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Ursula Le Guin: O Feiticeiro e a Sombra

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Ursula Le Guin O Feiticeiro e a Sombra

O Feiticeiro e a Sombra: краткое содержание, описание и аннотация

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Numa terra longínqua chamada Terramar vive o maior de todos os arquimagos. O seu nome é Gued, mas há muito tempo atrás, ele era um jovem chamado Gavião, um ser estranho, irrequieto e sedento de poder e sabedoria, que se tornou aprendiz de feiticeiro. Neste livro conta-se a história da sua iniciação no mundo da magia e dos desafios que teve que superar depois de ter profanado antigos segredos e libertado uma negra e pérfida sombra sobre o mundo. Aprendeu a usar as palavras que libertavam poder mágico, domou um dragão de tempos imemoriais e teve que atravessar perigos de morte para manter o equilíbrio de Terramar. No meio de um suspense quase insustentável, de encontros místicos, de amizades inquebrantáveis, de sábios poderosos e de forças tenebrosas do reino das trevas e da morte, Gued não pode vacilar, qualquer fraqueza sua fará perigar o equilíbrio que sustenta o mundo… e a sombra maléfica que ele libertou, gélida e silenciosa, só está à espera desse momento para devastar, com as suas asas negras, o mundo inteiro.

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— Pois eu não — retorquiu Vetch, arreganhando os dentes. — Dá-me antes terra e gente de terra. O mar no seu leito e eu no meu…

— Quem me dera ter podido ver todas as cidades do Arquipélago — disse Gued, segurando o cabo de comandar a vela, olhando as ermas vastidões cinzentas à frente deles. — Havnor, no coração do mundo, e Éa, onde os mitos nasceram, e Shelieth das Fontes, em Way. Todas as cidades e as grandes terras. E as pequenas, as estranhas terras das Estremas Exteriores, também essas.

Navegar direto pelo Passo do Dragão, lá longe, para oeste. Ou para norte, até às massas flutuantes de gelo e daí para a Terra de Hogen. Dizem alguns que é uma terra maior que todo o Arquipélago, outros que se trata apenas de meros recifes e rochedos com gelo entre eles. Ninguém sabe. Gostaria de ver as baleias nos mares setentrionais… Mas não posso. Tenho de ir para onde sou obrigado a ir e voltar as costas às margens brilhantes. Tive demasiada pressa, agora já não me resta tempo. Troquei toda a luz do Sol e as cidades e as terras distantes por uma mão-cheia de poder, por uma sombra, pela treva.

E assim, como é próprio dos magos, transformou Gued o seu temor e mágoa em canção, num breve lamento, semicantado, que não era apenas para ele. E o amigo, em resposta, citou as palavras do herói do Feito de Erreth-Akbe:

— Ah, possa eu ver uma vez mais o claro lar do mundo, as brancas torres de Havnor…

E assim foram navegando na sua estrita rota, sobre as vastas e ermas águas. O mais que viram nesse dia foi um cardume de pequenos peixes prateados a nadarem para sul. Mas nunca um golfinho a saltar, nem o vôo de gaivota ou andorinha-do-mar riscando o ar cinzento. À medida que o leste escurecia e o oeste se avermelhava, Vetch serviu comida, dividindo-a entre eles, e disse:

— Temos aqui o resto da cerveja. Lembro quem pôs o barril a bordo para homens sedentos em tempo frio, a minha irmã Mil-em-rama.

Perante estas palavras, Gued abandonou os seus sombrios pensamentos e a contemplação do mar, e fez também ele uma saúde a Mil-em-rama, talvez mais sentida que a do irmão. Pensar nela trouxe-lhe à mente o sentido da sua doçura infantil e judiciosa. Ela era diferente de qualquer outra pessoa que ele tivesse conhecido. (E que rapariga tinha ele conhecido alguma vez? Mas isso nem lhe passou pela cabeça.)

— Ela é como um pequenino peixe, um vairão, que nada numa enseada de águas límpidas — disse ele. — Parece indefesa e, no entanto, não consegues agarrá-la.

Ouvindo-o, Vetch olhou-o de frente e sorriu.

— És verdadeiramente um mago nato — disse ele. — O nome-verdadeiro dela é Kest.

Na Antiga Fala, como Gued bem sabia, kest é vairão, e isto confortou-lhe o coração. Mas, pouco depois, disse em voz baixa:

— Se calhar não me devias ter dito o nome dela.

