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Hermann Hesse: Viagem ao Oriente

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Hermann Hesse Viagem ao Oriente
  • Название:
    Viagem ao Oriente
  • Автор:
  • Издательство:
    Civilização Brasileira
  • Жанр:
  • Год:
    1970
  • Язык:
    Португальский
  • Рейтинг книги:
    5 / 5
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— E presumimos que lhe seja um veredicto desfavorável?

— Sim — murmurei. Leo ergueu-se do trono e estendeu suavemente os braços.

— É a vocês, meus magistrados, que dirijo-me agora. Todos sabem o que ocorreu com nosso irmão da Confraria, H. O problema não lhes é desconhecido; muitos de vocês passaram pela mesma situação. O réu não estava ciente, ou não podia acreditar, que sua apostasia e infrações tratavam-se de um teste. Resistiu durante muitos anos, sem nada saber a respeito da Confraria, vivendo só, vendo tudo aquilo em que acreditava transformar-se em ruínas. Até que não mais pôde ocultar seus sentimentos. Sua agonia tornou-se forte demais, e sabemos que, quando sofremos intensamente, a ação se faz sentir. O irmão H. deixou-se levar pelo desespero em seu teste, e o desespero é o resultado de cada tentativa ansiosa que fazemos para compreender e justificar a vida. É o resultado das tentativas que fazemos de conduzir nossos atos com virtude, justiça e compreensão, e cumprir suas exigências. As crianças vivem em uma das margens do desespero; os lúcidos, em outra, O réu H. não é mais uma criança, e contudo não se encontra totalmente desperto. Vemo-lo ainda presa do desespero. Ele o vencerá e passará desse modo ao seu segundo noviciado. Será novamente recebido pêlos membros da Confraria, cujos segredos não mais deseja conhecer. Nós lhe devolveremos o anel perdido, que o serviçal Leo guardou para ele.

O Presidente da Assembléia trouxe o anel, beijou-me no rosto e colocou-o em meu dedo. Ao fitar a jóia, sentindo sua frieza metálica sobre o dedo, vieram-me à lembrança inúmeros atos de inconcebível negligência. Ocorreu-me principalmente que o anel era composto de quatro pedras separadas pela mesma distância, e que um preceito da Confraria mandava que se girasse o anel lentamente no dedo pelo menos uma vez durante o dia, e que cada uma das quatro pedras devia recordar-nos um dos quatro preceitos fundamentais do juramento. Eu não só perdera o anel e jamais dera pela sua falta, como também, no decorrer de todos aqueles anos terríveis, não voltara a repetir sequer um dos quatro preceitos fundamentais, ou mesmo os evocara. Tentei recitá-los para mini mesmo naquele momento. Tinha consciência de seu conteúdo, estavam ainda dentro de mim, pertenciam-me como um nome que seria lembrado em determinado momento, mas que naquele instante particular não conseguia recordar. Tampouco conseguia repetir as regras, elas ainda estavam mudas em minha mente, esquecera a fórmula. Desprezara os preceitos. Durante tantos anos não os observara e os reputara invioláveis — e ainda me considerara um membro leal da Confraria.

O Presidente da Assembléia tocou de leve em meu braço ao perceber minha surpresa e profunda vergonha. O Presidente tornou a falar:

— O réu e auto-acusado H. está absolvido, mas devo dizer-lhe que é dever de todo irmão absolvido em situação semelhante incorporar-se às fileiras de magistrados e ocupar um de seus lugares assim que passar por um teste de fé e obediência. Tem o direito de escolher esta prova. Agora, irmão H., responda às minhas perguntas:

— Está preparado para domar um cão feroz como prova de sua fé? Recuei, tomado pelo pavor. — Não, eu não poderia fazê-lo, gritei, dando um passo atrás.

— Está preparado e deseja queimar os arquivos da Confraria nesse instante, a uma ordem nossa, como o Presidente da Assembléia queima agora uma parte deles perante suas vistas?

Este último deu um passo à frente, mergulhou as mãos nas bem arrumadas gavetas do arquivo, tirou-as cheias de papéis, centenas deles, que, para meu horror, queimou sobre um tacho de carvão.

— Não — disse eu assustado — também não poderia fazê-lo.

Cave, frater — clamou o Presidente — tenha cuidado, irmão imperuoso! Comecei com as tarefas mais simples, que requerem a mais ínfima parcela de fé. As tarefas seguintes serão cada vez mais difíceis. Responda-me: está preparado e deseja consultar nossos arquivos a respeito de você mesmo?

Senti um calafrio e a respiração acelerar-se, mas compreendi. As propostas tornavam-se mais severas; não havia saída, a não ser para o pior. Respirei profundamente, levantei-me e disse que sim.

O Presidente da Assembléia conduziu-me até às mesas onde se encontravam as centenas de arquivos. Procurei e encontrei a letra H. Lá estava meu nome. Em primeiro plano, o do meu ancestral Eoban, que, quatrocentos anos atrás, também fora membro da Confraria.

Li a seguir o meu próprio nome, com os dizeres:

Chattorum r. gest. XC.

civ. Calv. infid. 49.

