Ursula Le Guin - A Mão Esquerda da Escuridão

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A Mão Esquerda da Escuridão: краткое содержание, описание и аннотация

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Genly Ai foi enviado a Gethen com a missão de convencer seus governantes a se unirem a uma grande comunidade universal. Ao chegar no planeta Inverno, como é conhecido por aqueles que já vivenciaram seu clima gelado, o experiente emissário sente-se completamente despreparado para a situação que lhe aguardava. Os habitantes de Gethen fazem parte de uma cultura rica e quase medieval, estranhamente bela e mortalmente intrigante. Nessa sociedade complexa, homens e mulheres são um só e nenhum ao mesmo tempo. Os indivíduos não possuem sexo definido e, como resultado, não há qualquer forma de discriminação de gênero, sendo essas as bases da vida do planeta. Mas Genly é humano demais. A menos que consiga superar os preconceitos nele enraizados a respeito dos significados de feminino e masculino, ele corre o risco de destruir tanto sua missão quanto a si mesmo.

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Opposthe thern (25.° dia). Está nevando neserem [12] Neve fina em vendaval moderado; uma espécie de tempestade de neve fraca. . Impossível viajar. Dormimos todo o dia. Temos rebocado o trenó há quinze dias, o sono nos fará bem.

Ottormenbod thern (26.° dia). Ainda neserem. Dor­mimos o bastante. Ai ensinou-me um jogo da Terra que se joga com pequenas pedras quadradas; é um jogo excelente e difícil, chama-se go. Como ele observou, há muitas pedras aqui para se jogar go. Ele está suportando o frio bastante bem, e se coragem bastasse, iria até gostar dela como um verme da neve. É engraçado vê-lo entrouxado em casaco, manta e capuz, quando a temperatura está acima de zero; mas quando estamos arrastando o trenó, se o sol está a des­coberto e o vento não muito cortante, ele tira o casaco e transpira como qualquer um de nós. Combinamos uma regra de meio termo quanto ao aquecimento da tenda. Ele gostaria que ela fosse mais quente e eu, mais fria, pois o conforto de um é a pneumonia do outro. Decidimos por uma média e ele tirita quando está fora do saco de dormir, enquanto eu transpiro abundantemente no meu; mas tomando-se em consideração a distância de mundos que nos separa, parti­lharmos juntos essa tenda já é um sucesso razoável.

Getheny thanern (segundo mês de inverno — 1.° dia). Saímos da tempestade de neve; vento acalmado, tempe­ratura em torno de quinze graus todo o dia. Acampamos na vertente ocidental do vulcão mais próximo, monte Dremegole, segundo o meu mapa de Orgoreyn. Seu companheiro, do outro lado do rio gelado, é chamado Drumner. O mapa é pobre em informações; há um grande pico a oeste que não está registrado nele e tudo está fora de escala. Os orgotas, evidentemente, conhecem pouco suas montanhas de Fogo. Na verdade há muito pouco a oferecer, a não ser grandeza. Hoje o trabalho foi pesado, arrastamos o trenó numa exten­são de onze milhas. Solo muito rochoso. Ai já está dormin­do. Eu arranhei o tendão do meu calcanhar, tentando des­vencilhar o pé que se encravara entre dois pedregulhos, e manquei a tarde toda. O repouso noturno deve curá-lo. Amanhã deveremos estar na descida para a geleira.

Nosso estoque de alimentos tem caído assustadoramen­te, mas é porque temos comido do alimento mais sólido. Tínhamos cerca de cem libras de comida bruta, metade dela roubada em Turuf; sessenta libras se foram após quinze dias de viagem. Já comecei o gichy-michy, uma libra por dia, economizando dois sacos de germe de kadik, açúcar e um cesto de bolos de peixes secos para variarmos depois. Estou contente de haver consumido esta carga mais pesada, pois o trenó desliza mais fácil.

Sordny thanern (2° dia). Estamos a vinte graus; chuva gelada, vento descendo pelo rio de gelo como uma correnteza num túnel. Acampamos a um quarto de milha da orla, ao longo de uma comprida estria de fim. A descida do Dremegole foi áspera e difícil, na rocha nua ou em ter­reno rochoso; as bordas da geleira são cheias de fissuras e tão coalhadas de cascalhos e rochas descidas junto com o gelo, que achamos melhor colocar o trenó novamente sobre rodas.

Antes que tivéssemos percorrido cem jardas, uma roda rachou e o eixo entortou. Usaremos lâminas, de agora em diante. Fizemos apenas quatro milhas hoje; ainda na direção errada. A geleira parece fazer uma longa curva para oeste até o platô de Gobrin. Aqui, entre vulcões, a distância é de cerca de quatro milhas de largura e não deveria ser difícil cami­nhar para o centro, apesar de se apresentar com mais fendas e com uma superfície mais irregular do que eu esperava.

