Neil Gaiman - Os Filhos de Anansi

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Os Filhos de Anansi: краткое содержание, описание и аннотация

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Os Filhos de Anansi, obra prima que estreiou em primeiro lugar na lista dos mais vendidos do New York Times. O livro conta a história de Fat Charlie, um tímido americano que escolheu ter uma vida pacata e sem-graça como contador numa empresa londrina. Ao ir ao funeral de seu pai, Sr. Nancy, Fat Charlie ouve uma velhinha, amiga do pai há anos, dizer que ele na verdade era o deus Anansi, uma divindade trapaceira e brincalhona da mitologia africana. A partir desse episódio, sua vida vira de cabeça para baixo. Os Filhos de Anansi mistura mitologia com toques xamanistas, elementos do folclore afro-americano e uma deliciosa descrição do mundo interior de um homem muito tímido mas, acima de tudo é uma história sobre algo bastante comum: as conturbadas relações entre pais e filhos.Tudo isso envolto num humor discreto capaz de fazer o leitor rir com uma única linha. A obra é a continuação do consagrado escritor Neil Gaiman para sua saga a respeito de deuses modernos.

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Essas pessoas faziam e aconteciam na máquina dos sonhos, e de repente caíam, completamente vestidas, na água com 1 a 3 metros de profundidade. Todas ficaram molhadas, aterrorizadas, balançando os braços.

Casualmente, como quem não quer nada, o sujeito descolado atravessou a piscina, pisando sobre a cabeça e as mãos das pessoas sem jamais perder o equilíbrio. Quando alcançou o outro lado da piscina, onde havia uma ladeira íngreme, deu um grande salto e mergulhou nas luzes noturnas e brilhantes de Los Angeles, que o engoliram como se fossem um oceano.

As pessoas na piscina debatiam-se para sair dali, furiosas, revoltadas, confusas, molhadas e, em alguns casos, quase afogadas.

Era início de manhã no sul de Londres. A luz tinha um tom azul-acinzentado.

Fat Charlie saiu da cama, perturbado por seu sonho, e foi até a janela. As cortinas estavam abertas. Podia ver o sol nascendo, uma grande laranja avermelhada cercada de nuvens cinzentas tingidas de vermelho. O tipo de céu que faz com que até a pessoa mais prosaica do mundo descubra uma imensa vontade de começar a fazer pinturas a óleo.

Fat Charlie olhou para o sol nascente. “Vermelho ao nascente, chuva de repente”, pensou.

Tivera um sonho tão estranho. Uma festa em Hollywood. O segredo de Caminhar sobre as Águas. F aquele homem, que era ele e não era ao mesmo tempo...

Fat Charlie deu-se conta de que conhecia o homem do sonho de algum lugar e também de que, se permitisse, isso o deixaria irritado pelo resto do dia, como um pedacinho de fio dental preso entre dois dentes ou como a diferença exata entre as palavras lúbrico e lascivo — a dúvida permaneceria ali e o deixaria irritado.

Olhou pela janela.

Não eram nem seis da manhã, e o mundo estava em silêncio. Um passeador de cachorro no fim da rua encorajava um lulu da Pomerânia a defecar. Um carteiro ia lentamente de casa em casa e voltava à sua van vermelha. Então algo se moveu na calçada sob sua casa, e Fat Charlie olhou.

Um homem estava parado perto da cerca viva. Quando viu que Fat Charlie, de pijama, olhava para ele, sorriu e acenou com a mão. Houve um momento de reconhecimento que abalou profundamente Fat Charlie: o homem tinha um rosto familiar, tanto o sorriso como o gesto, embora não conseguisse descobrir exatamente como. Alguns elementos do sonho permaneciam na cabeça de Fat Charlie, fazendo o mundo parecer irreal, o que era desconfortável para ele. Esfregou os olhos e, quando os abriu, a pessoa perto da cerca viva havia desaparecido. Fat Charlie imaginava que o homem tinha saído dali e descido a rua até desaparecer no restinho da névoa da manhã, levando consigo qualquer elemento de esquisitice, irritação ou loucura que trazia.

E então a campainha tocou.

Fat Charlie colocou seu robe e desceu as escadas.

Nunca havia usado a corrente de segurança antes de abrir a porta, jamais em toda a vida, mas antes de girar a maçaneta colocou a corrente no lugar e só abriu uma fresta de uns 15 centímetros.

— Bom dia — cumprimentou, inseguro.

O sorriso que aparecia na fresta da porta seria capaz de iluminar uma cidade inteira.

— Você me chamou e eu vim — disse o estranho. — E então? Não vai abrir a porta para mim, Fat Charlie?

— Quem é você?

