Arthur Clarke - A Cidade e as Estrelas

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A Cidade e as Estrelas: краткое содержание, описание и аннотация

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Em um futuro muito distante, toda a humanidade está confinada a uma única cidade, totalmente fechada. Ninguém pode sair da cidade, que funciona como o último reduto da raça humana. Todas as necessidades humanas são atendidas por um sofisticado sistema de computadores e a vida é virtualmente eterna. Os seres humanos, após uma existência muito prolongada, são armazenados em bancos de memória dos computadores para depois ressucitarem, evitando o tédio da vida eterna. Mas nem todos se conformam com esta situação: um jovem quer saber o que há lá fora. Esse inconformismo dá origem a uma das mais belas histórias da ficção científica e certamente trata-se de uma obra-prima de Arthur C. Clarke.

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O corredor começou a «baixar» novamente, até descrever um novo ângulo reto. O movimento do chão diminuiu um pouco, até deter-se ao fim de um longo pórtico decorado com espelhos. Alvin sabia muito bem que ali não tinha como apressar Alystra — não só porque algumas características femininas haviam-se mantido, desde Eva, como também porque ninguém seria capaz de resistir ao fascínio de um lugar daqueles. Devido a algum truque do artista, apenas alguns espelhos refletiam a cena como era na realidade, e mesmo aqueles, como Alvin já se convencera, mudavam constantemente de posição. Os espelhos restantes decerto refletiam alguma coisa, mas era desconcertante para uma pessoa ver-se movimentando entre cenários cambiantes e imaginários.

Às vezes viam-se pessoas indo e vindo nos limites do mundo atrás dos espelhos, e por mais de uma vez Alvin dera com rostos conhecidos. No entanto, concluiu que não estivera olhando para amigos que houvesse conhecido em sua existência. Através da mente do artista desconhecido, ele estivera olhando para dentro do passado, observando as encarnações anteriores de pessoas que trilhavam os caminhos do mundo em que ele próprio vivia. Entristeceu-se ao recordar sua condição de Único, ao pensar que, por mais que esperasse diante daqueles cenários, jamais encontraria qualquer eco remoto de si próprio.

— Você sabe, por acaso, onde estamos? — perguntou ele a Alystra, quando terminaram o giro dos espelhos.

Alystra sacudiu a cabeça.

— Perto dos limites da cidade — respondeu, descuidadamente. — Parece que andamos bastante, mas não faço idéia do espaço que percorremos.

— Estamos na Torre de Loranne — respondeu Alvin. — É um dos pontos mais altos de Diaspar. Venha, vou mostrar-lhe.

Segurando a mão de Alystra, conduziu-a para fora do corredor. Não havia saídas visíveis na parede, mas em vários pontos se viam sinais da existência de corredores laterais. Quando alguém se aproximava dos espelhos nesses pontos, os reflexos pareciam fundir-se numa arcada de luz, e podia-se penetrar por ela em outro corredor. Alystra perdeu toda noção consciente dos desvios e voltas, e por fim saíram num túnel longo, pelo qual penetrava um vento frio e constante. O túnel estendia-se horizontalmente por mais de cem metros, em várias direções, e seus últimos confins eram débeis círculos luminosos.

— Não gosto desse lugar — queixou-se Alystra. — É frio.

Era provável que ela jamais tivesse experimentado frio de verdade em sua vida, e Alvin sentiu-se culpado. Deveria ter aconselhado que ela trouxesse uma capa, uma capa eficiente, pois todas as roupas em Diaspar eram ornamentais e não serviam para proteger o corpo.

Considerando que o desconforto de Alystra era por culpa dele, Alvin ofereceu-lhe sua própria capa, sem uma palavra. Não havia no gesto traço algum de galanteria. A igualdade entre os sexos, estabelecida havia muito tempo, destruíra esses convencionalismos. Se a culpa fosse de Alystra, ela lhe teria dado a capa, que ele teria aceito automaticamente.

Não era desagradável caminhar com o vento soprando atrás deles, e logo depois atingiram o fim do túnel. Uma treliça de pedra os impedia de prosseguir, o que era de esperar, pois estavam à beira do nada. O grande conduto de ar abria-se na face escarpada da torre, abaixo de Alvin e Alystra despenhava-se um declive de pelo menos trezentos metros. Estavam no alto das muralhas externas da cidade. Diaspar estendia-se a seus pés. Poucas pessoas a tinham visto ali.

