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Ursula Le Guin: O Feiticeiro e a Sombra

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Ursula Le Guin O Feiticeiro e a Sombra

O Feiticeiro e a Sombra: краткое содержание, описание и аннотация

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Numa terra longínqua chamada Terramar vive o maior de todos os arquimagos. O seu nome é Gued, mas há muito tempo atrás, ele era um jovem chamado Gavião, um ser estranho, irrequieto e sedento de poder e sabedoria, que se tornou aprendiz de feiticeiro. Neste livro conta-se a história da sua iniciação no mundo da magia e dos desafios que teve que superar depois de ter profanado antigos segredos e libertado uma negra e pérfida sombra sobre o mundo. Aprendeu a usar as palavras que libertavam poder mágico, domou um dragão de tempos imemoriais e teve que atravessar perigos de morte para manter o equilíbrio de Terramar. No meio de um suspense quase insustentável, de encontros místicos, de amizades inquebrantáveis, de sábios poderosos e de forças tenebrosas do reino das trevas e da morte, Gued não pode vacilar, qualquer fraqueza sua fará perigar o equilíbrio que sustenta o mundo… e a sombra maléfica que ele libertou, gélida e silenciosa, só está à espera desse momento para devastar, com as suas asas negras, o mundo inteiro.

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Perante isto, Gued ergueu bem alto o bordão e o seu clarão alteou-se, brilhando intoleravelmente com uma luz tão branca e forte que abalou e atormentou mesmo aquela tão antiga escuridão. A essa luz, tudo o que era forma de homem se soltou da coisa que se avizinhava de Gued. Mais uma vez se concentrou, se reduziu, enegrecendo mais, caminhando agora sobre quatro pernas armadas de garras, marcando o rasto na areia. Mas continuava ainda a avançar, erguendo para ele uma espécie de tromba cega e informe, sem lábios, orelhas ou olhos. E quando ficaram mesmo juntos, a coisa tornou-se impossivelmente negra no clarão mágico que ardia branco ao seu redor e ergueu-se sobre as pernas traseiras. Em silêncio, homem e sombra enfrentaram-se, cara a cara, e imobilizaram-se.

Alta e claramente, quebrando aquele velho silêncio, Gued pronunciou o nome da sombra e, nesse mesmo momento, a sombra falou sem lábios nem voz, dizendo a mesma palavra: «Gued.» E as duas vozes eram uma única voz.

Gued estendeu os braços, deixando cair o bordão, e apoderou-se da sua sombra, daquele seu outro e negro eu que se estendia para ele. Luz e treva encontraram-se, uniram-se e tornaram-se um.

Mas para Vetch, que observava aterrorizado através do escuro crepúsculo e de lá de longe na extensão de areia, pareceu-lhe que Gued fora derrotado, pois viu o branco clarão enfraquecer, tornar-se indistinto. A raiva e o desespero cresceram dentro dele e saltou para a areia decidido a ajudar o amigo ou a com ele perecer, correu em direção àquele mínimo vislumbre de luz que emurchecia na obscuridade vazia daquela terra erma. Mas, enquanto corria, a areia abatia-se sob os seus pés, e ele debateu-se nela como se fosse movediça, como se atravessasse um grande curso de água. Até que, com um som que era um rugido sob a gloriosa luz do dia, com o frio amargo do Inverno e o amargo sabor do sal, o mundo foi-lhe restituído e ele afundou-se no súbito, real e vivo mar.

Bem perto, o barco, vazio, balouçava sobre as ondas cinzentas. Vetch não conseguia avistar mais nada sobre a água, com o cume das ondas revoltas a encherem-lhe os olhos de espuma, a cegá-lo. Não sendo grande nadador, debateu-se o melhor que pôde até alcançar o barco e, com esforço, entrou nele. Tossindo e tentando limpar a água que lhe escorria do cabelo, olhou desesperadamente em volta, sem saber para que lado olhar. E por fim distinguiu algo escuro entre as vagas, muito longe dali, para além do que fora areia e agora era água embravecida. Lançou-se então sobre os remos, remou poderosamente em direção ao amigo e, agarrando em Gued pelos braços, puxando e ajudando, conseguiu passá-lo por cima da borda.

Gued estava aturdido e os seus olhos abriam-se vagamente como se nada visse, mas não havia nele qualquer ferimento visível. O seu bordão, negra madeira de teixo, todo o brilho desaparecido, estava firmemente seguro na sua mão direita e não o queria largar. Não pronunciou palavra. Exausto, ensopado, tremendo, ficou-se enrodilhado junto ao mastro, sem nunca olhar para Vetch, que ergueu a vela e virou de bordo para apanhar o vento de nordeste. E nada viu do mundo até que, precisamente na direção que seguiam, num céu que escurecia onde o Sol se pusera, entre longas nuvens e como que numa baía de clara luz azul, a luz nova surgiu, um anel de marfim, um aro de corno, refletindo a luz do Sol, espalhando o seu brilho através do oceano de treva.

Gued ergueu o rosto e fitou aquele remoto crescente luminoso a ocidente.

Esteve assim olhando a Lua por muito tempo. Depois ergueu-se, segurando o bordão a mãos ambas, tal como um guerreiro ergue o seu montante. Olhou em volta o céu, o mar, a panda vela castanha acima de si, o rosto do amigo.

