Stanislaw Lem - Regresso das estrelas

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Hall Bregg é um homem sem mundo, um astronauta que regressa duma missão no espaço e encontra a Terra Irreconhecível. Apesar de só terem passado dez anos biológicos, na Terra já decorreram cento e vinte e sete. As cidades estão construídas com uma tecnologia que ele desconhece, os hábitos sociais estão completamente alterados; é ministrada aos seres huma| nos, na infância, uma droga que neutraliza os seus impulsos agressivos. Como conseguirá um astronautal — que representa o pioneirismo — adaptar-se a uma civilização onde não se corre o menor risco, onde as pessoas se tornam menos cultivadoras do prazer e da juventude, esquecendo-se der que significa sonhar ou ambicionar? Hall Bregg irá lutar por se adaptar e encontrar um lugar para si próprio.

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— Disseram qualquer coisa no real. Eu não vi, mas alguém me disse.

— Pois disseram. Terias morrido a rir. se tivesses visto. «Ontem de manhã regressoy à Terra um grupo de exploradores do espaço exterior. Os seus membros estão bem. Os resultados científicos da expedição estão a ser estudados.» Ponto final.

— Falas a sério?

— Palavra de honra. E sabes porque fizeram isso? Porque nos temem. Foi também por isso que nos espalharam pela Terra.

— Não… não compreendo. Eles não são estiipidos. como tu mesmo disseste há momentos, certamente não pensam que somos predadores, que nos vamos lançar ao pescoço das pessoas!

— Se pensassem isso, não nos teriam deixado vir. Não, Hal. Isto não tem a ver connosco. O que está em causa é mais importante. Não compreendes?

— Aparentemente, tomei-me estúpido. Diz-me.

— O público não está ao corrente…

— De quê?

— Do facto de que o espírito de exploração morreu. Sabem que não há expedições. Mas não pensam nisso. Pensam que não há expedições porque são desnecessárias e mais nada. Mas há alguns que vêem e sabem perfeitamente o que se passa e quais serão as consequências. Quais foram já.

— E então?

— Papas. Papas e mais papas por toda a eternidade. Agora ninguém voará para as estrelas. Ninguém correrá o risco de uma experiência perigosa. Ninguém experimentará em si mesmo um novo remédio. Julgas que não o sabem? Sabem! E se se espalhasse quem nós somos, o que fizemos, porque voámos, do que se tratou, enfim, então seria impossível… impossível, compreendes? ocultar a tragédia!

— Papas e mais papas? — perguntei, usando a sua expressão; se alguém estivesse a ouvir a nossa conversa tê-la-ia achado divertida, mas eu não estava com disposição nenhuma para rir.

— Claro. E não achas que seja uma tragédia?

— Náo sei. Escuta. Olaf. Para nós deve ser e será sempre uma grande coisa. O modo como desperdiçámos esses anos. e tudo o mais… enfim, nós cremos que foi da máxima importância. Mas talvez não tenha sido. Temos de ser objectivos. Porque… Diz-mo tu mesmo: que conseguimos, que realizámos?

— Que queres dizer?

— Bem, desfaz as malas. Despeja tudo quanto trouxeste de Fomalhaut.

— Endoideceste?

— De modo nenhum. Qual foi o valor desta expedição?

— Nós éramos pilotos. Ha!. Pergunta ao Gimma, ao Thurber.

— Não me venhas com isso, Olaf. Estivemos lá juntos e tu sabes perfeitamente o que eles fizeram, o que fez o Venturi antes de morrer, o que fez o Thurber… Porque estás a olhar-me dessa maneira? Que trouxemos nós? Quatro carregamentos de várias análises espectrais, elementares, etc.; amostras de minérios, e aquele caldo, ou metaplasma, ou como diabo se chamava aquela porcaria de Beta Arcturi. Normers conferiu a sua teoria de rotações gravimagnéticas e verificou-se além disso que em planetas do tipo C Meoli podem existir não tri, mas sim tetraplóides de silício, e que naquela lua onde o Arder quase foi desta para melhor não há nada além de reles lava e bolhas do tamanho de arranha-céus. Foi a fim de aprendermos que essa lava endurece nessas malditas bolhas que vomitámos dez anos da nossa vida e voltámos para sermos uma espécie de abortos de feira? Então para que raio lá fomos? Para quê? Talvez me saibas dizer. Para quê?

— Não fales tão alto.

Eu estava furioso. E ele também. Tinha semicerrado os olhos. Pensei que ainda acabaríamos por brigar e os meus lábios começaram a tremer e a esboçar um sorriso. E, de repente, ele sorriu também.

