João Calógeras - Os jesuitas e o ensino
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Intolerantes em sua missão, quando encontravam concurrentes de outras congregações, despertavam rancores extremos por parte das Ordens mais antigas, ás quaes offendiam e perseguiam, tratando-as com menospreço. Do mesmo modo agiam com as auctoridades ecclesiasticas, baseados nas bullas de Paulo III e seus successores até Gregorio XIV, que lhes asseguravam o privilegio de terem como chefe directo o papa e não dependerem do ordinario local, e lhes conferiam faculdades quasi illimitadas.
Em suas controversias, eram tenacissimos na argumentação e nos meios postos em pratica para fazer triumphar a todo transe suas convicções. Defendendo as theses da Egreja, não conheciam limites a seus esforços. Quando seu ponto de vista discordava da opinião da Curia, sabiam ameaçar e fazer pressão sôbre o Papa, acenando-lhe com a convocação do Concilio Œcumenico. Foi prova eloquente disto a attitude dos jesuitas na sua longa disputa com os dominicanos de Hespanha sôbre a doutrina da graça; avocada a disputa perante a Curia, o Papa inclinou-se para a these dominicana, e os jesuitas tanto ameaçaram que Clemente VIII falleceu, sem ousar contrariar a poderosa Companhia.
Era natural que taes falhas lhes augmentassem o numero de desaffectos, e que, baseados nellas, se congregassem inimigos para mover guerra á Ordem.
Não será exaggero lembrar que no seculo XVII, a opinião da França dictava a lei para a Europa. E nesse país, exactamente, a lucta se desenhou com mais intensidade e maior odio. Não eram somente as congregações rivaes, humilhadas, que revidavam golpes antigos. Eram os adversarios da primeira hora, tambem: o Parlamento e a Universidade – as duas maiores auctoridades no direito e nas letras, – que nunca haviam desarmado e agora renovavam seus ataques.
Era ainda o jansenismo, que os jesuitas haviam perseguido por suas sympathias augustinianas e pêla grande acceitação encontrada nas espheras mais cultas e mais altas da sociedade francesa; era o jansenismo que, por intermedio de Pascal e de Port-Royal, lhes perturbava a vida com fundadas e terriveis criticas moraes e religiosas.
Por mais que a Curia lhes viesse em auxilio, e embora a bulla Unigenitus censurasse officialmente a nova philosophia religiosa, ficou o fermento da analyse, e, em segrêdo, nas almas mais elevadas, um espirito novo ia formulando novas exigencias de vida em uma doutrina que a Companhia porfiava por manter immutavel, rigida e hieraticamente amortalhada nos actos Tridentinos. E era logico e inevitavel assim procedesse, tal a fatalidade de origem e de missão da milicia pontificia creada por Ignacio.
Por sua vez, o influxo protestante, tão cruelmente combatido pela Egreja militante, vingava-se, pondo em confronto seus methodos de ensino e suas possibilidades philosophicas com a escola, já em franca decadencia, dos jesuitas, e a paralysação intellectual decorrente de sua pedagogia.
A par do declinio da Ordem, exaggerando vicios e falhas consecutivos ao abandono da primitiva Regra, alçava-se e fructificava o espirito analytico progressivamente predominante nos meios cultos. E, dentro em pouco, somente o rei e algumas altas auctoridades ecclesiasticas defendiam os jesuitas, formidavelmente guerreados pelos mais puros representantes da intellectualidade e dos sentimentos religiosos da França.
Que uma causa geral – a decadencia do Instituto pelo desrespeito ás Constituições de Loyola – agia para precipitar a crise, nenhuma duvida pode suscitar, pois queixas identicas, exprobações eguaes se faziam ouvir em todos os países.
Não foi a França quem primeiro supprimiu a Ordem, em suas fronteiras: foi Portugal em 1759. Mas, em menos de dez annos, a medida se tinha generalisado, e de todos os governos tinham emanado os actos de expulsão nos respectivos territorios: em 1763, em França, após o escandaloso processo Lavalette, que foi o processo da Ordem, a vingança do Parlamento, da Universidade e de Port-Royal; em 1767, na Hespanha, em Napoles e na Sicilia; em 1768, em Parma e Malta.
