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Hermann Hesse: Viagem ao Oriente

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Hermann Hesse Viagem ao Oriente
  • Название:
    Viagem ao Oriente
  • Автор:
  • Издательство:
    Civilização Brasileira
  • Жанр:
  • Год:
    1970
  • Язык:
    Португальский
  • Рейтинг книги:
    5 / 5
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— Do voto de silêncio também? — bradou o desertor.

— Sim, também do voto de silêncio — respondeu o Chefe. -Lembre-se que você jurou nada revelar sobre o segredo da Confraria aos descrentes. Como demonstrou tê-lo esquecido, não poderá revelá-lo a ninguém.

— Esquecer? Não me esqueci de nada! — retrucou o jovem, demonstrando uma certa insegurança; e quando o Chefe voltou-lhe as costas, retirando-se em direção à tenda, ele fugiu às carreiras.

O fato nos entristeceu, mas tínhamos dias tão cheios que logo o esqueci. Algum tempo depois, contudo, quando nenhum de nós pensava mais no caso, ouvimos os habitantes de diversas aldeias e cidades pelas quais passamos mencionar o mesmo jovem. Diziam que por lá passara um rapaz (descreveram-no minuciosamente e deram seu nome), que nos procurara por toda parte. A princípio, dizia-se pertencente ao nosso grupo, e se perdera ao ficar para trás durante a viagem. Rompera então a chorar, confessando que nos havia traído e fugira, mas sentia não poder viver afastado da Confraria; desejava, ou melhor, precisava encontrar- nos, para se ajoelhar perante os guias e implorar seu perdão. Ouvimos a mesma história em toda parte; onde quer que estivéssemos, o jovem desgarrado por lá passara. Indagamos a opinião do Chefe a respeito do fato, e quais seriam as conseqíiências. — Não creio que ele nos encontre — disse laconicamente. E foi o que realmente aconteceu. Jamais voltamos a vê-lo.

Certa vez, numa conversa confidencial que travei com um dos guias, criei coragem e perguntei pelo irmão renegado. AfinaL pedira clemência e procurava por nós, argumentei; creio que deveríamos ajudá-lo a redimir-se de sua falta. Sem dúvida, tornar-se-ia o mais fiel membro da Confraria no futuro. O guia respondeu-me:

— Nós nos sentiríamos felizes se ele conseguisse nos encontrar, mas não nos cabe ajudá-lo. Ele próprio tornou difícil a recuperação de sua fé. Receio que nem mesmo nos veria ou reconheceria, se passássemos a seu lado; ele está cego. O arrependimento não basta por si só. A graça não pode ser alcançada por esse meio; ela não pode ser comprada. Isto já ocorreu com muitos outros. Homens ilustres e famosos tiveram o mesmo destino desse jovem. Em um momento de sua juventude, foram iluminados. Seguiram o sinal, mas surgiu então a zombaria alheia e a razão, dando lugar à fraqueza de espírito e ao fracasso aparente. Sentiram-se desiludidos e deprimidos, e voltaram a perder o rumo, a visão. Alguns passaram o resto da vida a nos procurar, porém sem êxito. Propalaram então pelo mundo que nossa Confraria não passa de uma bela lenda, e que ninguém deveria deixar-se enganar por ela. Outros transformaram-se em nossos inimigos implacáveis, prejudicando e injuriando a Confraria tanto quanto podiam.

Organizávamos festas maravilhosas sempre que encontrávamos outros grupos da Confraria pelo caminho; costumávamos, então, muitas vezes, formar um acampamento de centenas e até milhares de pessoas. A expedição não obedecia a um esquema estabelecido, rumavam todos na mesma direção em colunas mais ou menos cerradas. Por outro lado, havia numerosos grupos que seguiam seus próprios guias e astros, sempre prontos a incorporar-se a uma unidade mais compacta e acompanhá-la durante algum tempo, embora preparados para prosseguir seu caminho novamente separados. Alguns viajavam totalmente sós. Eu o fiz, também, em diversas ocasiões, sempre que recebia algum sinal ou chamada que me apontassem meu próprio caminho.

Lembro-me de um pequeno grupo selecionado com o qual viajamos e acampamos por alguns dias; seu objetivo era libertar alguns irmãos da Confraria, que estavam presos, juntamente com a Princesa Isabela, sob o jugo dos mouros. Diziam-se de posse da cornucópia de Hugo, e entre eles encontravam-se meus amigos o poeta Lauscher, e os artistas Klingsor e Paul Klee. Não se falava de outra coisa a não ser da África e da captura da Princesa. Sua Bíblia era o livro que narrava as aventuras de Don Quixote, a quem dedicavam sua jornada rumo à Espanha.