— Sempre o mesmo estabanado — comentou. — Sabes que és capaz de enfurecer um homem?

— Vamos ao ponto que interessa, Olaf. Ao ponto que interessa.

— Ao ponto que interessa? Ainda lá não chegaste. Que teria acontecido se tivéssemos trazido um elefante com oito pernas e conhecimentos de álgebra? Isso ter-te-ia tomado feliz? Que esperámos encontrar em Arcturus? Q Paraíso? Um arco do triunfo? Que queres? Em dez anos não te ouvi dizer tantos disparates como disseste agora num minuto.

Respirei fundo.

— Olaf, estás a tentar ridicularizar-me. Sabes o que quis dizer. Quis dizer que as pessoas podem viver sem isso…

— Também acho que podem! Podem, sim, senhor!

— Espera. Podem viver sem isso e mesmo que seja como tu dizes, mesmo que tenham deixado de voar por causa da betrização, mesmo assim, valeu a pena, esteve certo pagar um tal preço? É essa a questão que se nos apresenta, meu amigo.

— É? E supõe que casas. Por que fizeste uma careta? Não te podes casar? Podes. Estou a dizer-te que podes. E terás filhos. E levá-los-ás para serem betrizados com uma canção nos lábios. Então?

— Com uma canção, não. Mas que poderia eu fazer? Não posso entrar em guerra contra o mundo todo…

— Nesse caso, que as bênçãos do firmamento caiam sobre ti. E agora, se quiseres, podemos ir à cidade.

— Óptimo. O almoço será daqui a duas horas e meia. Temos tempo.

— E se não tivermos tempo eles não nos darão nada de comer?

— Darão, mas…

Corei. Fingindo não reparar, ele sacudiu a areia dos pés descalços. Subimos para os quartos, mudámos de roupa e levámos o carro a Clavestra. Havia muito trânsito na estrada. Vi pela primeira vez gleeders coloridos, cor-de-rosa e limão pastel. Encontrámos uma estação de serviço. Pareceu-me ver surpresa nos olhos de vidro do robot que examinou os estragos.

Deixámos ficar o automóvel e regressámos a pé. Descobrimos que havia duas Clavestras, uma velha e uma nova. Na cidade velha ficava o centro industrial local, onde eu tinha estado no dia anterior com Marger. A parte nova era uma estância de Verão moderna e havia gente por todo o lado, quase exclusivamente jovens, adolescentes. Com as suas vestimentas berrantes e reluzentes, os rapazes pareciam vestidos como soldados romanos, pois o metal captava o sol como as meias armaduras desse tempo. Havia muitas raparigas, na sua maioria atraentes e frequentemente de fatos de banho mais ousados do que tudo quanto já vira. Enquanto caminhava com Olaf sentia os olhos da rua toda postos em mim. Grupos coloridos paravam debaixo das palmeiras ao ver-nos. Não havia ninguém tão alto como nós e as pessoas paravam e trocavam olhares. Era muitíssimo embaraçoso.

Quando chegámos finalmente à auto-estrada e virámos para sul através dos campos, na direcção de casa, Olaf enxugou a testa com um lenço. Eu também suava um pouco.

— Diabos te levem — praguejou ele.

— Deixa isso para melhor ocasião…

Esboçou um sorriso amargo.

— Hal…

— Que é?

— Sabes o que me pareceu? Um cenário de um estúdio cinematográfico. Romanos, cortesãs e gladiadores.

— Nós éramos os gladiadores?

— Exactamente.

— Corremos?

— Vamos a isso.

Fomos através dos campos. Eram cerca de oito quilómetros. Mas fomos parar muito para a direita e tivemos de andar um pouco para trás. Mesmo assim, tivemos tempo de tomar banho antes do almoço.

V

Bati à porta de Olaf.

— Se te conheço, entra — ouvi-o responder.

Estava nu no meio do quarto e empunhava um spray com um fluido amarelo pálido que, depois de esguichado, formava imediatamente uma massa fofa.

— Roupa interior líquida? — perguntei. — Suportas isso?

— Não trouxe uma camisa para mudar — murmurou. — Não gostas?

— Não, E tu?

— A minha camisa rasgou-se.

Ao ver a minha expressão de surpresa acrescentou, com uma careta:

— O tipo que se riu.

Não disse mais nada. Ele vestiu as suas velhas calças — lembrava-me delas do Prometheus — e descemos. Só estavam postos três pratos e não se encontrava ninguém na sala.

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