Ursula Le Guin - Os Túmulos de Atuan

Здесь есть возможность читать онлайн «Ursula Le Guin - Os Túmulos de Atuan» весь текст электронной книги совершенно бесплатно (целиком полную версию без сокращений). В некоторых случаях можно слушать аудио, скачать через торрент в формате fb2 и присутствует краткое содержание. Город: Lisboa, Год выпуска: 2002, ISBN: 2002, Издательство: Presença, Жанр: Фэнтези, на португальском языке. Описание произведения, (предисловие) а так же отзывы посетителей доступны на портале библиотеки ЛибКат.

Os Túmulos de Atuan: краткое содержание, описание и аннотация

Предлагаем к чтению аннотацию, описание, краткое содержание или предисловие (зависит от того, что написал сам автор книги «Os Túmulos de Atuan»). Если вы не нашли необходимую информацию о книге — напишите в комментариях, мы постараемся отыскать её.

O universo destas narrativas envolve-nos, desde o princípio, numa atmosfera mágica e deveras inquietante. Este segundo volume é uma obra onde impera o suspense, os encontros místicos, os horrores inomináveis, mas também o sentido de humor. É neste cenário que os destinos dos heróis, Tenar e Gued, irão entrecruzar-se. Tenar, a grande sacerdotisa, é uma criança que foi despojada da própria identidade e afastada da família para se dedicar ís entidades do além: Aqueles-Que-Não-Têm-Nome, as forças misteriosas dos túmulos de Atuan. Gued, o jovem feiticeiro, é o bravo herói que arrisca a vida no labirinto proibido em busca do grande tesouro, o famoso Anel de Erreth-Akbe. Ao mesmo tempo, é também sua missão libertar Tenar daquele local tenebroso.

Os Túmulos de Atuan — читать онлайн бесплатно полную книгу (весь текст) целиком

Ниже представлен текст книги, разбитый по страницам. Система сохранения места последней прочитанной страницы, позволяет с удобством читать онлайн бесплатно книгу «Os Túmulos de Atuan», без необходимости каждый раз заново искать на чём Вы остановились. Поставьте закладку, и сможете в любой момент перейти на страницу, на которой закончили чтение.

Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

— Prova?

— De que o bruxo está morto.

Arha permaneceu muito quieta. Lentamente, fechou a mão e a frágil caveira estalou e desfez-se. Quando abriu a mão, apenas havia nela esquírolas de osso e pó.

— Não — disse. E varreu a poeira da mão.

— Mas ele tem de morrer. Ele lançou um feitiço sobre ti. Estás perdida, Arha!

— Ele não lançou nenhum feitiço sobre mim. Tu és velho e medroso, Manane. Deixas-te assustar por mulheres velhas. Como julgas tu que chegarias junto dele e o matarias e arranjarias a tua «prova»? Conheces o caminho que leva até ao Grande Tesouro, aquele que percorreste no escuro a noite passada? És capaz de contar as voltas e chegar aos degraus? E depois ao poço e à porta? Podes abrir essa porta?… Ah, pobre e velho Manane, o teu entendimento está todo perro. Kossil assustou-te. Ora vai lá para a Casa Pequena, dorme e esquece tudo isto. Pára de me atormentar com tanta conversa acerca de morte… Mais logo eu vou. Anda, desanda daqui, meu velho tonto.

A rapariga erguera-se e, suavemente, empurrou o largo peito de Manane, dando-lhe palmadinhas e impelindo-o para que se fosse.

— Vá. Boa noite. Boa noite!

Ele virou costas, com relutância e apreensão, mas obediente, e lá se arrastou ao longo da sala, sob as colunas e o teto em ruínas. Ela ficou a vê-lo ir embora.

Algum tempo depois de o eunuco ter saído, a rapariga virou-se, deu a volta ao dossel do Trono e desapareceu no negrume por detrás dele.

9. O ANEL DE ERRETH-AKBE

No Grande Tesouro dos Túmulos de Atuan, o tempo não passava. Não havia luz, nem vida, nem o mínimo movimento de aranha na poeira ou de verme na terra fria. Rocha, negrume e tempo sem passar.

