Victor Hugo - Os Miseráveis

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Os Miseráveis é um romance de Victor Hugo publicado em 1862 que deu origem a muitas adaptações, no cinema e muitas outras mídias. Neste romance emblemático da literatura francesa que descreve a vida das pessoas pobres em Paris e na França provincial do século XIX, o autor se concentra mais particularmente no destino do condenado Jean Valjean.
O romance expõe a filosofia política de Hugo, retratando a desigualdade social e a miséria decorrente, e, por outro lado, o empreendedorismo e o trabalho desempenhando uma função benéfica para o indivíduo e para a sociedade. Retrata também o conflito na relação com o Estado, seja pela ação arbitrária do policial ou pela atitude do revolucionário obcecado pela justiça.

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— Então não sabem? Era um antigo forçado!

— Quem?

— O maire.

— Ora adeus! O senhor Madelaine?

— Sim.

— Realmente?

— Não se chamava Madelaine, tem um nome esquisito, Béjan, Bojean ou Boujean.

— Parece incrível!

— Já está preso!

— Preso!

— Está na cadeia da cidade, esperando que o transfiram.

— Que o transfiram! Para onde?

— Tem de ser julgado por um roubo de estrada que cometeu noutro tempo.

— Eu sempre desconfiei de alguma coisa. Era um homem bom de mais, demasiadamente perfeito. Recusou o hábito e dava dinheiro a quantos vadios encontrava. Sempre me pareceu que havia por baixo de tudo aquilo alguma história extraordinária.

Os salões , sobretudo, abundaram em diálogos deste género. Uma senhora idosa, assinante da Bandeira Branca, fez a seguinte reflexão, de que é quase impossível sondar a profundidade:

— Não me desagrada de todo. Será uma lição para os bonapartistas!

Foi assim que o fantasma que se chamava Madelaine se dissipou em Montreuil-sur-mer. Em toda a cidade, apenas três ou quatro pessoas se conservaram fiéis à sua memória. A velha porteira que o servia entrou neste número.

Na noite daquele mesmo dia, a idosa e digna porteira estava sentada no seu cubículo, ainda sobressaltada e refletindo tristemente. A fábrica estivera fechada em todo o dia, a porta principal tinha corridos os ferrolhos, a rua estava deserta. Não havia em toda a casa mais do que as duas religiosas, Perpétua e Simplícia, que estavam velando junto do corpo de Fantine.

A hora em que Madelaine costumava recolher-se, a excelente porteira levantou-se maquinalmente, tirou duma gaveta a chave do quarto do maire e a palmatória de que ele se servia todas as noites para subir a escada, depois pendurou a chave no prego onde ele costumava encontrá-la, e pôs-lhe ao pé a palmatória, como se o esperasse. Em seguida tornou a sentar-se e continuou a meditar.

A pobre velha fizera tudo isto sem ter a consciência de coisa alguma. Só decorridas mais de duas horas é que ela saiu da sua meditação e exclamou:

— Valha-me Deus! E eu a dependurar ainda a chave no prego!

Neste momento o postigo da loja abriu-se, um braço passou pela abertura, pegou na chave e na palmatória e acendeu a vela na candeia que estava sobre a mesa. A porteira levantou os olhos e ficou de boca aberta, contendo na garganta um grito prestes a escapar-lhe. Tinha reconhecido aquela mão, o braço e a manga que o cobria.

Era o senhor Madelaine.

Esteve alguns segundos sem poder falar, petrificada, como ela depois dizia, contando o caso.

— Jesus, senhor maire! — exclamou ela. — Enfim, julgava-o...

E não terminou a frase porque desmentiria o respeito que devia ao princípio. Jean Valjean continuava a ser para ela o senhor maire .

Jean Valjean, porém, completou-a.

— Na cadeia — disse ele. — Ali estava, com efeito, mas quebrei um varão, deixei-me cair num telhado e eis-me aqui. Vou ao meu quarto, vá-me procurar a irmã Simplícia, que está, decerto, ao pé dessa pobre infeliz.

A velha obedeceu apressadamente

Jean Valjean não lhe fez a menor recomendação: estava bem certo de que a velhota o guardaria melhor do que ele próprio. Nunca se pôde saber como ele conseguira penetrar no pátio sem ser pela porta principal. Trazia sempre consigo um trinco com que abria uma porta lateral, mas tendo sido decerto apalpado, deviam ter-lho tirado.