Enquanto dizia a frase, se deu conta de onde vira aquele homem antes: no funeral de sua mãe, na pequena capela do crematório. Foi a última vez que vira aquele sorriso. E sabia qual era a resposta para sua pergunta mesmo antes de obter uma resposta.

— Sou o seu irmão — informou o homem.

Fat Charlie fechou a porta. Tirou a corrente e escancarou a porta. O homem ainda estava ali.

Fat Charlie não tinha muita certeza sobre como cumprimentar um irmão potencialmente imaginário, em cuja existência tinha se recusado a acreditar. Eles ficaram ali, de pé, um de um lado da porta, o outro do outro, até que seu irmão disse:

— Você pode me chamar de Spider. Não vai me convidar para entrar?

— Sim. Vou. Claro. Por favor. Entre.

Fat Charlie levou o homem para o andar de cima.

Coisas impossíveis acontecem. Quando acontecem, a maioria das pessoas simplesmente dá um jeito de lidar com elas. Hoje, como em todos os outros dias, mais ou menos 5 mil pessoas sobre a face da Terra experimentarão uma dessas coisas que têm uma chance em um milhão de acontecer. Nenhuma delas se recusará a acreditar no que seus sentidos lhes dizem. A maioria dirá o equivalente à frase (em sua própria língua): “Que mundo estranho, não é?”; e seguirá adiante. Embora uma parte de Fat Charlie tentasse imaginar uma explicação lógica, sensata e racional para o que estava acontecendo, a maior parte dele simplesmente se acostumava com a idéia de que um irmão que ele não conhecia estava atrás dele subindo a escada para o andar de cima. Chegaram à cozinha e lá ficaram.

— Aceita um chá?

— Você tem café?

— Só instantâneo, infelizmente.

— Tudo bem.

Fat Charlie pôs a chaleira no fogo.

— Você vem de longe então? — perguntou.

— De Los Angeles.

— Como foi o vôo?

O homem sentou-se à mesa da cozinha. Deu de ombros. Era o tipo de dar de ombros que poderia significar qualquer coisa.

— Ahm. Você planeja ficar muito tempo?

— Não pensei muito nisso ainda.

O homem — Spider — examinava a cozinha de Fat Charlie como se nunca tivesse visto uma cozinha na vida.

— Como você toma o seu café?

— Negro como a noite, doce como o pecado.

Fat Charlie colocou a caneca diante do homem e ofereceu-lhe o açucareiro.

— Sirva-se à vontade.

Enquanto Spider colocava colher após colher de açúcar em seu café, Fat Charlie ficou sentado do lado oposto da mesa, observando-o.

Havia certa semelhança entre os dois homens. Isso era indiscutível, embora não explicasse a intensa sensação de familiaridade que Fat Charlie sentia ao ver Spider. Seu irmão tinha a aparência que ele gostava de imaginar que teria, se não visse no espelho do banheiro com monótona regularidade um sujeito com uma aparência que deixava um tanto a desejar. Spider era mais alto, mais magro, mais interessante. Usava uma jaqueta de couro preta e vermelha e calças de couro pretas, e parecia sentir-se confortável nelas. Fat Charlie tentou se lembrar se o sujeito descolado estava vestido assim no sonho. Havia algo sobrenatural nele: simplesmente estar do outro lado da mesa, diante desse homem, fazia Fat Charlie se sentir esquisito, desajeitado e um tanto tolo. Não eram as roupas que Spider usava, e sim saber que se ele, Fat Charlie, as vestisse, pareceria alguém usando um disfarce não convincente. Não era o sorriso de Spider — um sorriso casual, alegre —, e sim a fria e incontornável certeza de que ele, Fat Charlie, poderia treinar sorrir na frente do espelho até o fim dos tempos que nunca conseguiria sorrir de um jeito tão encantador, tão confiante, tão espetacularmente afável.

— Você foi à cremação da mamãe — disse Fat Charlie.

— Eu pensei em falar com você depois do velório. Mas não sabia se era uma boa idéia.

— Teria sido uma boa idéia. — Fat Charlie se lembrou de alguma coisa. — Achei que você iria também ao funeral do nosso pai.

— Quê?

— O funeral dele. Na Flórida. Uns dois dias atrás.

Spider balançou a cabeça.

— Ele não está morto. Tenho certeza de que eu saberia caso ele estivesse.

— Ele morreu. Eu o enterrei. Quer dizer, enchi a cova de terra. Pergunte à Sra. Higgler.

— Como ele morreu?

— Ataque do coração.

— Isso não quer dizer nada. Só significa que ele morreu.

— Bom, pois é isso. Ele morreu.

Spider parou de sorrir. Agora olhava fixamente para seu café, como se pensasse que poderia achar uma resposta ali.

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