Станислав Лем - Regresso das estrelas

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Regresso das estrelas: краткое содержание, описание и аннотация

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Bohater, kosmonauta Hal Bregg, uczestnik wyprawy badawczej do Fomalhaut, wraca na Ziemię po 10 latach spędzonych w przestrzeni kosmicznej wg czasu pokładowego. Z powodu zjawiska dylatacji czasu na Ziemi upłynęło 127 lat — po tym czasie na rodzimej planecie zmieniło się wszystko. Nie tylko w sferze techniki, ale przede wszystkim, obyczajowości. Zabiegiem, który miał w założeniu wyeliminować stosowanie przemocy w stosunkach międzyludzkich, ale wpłynął na całą aktywność ludzi, jest betryzacja. Uczestnicy wyprawy badawczej, w której brał udział Hal, są jedynymi osobami na planecie niepoddanymi temu zabiegowi. Konfrontacja zniewieściałego społeczeństwa przyszłości i pierwotnego w swych instynktach, bohatera, to główna oś fabularna powieści.

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Mas as coisas começaram a tomar-se confusas. Mergulhei na escuridão, nadei através dela. Momentos antes de adormecer tive a impressão de que estava lá, no meu lugar, deitado no meu beliche nas profundezas do ferro, e que perto de mim estava deitado o pequeno Ame… Acordei um momento. Não. Arne não estava vivo e eu encontrava-me na Terra. A rapariga respirava serenamente.

— Deus te abençoe, Eri — disse, a inalar a fragrância do seu cabelo, e adormeci.

Abri os olhos sem saber onde estava nem sequer quem era. O cabelo escuro a espraiar-se através do meu braço — o braço dormente, como se fosse uma coisa estranha — surpreendeu-me. Durante uma fracção de segundo. Depois compreendi tudo. O Sol ainda não nascera; o alvorecer — branco-leite, sem vestígios de rosa, limpo e fresco — pairava nas janelas. Àquela luz precoce estudei o rosto de Eri, como se o visse pela primeira vez. Profundamente adormecida, respirava com os lábios fechados com força. Não devia sentir-se muito confortável no meu braço, pois metera uma das mãos debaixo da cabeça e de vez em quando, devagarinho, as suas pálpebras mexiam-se, como que numa surpresa contínua. O movimento era leve, mas eu observava-o atentamente, como se naquele rosto estivesse escrito o meu destino.

Pensei em Olaf. Com o máximo cuidado, comecei a libertar o braço. Afinal, o cuidado não era necessário. Ela dormia profundamente, a sonhar com qualquer coisa. Parei e tentei adivinhar, não o sonho, mas apenas se era ou não mau. O seu rosto era quase infantil. O sonho não era mau. Soltei-me e levantei-me. Estava com o roupão com que me deitara. Descalço, fui ao corredor e fechei a porta de mansinho, muito devagar, e com igual cuidado espreitei no quarto dele. A cama estava intacta. Olaf estava sentado à mesa, com a cabeça nos braços, a dormir. Não se despira, como eu pensara. Não sei o que o acordou — o meu olhar? Estremeceu, lançou-me um olhar vivo, endireitou-se e começou a espreguiçar-se.

— Olaf — disse eu —, nem em cem anos…

— Cala a boca — interrompeu-me bondosamente. — Sempre tiveste tendências pouco salutares, Hal.

— Já começas? Eu só queria dizer…

— Eu sei o querias dizer. Sei sempre o que vais dizer com uma semana de antecedência. Se tivesse havido necessidade de um capelão a bordo do Prometheus, terias servido para o lugar. Foi uma grandíssima pena não ter percebido isso antes. Ter-te-ia tirado a mania, fosse como fosse. Nada de sermões. Hal! Nada de solenidades, de pragas, de juras e coisas que tais. Como vai? Bom, hem?

— Não sei. Suponho… Não sei. Se te referes… bem, não aconteceu nada.

— Claro que não, primeiro tens de ajoelhar — redarguiu-me. — Tens de falar na posição de ajoelhado. Burro, perguntei-te alguma coisa a esse respeito? Estou a falar das tuas perspectivas, etc.

— Não sei. E não creio que ela saiba, também. Caí-lhe em cima como uma avalancha.

— Sim, é um problema — observou Olaf.

Despiu-se e começou a procurar os calções.

— Quanto pesas? Cento e dez quilogramas?

— Mais ou menos. Se estás à procura dos calções, tenho-os vestidos.

— Apesar de toda a tua santidade, sempre gostaste de fanar coisas — resmungou e, quando comecei a despi-los, acrescentou: — Deixa-os ficar, idiota. Tenho outro par na mala…

— Sabes por acaso como se fazem os divórcios? — perguntei.

