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Hermann Hesse: Viagem ao Oriente

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Hermann Hesse Viagem ao Oriente
  • Название:
    Viagem ao Oriente
  • Автор:
  • Издательство:
    Civilização Brasileira
  • Жанр:
  • Год:
    1970
  • Язык:
    Португальский
  • Рейтинг книги:
    5 / 5
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— O senhor está tão agitado, tão apressado — disse gentilmente — isto não é bom. Desfigura nossas feições e prejudica a saúde, Caminhemos devagar, acalma os nervos. São maravilhosas estas gotas esparsas de chuva, não acha? Caem do céu como água-de-colônia.

— Leo — disse em tom suplicante — tenha piedade! Diga-me apenas uma coisa: você ainda me conhece?

— Ah! — retrucou suavemente, como se falasse a um bêbedo ou um louco, — agora o senhor se sentirá melhor; estava apenas agitado. O senhor me pergunta se o conheço. Ora, quem conhece outras pessoas, ou mesmo a si próprio? Quanto a mim, não consigo compreender as pessoas. Não me interesso por elas. No entanto, compreendo os cães, os pássaros e os gatos... mas não o conheço, realmente, senhor.

— Mas você não pertence à Confraria? Não fez parte da expedição conosco?

— Eu ainda realizo a jornada, senhor, e ainda pertenço à Confraria. São tantos que surgem e partem; a gente conhece as pessoas e ao mesmo tempo não as conhece. Com os cães é muito mais simples. Espere, fique aqui um instante!

Ergueu o dedo em sinal de advertência. Detivemo-nos no jardim às escuras, que se deixava envolver por uma crescente névoa fina. Leo contraiu os lábios e deixou escapar um longo, suave e vibrante assobio, aguardou por um momento e voltou a assobiar. Dei um passo para trás quando, do outro lado da cerca telada onde nos encontrávamos, saltou um enorme cão policiaL surgindo por entre os arbustos, e, ganindo de prazer, encostou o corpo de encontro à cerca, para que pudesse ser acariciado pêlos dedos de Leo, através dos arames. Os olhos do animal faiscavam, com reflexos verdes, e sempre que seu olhar pousava sobre mim, soltava um profundo gemido. Era como um trovão distante, quase inaudível.

— Este é um cão policial, seu nome é Necker — disse Leo, apresentando-me. — Somos grandes amigos. Necker, este é um ex-violinista. Você não deve fazer nada contra ele, nem mesmo latir.

Leo acariciou suavemente o espesso pêlo do animal através das grades. Era realmente uma bela cena; agradava-me ver como se entendia tão bem com o cão, e o prazer que aquele encontro noturno lhe causava. Ao mesmo tempo, magoava-me, era quase insuportável, o fato de que Leo fosse tão afetuoso com o cão, provavelmente com todos os cães da redondeza, ao passo que nos separava uma enorme distância. A amizade e intimidade que eu provocava com humildade e quase súplica parecia pertencer àquele animal Necker, e também a todos os demais, a cada gota de chuva, a cada palmo de chão que Leo pisava. Era como se ele dedicasse todo o seu ser, numa constante atenção às coisas que o cercam, conhecendo-as todas, e sendo conhecido e amado por elas. E justamente comigo, que o amava e dele necessitava tanto, não havia essa intimidade, era o único de quem ele fugia; fitava-me de maneira fria e pouco amistosa, mantinha-me à distância e afastara-me de sua memória.

Prosseguimos na caminhada lado a lado. Da outra extremidade da cerca o cão o seguia, emitindo sons abafados e satisfeitos de afeição e prazer, sem, contudo, esquecer minha presença indesejável pois muitas vezes reprimiu seus grunhidos de defesa e hostilidade, por amor a Leo.

— Perdoe-me — tornei a falar — estou tomando seu tempo. Naturalmente, deseja ir para casa e recolher-se.

— Absolutamente — respondeu sorrindo. — Não me incomoda passear pela noite. Não me faltam tempo e vontade, não sei se o mesmo ocorre com o senhor.

Disse essas palavras com delicadeza e, naturalmente, com sinceridade. Porém, mal respondera, senti subitamente um cansaço enorme, na mente e em cada músculo do corpo, e como me eram fatigantes aquelas andanças inúteis e embaraçosas no meio da noite.

