigerantes. Luís não sabia para onde se virar, conferia o material pelas facturas e atirava as mesmas para cima do monte que já lá repousava faziam dias. O vasilhame estava desarrumado do lado de fora do armazém, o fornecedor resmungou que assim não fazia o levantamento e aquele valor seria debitado. Luís lá o convenceu e ambos arrumaram as garrafas por caixa. Enquanto Luís estava a arrumar o vasilhame com o fornecedor, chegou o Chef Rui e começou aos berros porque não conseguia abrir a porta do frigorífico para retirar legumes para o almoço. Indignado dizia:

– Porque que estão latas em frente ao frigorífico? Não tarda tenho os clientes à espera do almoço. Não podes deixar isto assim! – resmungou, colocando de novo as latas em cima da balança. Tirou o que precisava e saiu acelerado abanando a cabeça.

Quando Luís entrou e viu as latas novamente em cima da balança teve vontade de gritar. Apressou-se a tentar tirar tudo do chão e colocar nas prateleiras antes que chegasse novo fornecedor... Já transpirava por todos os lados.

Enquanto isso, entrou um colega do Restaurante que não conhecia, perguntou se podia levar refrigerantes e começou a tirar garrafas para uma caixa. Já ía embora quando Luís o lembrou se tinha tomado nota do que levava. O colega voltou atrás e escreveu na folha, mais rasurada do que outra coisa, o que levava.

Luís continuou nas suas arrumações, tirar o material das embalagens para ficar tudo visível e mais organizado, tentou colocar os enlatados todos juntos, vinhos, refrigerantes, artigos de papelaria. Tentava dar alguma ordem àquela anarquia. Chegaram mais alguns fornecedores e colocou todo o material do lado de fora do armazém para depois poder ir arrumando e ir ganhando espaço. Luís não parava, outros colegas vinham buscar material apressados, alguns elogiavam o que estava a fazer, outros ignoravam ou abanavam a cabeça em reprovação.

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