Olaf olhou-me por cima da mala aberta e piscou o olho.

— Não, não sei. Como havia de saber? Mas ouvir dizer que é tão fácil como espirrar. E nem sequer é preciso dizer «santinho». Há por aqui uma casa de banho decente, com água?

— Não sei. Provavelmente não há. Só há do género… tu sabes.

— Pois sei. O vento revigorante com um cheiro a loção para os dentes. Uma abominação. Vamos para a piscina. Sem água não me sinto lavado. Ela está a dormir?

— Está.

— Então piremo-nos.

A água fria, soberba. Fiz um meio gainer com torção: saiu bem. Foi o meu primeiro. Vim à superfície meio sufocado, com água no nariz.

— Tem cuidado! — gritou Olaf do lado da piscina. — Agora precisas de ter cuidado. Lembras-te do Markel?

— Lembro. Porquê?

— Ele tinha ido às quatro luas amonificadas de Júpiter. Quando voltou e aterrou no campo de treinos, e saiu do foguetão carregado de troféus como uma árvore de natal, tropeçou e partiu uma perna. Por isso, tem cuidado. Estou a avisar-te.

— Tentarei. Esta água está muito fria. Vou sair.

— Pois claro, não apanhes alguma constipação. Não tive nenhuma durante dez anos, mas assim que aterrei em Luna comecei a tossir.

— Isso aconteceu porque lá era muito seco — observei, com ar sério.

Olaf riu-se, atirou-me água à cara e saltou a um metro de distância.

— Seco, exactamente — disse, ao vir à superfície. — Uma boa maneira de o descrever. Seco, mas não muito acolhedor.

— Ole, vou-me embora.

— Pois sim. Vemo-nos ao pequeno-almoço? Ou preferes que não?

— Claro que nos vemos.

Corri para o primeiro andar, a secar-me no caminho. A porta contive a respiração e espreitei cautelosamente. Ela ainda dormia. Aproveitei-me disso para mudar rapidamente de roupa. Também tive tempo para me barbear na casa de banho.

Enfiei a cabeça no quarto, pois pareceu-me que ela tinha dito qualquer coisa. Quando me aproximei da cama em bicos de pés, abriu os olhos.

— Dormi aqui?

— Dormiu. Sim, Eri.

— Tive a impressão de que alguém…

— Sim, Eri, eu estive aí.

Fitou-me como se, gradualmente, se lembrasse de tudo. Primeiro os seus olhos dilataram-se um pouco — de surpresa? — , depois fechou-os, voltou a abri-los e, furtiva e rapidamente, embora sem que o gesto me escapasse, olhou para debaixo do cobertor… e corou.

Pigarreei.

— Provavelmente quer ir para o seu próprio qiiarto? Talvez eu deva sair, ou…

— Não — interrompeu-me —, estou com o meu roupão.

Aconchegou-o bem à sua volta e sentou-se na cama.

— Afinal… é realidade? — disse baixinho, como se se despedisse de qualquer coisa.

Fiquei calado.

Levantou-se, atravessou o quarto e voltou para trás.

Ergueu para o meu rosto uns olhos em que havia uma interrogação, incerteza e mais qualquer coisa que eu não soube definir.

— Sr. Bregg…

— O meu nome é Hal. O meu primeiro nome. 142

— Sr… Hal, eu…

— Diga.

— Francamente não sei… Gostaria… Seon…

— O quê?

— Bem… ele…

Não podia ou não desejava dizer «o meu marido». Qual das coisas seria?

— Ele volta depois de amanhã.

— E?

— Oue vai acontecer? Engoli ern seco.

— Deverei ter uma conversa com ele? — perguntei.

— Oue quer dizer?

Foi a minha vez de a olhar com surpresa, sem compreender.

— Ontem disse… Esperei, — Oue me… levaria.

— Sim.

— E ele?

— Então devo falar com ele? — perguntei, a sentir-me estúpido.

— Falar? Ouer tratar pessoalmente disso?

— Ouem haveria de tratar?

— Tem de ser… o fim?

Havia qualquer coisa que me sufocava. Pigarreei.

— Francamente, não há outra maneira.

— Pensei que seria… uma mesk.

— Uma quê?

— Não sabe?

— Não compreendo nada. Não, não sei. Oue é isso? — perguntei, a sentir um calafrio ominoso; deparara-se-me de novo um daqueles vazios súbitos, um pântano de incompreensão.

— Trata-se do seguinte… Um homem… uma mulher… se um deles conhece uma pessoa… se quer, durante um certo período de tempo… Não sabe realmente nada a este respeito?

— Espere, Eri. Não sei, mas creio que começo a perceber. É qualquer coisa provisória, uma espécie de suspensão temporária, um episódio?

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