Isaac Asimov - O Cair da Noite

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O Cair da Noite: краткое содержание, описание и аннотация

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Com somente Beta no horizonte, o jornalista Theremon 762 provoca Aton 77 a fim de conseguir uma declaração sobre o desaparecimento dos seis sóis do planeta Lagash, a acontecer naquele dia, a despeito de ter desmoralizado a campanha movida pelos cientistas Beenay 25, Faro 24, Yimot 70, Sheerin 501 e o próprio Aton para organizar o mundo co

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— Não. Mondior afirma que as Estrelas não têm nada a ver com os seis sóis. Você não tem lido as últimas declarações de Mondior?

— Não. Por que deveria?

— Seja como for, quando o Ano de Divindade termina e os deuses constatam que não houve nenhum progresso em Kalgash, do ponto de vista moral, as Estrelas soltam algum tipo de fogo sagrado sobre nós e reduzem o planeta a cinzas. Mondior afirma que isso já aconteceu várias vezes. Cada vez que acontece, porém, os deuses são misericordiosos. Pelo menos, alguns deles. Cada vez que o mundo é destruído, os deuses bonzinhos convencem os deuses mais severos a oferecer aos homens mais uma oportunidade. Assim, os mais virtuosos são salvos do holocausto e recebem um novo prazo: a humanidade tem mais 2049 anos para se corrigir. Segundo Mondior, o prazo está quase se esgotando. Faz pouco menos de 2048 anos que ocorreu o último cataclismo. Daqui a quatorze meses, os sóis vão todos desaparecer e as hediondas Estrelas vão despejar fogo do céu negro para destruir os pecadores. Isso vai acontecer no ano que vem, no dia 19 de Theptar.

— Quatorze meses — repetiu Beenay. — Dia 19 de Theptar. Ele está sendo muito preciso, não acha? Será que também sabe a hora exata em que o desastre vai ocorrer?

— Ele diz que sim. É por isso que eu gostaria de publicar uma declaração de alguém ligado ao Observatório, você, de preferência. Mondior acaba de anunciar que a hora exata da catástrofe pode ser determinada cientificamente. Não se trata apenas de um dogma contido no Livro das Revelações, mas de um cálculo semelhante aos que os astrônomos fazem quando… quando…

Theremon vacilou e interrompeu o que estava dizendo.

— Quando calculamos os movimentos dos sóis e de Kalgash? — perguntou Beenay, em tom irônico.

— Isto mesmo — concordou Theremon, meio sem jeito.

— Então talvez o mundo não corra perigo, se os Apóstolos não podem fazer um trabalho melhor do que aquele que fazemos.

— Preciso de uma declaração, Beenay.

— É. Eu entendo. — Os novos drinques haviam chegado. Beenay segurou o copo com força. — Que tal isto? — disse, depois de pensar um pouco. — “O principal objetivo da ciência é separar o que é verdadeiro do que é falso, na esperança de descobrir como o universo de fato funciona. Colocar a verdade para trabalhar a serviço da falsidade não é o que nós, da universidade, consideramos como método científico. Hoje somos capazes de prever os movimentos dos sóis no céu; entretanto, mesmo com ajuda de nossos melhores computadores, não estamos mais próximos de conhecer a vontade dos deuses. Nunca estaremos.” Que tal?

— Perfeito. Vamos ver se eu peguei tudo. “O principal objetivo da ciência é separar o que é verdadeiro do que é falso, na esperança de… de…” O que vem depois, Beenay?

Beenay repetiu o que havia dito, palavra por palavra, como se tivesse sido cuidadosamente ensaiado. Depois, bebeu o terceiro drinque de um gole só. Levantou-se, sorriu pela primeira vez naquela noite, e sentiu-se um lixo.

9

Athor 77 franziu os olhos e examinou as listagens de computador que haviam sido colocadas sobre sua escrivaninha como se fossem mapas de um continente até então desconhecido. Estava muito calmo. Surpreso por sua calma.

— É muito interessante, Beenay — disse, devagar. — Muito, muito interessante.

— Naturalmente, professor, é possível que eu tenha cometido algum erro nas condições iniciais, e que Yimot e Faro…

— Vocês três se enganarem ao mesmo tempo? Não, Beenay, acho que podemos descartar essa possibilidade.

