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Arthur Clarke: A Cidade e as Estrelas

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Arthur Clarke A Cidade e as Estrelas

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Em um futuro muito distante, toda a humanidade está confinada a uma única cidade, totalmente fechada. Ninguém pode sair da cidade, que funciona como o último reduto da raça humana. Todas as necessidades humanas são atendidas por um sofisticado sistema de computadores e a vida é virtualmente eterna. Os seres humanos, após uma existência muito prolongada, são armazenados em bancos de memória dos computadores para depois ressucitarem, evitando o tédio da vida eterna. Mas nem todos se conformam com esta situação: um jovem quer saber o que há lá fora. Esse inconformismo dá origem a uma das mais belas histórias da ficção científica e certamente trata-se de uma obra-prima de Arthur C. Clarke.

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Em Diaspar ninguém tinha pressa, e esta era uma regra que nem mesmo Alvin violava com freqüência. Durante várias semanas pensou cuidadosamente no problema, e gastou muito tempo repassando na memória histórias mais antigas da cidade. Passou horas a fio apoiado nos braços impalpáveis de um campo antigravitacional, enquanto o projetor hipnótico lhe abria a mente para o passado. Quando o registro terminava, a projeção vacilava e sumia, mas Alvin permanecia ali, deitado, olhando para o vazio, antes de regressar das épocas remotas e encarar a realidade. Via ainda as léguas infindas de águas azuis, mais vastas do que a própria terra, rolando em ondas contra as praias douradas. Em seus ouvidos ressoavam ainda o quebrar dos vagalhões desaparecidos havia um bilhão de anos. Recordava as florestas e as pradarias, bem como os estranhos animais que tinham dividido o mundo com o Homem.

Eram raros esses registros antigos. Aceitava-se pacificamente, embora ninguém soubesse a razão, que em certa ocasião, entre a chegada dos Invasores e a construção de Diaspar, todas as memórias dos tempos primitivos se tinham perdido. E essa destruição fora tão completa que era difícil atribuí-la a mero acidente. A humanidade perdera o seu passado, à exceção de algumas crônicas que podiam ser inteiramente lendárias. Antes de Diaspar tudo era simples — as Origens. Naquele limbo estavam mergulhados, juntos, os primeiros homens que haviam domesticado o fogo e os primeiros a libertar a energia atômica, os primeiros a construir uma canoa de madeira e os primeiros a alcançar as estrelas. No lado remoto desse deserto de tempo, todos eram vizinhos.

Alvin pretendia realizar suas experiências sozinho, mas solidão era coisa difícil de conseguir em Diaspar. Logo que saiu do quarto, deu com Alystra, que de modo algum procurou dar à sua presença ali um ar de casualidade.

Jamais ocorrera a Alvin que Alystra fosse bela, pois jamais vira a fealdade humana. Quando a beleza é universal, ela perde seu poder sobre o coração, e só a sua ausência é capaz de produzir qualquer efeito emocional.

Por um instante, Alvin aborreceu-se com o encontro, que trazia a lembrança de paixões já estéreis para ele. Ainda era por demais jovem e auto-suficiente para sentir necessidade de ligações duradouras, e quando a ocasião chegasse talvez viesse a ter dificuldade para mantê-las. Mesmo nos momentos de maior intimidade a barreira de sua singularidade se interpunha entre ele e suas amantes. Acontecia que, como demonstrava seu corpo bem proporcionado, ele ainda era uma criança, e assim permaneceria durante decênios, enquanto um a um, os companheiros recordariam as vidas anteriores e o deixariam para trás. Isso já acontecera antes e o impedira, por cautela, de entregar-se sem reservas a outra pessoa. Até mesmo Alystra, que por ora parecia tão cândida e simples, em breve se tornaria um inimaginável complexo de recordações e conhecimentos acumulados.

A vacilação sentida por Alvin desapareceu quase imediatamente. Não havia motivo para que Alystra não o acompanhasse, se assim desejasse. Alvin estava longe de ser um egoísta, e não queria guardar a nova experiência para si mesmo, como um avarento. Na verdade, poderia até aprender muitas coisas observando as reações dela.

Alystra não fez perguntas, o que era de estranhar, quando o canal expresso os deixou fora do coração agitado da cidade. Juntos, encaminharam-se para a seção central de alta velocidade, indiferentes ao milagre que se consumava sob seus pés. Um engenheiro do mundo antigo chegaria à insanidade tentando compreender como um caminho aparentemente sólido movia-se com rapidez cada vez maior. Mas para Alvin e Alystra era natural a existência de matérias que acumulavam as propriedades dos sólidos, numa direção, e dos líquidos, em outra.

