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Hermann Hesse: Viagem ao Oriente

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Hermann Hesse Viagem ao Oriente
  • Название:
    Viagem ao Oriente
  • Автор:
  • Издательство:
    Civilização Brasileira
  • Жанр:
  • Год:
    1970
  • Язык:
    Португальский
  • Рейтинг книги:
    5 / 5
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— Não se mova, não é sempre que se pode ouvir algo assim.

Seu olhar animou-me. Senti-me triste quando partiu. Naquele mesmo momento, contudo, percebi que o assobio era a concretização de todos os meus anseios, que seu autor devia ser Leo.

Já começava a escurecer, mas não havia luz nas janelas. A música de simples variações cessara. Fez-se silêncio. — Agora, ele acenderá as luzes — pensei, mas tudo permaneceu na escuridão. Escutei então uma porta abrir-se no andar de cima e, em seguida, o ruído de passos na escada. A porta da casa foi aberta e dela surgiu alguém que caminhava no mesmo ritmo do assobio, com leveza e alegria, embora o andar fosse firme, saudável e jovial. Vislumbrei um homem esguio, sem chapéu, não muito alto, e minhas suspeitas transformaram-se ern certeza. Era Leo; não só o Leo do catálogo, mas o próprio Leo, nosso querido companheiro de viagem e servidor, cujo desaparecimento, cerca de dez anos atrás, nos trouxera tantos dissabores e desordem. Senti um impulso de dirigir-me a ele naquele instante de júbilo e surpresa. Lembrei-me então de que o ouvira assobiar muitas vezes durante a Viagem ao Oriente. Eram os mesmos acordes de outrora, porém, como me pareceram estranhamente diferentes! Invadiu-me uma enorme tristeza, como se me apunhalassem o coração: como tudo tinha mudado a partir de então, o céu, o ar, as estações, os sonhos, o sono, o dia e a noite! Como as coisas se haviam transformado para mim quando, graças a uma simples lembrança do passado, um assobio e o ritmo familiar de passos me afetaram tão profundamente, causando-me ao mesmo tempo tanto prazer e tanta dor!

O homem passou rente a mim, a cabeça descoberta e elástica envolta em uma aura de serenidade, quando a vi por trás, surgindo sobre a camisa azul de colarinho aberto. Sua figura movia-se com agilidade e leveza através da escura alameda, quase inaudível em sandálias finas ou sapatos tênis. Eu o segui sem nenhum propósito determinado. Como poderia deixar de fazê-lo! Ele prosseguia caminhando, e embora o passo fosse leve e fáciL assemelhava-se também à noite; tinha as mesmas características do crepúsculo, era companheiro da hora, continha os sons reprimidos do centro da cidade, a luz bruxuleante das primeiras lâmpadas que começavam a se acender.

Dirigiu-se ao pequeno parque do Portão de São Paulo, desaparecendo em meio aos altos e roliços arbustos, e eu apressei o passo para não perdê-lo de vista. Lá estava ele novamente; passeava lentamente ao longo dos canteiros de lilazes e acácias. O caminho bifurcou-se no pequeno bosque. Havia alguns bancos ao longo do gramado. Ali, sob as árvores, já escurecera. Leo passou pelo primeiro banco; nele estava sentado um jovem casal. O banco seguinte estava vazio. Ele sentou-se, inclinando a cabeça para trás, e durante alguns minutos contemplou as folhas e as nuvens. Em seguida tirou do bolso do casaco uma caixinha branca de metaL colocou-a a seu lado no assento do banco, destampou-a e lentamente pôs-se a tirar da caixa algo que colocou na boca e comeu com prazer. Enquanto isso, eu caminhava de um lado para outro na entrada do bosque; dirigi-me então ao banco onde se encontrava e sentei-me na extremidade oposta. Ele ergueu o olhar e fitou-me com seus olhos cinza-claros, sem interromper a refeição. Comia frutas secas, ameixas e damascos. Tirava-as uma a uma por entre dois dedos, apertava-as e apalpava, levava-as à boca e as mastigava demoradamente, com deleite. Passou-se muito tempo até que comesse a última fruta. Fechou então a caixa e a colocou de lado, inclinou-se para trás e estendeu as pernas. Agora podia ver que seus sapatos de lona tinham a sola de corda trançada.

— Vai chover hoje — disse ele subitamente, não sei se para mim ou para si próprio.

— É, parece que sim — respondi, um tanto embaraçado, pois se não reconhecera minhas feições e meu andar, era possível, eu tinha quase certeza, de que se recordaria de minha voz.