O Drumner está em erupção. A saraivada úmida que cai nos chega à boca com gosto de fumaça e de enxofre. Uma escuridão pairou todo o dia a oeste, mesmo sob as nuvens de chuva. De vez em quando, as nuvens, a chuva, o gelo, o ar, tudo se transformava, tingindo-se de um vermelho som­brio, que ia desmaiando lentamente até o acinzentado. A geleira treme um pouco sob nossos pés.

Eskichwe rem ir Her apresentou uma hipótese sobre a atividade vulcânica na zona nordeste de Orgoreyn e do Arquipélago: sua atividade seria gradativamente aumentada nestes últimos milênios e pressagiaria o fim da era glacial, ou, pelo menos, sua recessão, e o começo de um período interglacial. O gás carbônico liberado pelos vulcões na atmosfera serviria como isolador, conservando a energia calórica das ondas longas refletidas pela superfície da terra, embora permitindo que o calor solar direto, provindo de fora, penetrasse sem qualquer perda calórica. A temperatura média mundial, ele diz, terá, no final, uma elevação de trinta graus, até atingir setenta e dois. Sinto-me feliz em não estar vivo nesta ocasião. Ai diz que teorias semelhantes têm sido apresentadas pelos sábios da Terra para explicar a recessão da sua última Idade do Gelo. Tais teorias permanecem, na maior parte, sem possibilidades de prova e irrefutáveis; nin­guém sabe, com certeza, por que o gelo vai ou vem. A neve da ignorância continua virgem.

Uma grande mesa de fogo arde, agora, na escuridão, sobre o vulcão Drumner.

Eps thanern (3.° dia). O medidor acusa dezesseis mi­lhas de percurso hoje, mas não temos mais do que oito milhas em linha reta, do acampamento de ontem à noite. Estamos ainda no passo de gelo, entre os dois vulcões. O Drumner está em erupção. Vermes de fogo rastejam, descendo suas verten­tes, e podem ser vistos quando o vento varre os sedimentos em ebulição, as nuvens de cinzas e o vapor branco. Sem pausa, de modo contínuo, um chiado ressoa, subitamente, no ar, tão longo e imenso que penetra em todos os poros do nosso ser. A geleira treme, estala, oscila e parte-se sob nossos pés, demoradamente. Todas as passagens que as nevascas poderiam ter lançado através, das fendas profundas desapa­receram, desmanteladas por esses tremores de terra sob o gelo. Movemo-nos para a frente e para trás procurando o término de uma dessas aberturas a fim de impedir que o trenó seja engolido para dentro, em busca da próxima pas­sagem, tendo sempre em mira a direção norte, mas forçados a tomar laterais, ora para a direita, ora para a esquerda.

Mais acima, o Dremegole, fazendo coro com a atividade do Drumner, grunhe e expele uma fumaça fétida.

Esta manhã, quando olhei para Ai, vi que seu rosto havia sido ulcerado pelo frio: nariz, orelhas, queixo, tudo estava de um cinza de morto. Fiz-lhe massagem para lhe restituir a circulação e a vida. Temos que tomar mais cuidado. O vento que sopra aqui é mortífero, esta é a ver­dade; e temos que recebê-lo pela frente quando fazemos nosso arrastão. Sentir-me-ei feliz quando conseguir sair desse braço de gelo cheio de rugas e fendas, entre esses dois mons­tros rosnando. Montanhas são para serem vistas, e não ouvidas.

Arhad thanern. Alguma neve sove, entre quinze e vinte graus. Caminhamos vinte milhas hoje, cinco destas deno­tando avanço; a borda do Gobrin está visivelmente próxi­ma, ao norte, na nossa frente. Podemos agora ver que o rio de gelo tem a largura de milhas, o “braço” entre os dois vul­cões não passa de um dedo e agora chegamos ao dorso da mão.

Olhando para trás, para o caminho já percorrido, vê-se uma corrente de geleiras divididas, estraçalhadas, esmigalha­das pelos picos negros em ebulição. Na frente, ela se alarga, subindo lentamente e encurvando-se suave, tornando mínimas as bordas escuras de terra, indo ao encontro do paredão de gelo mais acima, sob camadas de nuvens, fumaça e neve.

Cinzas vulcânicas caem, agora, misturadas com a neve e o gelo, o chão está coalhado de rebarbas; é uma superfície muito boa para se caminhar mas muito áspera para arrastar coisas, e as lâminas do trenó necessitam de renovação cons­tante das camadas de revestimento protetor.

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