Arthur Clarke - A Cidade e as Estrelas

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A Cidade e as Estrelas: краткое содержание, описание и аннотация

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Em um futuro muito distante, toda a humanidade está confinada a uma única cidade, totalmente fechada. Ninguém pode sair da cidade, que funciona como o último reduto da raça humana. Todas as necessidades humanas são atendidas por um sofisticado sistema de computadores e a vida é virtualmente eterna. Os seres humanos, após uma existência muito prolongada, são armazenados em bancos de memória dos computadores para depois ressucitarem, evitando o tédio da vida eterna. Mas nem todos se conformam com esta situação: um jovem quer saber o que há lá fora. Esse inconformismo dá origem a uma das mais belas histórias da ficção científica e certamente trata-se de uma obra-prima de Arthur C. Clarke.

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Juntos, desceram os corredores da Torre de Loranne, saindo ao lado do caminho móvel, ali vazio. Só quando já percorriam novamente as ruas é que ocorreu a Alvin que Khedron não lhe perguntara o que é que ele estava fazendo na fronteira do desconhecido. Desconfiava de que Khedron soubesse a resposta, e que estivesse interessado, embora não surpreso. Alguma coisa lhe dizia que seria dificílimo encontrar algo que surpreendesse Khedron.

Trocaram seus números de identificação, para que pudessem chamar um ao outro quando quisessem. Alvin estava ansioso por ver novamente o Bufão, embora pensasse que sua companhia pudesse acabar mostrando-se cansativa, se muito prolongada. Antes de reencontrá-lo, queria saber o que seus amigos, principalmente Jeserac, tinham a lhe dizer sobre Khedron.

— Até nosso próximo encontro — disse Khedron e desapareceu em seguida. Alvin sentiu-se incomodado. Quando se encontrava uma pessoa através de uma mera projeção física, sem que se estivesse presente em carne e osso, era de bom tom deixar isso claro desde o início. Caso contrário, a pessoa não avisada disso podia ficar às vezes em considerável desvantagem. Era provável que Khedron tivesse permanecido tranqüilo em sua casa todo o tempo — onde quer que ele morasse. O número-índice que dera a Alvin assegurava o recebimento de qualquer mensagem, mas não revelava onde vivia. Pelo menos isso estava de acordo com os costumes normais. Em geral uma pessoa distribuía à vontade seu número, mas o endereço real era coisa que só revelava aos amigos mais chegados.

Enquanto caminhava de volta para a cidade, Alvin pensava no que Khedron lhe contara sobre Diaspar e sua organização social. Era estranho que ele nunca houvesse encontrado outra pessoa que se mostrasse insatisfeita com seu modo de vida. Diaspar e seus habitantes haviam sido projetados como parte de um plano-mestre, formavam uma simbiose perfeita. Durante suas longas vidas, as pessoas daquela cidade não sofriam nem se angustiavam. Embora aquele mundo pudesse ser pequeno, em comparação com os modelos de eras remotas, sua complexidade era surpreendente, sua riqueza de tesouros e divertimentos superava qualquer cálculo. Ali o Homem havia reunido todos os frutos de seu gênio, tudo quanto havia sido salvo da ruína do passado. Conforme se dizia, todas as cidades um dia existentes tinham dado alguma coisa a Diaspar, antes da chegada dos Invasores, seu nome fora conhecido em todos os mundos que o Homem perdera. Para a edificação de Diaspar haviam sido canalizados todo o talento e toda a arte do Império. Quando os grandes dias aproximavam-se do fim, homens de gênio remodelaram a cidade, dando-lhe as máquinas que a faziam imortal. Por mais que muitas coisas fossem esquecidas, Diaspar viveria para conduzir os descendentes do Homem, com toda segurança, através do Tempo.

Nada haviam realizado, exceto sua própria sobrevivência, e estavam satisfeitos com isso. Havia um milhão de coisas em que ocupar as vidas, desde a hora em que vinham à luz, já crescidos, na Casa da Criação, à hora em que, com os corpos só um pouco mais envelhecidos, retornavam aos Bancos de Memória da cidade. Num mundo em que homens e mulheres possuíam uma inteligência que fora, em certa época, a marca do gênio, não existia perigo de enfado. Os deleites da conversação e do debate, as intrincadas formalidades do intercâmbio social — tudo isso bastava para ocupar boa parte da existência. Ademais, havia os grandes debates formais que a cidade inteira escutava extasiada, com suas mentes mais aguçadas entregues ao combate ou dedicadas à tarefa de escalar os picos altaneiros da filosofia, que não são jamais conquistados e por isso mesmo constituem desafio perene.