A visão era a inversão da cena que Alvin contemplara do centro do Parque. Acompanhava com os olhos as ondas concêntricas de pedra e metal que desciam em extensões de um quilômetro e meio em direção ao coração da cidade, mais além, divisava campos e bosques, parcialmente encobertos pelas torres, bem como o Rio, correndo eternamente em círculo. Ainda mais longe, os remotos baluartes de Diaspar voltavam a elevar-se para o céu.

A seu lado, Alystra gozava a paisagem com prazer, mas sem surpresa. Já tinha visto a cidade vezes sem conta, de outros mirantes bem situados e quase tão belos — e com muito mais conforto.

— Aí está o nosso mundo. Inteiro — disse Alvin. — Agora, quero mostrar-lhe outra coisa.

Alvin afastou-se da treliça e começou a caminhar para o distante círculo de luz na extremidade do túnel. O vento soprava frio contra seu corpo envolto em luz, mas ele mal se dava conta do desconforto de assim penetrar na corrente de ar.

Dera apenas alguns passos quando verificou que Alystra não mostrava intenção de segui-lo. Ela o observava, com a capa emprestada adejando ao vento e uma das mãos protegendo o rosto. Alvin viu que seus lábios se moviam, mas não conseguiu entender o que ela dizia. Olhou-a primeiramente com surpresa, e depois com impaciência mesclada de certa piedade. O que dissera Jeserac era verdade. Ela não podia segui-lo. Aprendera o significado daquele distante círculo luminoso, pelo qual o vento penetrava em Diaspar. Atrás de Alystra ficava o mundo conhecido, cheio de maravilhas, mas desprovido de surpresas, flutuando como uma bolha brilhante mas fechada pelo rio do tempo. Adiante, a poucos passos dela, estendia-se a imensidão vazia, o mundo dos Invasores.

Alvin voltou atrás, surpreendendo-se ao encontrar Alystra trêmula.

— Por que está com medo? — perguntou. — Ainda estamos em segurança. Você olhou por aquela janela atrás de nós. Nesse caso, por que não olha também por essa outra?

Alystra olhava-o como se ele fosse um monstro estranho. E para seus padrões, ele realmente era.

— Eu não seria capaz disso — respondeu afinal. — Só de pensar nisso sinto um frio mais forte do que o deste vento. Não vá além, Alvin!

— Mas não há lógica nisso! — protestou Alvin, sem remorsos. — Que mal lhe poderia fazer ir até o fim deste corredor e olhar para fora? O mundo lá fora é estranho e deserto, mas nada tem de horrível. Na verdade, quanto mais o olho, mais belo ele me parece.

Alystra não esperou que terminasse. Fez meia volta e deslizou pela rampa que os trouxera ao túnel. Alvin não fez nenhum gesto para detê-la, pois isso implicaria sua vontade sobre outra pessoa. A persuasão, ele via, seria inteiramente inútil. Sabia que Alystra não iria parar até chegar de volta à sua casa. E não havia perigo de que se perdesse nos labirintos da cidade, pois não havia dificuldade em reconstituir de volta seus próprios passos. A habilidade instintiva de escapar mesmo ao mais emaranhado dos labirintos não passava de uma das muitas conquistas do Homem desde que começara a viver em cidades. O rato, há muito extinto, tinha sido forçado a adquirir a mesma capacidade quando abandonara os campos para viver em contato com a humanidade.

Alvin aguardou um momento, meio esperançoso de que Alystra mudasse de idéia e voltasse. Não fora colhido de surpresa pela reação da amiga — somente por sua violência e irracionalidade. Embora lamentasse sinceramente que tivesse ido embora, não podia deixar de pensar que ela bem poderia ter deixado a capa.

Além do frio, era desagradável também marchar contra o vento que penetrava nos pulmões da cidade. Alvin lutava ao mesmo tempo contra a corrente de ar e contra a força que a mantinha em movimento. Só ao atingir a treliça de pedra e ao lançar os braços em torno de suas barras é que ele pôde relaxar o corpo. Havia espaço suficiente para ele introduzir a cabeça, e mesmo assim o panorama apresentava-se algo restrito, pois a entrada do conduto de ar estava em parte fixada à parede da cidade.

Contudo, o que ele via era suficiente. Centenas de metros abaixo, a luz do sol varria o deserto. Os raios quase horizontais incidiam sobre a grade e lançavam desenhos fantásticos de ouro e de sombra pelo interior do túnel. Alvin apertou os olhos para não ser ofuscado pelo clarão e examinou a terra pela qual nenhum homem havia caminhado durante eras sem conta.

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