Culminou a reacção com o breve de 1773, de Clemente XIV, deferindo as reclamações de todos os Bourbons – de França, Hespanha e Sicilia – e ordenando a completa e total suppressão da Companhia de Jesus.
Nos países acatholicos, na Prussia e na Russia, junto aos principes mais louvados pelos philosophos, Frederico e Catharina, os jesuitas encontraram abrigo contra a intolerancia, reinante nos arraiaes de seus adversarios. Assim mesmo, pouco durou a protecção prussiana, pois em 1776 tiveram de abandonar aquelle Estado e de refugiar-se na Russia, onde aguardaram sua reorganisação e seu restabelecimento.
II
Criticas contra os jesuitas. Decadencia. Reorganização
Era immenso o acervo de serviços prestados pelos jesuistas ao Catholicismo, fôssem quaes fôssem os desvios posteriores.
A missão exterior tinha fundado imperios nas reducções paraguayas, estabelecido colonias christãs no Congo africano, onde Livingstone achou tribus que delles tinham apprendido a ler e a escrever. Na selva amazonica, no extremo-oriente, nos grandes lagos canadenses, na India central, na Malasia, em toda parte a roupeta do jesuita testimunhava o ardor apostolico da Ordem e seu incansavel zêlo na lucta contra os infiéis.
A missão interior reconquistara para a orthodoxia mais de metade dos países já dominados pêla Reforma. A França permaneceu a filha primogenita da Egreja, e coroou seu esfôrço anti-protestante pêla revogação do edito de Nantes, em 1685. A Allemanha e a Austria, de quasi inteiramente adhesas a Luther e Melanchton, dividiram a meio os territorios confissionaes. Na Italia, toda heresia pereceu. E em todos esses logares, os grandes triumphadores foram os jesuitas, e a elles se deve a reintegração no gremio da fé das regiões contaminadas.
Á Egreja prestavam o incomparavel auxilio de sua voz e de seu esforço incessante, com o fito de lhe manter com inteira pureza, nas grandes Assembléas do Catholicismo, seu duplice caracteristico essencial de doutrina fundada na revelação e na auctoridade, livrando-a do virus dissolvente e lethal do parlamentarismo conciliario.
Ao espirito humano permittiram, pêla resistencia victoriosa ás tendencias fragmentadoras da Reforma, evoluir e crescer em um ambiente regido pêla disciplina mental, impedindo assim disseminação improficua pêlas innumeras orientações individuaes, incapazes, naquella phase historica, de produzir o esfôrço collectivo necessario ao progresso ascensional da humanidade.
Deante de tão grande benemerencia para a Egreja, e tambem para o pensamento social, como explicar os odios, leigos e religiosos, que a Companhia desperta, a ponto de seu nome ser correntemente usado como synonymo de hypocrisia, astucia malfazeja, ganancia e falta de escrupulos?
Pôsto de lado o fructo da campanha de malquerença das Ordens mais antigas, supplantadas pelos jesuitas, persiste ainda a formidavel mole de accusações movidas por seus adversarios, philosophos e protestantes, governantes e governados, clero e povo. Cedo teve inicio a grita, e foi-se repetindo e propagando, hauridas as censuras principalmente no immortal pamphleto das Provinciales , de Pascal, nos Extraits des assertions publicados pêlo Parlamento de Paris por occasião do processo Lavalette, no Discursus de erroribus qui in forma gubernationis Societatis Jesu occurrunt do celebre Mariana, e na audaciosa fabula das falsas Monita Secreta . Citadas taes fontes, de parcialidade absoluta contra as regras de Santo Ignacio, é obvia a suspeição das criticas que nellas encontram assento.
Ha, em Pascal, a par de insufficiente conhecimento das Constitutiones , intuição admiravel de certas tendencias da Companhia. A sua obra, entretanto, reçuma por demais o mal contido rancor do jansenista perseguido, e a lucta de Port-Royal contra a orthodoxia official.
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