Arthur Clarke - A Cidade e as Estrelas

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A Cidade e as Estrelas: краткое содержание, описание и аннотация

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Em um futuro muito distante, toda a humanidade está confinada a uma única cidade, totalmente fechada. Ninguém pode sair da cidade, que funciona como o último reduto da raça humana. Todas as necessidades humanas são atendidas por um sofisticado sistema de computadores e a vida é virtualmente eterna. Os seres humanos, após uma existência muito prolongada, são armazenados em bancos de memória dos computadores para depois ressucitarem, evitando o tédio da vida eterna. Mas nem todos se conformam com esta situação: um jovem quer saber o que há lá fora. Esse inconformismo dá origem a uma das mais belas histórias da ficção científica e certamente trata-se de uma obra-prima de Arthur C. Clarke.

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O solo começou a elevar-se de novo. Alvin estava-se aproximando da pequena colina no centro exato do parque e, portanto, da própria cidade. Havia ali menos obstáculos e voltas e ele tinha uma visão clara do topo da elevação e do edifício simples que a encimava. Estava um tanto ofegante ao chegar a seu destino. Mas satisfeito por poder descansar encostado afinal numa das colunas róseas e olhar o caminho que acabara de trilhar.

Há formas arquitetônicas que nunca mudam, porque alcançaram a perfeição. O Túmulo de Yarlan Zey poderia ter sido projetado pelos construtores de templos das primeiras civilizações, embora lhes fosse impossível imaginar de que materiais era feito. O teto abria-se para o céu e a única câmara era pavimentada com grandes lajes, que à primeira vista pareciam pedras naturais. Durante muitas eras geológicas, pés humanos haviam cruzado e recruzado aquele chão, sem qualquer traço no material inconcebivelmente resistente.

O criador do grande parque — o construtor, diziam alguns, da própria Diaspar — sentava-se, no templo, com os olhos levemente baixos, como se examinasse os planos espalhados nos joelhos. O rosto conservava aquela expressão curiosamente fugidia que havia confundido o mundo durante tantas gerações. Alguns haviam-na interpretado como um capricho gratuito do artista, mas a outros parecia que Yarlan Zey estivesse rindo de algum gracejo secreto.

Todo o edifício constituía um enigma, pois a seu respeito nada constava das memórias históricas da cidade. Alvin nem mesmo tinha certeza do que significava a palavra «túmulo». Talvez Jeserac lhe pudesse explicar, pois era colecionador de palavras arcaicas, que gostava de deixar cair aqui e ali na conversa, para confusão dos ouvintes.

Daquele ponto central, Alvin dispunha de uma visão panorâmica do parque, sobre o biombo das árvores, e ainda da cidade, mais além. Os edifícios mais próximos encontravam-se a quase três quilômetros, formando um cinturão baixo que circundava o parque. Além deles, fileira após fileira, estendiam-se no horizonte as torres e terraços que subiam vagarosamente para o céu, tornando-se cada vez mais rebuscados e imponentes. Diaspar tinha sido planejada como uma entidade, era uma máquina possante e completa em si mesma. Mas, ainda que sua aparência exterior chegasse a causar espanto por sua complexidade, tudo aquilo dava simplesmente uma idéia vaga das maravilhas ocultas da tecnologia, sem as quais todos os enormes edifícios seriam sepulcros sem vida.

Alvin olhava fixamente os limites de seu mundo. A quinze, vinte quilômetros, com seus detalhes perdidos na distância, estavam as muralhas externas da cidade, sobre as quais parecia repousar o teto do céu. Nada havia além delas — exceto o vazio palpitante do deserto, no qual um homem logo perderia o juízo.

Por que, então, aquele vazio o atraía, como não atraía a mais ninguém que ele já houvesse conhecido? Alvin não sabia. Continuou a contemplar as espirais coloridas e as ameias que encerravam agora o domínio total da humanidade, como se procurasse uma resposta à sua própria pergunta.

Não a encontrou. Mas naquele momento, quando seu coração ansiava pelo inalcançável, tomou uma decisão.

Sabia agora o que ia fazer de sua vida.

Capítulo IV

Jeserac não foi de grande ajuda, muito embora não se mostrasse tão reticente quanto Alvin temia. Já escutara aquelas perguntas em sua longa carreira de mentor, e não acreditava que mesmo um Único pudesse causar muitas surpresas ou trazer-lhe problemas que não estivesse em condições de resolver.