— Estarriol — disse —, vê, está feito. Acabou. — E riu. — A ferida está sarada — continuou. — Eis-me inteiro. Eis-me livre.

Depois inclinou-se para a frente e escondeu o rosto nas mãos, chorando como uma criança.

Até àquele momento, Vetch observara-o com um temor ansioso, porque não estava seguro do que teria acontecido na terra das trevas. Nem sabia se aquele que estava com ele no barco era verdadeiramente Gued e a sua mão estivera durante horas pronta a pegar na âncora para arrombar as pranchas do fundo do barco e afundá-lo ali em pleno mar, pois antes queria isso do que levar de volta aos portos de Terramar a coisa maléfica que, temia ele, podia ter assumido o rosto e a forma de Gued. Mas agora, ao ver e ouvir o amigo, as suas dúvidas varreram-se. E começou a aperceber-se da verdade, que Gued não saíra derrotado nem vitorioso, mas, ao dar à sombra da sua morte o seu próprio nome, tornara-se inteiro, um homem. Alguém que, conhecendo a totalidade do seu ser verdadeiro, não pode ser usado nem possuído por qualquer outro poder senão ele próprio, cuja vida é pois vivida por amor da vida e nunca ao serviço da ruína, da dor, do ódio ou da treva. Na Criação de Éa, que é o mais antigo de todos os cânticos, diz-se: «Só no silêncio a palavra, só na escuridão a luz, só na morte a vida: nítido o vôo do falcão no céu vazio.» E esse foi o canto que Vetch entoou bem alto, enquanto mantinha o barco rumo a oeste, correndo em frente do frio vento da noite de Inverno que lhes soprava pelas costas, vindo das vastidões do Alto Mar.

Durante oito dias, e depois mais oito, navegaram eles, antes de chegarem à vista de terra. Muitas vezes tiveram de voltar a encher o odre com água do mar tornada doce à força de encantamentos. E também pescaram, mas mesmo quando utilizaram sortilégios de pescador pouco apanharam, porque os peixes do Alto Mar não conhecem os seus próprios nomes e pouca atenção dão à magia. Quando já nada mais tinham para comer além de uns poucos restos de carne fumada, Gued recordou o que Mil-em-rama havia dito ao vê-lo roubar um bolo da lareira, que havia de se arrepender de o ter feito quando sentisse fome em pleno mar. Mas, por muito esfomeado que estivesse, aquela recordação foi-lhe agradável. Porque ela também dissera que ele, com o seu irmão, haviam de voltar a casa.

O vento mágico só durante três dias os levara para leste e no entanto, para regressar, navegaram para oeste durante dezesseis. Nenhum homem voltara jamais de tão longe no Alto Mar como os jovens feiticeiros Estarriol e Gued, nos Pousios do Inverno, a bordo do seu barco de pesca. Não se lhes depararam quaisquer grandes tempestades e mantiveram-se num rumo bastante constante, guiando-se pela bússola e pela estrela Tolbegren, tomando uma rota mais a norte do que na viagem de ida. Assim, não voltaram a Astowell e, tendo passado por Além-Toly e Sneg sem sequer as terem avistado, viram terra firme pela primeira vez ao largo do cabo mais meridional de Koppish. Acima das vagas, surgiram-lhes falésias de pedra que se erguiam como as muralhas de uma grande fortaleza. Aves marinhas lançavam os seus gritos voando em círculos sobre a rebentação e o fumo das lareiras das pequenas aldeias vogava azul ao sabor do vento.

Daí até Iffish a viagem não era longa. Chegaram ao porto de Ismay num entardecer escuro e tranqüilo, com a neve prestes a cair. Amarraram o barco Vê-longe que os levara até às costas do reino da morte e de lá os trouxera, e subiram pelas ruas estreitas até à casa do feiticeiro. Sentiam os corações muito leves ao penetrarem na luz do fogo e no calor, sob aqueles tetos. E Mil-em-rama correu ao encontro deles, com lágrimas de alegria nos olhos.

Se Estarriol de Iffish manteve a sua palavra e compôs uma canção daquele primeiro grande feito de Gued, ela perdeu-se. Na Estrema Leste conta-se a história de um barco que veio dar à terra, vindo de uma viagem de muitos dias e de costa alguma, sobre o abismo do oceano. Em Iffish dizem que era Estarriol quem governava esse barco, mas em Tok afirmam que eram dois pescadores que uma tempestade arrastara muito para o largo, para o Alto Mar, enquanto em Holp a história fala de um pescador holpiano que não conseguiu libertar o barco de areias invisíveis onde encalhara, e ainda por lá vagueia. É assim que, da canção da Sombra, restam apenas alguns farrapos de lenda, levados como pedaços de madeira à deriva de ilha para ilha, ao longo de longos anos. Mas no Feito de Gued nada se diz dessa viagem, nem do encontro de Gued com a sombra, antes mesmo de ter navegado incólume pelo Passo do Dragão, ou trazido para Havnor o Anel de Erreth-Akbe que foi resgatar aos Túmulos de Atuan, ou regressado por fim e uma vez mais a Roke, como Arquimago de todas as ilhas do mundo.

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