• Пожаловаться

Hermann Hesse: Viagem ao Oriente

Здесь есть возможность читать онлайн «Hermann Hesse: Viagem ao Oriente» весь текст электронной книги совершенно бесплатно (целиком полную версию). В некоторых случаях присутствует краткое содержание. год выпуска: 1970, категория: Фэнтези / на португальском языке. Описание произведения, (предисловие) а так же отзывы посетителей доступны на портале. Библиотека «Либ Кат» — LibCat.ru создана для любителей полистать хорошую книжку и предлагает широкий выбор жанров:

любовные романы фантастика и фэнтези приключения детективы и триллеры эротика документальные научные юмористические анекдоты о бизнесе проза детские сказки о религиии новинки православные старинные про компьютеры программирование на английском домоводство поэзия

Выбрав категорию по душе Вы сможете найти действительно стоящие книги и насладиться погружением в мир воображения, прочувствовать переживания героев или узнать для себя что-то новое, совершить внутреннее открытие. Подробная информация для ознакомления по текущему запросу представлена ниже:

Hermann Hesse Viagem ao Oriente
  • Название:
    Viagem ao Oriente
  • Автор:
  • Издательство:
    Civilização Brasileira
  • Жанр:
  • Год:
    1970
  • Язык:
    Португальский
  • Рейтинг книги:
    5 / 5
  • Избранное:
    Добавить книгу в избранное
  • Ваша оценка:
    • 100
    • 1
    • 2
    • 3
    • 4
    • 5

Viagem ao Oriente: краткое содержание, описание и аннотация

Предлагаем к чтению аннотацию, описание, краткое содержание или предисловие (зависит от того, что написал сам автор книги «Viagem ao Oriente»). Если вы не нашли необходимую информацию о книге — напишите в комментариях, мы постараемся отыскать её.

Hermann Hesse: другие книги автора


Кто написал Viagem ao Oriente? Узнайте фамилию, как зовут автора книги и список всех его произведений по сериям.

Viagem ao Oriente — читать онлайн бесплатно полную книгу (весь текст) целиком

Ниже представлен текст книги, разбитый по страницам. Система сохранения места последней прочитанной страницы, позволяет с удобством читать онлайн бесплатно книгу «Viagem ao Oriente», без необходимости каждый раз заново искать на чём Вы остановились. Поставьте закладку, и сможете в любой момент перейти на страницу, на которой закончили чтение.

Тёмная тема

Шрифт:

Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Era esta, pelo menos, a nossa disposição na ocasião. Após empreendermos a perigosa travessia da Europa e parte da Idade Média, acampamos em um estreito vale rochoso, um violento despenhadeiro na fronteira da Itália, à procura de Leo, desaparecido inexplicavelmente. Quanto mais o procurávamos e víamos nossas esperanças de encontrá-lo diminuírem com o passar do dia, mais nos oprimia o pensamento de que não se tratava apenas de um serviçal estimado e amáveL que sofrera algum acidente ou se evadira, ou mesmo fora capturado por inimigos -mas que tudo indicava o aparecimento de problemas, o primeiro indício de tempestade a se abater sobre nós.

Passamos todo o dia, só nos detendo à noitinha, em busca de Leo. Vasculhamos todo o despenhadeiro, o que, além de nos deixar em estado de exaustão, desesperança e inutilidade crescentes, fazia-nos refletir como era estranho e fantástico que, a cada hora, o desaparecimento do criado crescesse em importância, e sua ausência nos criasse tantas dificuldades. Não nos preocupávamos apenas com o belo, amável e pressuroso jovem; à medida que sua perda se evidenciava, mais indispensável o julgávamos. Sem a sua alegria e canções, seu belo rosto, o entusiasmo pela nossa magnífica jornada, o próprio empreendimento parecia perder inexplicavelmente seu sentido. Pelo menos era assim que me sentia. A despeito de todos os esforços e pequenos desencantos durante os meses anteriores à viagem, jamais experimentara momentos de fraqueza interior, de dúvidas profundas; não havia generais vitoriosos, nem pássaros em seu vôo para o Egito mais seguros de seus objetivos, de sua missão, da retidão de atitudes e aspirações do que eu, nessa jornada. Agora, porém, naquele local fatídico, ouvindo os constantes chamados e sinais de nossas sentinelas durante todo o ensolarado dia de outubro, numa expectativa crescente, cada vez mais agitado, aguardando a chegada de notícias, e sofrendo a decepção, ao fitar aqueles rostos perplexos, pela primeira vez fui tomado por dúvidas e tristeza. E, à medida que tais sentimentos tomavam corpo, mais claro percebia que não apenas perdera as esperanças de reencontrar Leo, como também que tudo se tornara então incerto e duvidoso; estavam ameaçados o valor e o sentido das coisas; nosso companheirismo, a fé, o juramento, a Viagem para o Oriente, nossa própria vida.

Mesmo que estivesse errado ao supor que todos experimentassem os mesmos sentimentos, que mais tarde estivesse enganado a respeito de minhas experiências interiores e tantas outras coisas posteriormente ocorridas e erroneamente atribuídas àquele dia, mesmo assim permanece, a despeito de tudo, o estranho fato da bagagem de Leo. Deixando de lado os ânimos pessoais, esta foi, de fato, uma fonte de preocupação por demais estranha, fantástica e cada vez mais acentuada entre nós. Já naquele dia, no despenhadeiro de Morbio, ou durante nossa busca ansiosa ao desaparecido, a princípio um, em seguida outros, começaram a dar pela falta de algo de grande importância, indispensável à bagagem, que não pôde ser encontrado. Pareceu-nos que todos esses objetos só poderiam estar em poder de Leo, e embora este, como os demais, levasse apenas a habitual sacola de linho nas costas, a que fora perdida continha o que de mais valioso levávamos conosco na viagem.

