Станислав Лем - Regresso das estrelas

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Regresso das estrelas: краткое содержание, описание и аннотация

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Bohater, kosmonauta Hal Bregg, uczestnik wyprawy badawczej do Fomalhaut, wraca na Ziemię po 10 latach spędzonych w przestrzeni kosmicznej wg czasu pokładowego. Z powodu zjawiska dylatacji czasu na Ziemi upłynęło 127 lat — po tym czasie na rodzimej planecie zmieniło się wszystko. Nie tylko w sferze techniki, ale przede wszystkim, obyczajowości. Zabiegiem, który miał w założeniu wyeliminować stosowanie przemocy w stosunkach międzyludzkich, ale wpłynął na całą aktywność ludzi, jest betryzacja. Uczestnicy wyprawy badawczej, w której brał udział Hal, są jedynymi osobami na planecie niepoddanymi temu zabiegowi. Konfrontacja zniewieściałego społeczeństwa przyszłości i pierwotnego w swych instynktach, bohatera, to główna oś fabularna powieści.

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— Não — respondeu, e os seus olhos arredondaram-se. — Você não sabe o que é… e eu não sei exactamente como funciona — admitiu. — Ouvi falar, apenas. Pensei que era por isso que você…

— Eri, estou completamente às escuras. Diabos me levem se percebo alguma coisa! Tem de…? De qualquer modo, está de certa maneira relacionado com casamento, não está?

— Bem, está. Uma pessoa vai a um escritório e aí, não tenho bem a certeza, mas de qualquer maneira depois disso fica… fica…

— Fica o quê?

— Independente. Ninguém pode dizer nada. Incluindo ele…

— No fim de contas é… é uma espécie de legalização… irra, é uma legalização de infidelidade!

— Não… sim… Quero dizer, assim não é infidelidade, ninguém fala do caso como sendo isso. Eu sei o que signfica; li a esse respeito. Não há infidelidade nenhuma porque… bem, no fim de contas, o Seon e eu só estamos juntos por um ano.

— O quê?! — perguntei, pensando que não ouvira bem. — Que significa isso, um ano? Casamento por um ano? Por um ano?! Porquê?

— É uma experiência.

— Uma experiência, valha-me Deus! E que é uma mesk? uma notificação para o ano seguinte?

— Não compreendo o que quer dizer. É… significa que se o casal se separa ao fim de um ano, então a outra coisa se toma um laço. Como um casamento.

— A mesk?

— Sim.

— Se não acontece assim, nada. Não tem significado.

— Ah, agora julgo compreender! Não. Nada de mesk. Até que a morte nos separe. Sabe o que isso significa?

— Sei. Sr. Bregg…

— Que é?

— Completo a minha graduação em Arqueologia este ano…

— Compreendo. Está a informar-me de que, tomando-a por idiota, estou só a proceder como um idiota.

Sorriu.

— Expõe as coisas de uma maneira tão forte…

— Pois exponho, desculpe. Bem, Eri, posso falar com ele?

— A respeito de quê?

Fiquei de boca aberta. «Lá vamos nós outra vez», pensei.

— Com os diabos, o que é que… — Mordi a língua e respondi: — A nosso respeito.

— Mas isso não se faz.

— Não? Então está bem. E que se faz?

— Adopta-se o procedimento da separação. Mas, Sr. Bregg, francamente, não posso… não posso fazer as coisas assim.

— E como pode fazê-las?

Encolheu desamparadamente os ombros.

— Isso significa que voltámos ao ponto onde começámos ontem à noite? — perguntei. — Não se zangue comigo por eu falar assim, Eri, mas encontro-me em desvantagem dupla. Não estou familiarizado nem com as formalidades nem com os costumes, com o que se deve ou não deve fazer, nem mesmo numa base diária; por isso, quando se trata de coisas como…

— Bem sei, bem sei. Mas ele e eu… eu… Seon…

— Compreendo. Olhe, sentemo-nos.

— Penso melhor de pé.

— Por favor. Escute, Eri, eu sei o que devia fazer. Devia levá-la, como 144

disse, e ir para qualquer lado. Não sei como tenho esta certeza. Talvez se deva apenas à minha ilimitada estupidez. Mas parece-me que eventualmente poderia ser feliz comigo. Sim. Ao mesmo tempo, eu — note — pertenço ao tipo que… enfim, numa palavra, não quero fazer isso. Forçá-la. Assim, toda a responsabilidade da minha decisão, chamemos-lhe assim, recai em você. Por outras palavras, obrigar-me a ser um suíno não do lado direito, mas somente do esquerdo. Sim. vejo isso claramente. Muito claramente. Agora diga-me só uma coisa; que prefere?

— O direito.

— Ouê?

— O lado direito do suíno.

Comecei a rir. Talvez um pouco histericamente.