— Estou realmente muito cansado — disse desanimado — agora começo a senti-lo. Além do mais, não vejo motivo para ficar passeando sob a chuva, aborrecendo os outros.

— Como desejar — disse ele com cortesia.

— Ah, Sr. Leo, o senhor não falava comigo desta maneira durante a viagem da Confraria ao Oriente. Esqueceu-se realmente de tudo? Bem, não adianta. Não o importunarei mais. Boa-noite.

Desapareceu rapidamente na noite escura. Ali fiquei sozinho, como um tolo, a cabeça reclinada. Perdera a partida. Ele não me conhecia; não desejava conhecer-me; rira-se de mim.

Voltei pela alameda; Necker, o cão policiaL latia furioso por trás da cerca de arame. Estremeci de cansaço, desânimo e solidão, sob a tépida umidade daquela noite de verão.

Passara por momentos semelhantes no passado. No decurso desses períodos de desespero, era como se eu, um peregrino perdido, houvesse chegado à outra extremidade da terra, e nada mais me restasse a não ser a satisfação do último desejo: despencar-me de seu limite máximo para o vazio — para a morte. Este sentimento de desespero voltou a afligir-me muitas vezes; o impulso suicida, no entanto, afastara-se e quase desvanecera. A morte não era mais o vazio, a negação. Para mim, transformara-se em muitas outras coisas. Aceitava agora as horas de desalento como se recebe uma dor física; nós a suportamos, com desânimo ou coragem; sentimos que progride, e às vezes nos invade uma curiosidade enfurecida ou zombeteira quanto à sua capacidade de crescer, para ver até que ponto a dor pode ainda aumentar. Toda a tristeza de minha vida de desilusões que, desde o retorno da mal sucedida viagem ao Oriente, tornara-se cada vez mais inútil e sem sentido, toda a descrença em mim mesmo e em minha capacidade, as saudades que sentia, pesaroso e frustrado, dos belos tempos que vivera outrora, cresciam dentro de mim como essas dores, elevavam-se como árvores e montanhas, importunavam-me, e adivinham exclusivamente da tarefa a que me propusera anteriormente, à narrativa da Viagem ao Oriente e sobre a Confraria. Sentia agora que realizá-la não me traria satisfação ou proveito. Somente uma esperança parecia-me compensadora — purificar-me e redimir-me através de meu trabalho, do serviço que prestaria à lembrança daqueles magníficos dias, colocando-me novamente em contato com a Confraria e suas experiências.

Ao chegar a casa acendi a luz, sentei-me à mesa de trabalho com as roupas molhadas, o chapéu sobre a cabeça, e escrevi uma carta. Preenchi dez, doze, vinte páginas de ressentimentos, remorso e súplicas endereçadas a Leo. Descrevi-lhe a necessidade que dele sentia, evoquei imagens de nossas experiências mútuas, de nossos então amigos comuns. Lamentei as extremas e infinitas dificuldades que obstaram minha bem intencionada iniciativa. Desvanecera-se o aborrecimento do momento; agitado, sentara-me e escrevera. Apesar das dificuldades, escrevi, suportaria tudo mas não divulgaria um único segredo da Confraria. A despeito de tudo, não deixaria de completar meu trabalho em memória da Viagem ao Oriente, para glorificação da Confraria. Com enrusiasmo febril, cobria páginas e páginas de palavras rapidamente escritas. As lamentações, queixas e auto-acusações jorravam como água de uma torneira quebrada, sem reflexão, sem fé, sem esperança de resposta, apenas com o desejo de desabafar-me. Enquanto era ainda noite, levei a longa e confusa carta à mais próxima caixa postal. Finalmente veio a madrugada. Desliguei as luzes, dirigi-me ao pequeno dormitório do sótão, que fica ao lado de minha sala de estar, e deitei-me. Adormeci imediatamente, caindo num sono profundo e reparador.

5

APÓS abrir os olhos e cochilar novamente por várias vezes, despertei no dia seguinte com uma forte dor de cabeça, porém sentindo-me descansado. Para minha extrema surpresa, prazer e embaraço, encontrei Leo na sala de estar. Estava sentado à beira de uma cadeira e parecia esperar há longo tempo.

— Leo — exclamei — você veio!

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