Ursula Le Guin - A praia mais longínqua

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A Praia mais Longínqua é o terceiro volume desta série e promete ser tão fantástico como os anteriores. Desta vez, Gued, o poderoso arquimago, terá como missão descobrir por que razão a magia foi secando como um rio no mundo de Terramar. Os encantamentos deixaram de ter poder e as palavras de feitiçaria foram esquecidas. A fim de restaurar os poderes mágicos perdidos, Gued embarca com Arren, príncipe de Enland, para bem longe, isto é, para o terrível reino dos mortos, onde encontram pessoas muito estranhas e também alguns dragões. No fim desta empreendedora viagem, conseguirá Gued alcançar o seu objetivo ou a feitiçaria acabará mesmo por desaparecer? Não perca esta empolgante obra já com milhões de exemplares vendidos em todo o mundo.

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Como que remando no ar da tarde com aquelas asas carmesim, Keilessine deu a volta sobre o Alto Mar, rumou para leste e voou, voou…

Em pleno Verão, na Ilha de Ully, foi avistado um grande dragão voando baixo, e mais tarde também em Usidero e na parte norte de Ontuego. Se bem que os dragões sejam temidos na Estrema Oeste, onde as gentes os conhecem demasiado bem, depois de este ter passado lá por cima e de os aldeãos terem saído dos seus esconderijos, os que o tinham visto comentaram:

— Nem todos os dragões estão mortos como julgamos. Talvez que os feiticeiros também não tenham morrido todos. E não há dúvida que havia um grande esplendor naquele vôo. Quem sabe, seria o Mais Antigo!

Onde Keilessine tocou em terra ninguém viu. Nessas ilhas longínquas há florestas e montes desabitados, sendo raros os que alguma vez lá passam, e onde até a descida de um dragão pode passar despercebida.

Porém, nas Noventa Ilhas, foi grande o tumulto e a gritaria. Homens remavam furiosamente para oeste por entre as pequenas ilhas, gritando:

— Escondam-se! Escondam-se! O Dragão de Pendor quebrou a sua promessa! O Arquimago pereceu e o Dragão veio para devorar tudo!

Sem descer em terra, sem sequer olhar para baixo, o grande lagarto cor de ferro voou sobre as pequenas ilhas, sobre as pequenas vilas e quintas, sem se dignar soltar sequer um arroto de fogo sobre tão ínfima caça. E assim passou sobre Gueath e sobre Serd, e atravessou os estreitos do Mar Interior e chegou à vista de Roke.

Nunca, na memória do homem, raramente na memória da lenda, dragão algum desafiara as muralhas visíveis e invisíveis da bem defendida ilha. E contudo este não hesitou, antes, voando com as suas poderosas asas, entrou pela costa oeste de Roke, por sobre aldeias e campos, para o verde Cabeço que se ergue acima da Vila de Thwil. Aí, finalmente, inclinou suavemente o vôo para terra, ergueu as asas vermelhas e dobrou-as, indo agachar-se no cume do Cabeço de Roke.

Os rapazes vieram a correr da Casa Grande. Nada nem ninguém os podia ter impedido. Mas, por muito jovens que fossem, revelaram-se mais lentos que os seus Mestres e foi em segundo lugar que chegaram ao Cabeço. E quando lá chegaram ali estava o Configurador, vindo do seu Bosque, o cabelo claro a brilhar ao Sol. Com ele estava o Mestre da Mudança, que regressara duas noites atrás sob a forma de uma grande águia-pesqueira, esgotada e com uma asa ferida. Por muito tempo ficara preso pelos seus esconjuros àquela forma e não conseguiu recuperar a sua enquanto não chegou ao Bosque, na mesma noite em que a Harmonia foi restabelecida e o que estava quebrado voltou a ser um todo. O Mestre da Invocação, emagrecido e frágil, que apenas há um dia deixara o leito, viera também. E ao seu lado via-se o Mestre Porteiro e ali estavam igualmente os outros Mestres da Ilha dos Sages.

