Ken Kesey - Um Estranho No Ninho

Здесь есть возможность читать онлайн «Ken Kesey - Um Estranho No Ninho» весь текст электронной книги совершенно бесплатно (целиком полную версию без сокращений). В некоторых случаях можно слушать аудио, скачать через торрент в формате fb2 и присутствует краткое содержание. Жанр: Современная проза, на португальском языке. Описание произведения, (предисловие) а так же отзывы посетителей доступны на портале библиотеки ЛибКат.

Um Estranho No Ninho: краткое содержание, описание и аннотация

Предлагаем к чтению аннотацию, описание, краткое содержание или предисловие (зависит от того, что написал сам автор книги «Um Estranho No Ninho»). Если вы не нашли необходимую информацию о книге — напишите в комментариях, мы постараемся отыскать её.

O romance de Ken Kesey é inspirado em suas próprias experiências quando participou de pesquisas com drogas psicoativas no centro psiquiátrico do Menlo Park Veterans Hospital (Califórnia). 'Um estranho no ninho' é protagonizado por R. P. McMurphy, um preso que escapa da condenação fingindo-se de louco. McMurphy é então internado em um hospício, sob a tutela da sádica Chefona, a enfermeira Ratched, que comanda os internos com suas rigorosas sessões de terapia e eletrochoque. Aos poucos McMurphy percebe que o hospício pode ser muito pior que a prisão, nesse novo universo cercado de pacientes inseguros, ansiosos e constantemente dopados. Pessoas que buscaram refúgio da sociedade no hospício.

Um Estranho No Ninho — читать онлайн бесплатно полную книгу (весь текст) целиком

Ниже представлен текст книги, разбитый по страницам. Система сохранения места последней прочитанной страницы, позволяет с удобством читать онлайн бесплатно книгу «Um Estranho No Ninho», без необходимости каждый раз заново искать на чём Вы остановились. Поставьте закладку, и сможете в любой момент перейти на страницу, на которой закончили чтение.

Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Teria voltado, porque não poderia mais ficar sentado sem fazer nada, fora do hospital, jogando pôquer em Carson City ou em Reno ou em algum outro lugar, e deixar a Chefona dar a última cartada e ter a última jogada, como não poderia tê-la deixado fazer aquilo mesmo debaixo do seu nariz. Foi como se ele tivesse se inscrito para o jogo inteiro e não houvesse nenhum jeito de quebrar o contrato.

Mal começamos a sair da cama e a circular pela ala, a história do que havia acontecido se espalhou como fogo num rastilho de cochichos.

– Eles tinham tido uma o quê? - perguntavam os que não haviam participado da coisa.

– Uma prostituta? No dormitório? Jesus!

– Não apenas uma prostituta, disseram os outros, mas uma bebedeira geral de cair. McMurphy planejava botá-la para fora às escondidas antes que o turno do dia viesse, mas não acordou.

– Ora, que espécie de lorota está querendo nos fazer engolir?

– Não é lorota nenhuma. Cada palavra é a absoluta verdade. Eu participei.

Os que haviam participado da noite começaram a contar com uma espécie de calmo orgulho e de espanto, da maneira como as pessoas contam que viram um grande hotel se incendiar ou uma represa estourar – muito solenes e cheios de respeito, porque os mortos ainda não foram nem contados – mas à medida que iam contando, os caras iam ficando menos solenes. Toda vez que a Chefona e os seus negros incansáveis descobriam uma coisa nova, tal como a garrafa vazia de xarope ou a frota de cadeiras de rodas estacionada no fim do corredor, como cavalos vazios num carrossel de parque de diversões, trazia de volta de repente, com clareza, uma outra parte da noite para ser contada aos que não haviam participado e para ser saboreada pelos que haviam. Todo mundo tinha sido levado para a enfermaria pelos crioulos, Crônicos e Agudos também, movendo-se em círculos numa confusão excitada. Os dois velhos Vegetais estavam afundados em suas espreguiçadeiras, piscando os olhos e mastigando as gengivas. Todo mundo ainda estava de pijama e de chinelos, exceto McMurphy e a garota; ela estava completamente vestida, a não ser pelos sapatos e pelas meias de nylon, que agora estavam penduradas no seu pescoço, e ele estava com os calções pretos com baleias brancas. Estavam sentados juntos num sofá, de mãos dadas. A garota cochilou de novo, e McMurphy estava encostado nela com um sorriso sonolento e satisfeito.

Nossa preocupação solene estava cedendo lugar, a despeito de nós, à alegria e bom humor. Quando a enfermeira encontrou a pilha de comprimidos que Harding havia derramado em cima de Sefelt e da garota, começamos a engasgar para segurar o riso, e na hora em que acharam o Sr. Turkle na rouparia, e o tiraram de lá piscando e gemendo de ressaca, estávamos às gargalhadas. A Chefona enfrentou o nosso bom humor sem exibir nem um traço do seu sorrisinho fixo; cada gargalhada lhe estava sendo enfiada pela garganta abaixo, até que pareceu que ela ia explodir a qualquer minuto, como uma bexiga.

McMurphy pendurou uma perna nua sobre o braço do sofá e puxou o gorro para baixo, para impedir que a luz lhe incomodasse os olhos avermelhados, e ficou espichando para fora a língua que parecia ter sido envernizada por aquele xarope. Aparentava estar enjoado e terrivelmente cansado, e pressionava as mãos fechadas contra as têmporas, bocejando, mas, por pior que se parecesse sentir, ainda mantinha o sorriso, e uma ou duas vezes chegou até a dar gargalhadas diante de algumas das coisas que a enfermeira ia descobrindo.