Subiu, pois, a escada que conduzia ao seu quarto. Chegando acima, deixou a palmatória num dos degraus, abriu a porta sem fazer bulha e foi às apalpadelas fechar a janela por dentro; depois voltou a buscar a vela e entrou no quarto.

A precaução era inútil; como se sabe, a janela via-se da rua

Olhou em redor de si, para a mesa e para a cama, que havia três dias não se tinha desmanchado. Não se conhecia ali o mínimo vestígio da inquietação da penúltima noite.

A porteira arrumara tudo. O que ela unicamente fizera demais fora tirar da cinza e colocar sobre a mesa as ponteiras de ferro do cajado e a moeda de quarenta soldos enegrecidos pelo fogo.

Jean Valjean pegou numa folha de papel e escreveu:

Aqui estão as duas ponteiras do meu cajado e a moeda de quarenta soldos roubados ao pequenito Gervásio de que falei no tribunal.

Colocou em seguida sobre o papel os dois bocados de ferro e a moeda de prata, de modo que fosse a primeira coisa que vissem quando entrassem no quarto.

Tirou dum armário uma camisa velha, que rasgou, e em cujos bocados embrulhou os dois castiçais de prata. E no meio de tudo isto não se mostrava apressado nem inquieto. Enquanto embrulhava os castiçais do bispo, foi comendo um bocado de pão negro. Era talvez o pão que trouxera da cadeia quando se evadiu. Isto provou-se pelas migalhas que foram encontradas no sobrado do quarto, quando depois a justiça ali passou busca.

Passados instantes, bateram duas pancadas à porta. Era a irmã Simplícia.

Estava pálida, tinha os olhos vermelhos e o castiçal que trazia na mão tremia. São assim as violências privativas do destino. Por mais perfeitos ou indiferentes que cheguemos a ser, elas arrancam-nos a natureza humana do fundo das entranhas e obrigam-na a demonstrar-se exteriormente. No meio das emoções daquele dia a religiosa tornara-se mulher. Como mulher, chorara e tremera. Jean Valjean acabava de escrever algumas linhas numa folha de papel, que apresentou à religiosa, dizendo-lhe:

— Minha irmã, há de entregar isto ao senhor cura.

O papel estava desdobrado. A irmã lançou-lhe os olhos e ele disse-lhe:

— Pode ler.

A religiosa leu:

Peço ao senhor cura que queira olhar por tudo que aqui deixo. Com o seu produto pagará as despesas do meu processo e o enterro da mulher que aqui morreu hoje. O resto distribui-lo-á pelos pobres.

A irmã quis falar, mas só pôde balbuciar alguns sons inarticulados. Contudo, sempre conseguiu dizer:

— Então o senhor maire não deseja ver ainda pela última vez a infeliz morta?

— Não — disse ele —, andam já em minha perseguição, e se me prendessem no seu quarto isso podia perturbá-la.

Tinha apenas pronunciado estas palavras quando se ouviu grande ruído na escada. Ouviram a bulha de muitos passos subindo e a voz da porteira dizendo o mais alto que podia:

— Juro-lhes que não entrou aqui ninguém em todo o dia, nem em toda a noite, não deixei a porta nem um instante!

A isto uma voz de homem respondeu:

— Não obstante há luz neste quarto.

Jean Valjean e a irmã Simplícia reconheceram a voz de Javert. Como o quarto era construído de modo que a porta ao abrir-se escondia o recanto da parede do lado direito, Jean Valjean apagou a vela e correu a meter-se nele.

A irmã Simplícia caiu de joelhos ao pé da mesa. A porta abriu-se e Javert entrou.

No corredor ouviu-se o cochichar de muitos homens e a voz da porteira, que continuava a protestar que não tinha entrado ninguém.

A religiosa, que estava a orar, não se mexeu, nem sequer ergueu a vista. A vela estava sobre o fogão e dava pouca claridade. Javert viu a irmã de caridade e parou estupefacto. Todos se lembrarão de que o fundo de Javert, o seu elemento, o seu meio respeitável, era a veneração por toda a espécie de autoridade. Neste sentido era feito duma só peça, não admitia objeções, nem a mais leve restrição. Para ele, é necessário que se entenda, a primeira de todas as autoridades era a eclesiástica, porque era religioso, e sobre este ponto, como sobre os outros, era superficial e correto. A seus olhos, um padre era um espírito infalível, uma religiosa, uma criatura impecável. Eram almas muradas no meio do mundo, para onde não tinham senão uma porta, que só dava saída à verdade.

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