Viram os cavaleiros desmontar, um auxiliando o outro. Viram-nos olhar em volta com uma expressão de estranho contentamento, amargura e maravilhado espanto. O dragão manteve-se imóvel como pedra enquanto ambos lhe desciam do dorso até ficarem no chão junto dele. Voltou um pouco a cabeça a ouvir o que lhe dizia o Arquimago e deu-lhe uma resposta breve. Aqueles que o observavam, viram bem como o fitava de esguelha aquele olho amarelo, frio e cheio de riso. Os que lhe compreendiam a linguagem, ouviram-no dizer:

— Trouxe o jovem rei ao seu reino e o velho ao seu lar.

— Um pouco mais longe, Keilessine — replicou Gued. — Ainda não cheguei onde tenho de ir.

Olhou para baixo, para os telhados e torres da Casa Grande sob a luz do Sol e pareceu sorrir um pouco. Depois voltou-se para Arren, alto e delgado nas suas roupas gastas, ainda não completamente firme nas pernas com o cansaço do tão longo vôo e o desnorteamento perante tudo o que tinham passado. A vista de todos os que ali estavam, Gued ajoelhou perante ele, sobre ambos os joelhos, e inclinou a sua cabeça grisalha.

Depois ergueu-se e beijou o jovem na face, dizendo:

— Quando subires ao teu trono em Havnor, meu Senhor e querido companheiro, governa bem e por longo tempo.

Voltou a olhar os Mestres e os jovens feiticeiros e os rapazes e a gente da aldeia que se haviam reunido nas encostas e no sopé do Cabeço. O seu rosto estava calmo e nos seus olhos havia algo de semelhante ao riso nos de Keilessine. Voltando costas a todos eles, trepou-lhe de novo pelo pé e pelo ombro e tomou lugar, sem quaisquer rédeas, entre os grandes picos das asas, no pescoço do dragão. As asas vermelhas ergueram-se com um rufo estralejante e Keilessine, o Mais Antigo, ergueu-se nos ares. Fogo brotou das fauces do dragão de envolta com fumo, e o som do trovão, o vento da tempestade estavam no bater das suas asas. Deu uma única volta sobre a colina e logo tomou rumo para noroeste, em direção a essa zona de Terramar onde se ergue a ilha montanha de Gont.

O Mestre Porteiro, sorrindo, concluiu:

— Está feito o que tinha de fazer. Agora, vai voltar a casa.

E todos se ficaram a olhar o vôo do dragão entre a luz do Sol e o mar, até o perderem de vista.

O Feito de Gued conta como aquele que tinha sido Arquimago veio à coroação do Rei de Todas as Ilhas na Torre da Espada em Havnor, no coração do mundo. Diz o canto que, acabada a cerimônia da coroação e iniciados os festejos, ele deixou a companhia e desceu sozinho até ao porto de Havnor. Ali, sobre a água, encontrava-se um barco, velho e batido pelas tempestades e o tempo de muitos anos. Não tinha a vela erguida e estava vazio. Gued chamou o barco pelo nome, Vê-longe, e o barco veio até ele. Embarcando, Gued voltou as costas à terra e, sem vento nem vela nem remos, o barco moveu-se, levando-o do cais e do porto, para oeste por entre as ilhas, para oeste por sobre o mar. E nunca mais se soube dele.

Mas na Ilha de Gont contam a história de outra maneira, dizendo que foi o jovem Rei, Lebánnen, que veio em busca de Gued para levá-lo à coroação. Mas não o encontrou no Porto de Gont nem em Re Albi. Ninguém soube dizer onde ele fora, a não ser que se internara a pé pelas florestas da montanha. Muitas vezes o fazia, disseram, e não regressava durante meses e ninguém conhecia os caminhos da sua solidão. Alguns ofereceram-se para o procurar, mas o Rei proibiu que o fizessem, dizendo:

— Ele governa um reino bem maior que o meu.

E assim deixou a montanha, e entrou no seu navio, e regressou a Havnor para ser coroado.

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