Na tampa de pedra de um grande cofre, o ladrão das Terras Interiores jazia estendido de costas, como figura esculpida sobre um túmulo. O pó que os seus movimentos haviam erguido assentara sobre as suas roupas. Ele não se movia.

A fechadura da porta soltou um ruído seco. A porta abriu-se. Uma luz quebrou o negrume e um sopro mais fresco agitou o ar estagnado. O homem jazia inerte.

Arha fechou a porta e aferrolhou-a por dentro, pousou a lanterna sobre uma das arcas e aproximou-se da figura imóvel. Avançava receosamente, os olhos muito abertos, as pupilas dilatadas ainda da sua longa caminhada pela escuridão.

— Gavião!

Tocou-lhe o ombro e de novo pronunciou o seu nome e uma vez ainda.

Ele agitou-se então ligeiramente e como que gemeu. Por fim ergueu o tronco, o rosto contorcido, o olhar vazio. Fitou-a como se não a reconhecesse.

— Sou eu, Arha… Tenar. Trouxe-te água. Toma, bebe. Desajeitadamente, como se as tivesse entorpecidas, ele estendeu as mãos para o cantil e bebeu, mas não avidamente.

— Quanto tempo passou? — perguntou, falando com dificuldade.

— Dois dias desde que vieste para esta sala. Esta é a terceira noite. Não pude vir antes. Tive de roubar a comida… está aqui…

E tirou um dos pães cinzentos, achatados, de dentro do bornal que trouxera, mas ele abanou a cabeça numa negativa.

— Não tenho fome. Este… este lugar é mortal.

Pôs a cabeça entre as mãos e ficou de novo imóvel.

— Estás com frio? Eu trouxe o meu manto da Sala Pintada. Mas ele não respondeu.

A rapariga pousou o manto e ficou a olhar o homem. Tremia um pouco, os seus olhos continuavam escuros e muito abertos.

E de repente caiu de joelhos, dobrou-se para a frente e começou a chorar, com profundos soluços que lhe contorciam o corpo mas em que não havia lágrimas.

Ele desceu rigidamente do cofre e inclinou-se sobre ela.

— Tenar — disse.

— Eu não sou Tenar. Eu não sou Arha. Os deuses estão mortos, os deuses estão mortos.

Ele pousou-lhe as mãos na cabeça, puxando-lhe o capuz para trás, e começou a falar. A sua voz era suave e as palavras numa língua que ela nunca antes ouvira. O seu som penetrou-lhe o coração como chuva caindo. Aquietou-se para ouvir.

Quando ela acalmou, ele levantou-se do chão e colocou-a, como uma criança, no grande cofre onde estivera deitado. Depois pousou a mão nas dela.

— Porque choraste, Tenar?

— Eu digo-te. Porque não interessa o que te diga. Tu não podes fazer nada. Não podes ajudar. Também estás a morrer, não estás? Portanto não importa. Nada importa. Kossil, a Sacerdotisa do Rei-Deus, foi sempre cruel, só a tentar fazer com que eu te matasse. Da mesma maneira que matei aqueles outros. E eu não queria. Que direito tem ela? E então ela desafiou Aqueles-que-não-têm-Nome e troçou deles. E eu lancei-lhe uma maldição. E a partir daí tenho estado com medo dela, porque é verdade o que o Manane disse, ela não acredita nos deuses. Quer que eles sejam esquecidos e havia de me matar quando eu estivesse a dormir, de maneira que eu não dormi. Não voltei para a Casa Pequena. Fiquei na Mansão toda a noite passada, numa das divisões mais pequenas, aquela onde se guardam as vestimentas para as danças. Antes de clarear o dia, fui até à Casa Grande, roubei alguma comida da cozinha e depois voltei para a Mansão e fiquei lá todo o dia. Estive a tentar decidir o que havia de fazer. E esta noite… esta noite estava tão cansada que pensei que podia ir para um lugar sagrado e dormir, que ela teria receio de lá ir. De maneira que desci para o Subtúmulo. Aquela grande caverna onde te vi pela primeira vez. E… e ela estava lá. Devia ter entrado pela porta da rocha vermelha. Estava lá com uma lanterna. A remexer na cova que o Manane tinha aberto, para ver se lá havia algum corpo. Parecia um rato num cemitério, um grande rato preto, a escavar. E a luz a arder no Lugar Sagrado, no lugar das trevas. E Aqueles-que-não-têm-Nome nada fizeram. Não a mataram nem a fizeram endoidecer. Estão velhos, como ela disse. Estão mortos. Foram-se todos. Já não sou sacerdotisa nenhuma.