Mas Vetch, que não o fizera impensadamente, respondeu:

— O nome dela está tão seguro contigo como comigo. E, além disso, tu soubeste-o antes de eu o dizer…

A oeste, o vermelho tornou-se cinza, e o cinzento reduziu-se a negro. Céu e mar estavam totalmente escuros. Gued estendeu-se para dormir no fundo do barco, enrolado no seu manto de lã e peles. Vetch, segurando o cabo da vela, cantou suavemente trechos do Feito de Enlad, onde se conta como o mago Morred, o Branco, deixou Havnor no seu navio longo sem remos e, chegado à Ilha de Soléa, viu Elfarran nos pomares, na Primavera. Gued deixou-se dormir antes que a canção chegasse ao triste fim dos seus amores. A morte de Morred, a ruína de Enlad, as ondas marinhas, alterosas e amargas, submergindo os pomares de Soléa. Perto da meia-noite acordou e voltou a vigiar, enquanto Vetch dormia. O pequeno barco avançava célere sobre o mar agitado, fugindo ao vento que lhe impelia a vela, correndo às cegas pela noite fora. Mas as nuvens tinham-se dissipado a espaços e, antes da madrugada, uma Lua delgada, espreitando entre nuvens de contornos acastanhados, lançava uma luz pálida sobre o mar.

— A Lua empalidece perante a sua escuridão — murmurou Vetch, acordado pelo amanhecer, num momento em que o vento frio abrandou. Gued ergueu os olhos para o meio anel branco sobre as águas que, a leste, empalideciam, mas nada disse. A lua nova que se segue ao Regresso-do-Sol tem o nome de Pousios e é o pólo contrário dos dias da Lua e da Longa Dança do Verão. É uma altura desafortunada para os viajantes e os doentes. Durante os Pousios não se dão nomes às crianças, não se cantam Feitos, não se afia espadas nem instrumentos de corte e não se fazem juramentos. E o eixo negro do ano, quando todas as coisas que se fazem saem mal.

Por três dias navegaram a partir de Soders, seguindo aves marinhas e algas da costa até Pelimer, uma pequena ilha que se ergue como uma corcunda bem alto acima dos mares cinzentos. As gentes falavam Hardic mas à sua própria maneira, estranha mesmo para os ouvidos de Vetch. Ali desceram os jovens a terra para obterem água e algum descanso do mar e, a princípio, foram bem recebidos, com espanto e comoção. Havia um bruxo na principal vila da ilha, mas era louco. Só falava da grande serpente que ia devorando as fundações de Pelimer, pelo que em breve a ilha partiria à deriva, como um barco com as amarras cortadas, e deslizaria até cair da beira do mundo. Começou por acolher cortesmente os jovens feiticeiros mas, enquanto falava da serpente, começou a olhar de revés para Gued. E depois passou a injuriá-los, ali no meio da rua, acusando-os de serem espiões e servos da Serpente-do-Mar. A partir daí, os pelimerianos passaram a olhá-los friamente porque, embora louco, sempre era o seu feiticeiro. E assim Gued e Vetch não prolongaram a sua estadia, mas antes partiram de novo antes de cair a noite, rumando mais uma vez para sul e leste.

Naqueles dias e noites de navegação, Gued nunca falou da sombra, nem diretamente da sua demanda. E o mais perto que Vetch esteve de lhe dirigir qualquer pergunta foi (ao seguirem o mesmo curso, cada vez mais longe e ao largo das terras conhecidas de Terramar) «Tens a certeza?», ao que Gued respondeu apenas:

— Terá o ferro a certeza de onde está o íman?

Vetch acenou que sim com a cabeça e prosseguiram, sem que mais nada fosse dito por qualquer um deles. Mas, de tempos a tempos, falavam dos artifícios e expedientes que os magos de antigamente tinham usado para descobrir o nome oculto de poderes e seres maléficos. Como Nereger de Paln aprendera o nome do Mago Negro ao escutar uma conversa entre dragões e como Morred vira o nome do seu inimigo escrito pelas gotas de chuva que caíam sobre a poeira, no campo de batalha das Planícies de Enlad. Falaram dos encantamentos de encontrar e daquelas Questões Respondíveis que só o mestre das Configurações de Roke pode pôr. Mas quase sempre Gued acabava por murmurar as palavras que Óguion lhe dissera nas encostas da Montanha de Gont, num Outono já longínquo: «Para ouvir, temos de ficar em silêncio…» E em silêncio ficava e meditava, durante horas a fio, sempre com os olhos fitos no mar, para a frente do rumo do barco. Por vezes parecia a Vetch que o amigo via, para além das ondas e das milhas e dos cinzentos dias que se avizinhavam, a coisa que seguiam e o negro fim da sua viagem.

Passaram entre Kornay e Gosk com péssimo tempo, não avistando qualquer das ilhas no meio do nevoeiro e da chuva, e só sabendo que por elas tinham passado, no dia seguinte, quando viram à sua frente uma ilha de falésias em pináculos, acima dos quais grandes bandos de gaivotas voavam em círculos e cujos gritos semelhantes a mios se ouviam de muito longe, no mar. Vetch disse:

— Pelo aspecto, aquela ilha deve ser Astowell. Última Terra. Para leste e para sul dela, as cartas estão vazias.

— E, no entanto, aqueles que vivem aqui devem saber de terras ainda mais longínquas — retorquiu Gued.

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