Não havia homem ou mulher que não possuísse um absorvente interesse intelectual. Eriston, por exemplo, passava a maior parte do tempo em longos solilóquios com o Computador Central, que praticamente dirigia a cidade, mas dispunha ainda de tempo para vencer dezenas de discussões simultâneas com quantos se dispusessem a desafiá-lo. Durante trezentos anos Eriston tentara construir paradoxos lógicos que a máquina não conseguisse solucionar. E não tinha esperanças de fazer progressos reais antes de haver usado várias vidas.

Os interesses de Etania eram de natureza mais estética. Com ajuda de organizadores de matéria, projetava e construía formas entrelaçadas tridimensionais de tal beleza e complexidade que representavam na verdade problemas extremamente avançados de topologia. Suas obras podiam ser vistas por toda Diaspar, e algumas estavam incorporadas aos pisos dos grandes pavilhões de coreografia, utilizadas como base para novas criações de balé e motivos de dança.

Tais ocupações poderiam parecer áridas a quem não possuísse intelecto para lhes apreciar as sutilezas. Entretanto, não havia ninguém em Diaspar incapaz de compreender um pouco do que Eriston e Etania tentavam fazer e que não possuísse um passatempo próprio igualmente absorvente.

O atletismo e vários esportes, inclusive muitos só possibilitados pelo controle da gravidade, tornavam agradáveis os cinco primeiros séculos da juventude. No campo da aventura e do exercício da imaginação, as Sagas proporcionavam tudo quanto se desejasse. Eram elas o inevitável produto final daquela busca de realismo que havia começado na reprodução, pelos homens, de imagens móveis e na gravação de sons, chegando à detectação de cenas da vida real ou imaginária. Nas Sagas a ilusão era perfeita porque todas as impressões sensoriais envolvidas eram levadas diretamente ao cérebro e as sensações conflitantes eram desviadas. O espectador arrebatado perdia contato com a realidade enquanto a aventura durasse, era como se vivesse um sonho, embora se acreditasse desperto.

Num mundo de ordem e estabilidade, que em suas linhas gerais não haviam mudado em um bilhão de anos, talvez não fosse surpreendente encontrar grande interesse pelos jogos de azar. A Humanidade sempre fora fascinada pelo mistério dos dados que rolam, da carta que se revela, do giro da roleta. No fundo, esse interesse baseava-se na mera cupidez — emoção que não tinha lugar num mundo onde todos possuíam tudo de que pudessem necessitar moderadamente. De qualquer forma, o fascínio puramente intelectual pelo acaso continuava a excitar as mentes mais sofisticadas. Máquinas que funcionavam de maneira puramente aleatória — acontecimentos cujos resultados jamais poderiam ser previstos, por mais informações que se tivesse — podiam dar a filósofos e jogadores igual soma de divertimento.

E subsistiam ainda, para gozo dos homens, os mundos entrelaçados do Amor e da Arte. Entrelaçados porque sem Arte o Amor se reduz à satisfação do desejo e a Arte não pode ser usufruída se não abordada com Amor.

O Homem havia buscado a beleza em muitas formas — em seqüências de som, em linhas no papel, em superfície de pedra, nos movimentos do corpo humano, em cores que se espalhavam pelo espaço. Esses meios expressivos ainda sobreviviam em Diaspar, e no transcurso dos tempos outros haviam surgido. Contudo, ninguém estava seguro de que todas as possibilidades da arte já houvessem sido esgotadas, ou se ela teria outro significado fora da mente humana.

E o mesmo se poderia dizer para o Amor.

Capítulo VI

Jeserac estava sentado, imóvel, no meio de um remoinho de números. Os primeiros mil números primos, expressos na escala binária que havia sido usada para todas as operações aritméticas desde a invenção dos computadores eletrônicos, marchavam em ordem à sua frente. Desfilavam fileiras intermináveis de 1 e de 0, trazendo aos olhos de Jeserac seqüências completas dos números que não possuíam quaisquer fatores além deles próprios e da unidade. Os números primos encerravam um mistério que sempre havia fascinado o Homem e ainda seduzia sua imaginação.

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