Era extremamente agradável encontrarmos esses grupos, assistir a suas celebrações e práticas religiosas, e também convidá-los para as nossas, escutar a narrativa de seus feitos e planos futuros, abençoá-los e, ao partir, tê-los como amigos; depois, cada um seguia seu próprio caminho. Eles alimentavam seus sonhos, ideais, um desejo secreto, e ainda assim uniam-se naquele enorme fluxo, cada um dando tudo de si, partilhando o mesmo culto e a mesma fé, prestando o mesmo juramento. Numa dessas ocasiões conheci Jup, o mágico, cuja esperança era encontrar a felicidade suprema em Caxemira; conheci também Colofino, o bruxo, que cosrumava citar seu trecho favorito das Aventuras de Simplicissimus. Encontrei ainda Luís, o Terrível, que acalentava o sonho de plantar um bosque de oliveiras na Terra Santa, cercado de escravos. Este era companheiro inseparável de Anselmo, que buscava a íris violeta de sua infância. Encontrei e amei Ninon, conhecida como «a estrangeira». Seus olhos negros luziam sob os cabelos escuros. Tinha ciúmes de Fátima, a princesa de meus sonhos, e quem sabe não era ela a própria Fátima, sem que eu o soubesse. Entregávamo-nos a essa jornada como o haviam feito anteriormente os peregrinos, imperadores e cruzados, para descerrar o sepulcro do Salvador ou estudar a magia árabe; os cavaleiros da Espanha haviam trilhado aquele mesmo caminho, bem como os eruditos alemães, monges irlandeses e poetas franceses.

Era eu, cuja única vocação consistia em tocar violino e escrever, o responsável pelas sessões de música de nosso grupo, e percebi então como é edificante e fortificadora a dedicação prolongada aos pequenos detalhes. Não só tocava violino e regia nosso coral, como também selecionava antigas canções e cantos corais. Compunha motetes e madrigais para seis e oito vozes, e os executava. Mas não entrarei em detalhes quanto a isso.

Dedicava grande estima a meus companheiros e guias; contudo, nenhum deles me ficou na lembrança como Leo, apesar de, àquela época, ninguém quase o haver notado. Leo era um de nossos empregados (naturalmente, voluntário como nós). Ajudava a carregar as bagagens e muitas vezes ficava a serviço pessoal do Chefe de Grupo. Este homem simples tinha algo de tão agradável e discretamente atraente, que atraíra a estima geral. Cumpria suas obrigações com alegria contagiante, quase sempre cantando ou assobiando, e jamais era visto, exceto quando dele precisávamos — em suma, o servidor ideal. Além do mais, exercia enorme atração sobre os animais. Quase sempre fazíamo-nos acompanhar de um cão, que a nós se incorporava por causa de Leo. Era capaz de domesticar pássaros e atrair borboletas sobre seu corpo. Seu objetivo era encontrar a chave de Salomão, com a qual seria capaz de compreender a linguagem dos pássaros e que o conduzira ao Oriente. Em contraste com determinados aspectos de nossa Confraria, que — sem desmerecer-lhe o valor e a sinceridade — eram um tanto exagerados, bizarros, pomposos e fantásticos, Leo parecia tão simples e natural, tão saudável, enfim, um amigo inteiramente desinteressado.

A gritante disparidade de minhas lembranças pessoais torna minha narrativa extremamente difícil. Como já mencionei, às vezes caminhávamos em pequenos grupos; outras, formávamos uma tropa e até um exército, mas em certas ocasiões eu permanecia em determinadas localidades em companhia de uns poucos amigos, e até mesmo sozinho, sem tenda, sem guias, sem o Chefe do Grupo. Minha narrativa torna-se cada vez mais penosa, porque não vagávamos somente através do espaço, mas também do tempo. Nosso destino era o Oriente, mas também viajávamos para a Idade Média e para a Idade do Ouro; percorríamos a Itália ou a Suíça, mas muitas vezes passávamos a noite no século X, em companhia dos patriarcas ou duendes. Nas ocasiões em que permaneci só, revi lugares e personagens de meu próprio passado. Vagava com minha antiga noiva pelas margens da floresta do Reno Superior, farreava com meus companheiros de juvenrude em Tubingen, em Basle ou Florença, ou então saía a caçar borboletas, a observar as lontras em companhia dos colegas de escola, ou vagava com meus personagens preferidos dos livros que lera: Almansor e Parsifal, Witiko e Goldmund caminhavam a meu lado, ou então era Sancho Pança, ou éramos convidados das Barmekides. Quando retomava o caminho que me conduziria ao nosso agrupamento, em um vale qualquer, e ouvia as canções da Confraria, acampando próximo à tenda dos guias, percebia com clareza que a incursão em minha infância e os passeios com Sancho pertenciam inteiramente à jornada. Pois nosso objetivo não era unicamente o Oriente, ou melhor, o Oriente não era apenas um país ou um fato geográfico, era também o lar e a juvenrude da alma, estava em toda parte e em parte nenhuma, era o conjunto de todas as eras. Contudo, sentia-me assim por breves instantes, daí o motivo de minha enorme felicidade então. Mas tarde, quando a perdi, compreendi claramente tais ligações, sem delas tirar o menor proveito ou satisfação. Quando perdemos algo precioso e irrecuperável, temos a sensação de haver despertado de um sonho. E isto se deu, em meu caso, de maneira estranhamente precisa, pois, na verdade, minha felicidade nasceu do mesmo segredo da felicidade dos sonhos; nasceu da liberdade de experimentar simultaneamente tudo que imaginava, viver no mundo interior e exterior, manipular Tempo e Espaço como os cenários de uma peça teatral. À medida que nós, membros da Confraria, percorríamos o mundo sem automóveis e navios, conquistando os países arrasados pela guerra com a nossa fé, transformando-os em paraíso, transportávamos o passado, o futuro e o irreal para o momento presente.

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