É uma fraqueza natural do homem julgar que o que perdemos possui um valor exagerado e parece menos dispensável do que tudo o que possuímos. Embora muitos dos objetos, cuja perda no despenhadeiro de Morbio tanto nos perrurbou, mais tarde nos parecessem sem importância, é preciso reconhecer que, na ocasião, ficamos alarmados, com justos motivos, pelo desaparecimento de tantas coisas de valor.

O segundo fato extraordinário e singular foi que os objetos perdidos, quer aparecessem mais tarde ou não, assumiram importância gradativa, e aos poucos os pertences que pareciam perdidos, que erradamente lamentávamos com tanto sentimento e aos quais déramos uma significação exagerada, voltaram a aparecer em meio às nossas provisões. Devo esclarecer, para que fique explícito o que era verdadeiro e ao mesmo tempo inexplicável, que ao prosseguirmos na jornada, os utensílios, os objetos de valor, o roteiro e documentos que se haviam perdido nos pareceram, para nossa vergonha, indispensáveis. Na verdade, era como se cada um de nós forçasse ao máximo a imaginação para se convencer de que aquelas eram perdas terríveis e irreparáveis, como se cada um se esforçasse para dar como perdido o que considerasse mais valioso para si, e o lamentasse; para uns, eram os passaportes, para outros, os mapas ou a Carta de Recomendação para o Califa. Todos afligiam-se com alguma coisa. E, embora terminássemos por compreender que muitos objetos dados como perdidos na verdade não o estavam, ou que eram desnecessários, houve realmente algo valioso, de importância inestimável, um documento indispensável que se constiruiu de fato em uma grande perda.

Discutíamos inutilmente se o documento desaparecido juntamente com Leo estivera de fato em nossa bagagem. Todos concordaram quanto ao seu valor e a falta que nos faria, mas poucos (inclusive eu) podiam afirmar que o havíamos trazido conosco. Alguém assegurou que havia um documento semelhante na bagagem de Leo; não se tratava do documento original, era apenas uma cópia; outros declararam que não fora sequer cogitado levarmos o documento nem sua cópia para a viagem, já que isto provocaria zombarias em relação ao sentido de nossa jornada. Houve discussões acaloradas, surgindo opiniões contraditórias quanto ao paradeiro do original (não importava se possuíamos apenas a cópia, ou que a tivéssemos ou não perdido). Ficou estabelecido que o documento fora confiado ao governo em Kyffhauser. Absolutamente, contestou alguém, suas cinzas encontram-se na urna crematória de nosso falecido mestre. Bobagem, retrucou um outro, o documento da Confraria fora escrito em um código conhecido apenas pelo mestre, e queimado juntamente com seu cadáver, de acordo com seu desejo. Eram infrutíferos os interrogatórios sobre o documento original, pois, após a morte do mestre, ninguém pudera lê-lo. Era, no entanto, necessário estabelecer o local em que se encontravam as quatro (seis, diziam alguns) traduções do original, elaboradas quando o mestre ainda era vivo, sob sua supervisão. Foi dito ainda que existiam traduções em chinês, grego, hebraico e latim, e que estavam depositadas nas quatro antigas capitais. Houve muitas outras explicações; alguns defendiam-nas com obstinação, outros aceitavam ora um, ora outro argumento, para novamente mudarem de opinião. Não demorou muito para que deixasse de reinar a certeza e a união em nossa comunidade, embora a grande meta ainda nos mantivesse coesos.

Como são claras as lembranças de nossas primeiras discussões! Eram algo inusitado em nossa até então harmônica Confraria. Processavam-se com respeito e contenção — pelo menos nos primeiros tempos. Não ocasionaram, de início, qualquer conflito mais acirrado ou reprimendas e insultos pessoais — constituíamos ainda uma irmandade inseparável e unida pelo mundo inteiro. Posso ainda ouvir suas vozes, vejo nossos acampamentos onde o primeiro desses debates teve lugar. Lembro-me das douradas folhas de outono que caíam por entre os semblantes desusadamente graves. Um pusera-se de joelhos, outro deitara sobre um chapéu. Eu os escutava, sentindo-me cada vez mais angustiado e temeroso, mas, em meio àquela troca de idéias, minha crença surgia segura, tristemente segura em meu interior: o verdadeiro documento original estivera na bolsa de Leo, desaparecendo juntamente com ele. Era esta a minha convicção, apesar de desalentadora. Fez nascer em mim um sentimento de segurança e certeza. Acreditava poder substiruí-la por outra mais promissora. Somente mais tarde, quando também a perdi, e encontrei-me suscetível a toda sorte de opiniões, percebi o que minha crença encerrara.

Читать дальше
Тёмная тема

Шрифт:

Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Похожие книги на «Viagem ao Oriente»

Представляем Вашему вниманию похожие книги на «Viagem ao Oriente» списком для выбора. Мы отобрали схожую по названию и смыслу литературу в надежде предоставить читателям больше вариантов отыскать новые, интересные, ещё не прочитанные произведения.


Отзывы о книге «Viagem ao Oriente»

Обсуждение, отзывы о книге «Viagem ao Oriente» и просто собственные мнения читателей. Оставьте ваши комментарии, напишите, что Вы думаете о произведении, его смысле или главных героях. Укажите что конкретно понравилось, а что нет, и почему Вы так считаете.