Ao redor deles, os edifícios agigantavam-se cada vez mais, como se a cidade procurasse fortalecer suas proteções contra o mundo exterior. Como seria estranho, pensava Alvin, se aquelas paredes verticais se tornassem transparentes como vidro e se pudesse observar a vida lá dentro! Espalhadas no espaço ao derredor havia pessoas conhecidas, pessoas que viria a conhecer ainda e pessoas estranhas que jamais encontraria — estas últimas, poucas, na verdade, pois no decurso de sua vida encontraria quase todos os habitantes de Diaspar. A maior parte dessas pessoas estaria sentada em seus próprios cômodos, mas não sozinha. Tinham apenas de formular o desejo para estarem, real, mas não fisicamente, na presença de qualquer pessoa que escolhessem. Não sofriam de tédio, pois dispunham de acesso a tudo quanto acontecera nos reinos da imaginação ou da realidade, desde a época da construção da cidade. Para homens cujas mentes estavam assim constituídas, a existência era absolutamente satisfatória, e também fútil, embora ainda longe da compreensão de Alvin.

A medida que ele e Alystra se afastavam do coração da cidade, o número de pessoas nas ruas diminuía gradativamente, e já não restava nenhuma à vista quando atingiram um ponto de descanso, após suave desaceleração, junto a uma longa plataforma de mármore. Caminharam através do frio remoinho de matéria onde a substância do caminho móvel refluía à origem, e defrontaram-se com uma parede cheia de túneis brilhantemente iluminados. Sem hesitar, Alvin escolheu um e penetrou nele, com Alystra logo atrás. O campo peristáltico os recolheu e os impulsionou para diante. Confortavelmente deitados, observavam os arredores.

Parecia incrível que estivessem num túnel tão profundamente cavado na terra. A arte que se ocupara de tudo quanto existia em Diaspar também atuara ali, e acima deles os céus davam a impressão de abertos aos ventos. Ao redor, elevavam-se as cúspides da cidade, reluzindo à luz solar. Não era aquela a cidade que Alvin conhecia, mas a Diaspar de uma era remotíssima. Embora a maior parte dos grandes edifícios fosse semelhante, diferenças sutis aumentavam o interesse do cenário. Alvin desejava ir mais adiante, mas nunca havia encontrado uma maneira de retardar seu avanço pelo túnel.

Daí a pouco eram depositados suavemente num amplo cômodo elíptico, completamente cercado de janelas, através das quais podiam perceber vislumbres tantalizantes de jardins ornamentados de flores brilhantes. Havia ainda jardins em Diaspar, mas só tinham existido na mente do artista que os concebera. Certamente não havia flores semelhantes no mundo de hoje.

Alystra estava encantada com a beleza das flores, e tinha naturalmente a impressão de que Alvin a levara ali para que as visse. Alvin ficou a observá-la por alguns momentos, correndo alegremente de um cenário a outro, gozando os prazeres de cada nova descoberta. Existiam centenas de locais idênticos nos edifícios meio vazios da periferia de Diaspar, mantidos em ordem perfeita pelos poderes ocultos que velavam por eles. Algum dias a maré da vida poderia chegar ali mais uma vez, mas até esse tempo o velho jardim constituía um segredo de que só eles partilhavam.

— Temos mais coisas pela frente — disse Alvin. — Isso é apenas o começo.

Ao penetrar ele por uma das janelas, a ilusão se desfez, não havia jardim algum além do vidro, mas apenas uma passagem circular, em curva ascendente. Alvin avistou Alystra um pouco abaixo dele, embora soubesse que ela não poderia vê-lo. A moça, porém, não hesitou e logo depois achava-se ao lado dele, na passagem.

O chão que pisavam começou a deslizar lentamente para a frente, como se ansioso por levá-los a um destino. Caminharam um pouco sobre o caminho, até que a velocidade da via tomou-se tão grande que qualquer esforço se fazia desnecessário.

O corredor inclinou-se um pouco para cima e cerca de trinta metros adiante fez uma volta, em ângulo reto. Mas somente a lógica levava a essa conclusão. Para os sentidos, era como se fossem conduzidos por um corredor inteiramente plano. O fato de eles estarem movendo-se, na realidade, para o alto, através de um poço vertical, a uma grande profundidade, não lhes provocava qualquer sensação de insegurança, uma falha no campo de polarização era simplesmente impossível.

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