Quando a enfermeira entrou para telefonar para o edifício central para comunicar a demissão do Sr. Turkle, Turkle e Sandy aproveitaram para destrancar a grade, dar até logo para todo mundo e sair correndo pelo jardim, tropeçando e escorregando na grama molhada, cintilando sob o sol.

– Ele não trancou de novo – disse Harding para McMurphy. – Ande, vá. Vá atrás deles!

McMurphy gemeu e abriu um olho vermelho como um ovo choco. – Está brincando comigo? Não conseguiria nem passar a minha cabeça por aquela janela, quanto mais o meu corpo inteiro.

– Meu amigo, não creio que você compreenda.

– Harding, maldito seja você com esse seu palavrório; tudo que realmente compreendo é que ainda estou meio bêbado. E enjoado. Pra falar a verdade, acho que você também ainda está bêbado. E você, chefe, ainda está bêbado?

Eu disse que o meu nariz e o rosto estavam dormentes, se é que aquilo queria dizer alguma coisa.

McMurphy balançou a cabeça uma vez e tornou a fechar os olhos; enlaçou as mãos sobre o peito e afundou na cadeira, o queixo assentando sobre o pescoço. Estalou os lábios e sorriu como se estivesse cochilando.

Cara - disse ele – todo mundo ainda está bêbado. Harding ainda estava preocupado. Continuou dizendo que a melhor coisa que McMurphy poderia fazer era vestir-se depressa, enquanto o Anjo de Misericórdia estava lá dentro falando de novo com o médico para comunicar as atrocidades que havia descoberto, mas McMurphy afirmou que não havia razão para nervosismos; ele não estava em situação pior que antes, estava?

– Já agüentei o máximo deles. – disse ele. Harding lançou as mãos para o ar e saiu dali, predizendo o juízo final.

Um dos crioulos viu que a grade estava destrancada e a trancou, entrou na Sala das Enfermeiras para pegar o grande livro achatado, voltou passando o dedo pela lista abaixo e murmurando o nome que lia em voz alta quando avistava o homem que correspondia a ele. A lista é em ordem alfabética às avessas, para confundir as pessoas, assim ele só chegou aos bês no fim. Deu uma olhada pela enfermaria sem tirar o dedo do último nome do livro.

– Bibbit. Onde está Billy Bibbit? – Os olhos dele estavam arregalados. Estava pensando que Billy havia fugido debaixo do seu nariz e que ia entrar pelo cano. - Quem viu Billy Bibbit fugir, seus malditos malucos?

Aquilo fez com que as pessoas se lembrassem de onde Billy estava; houve novamente cochichos e risos.

O crioulo voltou para a sala, e percebemos que estava contando à enfermeira. Ela bateu com o fone no gancho e saiu pela porta, furiosa, com o crioulo nos seus calcanhares; uma mecha de cabelo se havia soltado da touca branca e caía-lhe pelo seu rosto. Estava suando entre as sobrancelhas e sob o nariz. Exigiu que lhe disséssemos para onde o fugitivo havia ido. Recebeu como resposta um coro de gargalhadas, e seus olhos percorreram os homens.

– Então? Ele não fugiu, não é? Harding, ele ainda está aqui… na ala, não está? Digam-me. Sefelt, diga-me!

Seus olhos dardejavam a cada palavra, golpeando os rostos dos homens, mas eles estavam imunes ao seu veneno. Os olhos deles enfrentavam os dela; seus sorrisos zombavam do velho sorriso confiante que ela havia perdido.

– Washington! Warren! Venham comigo fazer uma ronda.

Levantamo-nos e os seguimos quando os três saíram, destrancando o laboratório, a Sala da Banheira, o consultório do médico… Scanlon cobriu a boca com a mão nodosa e murmurou:

– Ei, não vai ser uma boa para o velho Billy. – Todos nós concordamos. – E Billy não vai ser o único que vai sofrer com a coisa, agora que pensei bem; lembram que está lá dentro?

A enfermeira chegou à porta da Sala de Isolamento no fim do corredor! Nós nos empurramos para olhar, amontoando-nos e nos apertando para espiar por cima da Chefona e dos crioulos, enquanto ela destrancava e abria a porta. Estava escuro na sala sem janela. Houve um gritinho e uma agitação no escuro e a enfermeira estendeu a mão e acendeu a luz sobre Billy e a garota que piscavam ali naquele chão acolchoado, como duas corujas num ninho. A enfermeira ignorou o rugido de gargalhadas às suas costas.

Читать дальше
Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Похожие книги на «Um Estranho No Ninho»

Представляем Вашему вниманию похожие книги на «Um Estranho No Ninho» списком для выбора. Мы отобрали схожую по названию и смыслу литературу в надежде предоставить читателям больше вариантов отыскать новые, интересные, ещё непрочитанные произведения.


Отзывы о книге «Um Estranho No Ninho»

Обсуждение, отзывы о книге «Um Estranho No Ninho» и просто собственные мнения читателей. Оставьте ваши комментарии, напишите, что Вы думаете о произведении, его смысле или главных героях. Укажите что конкретно понравилось, а что нет, и почему Вы так считаете.

x