O homem, imóvel, ouvi-a, a mão ainda sobre as dela, a cabeça um pouco inclinada. Regressara algum vigor ao seu rosto, à sua postura, embora as cicatrizes no seu rosto tivessem adquirido uma lividez acinzentada e houvesse ainda poeira nas suas roupas e no cabelo.

— Passei por ela, atravessando o Subtúmulo. A lanterna fazia mais sombras que luz e ela não me ouviu. Eu só queria entrar no Labirinto para me afastar dela. Mas depois de ter entrado, estava sempre com a impressão de que a ouvia a seguir-me. Ao longo de todos os corredores, nunca deixei de ouvir alguém atrás de mim. E não sabia para onde havia de ir. Julguei que estaria a salvo aqui, que os meus Senhores me protegeriam e defenderiam. Mas não. Desapareceram, estão mortos…

— Foi por eles que choraste, pela sua morte? Mas eles estão aqui, Tenar, aqui!

— Como podes saber isso? — disse ela, apaticamente.

— Porque a cada instante desde que entrei na caverna sob as Pedras Tumulares me tenho esforçado por mantê-los imóveis, por mantê-los ignorantes. Todas as minhas capacidades foram usadas para isso, foi para isso que esgotei a minha força. Enchi estes túneis com uma rede infindável de encantamentos, encantamentos de dormir, de quietude, de ocultação, e mesmo assim eles continuam conscientes da minha presença, meio conscientes. Meio adormecidos, meio acordados. E assim mesmo estou quase completamente gasto de lutar contra eles. Este é o mais terrível dos lugares. Aqui, um homem sozinho não pode ter esperança. Eu morria de sede quando me deste água, mas não foi apenas a água que me salvou. Foi a força das mãos que a deram.

Ao pronunciar estas palavras, ele virou-lhe a palma da mão para cima, na sua própria mão, por um momento, de olhar preso nela. Depois voltou costas, deu alguns passos pela câmara e voltou a parar diante dela. A rapariga nada disse.

— Julgaste realmente que estivessem mortos? Dentro de ti, sabes bem qual é a verdade. Eles não morrem. São sombrios, não morrem e odeiam a luz, a breve e brilhante luz da nossa mortalidade. São imortais, mas não são deuses. Nunca o foram. Não merecem a adoração de nenhuma alma humana.

Читать дальше
Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Похожие книги на «Os Túmulos de Atuan»

Представляем Вашему вниманию похожие книги на «Os Túmulos de Atuan» списком для выбора. Мы отобрали схожую по названию и смыслу литературу в надежде предоставить читателям больше вариантов отыскать новые, интересные, ещё непрочитанные произведения.


Ursula Le Guin - Winterplanet
Ursula Le Guin
Ursula Le Guin - De tomben van Atuan
Ursula Le Guin
Ursula Le Guin - Die Gräber von Atuan
Ursula Le Guin
Ursula Le Guin - Las tumbas de Atuan
Ursula Le Guin
Ursula Le Guin - Atuan sírjai
Ursula Le Guin
Ursula Le Guin - Grobowce Atuanu
Ursula Le Guin
Ursula Le Guin - I venti di Earthsea
Ursula Le Guin
Ursula Le Guin - Le tombe di Atuan
Ursula Le Guin
Ursula Le Guin - The Tombs of Atuan
Ursula Le Guin
Отзывы о книге «Os Túmulos de Atuan»

Обсуждение, отзывы о книге «Os Túmulos de Atuan» и просто собственные мнения читателей. Оставьте ваши комментарии, напишите, что Вы думаете о произведении, его смысле или главных героях. Укажите что конкретно понравилось, а что нет, и почему Вы так считаете.

x