O papel tremia em minhas mãos. Enquanto isso, os magistrados ergueram-se um a um, estenderam-me a mão, fitaram-me diretamente nos olhos e se afastaram. O Alto Trono estava vazio, e, finalmente, o Presidente desceu, estendeu-me a mão, fitou-me nos olhos e sorriu com benevolência, deixando a sala. Ali permaneci inteiramente só, com a anotação nas mãos, para mais tarde buscar informações nos arquivos.

Não estava preparado para consultar, naquele momento, os dados a meu respeito. Fiquei de pé, no meio da sala vazia, vendo estender-se à minha volta caixas, armários, gavetas e arquivos, o conjunto de todos os conhecimentos valiosos aos quais tinha acesso. Contudo, mais por medo de ler o meu próprio registro do que pelo ardente desejo de saber, lancei-me a leirura de algo mais sobre assuntos que me eram importantes, e da minha narrativa sobre a Viagem ao Oriente. Para ser sincero, já sabia há muito tempo que esta fora condenada, e que jamais deveria concluí-la. Não obstante, estava curioso.

Em um dos arquivos vi um memorando que se deslocara entre os demais. Caminhei em sua direção e retirei-o; nele lia-se o seguinte:

Morbio Inferiore.

Nenhum outro título teria expressado mais precisamente minha curiosidade. Com o coração disparado, procurei nos arquivos. Tratava-se de uma divisão que continha uma quantidade considerável de papéis. Havia uma cópia da descrição do Desfiladeiro de Morbio tirada de um velho livro italiano, e em seguida uma folha em forma de livro com anotações breves sobre o papel representado por Morbio na história da Confraria. Todas referiam-se à Viagem ao Oriente e também à base e ao grupo ao qual eu pertencera. Li que nosso grupo chegara a Morbio durante aquela jornada. Lá, fora submetido a um teste que não conseguiu ultrapassar, ou seja, o desaparecimento de Leo. Apesar de que as normas da Confraria devessem ter-nos orientado, e que, mesmo no caso de um grupo ver-se privado de guias, os preceitos inculcados em nós no início da jornada fossem suficientes para orientar-nos, desde o momento em que tomamos conhecimento do desaparecimento de Leo, perdemos o controle e a fé, passando a duvidar e manter discussões inúteis. Ao finaL todo o grupo, contrariando o espírito da Confraria, dividiu-se em facções e desmembrou-se. Esta explicação para o fracasso em Morbio não mais me surpreendia. Surpreendeu-me, sim, o que li a seguir sobre o desmembramento de nosso grupo, ou seja, que tive membros da Confraria fizeram uma tentativa de escrever o relato de nossa jornada, com a descrição dos acontecimentos em Morbio. Eu era um dos três, e havia uma cópia de meu manuscrito naquela divisão. Li o conteúdo dos demais acompanhado dos mais estranhos sentimentos. De maneira geraL os dois escritores descreveram os fatos daquele dia de maneira semelhante à minha, e no entanto como me pareciam diferentes! Um deles dizia:

«A ausência do serviçal Leo revelou-nos de maneira repentina e terrível a extensão das discordâncias e dificuldades que atingiram nossa união até então aparentemente total. Alguns de nós, de fato, imediatamente suspeitaram, ou souberam, que Leo nada sofrera, e que não se tratara de fuga, mas que fora secretamente convocado pêlos magistrados da Confraria. No entanto, nenhum de nós pode considerar sem profundo arrependimento e vergonha a maneira reprovável com que nos submetemos a esse teste. Mal Leo nos deixara, vimos desaparecer a fé e a concórdia que reinava entre nós; foi como se o sangue vital de nosso grupo se esvaísse através de uma ferida invisível. A princípio surgiram divergências de opinião, depois discussões abertas sobre as mais ridículas e insignificantes questões. Lembro-me, por exemplo, de que o popular e digno regente do nosso coro, H. H., passou subitamente a afirmar que Leo levara também em sua sacola, além de outros valiosos objetos, o antigo documento sagrado, o manuscrito original do Mestre. Sua afirmativa foi motivo de acaloradas discussões, que se prolongaram por vários dias. Considerada do ponto de vista simbólico, a absurda afirmação de H. era realmente muito importante; na verdade, parecia que a prosperidade da Confraria, a união de suas fíleiras, desaparecera por completo com a ausência de Leo. O próprio músico H. foi um triste exemplo do que digo. Até aquele dia em Morbio Inferior, era um dos mais leais e fiéis irmãos da Confraria, bastante popular como artista, e, apesar de algumas fraquezas de caráter, constituía-se em um dos membros mais ativos. Mas deixou-se tomar pela melancolia, depressão e desconfiança, tornou-se profundamente negligente no cumprimento de seus deveres, e passou a agir de maneira intolerante, nervoso e irritadiço. Quando, certo dia, finalmente deixou-se ficar para trás em nossa marcha, e não voltou a aparecer, ninguém cogitou em parar para procurá-lo; tratava-se, evidentemente, de um caso de deserção. Infelizmente, ele não foi o único, até que, um dia, nada mais restava de nossa reduzida caravana...»

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