Era bem verdade que Alvin começava a mostrar algumas pequenas excentricidades de conduta que mais cedo ou mais tarde poderiam exigir correção. Não participava, como seria de desejar, da vida social meticulosamente elaborada de Diaspar, nem dos mundos de fantasia dos companheiros. Não demonstrava grande interesse pelos domínios mais elevados do pensamento, o que era de admirar, sobretudo em sua idade. Mais estranha ainda era sua insólita vida amorosa. Não se esperava que ele viesse a formar uniões estáveis pelo menos antes de passado um século, mas a brevidade de seus romances já se tornara conhecida. Eram intensos enquanto duravam — mas nenhum deles ultrapassara algumas semanas. Segundo tudo indicava, Alvin só era capaz de se concentrar em uma coisa de cada vez. Em certas ocasiões, entregava-se de corpo e alma aos jogos eróticos dos companheiros, ou desaparecia por vários dias com a companheira escolhida. Contudo, uma vez cessada a animação, sobrevinham prolongados períodos em que se mostrava de todo alheio àquilo que deveria representar o maior interesse de sua idade. Sem dúvida, isso era ruim para ele, e pior ainda para suas amantes abandonadas, que se punham a vaguear pela cidade e gastavam tempo enorme até encontrar consolo. Conforme Jeserac percebera, Alystra chegara agora a essa situação deplorável.

Não que Alvin fosse frio ou leviano. Mas nas coisas do amor, como em tudo mais, tinha-se a impressão de que ele buscava uma meta que Diaspar não lhe poderia fornecer.

Contudo, nada disso preocupava Jeserac. Um Único estaria certamente sujeito a tais distorções. No momento apropriado, Alvin passaria a obedecer às normas gerais da cidade. Ninguém, por mais excêntrico ou brilhante que fosse, seria capaz de afetar a inércia colossal de uma sociedade que permanecera praticamente imutável durante aproximadamente um bilhão de anos. Jeserac não se limitava a acreditar em estabilidade, para ele, além da estabilidade, nada mais era concebível.

— O problema que o afeta é muito antigo — disse ele a Alvin —, mas você ficaria surpreso ao saber quantas pessoas aceitam o mundo passivamente. É verdade que a raça humana ocupou no passado um espaço infinitamente maior do que o desta cidade. Você já viu um pouco do que a Terra era, antes que os desertos se alastrassem e os oceanos desaparecessem. Essas lembranças que você projeta com tanto prazer são as mais remotas que possuímos, as únicas que mostram o planeta antes da chegada dos Invasores. Não acredito que muita gente tenha visto essas imagens antigas. Aqueles espaços ilimitados, abertos para o infinito, não podem ser suportados por todos.

«E mesmo a Terra, veja bem, não passa de um grão de areia no Império Galáctico. O vazio entre os abismos interestelares constitui um pesadelo que nenhum homem saudável tentaria imaginar. Nossos ancestrais cruzaram esses abismos na aurora da história, quando saíram para construir o Império. Cruzaram-nos novamente quando os Invasores os expulsaram da face da Terra.»

«A lenda diz (e trata-se apenas de uma lenda, veja) que celebramos um pacto com os Invasores. Poderiam ficar com o Universo que tanto desejavam, e nós nos contentaríamos com o mundo em que havíamos nascido.»

«Mantivemos o pacto e esquecemos os sonhos vãos de nossa infância, da mesma forma como você também esquecerá os seus, Alvin. Os homens que construíram esta cidade, e que planejaram a sociedade que ela gerou, eram senhores das mentes e da matéria. Colocaram dentro destas paredes tudo quanto a raça humana pudesse vir a desejar — e garantiram que jamais sairíamos daqui.»

«Ah, as barreiras físicas são as menos importantes. É possível que haja caminhos para fora da cidade, mas não creio que você os seguisse até o fim, caso os encontrasse. E mesmo que fosse bem sucedido, que vantagem obteria? Seu corpo não resistiria por muito tempo no deserto, quando a cidade o deixasse de proteger e nutrir.''

— Se existe um caminho para fora da cidade — disse Alvin devagar — o que me impede de ir embora?

— Essa é uma pergunta tola — respondeu Jeserac. — Acho que você já sabe a resposta.

Jeserac estava certo, mas de um modo diferente do que imaginava. Alvin realmente já sabia — ou melhor, adivinhara. Seus companheiros lhe haviam fornecido a resposta, tanto na vida consciente como nas aventuras oníricas que haviam compartilhado. Nunca tinham sido capazes de deixar Diaspar, o que Jeserac ignorava, entretanto, era que a compulsão que governava a vida deles não tinha nenhum poder sobre Alvin. Este não sabia se sua condição de Único havia sido causada por um acidente ou por desígnio antigo, mas uma de suas conseqüências tinha sido esta. E Alvin perguntava-se quantas dessas conseqüências ele teria ainda a desvendar.

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