— Meu Deus. óptimo! Então posso falar com ele? Depois. Isto é, eu voltaria aqui sozinho…

— Não.

— Não se faz assim? Talvez não. mas eu acho que devo, Eri.

— Não. Eu… por favor, por favor. Francamente, não!

De siibito. saltaram-lhe as lágrimas dos olhos e eu abracei-a.

— Eri! Não. pronto, é não. Farei o que quiser, mas não chore. Suplico-Ihe. Porque… Não chore. Pare. está bem? Mas… chore, se… Eu não…

— Eu não sabia que seria tão… tão… — soluçou.

Transportei-a ã volta do quarto.

— Não chore. Eri… Sabe que mais? Partimos por… um mês. Que diz a isso? Depois, se quiser, poderá regressar.

— Por favor — pediu —. por favor.

Pousei-a no chao.

— Assim não? Não percebo nada. Pensei…

— Oh. como você é! Deve ser. não deve ser… Não quero isto! Não quero!

— O lado direito toma-se cada vez maior — observei, com inesperada frieza. — IVluito bem, então. Eri. Não a consultarei mais. Vista-se. Tomaremos o pequeno-almoço e partiremos.

Voltou para mim o rosto molhado de lágrimas. Com uma expressão estranhamente atenta. Franziu a testa. Tive a impressão de que queria dizer qualquer coisa, qualquer coisa que não seria lisongeira para mim. Mas limitou-se a suspirar e a sair sem dizer palavra. Sentei-me à mesa. Aquela minha súbita decisão — como um episódio de um romance de piratas — tinha sido uma coisa de momento. Na realidade, estava tão resoluto como um cata-vento. E sentia-me um velhaco. Como podia fazer uma coisa daquelas? — perguntava-me. Oh. que complicação!

No limiar da porta semiaberta estava Olaf.

— Meu velho, lamento muito — disse. — Foi uma grande indiscrição, mas ouvi. Não pude evitá-lo. Devias fechar a porta… e. além disso, tens uma voz tão saudável! Hal, ultrapassas-te. Que queres da rapariga? Que se lance nos teus braços porque, uma vez, desceste naquele buraco de…?

— Olaf! — rosnei.

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— Só a calma nos pode salvar. Com que então, a arqueologista encontrou uma boa localização. Cento e sessenta anos já é antiguidade, não é?

— O teu sentido do humor…

— Não te agrada. Bem sei. Nem a mim. Mas onde estaria eu, meu velho, se não lesse em ti como num livro aberto? No teu funeral, se queres saber. Hal, Hal…

— Sei o meu nome.

— Que é que tu queres? Vamos, capelão, decide-te. Comamos e partamos.

— Nem sequer sei para onde ir.

— Por acaso, eu sei. Ao longo da costa ainda há algumas pequenas cabanas para alugar. Levas o carro…

— Levo o carro? Que queres dizer?

— Como havia de ser? Preferes a Santíssima Trindade? Capelão…

— Olaf, se não páras com isso…

— Está bem, eu sei. Gostarias de tornar toda a gente feliz. Eu, ela, o tal Seol ou Seon… Não, assim não poderá ser. Hal, partiremos juntos. Poderás deixar-me em Houl, onde tomarei um ulder.

— Estou a proporcionar-te umas boas férias!

— Se eu não me queixo, não te queixes tu por mim. Talvez dê algum resultado. Mas por agora basta. Anda.

O pequeno-almoço decorreu numa estranha atmosfera. Olaf falou mais do que de costume, mas à toa. Eri e eu quase não dissemos palavra. Depois o robot branco foi buscar o gleeder e Olaf levou-o a Clavestra, para trazer o carro. Teve essa ideia no último momento. Uma hora depois, o automóvel estava no jardim. Carreguei as minhas coisas e Eri também trouxe as suas — não todas, porém, segundo me pareceu, mas não perguntei; na realidade, não conversámos. E assim, num dia soalheiro que viria a tomar-se muito quente, seguimos primeiro para Houl — um pouco fora do nosso caminho —, onde Olaf se apeou. Só me dissera no carro que alugara um chalé para nós.

Não houve despedida propriamente dita.

— Escuta, Olaf, se eu te informar… virás!

— Com certeza. Mandar-te-ei o meu endereço.

— Escreve para o posto dos correios de Houl — recomendei.

Estendeu-me a sua mão firme. Quantas mãos como aquela restavam na Terra? Apertei-lha com tanta força que os meus dedos estalaram. Depois, sem olhar para trás, sentei-me ao volante. Viajámos menos de uma hora. Olaf dissera-me como encontraria a pequena casa. Não era realmente grande — quatro divisões e sem piscina —, mas ficava na praia, mesmo à beira-mar. Ao passarmos por enfiadas de chalés vivamente coloridos espalhados pelos montes, vimos o oceano da estrada. Mas mesmo antes de o vermos ouvimos o seu rugir distante e abafado.

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