Mas ele não me reconheceu absolutamente, nem mesmo pela voz, e embora fosse esse o meu primeiro desejo, causou-me enorme decepção.

Não fora reconhecido. Ele permanecia o mesmo após dez anos, não envelhecera; comigo ocorrera de maneira diferente, melancolicamente diferente.

— Você assobia muito bem — disse eu.

— Estive a escutá-lo há pouco em Seilergraben. Causou-me enorme prazer. Eu já fui músico.

— De verdade? — exclamou amavelmente.

— É uma bela profissão. Com que então o senhor desistiu?

— Sim, por enquanto. Cheguei até a vender meu violino.

— Foi mesmo? Que pena! O senhor está em dificuldades... isto é, o senhor está com fome? Ainda tenho alguma coisa de comer em casa. Trago também algum dinheiro no bolso.

— Não, não — repliquei rapidamente — não foi isso que quis dizer. Estou em boa situação. Tenho mais do que o necessário. Mas de qualquer modo, muito obrigado; foi muito gentil em oferecer-me. Não é sempre que se encontram pessoas assim.

— O senhor acha? Talvez tenha razão. As pessoas às vezes são muito estranhas. O senhor também é uma pessoa estranha.

— Sou? Por que diz isso?

— Bem, porque o senhor tem dinheiro e vendeu seu violino. Quer dizer que não mais aprecia a música?

— Sim, aprecio, mas às vezes acontece que um homem não mais encontra prazer em algo de que costumava gostar. Um homem vende seu violino ou o atira de encontro à parede, um pintor um belo dia queima todos os seus quadros. Nunca ouviu falar em casos assim?

— Sim, ouvi. É devido ao desespero. Acontece realmente. Eu mesmo conheço duas pessoas que se suicidaram. Pessoas como essas são tolas e podem ser perigosas. Há certas pessoas a quem não podemos ajudar. Mas o que faz agora, se não tem mais seu violino?

— Ora, muitas coisas. Não tenho realmente muito o que fazer. Já não sou jovem e freqíientemente adoeço. Mas por que insiste em falar sobre o violino? Não é tão importante.

— O violino? É que me faz lembrar o Rei Davi.

— O Rei Davi? O que tem ele a ver com isso?

— Ele também era músico. Quando ainda muito jovem, costumava tocar para o Rei Saul e muitas vezes dissipava seus aborrecimentos através da música. Mais tarde ele próprio tornou-se rei, um grande rei cheio de cuidados, de humor variável e aflições. Usava uma coroa e dirigia guerras, e também perpetrou atos cruéis, tornando-se muito famoso. Mas quando penso em sua vida, a fase mais bela é a do jovem Davi tocando harpa para o pobre SauL e acho lamentável que tenha se tornado rei. Era muito mais feliz e bondoso quando músico.

— É claro que sim! — exclamei arrebatadamente. -Naruralmente, ele era mais jovem àquela época, mais belo e mais feliz. Mas não se fica jovem eternamente; o seu Davi de qualquer maneira perderia a juventude e a beleza, tornando-se um homem cheio de cuidados, mesmo que continuasse músico. Então transformou-se no grande Davi, realizou grandes feitos e compôs salmos. A vida não é sempre diversão!

Leo ergueu-se e fez uma mesura. — Está ficando escuro — disse — e logo começará a chover. Não conheço com detalhes os feitos de Davi, não sei se foram realmente notáveis. Para ser franco, tampouco conheço bem os seus salmos, mas não gostaria de dizer nada contra eles. Contudo, nada que Davi tenha dito me provará que a vida não passa de um jogo. É exatamente isso a vida, quando é bela e feliz... um jogo! É claro que se podem fazer muitas outras coisas, transformá-la em dever, em campo de batalha, em prisão, mas isso não a torna mais bela. Até logo, foi um prazer conhecê-lo!

O homem estranho e amável afastou-se com seu andar leve e firme, e estava prestes a desaparecer quando senti romperem-se meus poderes de autocontrole e comedimento. Corri atrás dele com desespero e gritei suplicante: — Leo, Leo! Você é Leo, não é? Você não me conhece mais? Fomos companheiros da Confraria, ainda somos. Participamos juntos da Viagem para o Oriente. Esqueceu-se de mim, Leo? Não se lembra dos Guardas da Coroa, de Klingsor e Goldmund, do Festival em Bremgarten, do despenhadeiro do Morbio Inferior? Leo, tenha piedade de mim! Ele não fugiu como eu temia, embora não se voltasse; caminhou com passo firme, como se nada tivesse escutado, mas deu-me tempo para que o alcançasse, e pareceu não fazer objeção a que seguisse a seu lado.

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