— Só queria lembrar ao senhor que não somos infalíveis.

— Por favor — disse Athor. — Deixe-me pensar. Era metade da manhã.

Onos, com toda a sua glória, iluminava o céu, que era visível através da ampla janela do escritório do diretor do Observatório. Dovim não passava de uma pequena mancha vermelha transitando alto ao norte.

Athor remexeu nos papéis, passando-os de um lado para outro da mesa. Não entendo por que estou reagindo com tanta tranquilidade, pensou. Beenay parecia muito mais nervoso do que ele. Será que estou em estado de choque?, especulou.

— Aqui, professor, está a órbita de Kalgash, de acordo com nossas observações. E aqui, na listagem, está a órbita calculada pelo novo computador…

— Fique quieto, Beenay. Eu disse que precisava pensar.

Beenay fez que sim com a cabeça. Athor sorriu para ele, o que lhe custou um certo esforço. O respeitado chefe do Observatório, um homem magro, alto, imponente, com uma vasta cabeleira branca, assumira há tanto tempo o papel de Austero Gigante da Ciência que era difícil para ele assumir atitudes tipicamente humanas. Pelo menos, era difícil para ele enquanto se encontrava no Observatório, onde todos o encaravam como uma espécie de semideus.

Em casa, com a esposa, os filhos e especialmente com o barulhento bando de netos, a coisa era diferente.

Quer dizer que a Lei da Gravitação Universal não estava tão correta?

Não! Não, isso era impossível! Todos os seus átomos, de comum acordo, protestaram contra a ideia. Athor estava convencido de que a Lei da Gravitação Universal era básica para qualquer tentativa de compreensão da estrutura do universo. Athor sabia disso. A lei era muito limpa, muito lógica, muito bela para estar errada.

Sem a Lei da Gravitação Universal, toda a lógica do cosmo se dissolveria no caos. Era inconcebível. Inimaginável. Mas aqueles números… aquelas malditas listagens de Beenay…

— Posso ver que ficou zangado, professor. — Beenay não parava de falar! — E quero que saiba que eu compreendo perfeitamente. Deve ter sido um grande choque para o senhor. O trabalho de toda uma vida, posto por terra…

— Beenay…

— Acredite, professor, que daria tudo para não ter que lhe trazer más notícias. Sei que está furioso comigo, mas só posso dizer que pensei muito antes de vir aqui. O que eu realmente queria fazer era queimar tudo e esquecer o que sei. Foi uma infelicidade descobrir o que descobri, e uma terrível ironia do destino ter sido logo eu que…

— Beenay! — repetiu Athor, com impaciência.

— Professor?

— Eu estou furioso com você, sim. Mas não pelo motivo que você pensa.

— Como assim?

— Em primeiro lugar, estou aborrecido porque você não para de falar, quando tudo o que quero é analisar com calma as consequências das informações que você acaba de me trazer. Em segundo lugar, e muito mais importante, estou absolutamente revoltado com o fato de você ter hesitado, mesmo que por um momento, antes de mostrar sua descoberta. Por que levou tanto tempo?

— Professor, só ontem acabei de verificar todos os cálculos.

— Ontem! Então você devia ter vindo aqui ontem! Tem a coragem de dizer-me, Beenay, que você pensou seriamente em ocultar tudo isto? Que você teria coragem de simplesmente jogar fora os resultados e não contar nada a ninguém?

— Não, senhor — disse Beenay, de cabeça baixa. — Eu não teria coragem de fazer isso.

— Ainda bem. Diga-me, rapaz, acha que estou apaixonado pela minha maravilhosa teoria a ponto de preferir que um dos meus discípulos mais brilhantes me oculte o fato desagradável de que a teoria contém uma falha?

— Não, senhor. Claro que não.

— Então por que não veio correndo para cá no momento em que teve certeza de que seus cálculos estavam corretos?

— Porque… porque, professor… — parecia que Beenay queria desaparecer por sob o carpete — porque sabia que o senhor iria ficar aborrecido. Porque achei que… achei que a notícia talvez não fizesse bem à sua saúde. Por isso, esperei um pouco, conversei com alguns amigos, pensei a respeito de minha própria posição em tudo isto e, no final, cheguei à conclusão de que não tinha escolha. Tinha que contar ao senhor que a Teoria da Gravi…

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